“A obsessão pela cultura”
Seminário apresentados pelos discentes: Bruno Soares Pinheiro, Carolina Bianchini, Paula Medeiros, Roberta Borges e Thais Vieira Claudino. Do curso de Psicologia -1º Semestre. Professor Hildeberto Martins.
Universidade Federal Fluminense -2012-
Introdução
A ciência da Antropologia, do grego Antropos “Homem” + logo “razão, pensamento e estudo”, que tem como objeto de estudo o homem e a humanidade, um estudo dividido entre o biológico e cultural. Nos primórdio os pareceres dos antropólogos estavam nos relatos de viajantes, soldados, missionários e comerciantes que discutiam suas vivências.
A partir do século xix, …exibir mais conteúdo…
A partir da obra de Saussure e dos antropólogos, postula-se a “arbitrariedade” dos signos linguísticos, assim como a arbitrariedade dos signos culturais que constituem as experiências humanas.
Clifford Geertz, diz que os homens seriam idênticos em todo e qualquer lugar. Portanto, as “culturas” seriam apenas disfarces já que os homens partilhavam uma mesma razão, independente da sociedade e do período histórico. A diversidade seria o superficial, a universalidade o profundo. Por outra concepção com uma visão a partir da singularidade as diferenças culturais compõem os seres humanos, seus pensamentos, suas emoções, e suas práticas. Ou seja, sem cultura e sem linguagem não haveria seres humanos. A Concepção universalista é uma espécie de “outro” da noção etnográfica ou relativista de cultura. Os universalistas atacam os relativistas de inimigos da ciência, obscurantistas, antiprofissionais, etc. Estes reagem, acusando os primeiros de “etnocêntricos”, sem respeito para com as singularidades existentes. Nas duas linhas de pensamento, percebe-se uma obsessão pela noção de “cultura”. De um lado universalistas sustentando um modelo científico de conhecimento, de outro o relativismo com um modelo de conhecimento identificado às chamadas humanidades. No meio antropológico moderno toda essa obsessão que se une e ao mesmo tempo divide essas concepções, se explique fundamentalmente pela noção de linguagem e o modo de conceber a linguagem.
TEORIA