Análise semântica e sintática do poema "Meus oito anos", de Casimiro de Abreu

362 palavras 2 páginas
No poema “Meus oito anos”, o eu-lírico expressa a saudade que sente de sua infância, para ele os dias da infância são mais belos, mais tranqüilos. Recorda o quanto a vida era mais fácil, sem as “mágoas de agora”. Descreve momentos dos quais sente falta, como o carinho da mãe e da irmã, a liberdade que tinha para poder brincar descalço e subir nas árvores.
Essa nostalgia é contada em sete estrofes de oito versos cada, chamadas, por isso, de oitava. A primeira estrofe se repete no final do poema, podendo ser considerada um refrão. Os versos são regulares, cada um com sete silabas poéticas chamados de heptassílabos ou redondilha maior.
O poema possui muitas vírgulas e pontos finais, o que indica um ritmo mais lento para sua leitura. Nota-se, também, que todas as estrofes possuem pontos de exclamação, entende-se que seja para acentuar o tom de exaltação da infância.
O autor usa um esquema de rimas bastante distinto: o primeiro e o quinto versos são brancos, ou seja, não possuem rimas, os demais versos estão organizados de forma tal que as rimas são intercaladas, seguindo o esquema: (verso branco)AAB(verso branco)CCB. As rimas são todas externas, com predominância de rimas ricas.
O autor utiliza uma linguagem que se aproxima da culta. O poema não possui rebuscamentos, é de léxico simples, mas organizado sintaticamente de tal forma que não o deixa ser simplório ou coloquial.
Há a presença de algumas figuras de linguagem por todo poema. Dos versos 13 ao 16 o autor utiliza

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