A vida social das coisas
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE ANTROPOLOGIA
Troca e Reciprocidade
ALUNO:
SOFIA ALVIM
PROFESSOR:
ADERVAL COSTA FILHO
Belo Horizonte
2013
FICHAMENTO DO TEXTO: ”INTRODUÇÃO: MERCADORIAS E A POLÍTICA DE VALOR. In: APPADURAI, Arjun. A VIDA SOCIAL DAS COISAS, AS MERCADORIAS SOB UMA PERSPECTIVA CULTURAL.
Arjun Appadurai analisa artigos de outros autores, buscando entender o processo através do qual as coisas tornam-se mercadorias e propõe uma nova perspectiva sobre a circulação das mercadorias na vida social. Na visão de Appadurai, as mercadorias teriam uma vida social, assim como as pessoas. O autor sintetiza sua perspectiva da seguinte forma: a troca …exibir mais conteúdo…
Na primeira, “O espírito da mercadoria” ele exercita a crítica sobre a definição de “mercadoria”, alegando que essa não seria monopólio de economias industriais modernas. Ao reconhecer a mercadoria como algo totalmente socializado, o autor busca uma definição, questionando o significado de sociabilidade. Uma resposta purista, tida como marxista, define mercadoria como m produto destinado principalmente à troca, que emerge sob as condições institucionais, psicológicas e econômicas do capitalismo. De um outro lado, definições menos puristas enxergam as mercadorias como recursos fadados à troca, independente da forma que essa assuma. A primeira encerra a questão prematuramente e as segundas correm o risco de equiparar mercadoria, dádiva e outros tipos de coisas. O autor critica a visão marxista de mercadoria e sugere que essa é algo com um tipo particular de potencial social, distinguindo-se em alguns aspectos e pontos de vista de “produtos”, “objetos”, “bens”, “artefatos” e outros. Seu argumento pretende despertar o reconhecimento da utilidade de se considerar a mercadoria como algo existente em sociedades além das capitalistas modernas, nas quais tem mais força e projeção, bem como chamar atenção para uma convergência entre Karl Marx e Simmel no que compete à mercadoria. (APPADURAI, 2008,p.19).
Na segunda seção, “Rotas e desvios”, o autor coloca em pauta as estratégias, individuais ou institucionais, que evidenciam a