A sociologia compreensiva de weber
Centro de Humanidades
Departamento de Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação em Sociologia - Mestrado
Disciplina: Teoria Sociológica I
Professor: Cristian Paiva
Aluno: Ricardo da Silva Kaminski
A sociologia compreensiva de Max Weber
Linha de Pesquisa:
Cidade, Movimentos Sociais e Práticas Culturais.
Fortaleza – Ceará
10 de Outubro de 2012
1. O pensamento e a teoria sociológica de Weber: conceitos fundamentais.
O pensamento weberiano abarca e influencia diversas áreas do conhecimento, interpelando questões no âmbito da história, filosofia, sociologia, economia, psicologia social e ciência política. O principal problema para a sociologia weberiana era articular a ação …exibir mais conteúdo…
A “compreensão” objetiva refere-se à compreensão do sentido de sinais (externos) e a “interpretação” subjetiva à compreensão dos motivos que estão por traz (internos) da fala ou da ação de uma pessoa (Weber, 2001, pág. 68).
Contudo é preciso considerar as diferenças e os pontos em que Weber se distingue e transforma a teoria sociológica de Simmel. Quanto ao sentido da ação social, segundo suas próprias palavras:
Da metodologia de Simmel (...) distancio-me ao diferenciar logo o “sentido visado” do “sentido” objetivamente válido, que ele não apenas deixa de distinguir como propositadamente permite que se confundam amiúde (Weber, 1999, pág. 3)
Weber ressalta que não é pressuposto de compreensibilidade a capacidade de replicação de ações análogas. Assim, ações aparentemente semelhantes e passiveis de reprodução não significa que sejam compreensíveis. Sendo a possibilidade de reviver uma ação análoga é importante para evidenciar a compreensão do sentido da ação, mas não condição absoluta para a interpretação do sentido. Outro fator relevante na análise weberiana dos fenômenos sociais é o fato do foco da análise ser constituído de torno de elementos compreensíveis e/ou não compreensíveis. Para Weber “toda interpretação, assim como toda ciência em geral, pretende alcançar ‘evidência’. A evidência da compreensão pode ser de caráter (a) racional (...) ou (b) intuitivamente compreensivo” (Weber, 1999, pág. 4).
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