Analise Filme Seven

3739 palavras 15 páginas
INTRODUÇÃO
Os chamados “Pecados Capitais” são originários da alquimia e das tradições de iniciação muito antigas, remontando dos antigos rituais egípcios e babilônicos.
O filme SEVEN "os sete crimes capitais" apresenta o lado obscuro da mente de um psicopata, que pensa e age de uma forma muito particular. Seu modus operandi se baseia nos sete pecados capitais: gula; cobiça; preguiça; luxúria; vaidade; inveja e ira. Estes são comportamentos que não podem ser dissociados do humano e que são considerados pecados pelo catolicismo desde a Idade Média. No entanto, esse modo de fazer atuar seu pensamento vai além das fronteiras do território religioso, alcançando algo muito mais primitivo, algo que se desenha nas entranhas do humano: a
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Cumprida esta tarefa ele estaria livre". - William Shakespeare, O Mercador de Veneza.
Uma mente que arquiteta lentamente seu projeto salvacionista e que no meio de sua desorganização caótica encontra toda a sua lógica. Seu desejo é punir sete pessoas segundo seus pecados capitais com vistas à absolvição.
Para o assassino o crime é a própria fantasia, uma obra de arte, planejada e executada por ele na vida real. Seu prazer é visceral e a repetição continuada dos seus atos serve para reanimar suas fantasias, as quais permitem que ele se sinta extremamente vivo. Ele se excita em encontrar a presa, conquistá-la e capturá-la; podendo torturá-la, desmembrá-la, comer pedaços ou beber o sangue de suas vítimas. Seus crimes, geralmente, são cometidos com um intervalo de tempo e as vítimas possuem o mesmo perfil e quase sempre representam um símbolo. Estabelece com a vítima uma relação de intimidade e dominação, controlando a situação através da violência sexual e da tortura. O psicopata é uma pessoa opressora, insensível, sádica, narcisista e egoísta. O psicopata é uma pessoa perversa, mantém o principio da realidade, mas carece de superego. Nesse sentido, ele poderia cometer seus crimes com total falta de escrúpulos e sem sentir culpa.
A virtude cardeal associada à cobiça é a CASTIDADE, ou a pureza dos costumes, “de sentimentos puros”. Normalmente há associação errada de “sentimentos puros” com a palavra “castidade” que é usada de maneira

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