CERAMICA INDUSTRIAL

Todos os movimentos e atividades encontram épocas mais propícias à sua divulgação e utilização, para serem em menor ou maior grau, absorvidos pela sociedade. Certas tendências do mercado podem desaparecer, assim como em seu lugar surgem novas necessidades que vão sendo assimiladas pelos povos. Constitui-se dessa forma um ciclo de eternas renovações que está sujeito às evoluções da própria sociedade.
O aparecimento da verdadeira indústria cerâmica no Brasil, só começou a se delinear com os primeiros marcos da colonização européia, em fins do século XIX. Antes, os processos utilizados unicamente na confecção de alguns utensílios de uso doméstico, entre os quais se incluíam panelas, potes e vasos de barro, eram …exibir mais conteúdo…

São Paulo, na velha capitania de São Vicente, possuía rico acervo em suas igrejas.
Com a descoberta de ouro em Minas Gerais (1693), Mato Grosso, (1719) e Goiás (1724) e diamantes em Tijuco (1727), atual Diamantina – MG, a arte sacra adquiriu uma dimensão própria, diversificada dentro dos estilos “Barroco-Rococó”, os quais predominavam na época.
Salvador e Recife tornaram-se centros de confecção de imagens religiosas artesanais que supriam a demanda de todo o país.
Imagens do Folheto

Importação de Cerâmicas

Na época do Brasil –colônia, qualquer manifestação no interesse da industrialização da cerâmica era barrada pelos poderosos das metrópoles, somente com permissão para a exploração da agricultura, como por exemplo, os engenhos de cana de açúcar, ou então à exploração de nossas riquezas minerais. Outros fatores como o rigor dos monopólios, os altos impostos fiscais e, restrições de toda ordem, principalmente por parte dos colonizadores prejudicavam a manufatura da cerâmica. Em virtude desses fatores, éramos obrigados a importar a manufatura da louça e da porcelana da Ásia e da Europa que nessa época se encontravam em grande destaque.
A importação de produtos cerâmicos, segundo alguns historiadores, foi feita primeiramente pela Bahia e Pernambuco, onde chegaram os primeiros exemplares procedentes da Índia, em fins do século XVI. As decorrências dessas importações duraram por longo