Adrenalina
A adrenalina é um hormônio neurotransmissor secretado pelas glândulas supra-renais. É um neurotransmissor que atua no sistema nervoso simpático. Em momentos de excitação ou estresse emocional a adrenalina é secretada para atuar sobre o corpo. A adrenalina estimula o coração, a vasoconstrição, eleva a pressão arterial, relaxa determinados músculos involuntários e contrai outros.
Oliver e Schafer demonstraram que a adrenalina provocava elevação da pressão arterial, isolando-a como princípio ativo.
Em 1913, Dale demonstrou os efeitos de vasoconstrição, que provoca elevação da pressão arterial, e vasodilatação em determinados leitos vasculares.
Ahlquist constatou que as catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e …exibir mais conteúdo…
No coração as catecolaminas estimulam as freqüências cardíacas (efeito cronotrópico) e a força de contração (efeito ionotrópico), resultando numa elevação do débito cardíaco e maior consumo de oxigênio. Ocasionam distúrbios do ritmo cardíaco e reduzem a eficiência cardíaca.
As catecolaminas também afetam o metabolismo fazendo com que as reservas energéticas sejam convertidas em glicose e ácidos graxos o que aumenta as concentrações plasmáticas desses combustíveis. Esses efeitos são gerados devido aos efeitos causados pelos receptores beta 1 sobre o metabolismo dos carboidratos no fígado e no músculo, entretanto agonistas alfa também afetam a liberação de glicose hepática. A lipólise é estimulada pelos receptores beta 3. Os receptores alfa 2 inibem a secreção de insulina, favorecendo a hiperglicemia. A combinação de antagonistas alfa e beta podem bloquear a hiperglicemia induzida por adrenalina.
Sobre o músculo esquelético, a adrenalina e outros agonistas beta 2 provocam tremores, como o tremor da sensação de medo, excitação ou uso excessivo de agonistas beta (salbutamol). A adrenalina atua sobre as proteínas contráteis, aumentando a tensão de abalo das fibras de contração rápida, enquanto o abalo do músculo lento (vermelho) é reduzido.
III.1)Usos clínicos dos agonistas
Em casos de parada cardíaca, usa-se adrenalina por via intravenosa. No choque cardiogênico, usa-se