Arte oriental contemporânea - Superflat
1160 palavras
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROBIANCA FELIZARDA DE OLIVEIRA
SUPERFLAT:
ARTE CONTEMPORÂNEA JAPONESA ALÉM DO KAWAII
RIO DE JANEIRO
2014
O PÓS-GUERRA COMO AGENTE INFLUENCIADOR DO ESTILO
Terminada a Segunda guerra, o Japão estava rendido e devastado: Linhas de transportes comprometidas, indústrias foram severamente atacadas, perda de territórios conquistados há séculos e grandes mudanças como a queda da aristocracia com a implantação do parlamento e ocupação Americana por sete anos que passou a idéia de um Japão frágil, com "cara de vítima" e dependente dos
Estados Unidos (já que este, entre outras coisas, não permitiu a formação do exército japonês ainda quando o país tinha disputas territoriais em andamento e estava cercado de potências militares).
Segundo Takashi Murakami, fundador do estilo Superflat. "Não seria um exagero dizer que a constituição de fabricação americana impediu o país de tomar uma postura agressiva... Lançou o Japão no papel de um "filho" obrigado a seguir a orientação "adulta" da América e a nação, de bom grado, obedeceu."
Banner da exposição Litlle Boy (nome da bomba atômica lançada em Hiroshima, em 1945) de
Murakami em Nova Iorque.
Este Japão com a aparência frágil talvez sirva para mascarar o Imperialismo, seus dedos na Guerra do Vietnã e do Iraque, o massacre de Nanquim. E justamente esta fragilidade que foi propagada pela cultura pop é agora analisada, ironizada pelo
Superflat.
O MOVIMENTO E SEU CRIADOR