As redes turísticas: o consumo dos espaços urbanos
Em um mundo em que aumenta a mobilidade humana, em que as conexões entre os lugares se intensificam (fato que se nota especialmente nas cidades), potencializa-se uma atividade humana que está em crescimento: o turismo.
Para a atividade turística, os lugares do mundo são mais acessíveis em razão das novas tecnologias de transporte, da queda no custo das viagens, da ampliação do tempo livre das pessoas e da melhoria da capacidade de recepção ao turista nos lugares de destino. Num mundo assim, o ser humano seria inevitavelmente um turista.
Em torno dessa atividade, formam-se redes geográficas e econômicas. Desse modo, cresce o pertencimento dos viajantes-turistas aos lugares do mundo, e eles podem agora consumir os diversos lugares atrativos com mais frequência e regularidade.
O fenômeno turístico é muito conhecido no mundo contemporâneo, em especial em certas áreas do Brasil. Seguramente, percebemos o turismo, se não de forma direta, ao menos de forma indireta, pois a prática turística é bem presente nos meios de comunicação, por exemplo.
Imagine, numa grande cidade, uma localidade muito conhecida, onde se encontra um monumento (uma igreja muito antiga, uma grande torre, uma estátua importante, um museu etc.) ou então uma localidade que é muito conhecida por ter sido palco de um grande acontecimento (um ponto onde se declarou a independência de um país, por exemplo). Áreas assim são atrações e, por isso,