Analises das principais teorias sociologicas
Abordar sobre o campo sociológico inevitavelmente nos leva a algo mais amplo, relacionado às Ciências Sociais e às Ciências Humanas. Estas, por sua vez, possuem em comum um foco e objeto de estudos: o ser humano em sociedade. O que faz a especificidade de cada uma das Ciências Sociais, seja, por exemplo, a Sociologia, a Antropologia ou a Ciência Política, é a forma como elaboram sua abordagem científica, a partir do recorte epistemológico e teórico-metodológico dado ao objeto de estudo, no intuito de compreender e interpretar uma série de fenômenos relacionados direta ou indiretamente ao mesmo objeto. Dependendo as …exibir mais conteúdo…
São eles os alemães Karl Marx (1818-1883), Max Weber (1864-1920), Georg Simmel (1858-1918)[6] e o francês Émile Durkheim (1858-1917).[7] Foi no contexto das mudanças provocadas pela Revolução Industrial que Karl Marx (1818-1883) escreveu sua obra, gerando diversas polêmicas em função de seu espírito revolucionário. Rompe com conhecimentos até então produzidos sobre a realidade no campo da política, economia e organização social. Personagem também importante no pensamento marxista foi Friedrich Engels (1820-1895). Marx conheceu Engels em Paris em 1844. Compartilharam várias reflexões e escritos filosóficos de crítica social que serviram de inspiração ao movimento proletário revolucionário. Uma das obras escrita em conjunto e considerada um marco da teoria social crítica, publicada em 1848, intitula-se “O Manifesto Comunista”. Nesta, apresentam suas idéias de forma sucinta. Para ambos, a história de toda sociedade é a história de luta de classes entre opressores e oprimidos. Segundo eles, a sociedade capitalista possui duas características fundamentais: 1º) a contradição entre as forças de produção (os trabalhadores) e as relações de produção (as condições de trabalho e de remuneração impostas pela classe patronal e legitimadas pelo poder político do Estado); (2º) as relações de produção se transformam e produzem cada vez mais, gerando acúmulo de riqueza (capital) aos proprietários dos instrumentos e meios de produção (patrões), ao passo que as relações de propriedade