Austenita retida
Na mesma época, os diagramas de transformação isotérmica (TI) foram desenvolvidos, e tornou-se mais fácil identificar a microestrutura até então pouco entendida da bainita superior e inferior. Um diagrama TI, ao mesmo tempo que é útil para o entendimento das microestruturas e o desenvolvimento de ciclos de recozimento, não é útil para o entendimento das estruturas de tratamento térmico. Este problema foi resolvido com o desenvolvimento da curva de transformação contínua no resfriamento (TRC). Pouco tempo depois o autor juntou-se ao Laboratório de Pesquisas Homer da Bethlem Steel, eles haviam desenvolvido os diagramas TRC utilizando o método das barras Jominy – um processo um pouco mais complicado. Os diagramas TRC baseados em dilatometria eram muito mais fáceis de serem obtidos e em menor tempo, mas este equipamento só veio depois.
Avanços Tecnológicos
O desenvolvimento da tecnologia de folhas finas para a microscopia eletrônica de transmissão (MET) forneceu um entendimento muito mais profundo dos detalhes finos da microestrutura do aço, que devido as suas dimensões, estavam muito além da resolução de um microscópio ótico (MO). O desenvolvimento dos diagramas TI e TRC mostraram que a temperatura de início da transformação martensítica está relacionada com a composição da austenita, sendo a quantidade de carbono o fator mais crítico. Problemas