Análise musical - fuga nº 8 em mi bemol menor - bach

1995 palavras 8 páginas
Índice

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2 – Pequeno prefácio

3 – Fuga nº 8 em mi bemol menor (3 vozes)

3 – O sujeito

3 – A Resposta

3 – O contra-sujeito

5 – Análise formal

5 – Exposição

6 – Episódio 1

6 – Entrada intermediária

7 – Episódio 2

8 – Re-exposição

9 – Coda

10 – Análise harmônica

14 – Strettos

18 – Mapa geral da fuga nº 8 em mi bemol menor

19 – Tudo começou aqui

Pequeno prefácio

As obras de Bach impressionam a todos que se arriscam a analisá-las e até mesmo os que se propõem á escutá-las com um pouco mais de atenção. Várias
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Como se fosse uma resposta o sujeito entra na região da dominante de Si bemol e finaliza no compasso 26. Esse compasso é o fim da entrada intermediária.
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Episódio 2:

O segundo episódio nos mostra uma cara nova do sujeito: invertido. Para retornar ao tom principal, Bach utiliza-se de uma progressão em 5ªs. Passa por sol bemol, ré bemol, lá bemol e finalmente, mi bemol (a análise harmônica mostrará isso mais claramente). O interessante é que enquanto ele não apresenta o tema invertido em todas as vozes, o episódio não termina. Cada voz apresenta o tema invertido em uma região tonal diferente. Soprano em sol bemol, contralto em lá bemol e baixo em mi bemol (observe a figuração de semicolcheias que aparece no baixo). Uma grande pausa aparece no baixo. É a maior pausa da peça. Ela não só indica o meio exato da obra como enfatiza, com a entrada do baixo logo em seguida, o retorno ao tom principal.

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Re-exposição:

O tom é o mesmo do início, mas a re-exposição já está “influenciada” pela “interferência” da entrada intermediária. Note como o sujeito entra invertido e em cânone (compasso 44). A partir daí, idéias da exposição e da entrada intermediária conviverão até o fim da re-exposição. O sujeito aparecerá junto com sua inversão (ver stretto nº VIII), o

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