A BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA ATRAVÉS DA FILOSOFIA KAIZEN APLICADA À ERGONOMIA

RESUMO

É notório que diante do panorama de um mundo globalizado e cada vez mais competitivo, empresas e indústrias dos mais diversificados setores vêm continuamente buscando mecanismos que permitam melhoramento de seus resultados. Não cabendo mais, nos dias de hoje, a aceitação de que acidentes e doenças ocupacionais simplesmente ocorram, fazendo parte da vida laboral e, remetendo empregados e empregadores a uma inércia submissa ao acaso. Por essas rações houve o surgimento de ações para racionalizar o trabalho, propondo melhores procedimentos de produção, rotinas de trabalho e de condições para melhorar a produtividade em escalas e tempos reduzidos. …exibir mais conteúdo…

O Objetivo do artigo é de levar ao conhecimento do leitor uma explicitação sobre a transformação do leiaute visando utilização de menor espaço para o processo produtivo, menor esforço dos operários, menos horas de planejamento e desenvolvimento de produtos é uma ação ergonômica que exemplifica um sistema em Produção Enxuta a partir do uso da ferramenta MC. Sobre a filosofia Kaizen e como mensurar seus resultados, tangíveis e intangíveis abrangendo sua aplicação.

2 MELHORIA CONTÍNUA E A METODOLOGIA JAPONESA KAIZEN

A Melhoria Contínua (MC) é o grande objetivo dos programas de qualidade e produtividade. Melhoria é a transição para um melhor estado ou condição, normalmente, gerando vantagens.
Para Harrington (1993), a melhoria contínua é a busca da perfeição. Para tal, a mesma vai além da definição de qualidade que, para o autor, “é sempre fazer corretamente o trabalho”, assumindo que, perfeição, “é sempre fazer corretamente o trabalho certo”, com o objetivo de satisfazer os clientes internos e externos.
A COTEC (1999) ressalta que a MC é uma ferramenta voltada para mudanças enfatizando o envolvimento de todo o pessoal, com foco na inovação através de ações contínuas. A sua característica consiste em manter e ampliar o progresso mediante uma corrente regular de pequenas melhoras.
Segundo Martin (1998), é comum se pensar somente nas grandes melhorias, porém não raro pequenas mudanças podem resultar em grandes mudanças na