Licenciatura Psicologia
2012/2013
Disciplina: História da Psicologia

Resumo da obra : “Atos de significado: para uma psicologia cultural”
Autor:Jerome Bruner

Atos de significado: para uma psicologia cultural
A revolução cognitiva veio introduziu de novo às ciências humanas o conceito de “mente”, após um período de objetivismo. No entanto, acabou por se afastar dos interesses que a inspiraram e ocuparse com problemas mais marginais.
Alguns psicólogos pensavam que esta revolução pretendia introduzir o significado como conceito primordial da psicologia e cujo o objetivo era “descobrir e descrever formalmente os significados que os seres humanos criam a partir das suas relações com o mundo e, em seguida, propor hipóteses …exibir mais conteúdo…

Os seres humanos são “expressões de uma cultura” (Bruner, 1990, p. 23). Por isso, analisar simplesmente como a informação é processada por cada indivíduo desvia-nos de compreender como o homem é constituído e como funciona. Citando Geertz, “não existe natureza humana independente da cultura.”
A segunda razão, é devido à relação da psicologia com a cultura. A psicologia deve organizarse em volta do decurso da produção e do uso de significado que une o homem à cultura. Um modo de vida adaptado à cultura depende dos significados, dos conceito, da forma do discurso e de como são compartilhados e negociados entre os membros.
A terceira razão, reside na importância da “psicologia comum”. É um saber cultural, é a forma como os indivíduos como seres culturais, explicam o que regula e como funciona o ser humano e a mente humana. Implica uma conjetura sobre os estados motivacionais e afins. “Lida com a natureza, as causas e consequências dos estados intencionais - crenças, desejos, intenções, compromissos... ” (Bruner, 1990, p. 25). Por conseguinte, a psicologia comum orienta as transações quotidianas. Permite-nos antecipar e avaliar os comportamentos dos outros, inferirmos sobre o significado das nossas vidas, etc.
A sua influência na vida e na mente humana é o que providencia os meios próprios pelos

quais a cultura modela o