Análise do filme a revolução dos bichos e do texto poder, cultura e ética nas organizações

980 palavras 4 páginas
Filme analisado
A Revolução dos bichos
Ano: 1999
Direção: John Stephenson

Textos analisados
SROUR, RH. Poder, cultura e ética nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus; 1998. O poder nas organizações; p.162-197.

Análise do filme a partir dos textos
O filme “A Revolução dos bichos” é baseado na obra de George Orwell de mesmo título. Nele se apresenta uma dura crítica aos regimes totalitários, em que ocorre uma revolução dos animais da Fazenda do Solar, que mais tarde se chamará Fazenda Animal.
Essa revolução é idealizada pelo velho major, o porco mais velho da fazenda. Cansado com a situação vivida de tortura e fome dos animais, em que o único beneficiado era apenas o dono da fazenda, sistema típico do capitalismo. Após a
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pág.165). O porco Napoleão, seduzido pelo poder, começa a exercer certo controle sobre os demais animais, alcançando-se então através da “obediência ou a sujeição dos agentes pela intimidação, pelo medo ou pela dor”. Napoleão sente-se ameaçado por outro porco, o Bola de Neve, e resolve o expulsar da fazenda o acusando de ser um traidor e usa isso para ameaçar os outros animais. Ele, então, começa a mudar as regras de início instauradas para satisfazer as vontades e desejos dos porcos, que são classificados como a classe intelectual da fazenda e, portanto têm mais direito perante os demais. Os outros, por temerem uma advertência dizem que o líder tem sempre razão e aceitam tudo, sem questionar.
Os líderes recebem alguns benefícios, por “estar em primeiro lugar ou por ocupar o posto principal” (SROUR, 1998. pág.187). Eles são manipuladores e usam da persuasão para realizarem uma lavagem cerebral nos outros, de forma a beneficiar o indivíduo que recebe a manipulação, convencendo-os a aceitar as informações, sem que haja uma obrigação. Os resultados são os melhores possíveis para quem detêm o poder, que nesse caso não necessitam de violência para exercer poder sobre os outros. Mas a situação começou a ser percebida pelos animais, que começavam a se rebelar, então Napoleão viu a necessidade de “meios de violência, armas, mecanismo de mobilização de concursos e de pressão” (SROUR, 1998. pág.167), as relações começam a se basear na “ameaça ou no próprio uso da coerção

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