Análise livro criando meninas
UNIMAR
Análise crítica sobre o livro ‘Criando Meninas’ – Gisela Preuschoff
Trabalho apresentado à Disciplina
Psicologia do Desenvolvimento I
Profa. Nádia
Estudante: Anete Maria Francisco
RA 155.055-6
MARÍLIA
2010
Análise crítica sobre o livro ‘Criando Meninas’ – Gisela Preuschoff
1ª Frase:
“Meninas nem sempre são calmas, boas e meigas, assim como os meninos não são automaticamente corajosos, ativos e inteligentes. Cada criança é única e tem personalidade própria, além das influências que recebe do ambiente.” [Cap. 1; pag. 16].
A criança é um ser único e singular que apresenta potencialidades de vir-a-ser e limitações …exibir mais conteúdo…
Algumas diferenças comportamentais começam a aparecer entre 1 e 2 anos de idade quanto à preferência por brinquedos e atividades lúdicas (CAMPBELL et al., 2000; SERBIN et al., 2001). Mas por que isso ocorre? Porque parece que esse fato seja devido às diferentes experiências e expectativas sociais que meninos e meninas encontram desde o nascimento (HALPERN, 1997) e há quatro teorias que tentam explicar esse desenvolvimento de gênero: biológica, psicanalítica, cognitiva e baseada na socialização. A abordagem biológica diz que a maior parte das diferenças entre os sexos podem ser atribuídas a diferenças biológicas pelas influências genéticas, hormonais e neurológicas. A abordagem psicanalítica diz que a identidade de gênero se estabelece quando a criança se identifica com o genitor do mesmo sexo por meio da resolução de conflito emocional inconsciente. Para Freud o menino e a menina começam a se perceberem como ele(a) mesmo(a) adotando características, crenças, atitudes, valores e comportamentos do pai e da mãe, respectivamente. A abordagem cognitiva, cujo princípio teórico foi desenvolvido por Lawrence Kohlberg (1966), diz que a criança organiza informações sobre o que é considerado apropriado para um menino ou para uma menina, com base no que é estabelecido por uma determinada cultura e se comporta de acordo. A criança faz a separação por gênero porque a cultura estabelece que o gênero é um esquema