Brasil: laboratório racial

942 palavras 4 páginas
COMENTÁRIO GERAL

É comum, em nossas escolas, ensinar às crianças sobre o descobrimento do Brasil, afinal faz parte conteúdo progamático das escolas. Porém, quando nos tornamos adultos ganhamos, na maioria dos casos, a concepção de que na realidade o Brasil já existia e tinha seus habitantes. Podemos dizer, como o autor cita no texto, “que o Brasil não foi descoberto em 1500, mas apenas revelado à Europa e, através dela, ao resto do mundo”. A partir da revelação do Brasil, os portugueses trataram de se apossar das terras desconhecidas. Deixaram aqui alguns degredados, náufragos e soldados, assim a história de miscigenação do Brasil. Transformar o Brasil em uma terra de exilados foi pouco, eles também exploraram nossas riquezas
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De acordo com o autor que diz: “os negros brasileiros provêm, portanto, de diferentes ‘raças’ e, tal como os brancos derivam de uma extensa área caracterizada por grande diferenciação cultural e biológica”. Essa citação exemplifica o que escrevi acima. A definição dada pelo autor em que ele diz que “raças são populações mais ou menos isoladas, que diferem de outras populações da mesma espécie, pela freqüência de características hereditárias” não seria, na minha concepção, a melhor definição dada a diferentes formas de expressão de cultura entre os povos. Talvez, biologicamente, este seja um conceito adequado para outros animais. No entanto, acredito que a palavra “raça” deveria ser substituída por etnia por exemplo. De acordo com outros autores o conceito de raça foi criado para se justificara dominação de um povo sobre outro. Povos de culturas diferentes receberam influencia do clima, da localização geográfica entre outras situações que contribuíram para a organização desses povos em diversas sociedades e diversas formas de cultura. Isso não significa dizer que tais povos são racialmente diferentes. De acordo com Sérgio Pena “tratar um indivíduo com base na cor da sua pele ou na sua aparência física é claramente errado, pois alicerça toda a relação em algo que é moralmente irrelevante com respeito ao caráter ou ações daquela pessoa”. No capítulo 9 do livro Brasil: laboratório

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