A eficiência da pena de morte na redução da criminalidade estadunidense nos estados adeptos a ela.
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A eficiência da pena de morte na redução da criminalidade estadunidense nos estados adeptos a ela.Universidade de Brasília
Pesquisa Jurídica
Docente: Alexandre Bernardino Costa
Discente: Matheus Pimenta de Freitas Cardoso – matrícula: 12/0129981
A eficiência da pena de morte na redução da criminalidade estadunidense nos estados adeptos a ela.
Por Matheus Pimenta [1]
Resumo: Não são poucos os estados americanos que utilizam a pena de morte como medida de punição para aqueles que praticam crimes ditos hediondos. Por serem exceção dentre os governos democráticos mundiais, em relação ao uso de tal método punitivo, tais estados americanos são o foco deste artigo, …exibir mais conteúdo…
Esta forma de se desembaraçarem daqueles que criticam não é nem muito eficaz nem muito honrosa.[3]”
Além desse caso, pode-se citar o governo de Júlio César, no qual o Império Romano condenou milhares de cristãos à morte, até o século IV, período em que a Igreja Católica se estabeleceu como a religião oficial do Império Romano, à época dirigido por Constantino.
Na escrita do Novo Testamento, a morte, como sendo medida punitia, continua a aparecer como um método implantado na sociedade. Prova disso são os crucifixamentos realizados aos infratores. Jesus Cristo, inclusive, foi um dos que padeceram sob esta pena, fazendo com que a cruz, instrumento de tortura e utilizado para a morte dos condenados, fosse vista, até os dias atuais, como símbolo oficial da religião cristã.
A partir da Idade Média e até o início do século XIV, são incontáveis os relatos de suplícios e penas capitais atribuídas à população. E as condenações nesse período não eram decorrentes apenas de crimes efetivamente realizados. Suspeitos de heresia, ou ateísmo eram acusados como bruxos e, dificilmente, escapavam da condenação à morte. Nessa era histórica, as punições eram “festejadas”. Nos dias em que haveria a realização de um suplício ou de pena de morte, a população saía às ruas para assistir o espetáculo e tudo era realizado publicamente. Nesse contexto, “os condenados com coleiras de ferro, em vestes multicores, grilhetas nos pés, trocando com o povo desafios, injúrias, zombarias,