Análise crítica do filme uma onda no ar
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O filme “Uma onda no ar”, oferece informações significativas, para que se faça uma reflexão acerca do que vem a ser: relações comunitárias e relações de dominação. Nesse sentido faz-se necessário esclarecer os significados de poder e dominação, uma vez que, essas questões estão entrelaçadas e imbricadas uma com a outra. Poder pode ser considerado como a capacidade de uma pessoa, de um grupo, para executar uma ação qualquer, ou para desempenhar qualquer prática, seja ela pequena ou em uma grande dimensão. Desse modo, todas as pessoas têm algum poder, na medida em que “podem” fazer alguma coisa. Já a dominação pode ser entendida como uma “relação” entre pessoas, grupos, ou entre pessoas e grupos, através da qual uma das partes se apodera do poder (capacidade) dos outros. Portanto, uma relação desigual e injusta. No filme “Uma onda no ar”, é possível observar essas questões entre poder e dominação. A favela é colocada à margem da sociedade, onde os políticos brancos possuem o poder. E, diga-se de passagem, um poder usado ao pé da letra , um poder que discrimina, oprime, reprime e coloca à margem da sociedade. Em contrapartida, na favela, é possível observar as relações estabelecidas entre as pessoas, ou seja, da comunidade que lá existe. No morro existe uma participação profunda dos seus membros, onde são colocadas em comum as relações primárias de cada um que vive na favela. Existe um conhecimento mútuo, uma relação de reciprocidade de cada um. Há uma troca daquilo