Brachiaria ruziziensis
Introdução
Abordaremos neste trabalho as espécies forrageiras de Brachiaria Ruziziensis e Brachiaria Humidicola. Cada uma das duas espécies tem suas peculiaridades, características, formas e utilização que serão descritas no decorrer deste trabalho.
Brachiaria Ruziziensis
Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Essa espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura, sendo muito palatável. Não apresenta nenhum fator tóxico, não tolera geada e o fogo freqüente. Cresce em vários tipos de solos, desde os mais arenosos até os mais …exibir mais conteúdo…
Com metade superior das hastes providas ou não de folhagem, não foram obtidos resultados satisfatórios.no entanto tem-se observado boa germinação de sementes que pode ser significativamente aumentadas quando as sementes são tratadas com acido sulfúrico concentrado, por 15 a 20 minutos. Nestes casos tem-se obtidos até 50% de germinação em sementes recém colhidas (Oliveira, 1975).
Exigências e utilização:
Quanto as exigências em solo, segundo Serrão & Simão Neto (1971), a B. Ruziziensis Não tolera alagadiços, preferindo terrenos com solos bem drenados e com boa fertilidade, na Amazônia estas espécies são utilizadas na formação de pastagens de terra firme e para controlar as erosão em regiões de declividade mais acentuada.
Produção de Matéria Seca:
Alvin Et AL (1990), contataram produção de mataria seca de B. Ruziziensis não adubada superior a 6 t/ha/ano. Adubada com 75 e 150 kg/ ha de N/ha,a gramínea exibiu matéria seca próximas a 8,5 e 11 t/ha/ano respectivamente.
Pode ser verificada a brusca queda de produção quando estão ausentes tanto o Fósforo como o Potássio, os autores observaram, que a Brachiaria Ruziziensis respondeu de maneira mais acentuada a diferentes níveis de Nitrogênio que B. decumbens, cujos níveis variam de 0 a 250 t/ha/ano, a produção de B. Ruziziensis variou de 10.900 a 18.900 kg/ha, enquanto que a B. decumbens variou de 20.000 a 24.000 t/ha (Serrão & Simão Neto, 1971).
Os informes do Centro Internacional de Agricultura Tropical