Capítulo 5: A entrevista inicial com os pais
Capítulo 5: A entrevista inicial com os pais
Primeiro contato: Agendamento da consulta só como os pais / representantes da criança, e solicitação para que a mesma seja informada.
Entrevista: objetiva buscar informações sobre a criança, a fim de compreender sua sintomatologia, bem como a dinâmica familiar em que está inserida.
Pais/responsáveis:
Percepção persecutória: profissional como juiz de seus papéis de pais.
A ausência do estabelecimento da relação terapêutica poderá impedir o aprofundamento das informações.
Defesa: confidenciar assuntos próprios ao invés de relatar informações sobre a criança. Possíveis esquecimentos totais ou parciais em situações de intenso envolvimento emocional.
Postura Terapeuta:
Objetivo: Aliviar a culpa e/ou angustia que os sintomas provocam nos pais.
Acolhimento das informações sobre a criança;
Demonstrar interesse pela história/problema da criança;
Registrar as contradições em nossa mente (e não os interrogamos como juízes);
Imparcialidade na escuta para evitar novos conflitos;
Não fazer julgamentos;
Não dar conselhos;
Não fazer interrogatórios;
Assumir o papel de terapeuta da criança.
Desenvolvimento da entrevista:
A) MOTIVO DA CONSULTA: Compreensão da queixa.
Averiguar qual a angustia dos pais.
Investigação sobre detalhes do(s) sintoma(s): início, desenvolvimento, melhora ou agravamento.
Comparação dos dados obtidos na entrevista inicial com aqueles