BARK, William Carroll. Origens da Idade Média. 4º edição. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

A presente obra do autor William Carroll Bark, discute sobre o fim do Império Romano como premissa para o advento da Idade Média, e que tal processo não foi uma espécie de retrocesso, mas sim o resultado devido de uma dialética que a sociedade articulou em relação ás rápidas conjunturas que sofreram. Bark aborda que a muito tempo a Idade Média foi vista com preconceitos a despeito dos Renascentistas até os Iluministas. A respeito desse contexto, é abordado na sua obra um autor que apesar da sua opinião inovadora, ainda assim são encontradas várias falhas em seus discursos; seu estudo não é aceito por nenhum historiador hoje em dia, ou pelo menos a maioria deles. Esse autor se chama Henry Pirenne, e vai ser em cima de suas teses que Bark – utilizando -se de argumentos de outros autores – irá dialogar e desconstruir as suas sínteses. As afirmações de Pirenne a despeito do advento da Idade Média são abordadas em sua obra Mahomet er Charlemagne, onde ele defende que o começo da Idade Média está inseparavelmente ligado a expansão do Islã e também da demolição da unidade do Mediterrâneo por este mesmo. Nas palavras de Pirenne ele afirma que “é rigorosamente certo que, sem Maomé, Carlos Magno é inconcebível”.
Logo vieram vários outros autores para problematizar as suas sínteses. Bark vai aborda-los em sua obra dialogando contra as ideias de Pirenne. A exemplo é mencionado Norman