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518 palavras
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CASO CLÍNICO: Maria tinha 31 anos quando engravidou pela terceira vez. Seu grupo sanguíneo era A,Rh-negativo. O marido era A, Rh-positivo. Seu primeiro filho era um menino saudável. Durante a 2a gestação, seu Coombs indireto foi positivo para um título de 1:16. O feto foi acompanhado e, após 36 semanas de gestação, o parto foi induzido. Na 3a gestação, o exame de Coombs indireto foi positivo para um título de 1:8 na 14a semana e de 1:16 na 18a semana de gestação. O líquido amniótico foi coletado de 2 em 2 semanas e mostrou uma quantidade elevada de bilirrubina (principalmente da bilirrubina indireta), mostrando que as hemácias fetais haviam sido lisadas. Na 29a semana de gestação, uma amostra de sangue foi obtida através da veia umbilical mostrando um hematócrito de 6,2% (normal: 45%). Como o feto estava muito anêmico, foram transfundidos 85 mL de papa de hemácias O, Rh-negativo pela veia umbilical. O feto foi examinado semanalmente para verificar o aparecimento de hidropisia fetal, o que não foi observado. Na 34a semana de gestação, o hematócrito da amostra de sangue retirada da veia umbilical era de 21% e 80 mL de papa de hemácias foram transfundidos. Na 35a semana de gestação, verificou-se que o feto estava suficientemente maduro e o parto foi induzido. Nasceu uma menina saudável e o hematócrito foi de 29%.
Não foi necessário tomar medidas terapêuticas adicionais.
Observações:
a- No feto, a anemia não tratada pode se tornar grave a ponto de provocar