Fichamento Dos Capítulos I E Ii Do Livro Cidadania No Brasil. O Longo Caminho - José Murilo De Carvalho

6169 palabras 25 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Mestrado em Desenvolvimento Regional

FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS I E II DO LIVRO
CIDADANIA NO BRASIL. O LONGO CAMINHO. 1
(Autor: José Murilo de Carvalho)

Trabalho de resumo de livro, apresentado como avaliação parcial da disciplina de
Políticas Públicas e Desenvolvimento,
Mestrado de Desenvolvimento Regional da
Universidade Federal do Tocantins
Prof. Dra. Mônica Aparecida da Rocha Silva
Mestranda: Mª Rosicleide do N. Araújo

PALMAS
2012

1

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.

Resumo dos capítulos I e II do livro Cidadania no Brasil: o longo caminho. Autor
José
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Carvalho argumenta que “escravidão e grande propriedade não constituiam ambiente favorável à formação de futuros cidadãos.” (p. 21). O autor diz que naquela época eles, os escravos, não eram considerados cidadãos, não tendo direitos civis básicos, como o de integridade física, à liberdade e até a própria vida, pois eram considerados mercadorias e propriedade de seus senhores.
Havia uma outra classe social, que era aqueles legalmente livres, mas também lhes faltava os direitos civis, como a educação. Eles eram dependentes dos grandes latifundiários para morar, trabalhar e proteção . Alguns fugiam para o interior do país, isolando-se socialmente e acabando por transformarem-se também em grandes proprietários de terras.
Neste ponto, Carvalho afirma que “não se pode dizer que os senhores fossem cidadãos.” (p. 21). Eles eram livre, votavam e eram votados , mas lhes faltavam:
“o próprio sentido da cidadania, a noção da igualdade de todos perante a lei. Eram simples potentados que absorviam parte das funções do Estado, sobretudo as funções judiciárias. Em suas mãos, a justiça, que, como vimos, é a principal garantia dos direitos civis, tornava-se simples instrumento do poder pessoal. O poder do governo terminava na porteira das grandes fazendas.”

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