UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Campus Universitário da Região dos Vinhedos
QUI0270XA - Laboratório de Química Aplicada
Prof. Carla Eliana Todero Ritter

Metalografia e Tratamento Térmico

Nome: Alcione Luis Werner
Turma: 28-29 XA

Introdução.

Este presente trabalho tem por função demonstrar, por etapas, o processo de têmpera de lâminas de aços inoxidáveis do tipo AISI 420 e DIN 1.4110. O processo de têmpera tem influencias positivas sobre estes aços, uma vez que suas características mecânicas e resistência à corrosão são melhoradas através de um processo de tempera e revenimento adequados. Também serão vistos conceitos sobre a metalografia colorida, que consiste na deposição de filmes coloridos compostos por …exibir mais conteúdo…

O resfriamento brusco visa obter a estrutura martensítica. Martensita é uma fase estável, composta por ferro e supersaturada com carbono, que é o produto de uma transformação da austenita. É uma estrutura monofásica TCC (Tetragonal de Corpo Centrado), porque se encontra em equilíbrio. Neste estágio, é conferida às lâminas uma excelente resistência mecânica e resistência à corrosão. Nesse processo de têmpera, há ainda um processo adicional de resfriamento por nitrogênio líquido a -80° C durante trinta minutos, a fim de transformar em martensita qualquer austenita retida que não se transformou durante o processo de tratamento. • Estagio de Revenimento: Ao final do processo de encharcamento, as lâminas estão tão duras que, ao sofrerem uma queda ou batida, podem trincar ou quebrar. Então, se dá início ao processo de revenimento. O processo de revenimento nada mais é do que um alívio das tensões existentes nas lâminas. Esse processo se dá pelo aquecimento das lâminas a uma determinada temperatura. No aço AISI 420 a temperatura de revenimento é de aproximadamente 310° C, enquanto no aço DIN 1.4110 é de 250° C. Nestes aços inoxidáveis, é importante um bom controle da temperatura durante a têmpera e o revenimento, pois se forem utilizadas temperaturas inadequadas, poderá haver precipitação de carbonetos de cromo nos contornos de grão, o que causa fragilidade mecânica e pouca resistência à corrosão. 4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TÊMPERA E