A existência de um estorvo resenha crítica sobre o romance “estorvo” de chico buarque baseada nos princípios existencialistas
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A EXISTÊNCIA DE UM ESTORVOResenha crítica sobre o romance “Estorvo” de Chico Buarque baseada nos princípios existencialistas
Por Karina Cecchinel de Castro
Na década de quarenta, no Rio de Janeiro, nasce Francisco Buarque de Ollanda. Sobre sua carreira, a primeira opção de Chico foi Arquitetura, porém dois anos após seu ingresso na Universidade de São Paulo, desistiu da carreira de arquiteto e urbanista e decidiu se dedicar a carreira artística.
Falar de Chico Buarque músico e compositor é fácil. Porém no campo da literatura é menos visado, e incita críticas tanto positivas quanto negativas, contrapondo sua fama como músico (onde a maioria o considera excelente músico e compositor). Portanto falar de Chico Buarque escritor, …exibir mais conteúdo…
Da mesma maneira que chega e sai dos lugares, rouba as jóias no quarto da irmã, não por maldade ou necessidade, mas por um impulso que parece surgir e dominá-lo. As jóias são depois trocadas por uma mala recheada de maconha pelos bandidos que dominaram seu sítio, e agora ele tenta arrumar um jeito de abandoná-la, mas não pode ser em qualquer lugar. Pensa em deixar a mala em frente à porta da casa da mãe, mas desiste após imaginar um desenrolar de acontecimentos que vai até ao suicídio da mãe e em decorrência disso a chegada de policiais que descobririam a mala, decide então deixá-la na porta do apartamento de um antigo amigo, mas deixa a mala cair escada a baixo e a mesma cai aberta no chão, em desespero sai correndo e foge.
Sua fuga leva-o de volta à casa da irmã, que estava viajando para se recuperar de um recente assalto e possível estupro, um policial local e seu cunhado estão lá para uma conversa sobre o caso. Finalmente o policial solicita que ele o acompanhe em uma investigação no sítio, lá ele é cúmplice de uma chacina e foge correndo. Ao se deparar na rodoviária com um sujeito de camisa quadriculada, tem um estranho sentimento de gratidão que o leva a um impulso de abraçá-lo, impulso esse que não consegue deter mesmo após perceber que o sujeito segurava uma