A morte e cultos funerários na grécia antiga
2º semestre de História
Professora: Antonieta
A morte: práticas e cultos funerários
Para muitos a morte é o fim da vida. Entretanto, em inúmeras sociedades, a morte é encarada como parte do ciclo humano. E como tal, ela é um momento de passagem através do qual o indivíduo deixa a vida para assumir um estatuto que varia de sociedade para sociedade, no qual o sentido da vida humana é repensado e as crenças sobre a vida e a morte são reafirmadas.
Em sociedades primitivas, a morte pode significar uma perda irreparável. Ela é também um enigma, um mistério. Daí a importância dos rituais e dos cultos funerários. Eles dirigem a passagem do morto para o “outro” mundo e cumprem a função de facilitar essa passagem para os vivos, tornando a perda mais aceitável e suportável.
A morte entre os antigos gregos
Muitos estudiosos chegaram a acreditar que o sentimento do homem grego diante da morte não fosse de dor ou de desespero. Entretanto, há documentos que atestam que a morte chocava e era muito sentida, principalmente quando quem morria era jovem.
As crianças representavam a continuidade do grupo e, portanto, sua morte significava uma ameaça à sobrevivência. Além das fontes escritas, os documentos materiais são fundamentais para a constituição das crenças que rodeavam a morte entre os gregos e para a reconstituição das relações sociais. Essa documentação atesta, em primeiro lugar, quanto às crenças que havia entre os gregos uma grande preocupação