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Projeto de combate a apobreza rural no estado do Piau




Enviado por alejo



Partes: 1, 2

    1. Introdução
    2. Desempenho do
      Projeto
    3. Conclusões
    4. Perspectivas
    5. Bibliografia
    6. Anexos

    APRESENTAÇÃO

    O presente documento foi preparado, com motivo de
    subsidiar as negociações para
    aprovação da Segunda Fase do Projeto de Combate a
    Pobreza Rural
    – PCPR II. O documento foi elaborado tendo como referencia
    o Relatório de Desempenho físico e de Meio Termo
    formulada pela SEPLAN/UT-PCPR II, elaborada pela
    Fundação Civitas, no marco do compromisso
    contratual do Governo do Estado do Piauí com o Banco Mundial,
    no âmbito do Acordo de Empréstimo 46240-BR, bem
    como, Relatórios de
    Desempenho Anual, Relatórios de Supervisão do
    Banco Mundial,
    Relatórios de Auditoria e dados atualizados do Sistema de
    Monitoramento Computadorizado do Projeto..

    Para nossos fins, neste documento, mostraremos
    desempenho físico e financeiro na
    implementação dos subprojetos, bem como, na
    execução das atividades de
    administração, supervisão e desenvolvimento
    institucional. Se encontra em andamento o "Estudo Quase
    Experimenta"l, conduzida pela UT e o Banco Mundial, que
    fornecerá informações detalhadas sobre os
    impactos do projeto nas famílias,
    associações e no município.

    _________________________________________________________________________

    O Projeto de Combate a Pobreza Rural – PCPR II,
    com financiamento total do empréstimo por montante de 45
    milhões de dólares, foi desenhado para ser
    executado em duas fases. A primeira, para o período de
    junho de 2002 a junho 2005 por montante de 22.5 milhões de
    dólares e a segunda, para o período de julho de
    2005 a julho de 2009 por montante dos restantes 22.5
    milhões de dólares.

    Os resultados do PCPR II, na sua primeira fase,
    confirmam, que os requisitos para iniciar
    negociações do Próximo Projeto já
    foram cumpridas com referencia a Recomendação
    Nº 581 da Comissão de Financiamentos Externos do
    – COFIEX/SEAIN/MPOG de 26 de outubro de 2000, colocados
    como condição para passagem da primeira para a
    segunda fase do Projeto, quais sejam: (i) desembolso de pelo
    menos 50 % de recursos de
    empréstimo, (ii) empenho de metade dos 50% restantes e
    (iii) desempenho satisfatório de Projeto na primeira
    fase.

    I. INTRODUÇÃO

    1. Antecedentes

    O Governo do Estado do Piauí, com apoio do Banco
    Mundial, vem implementado desde 22 de Abril de 2002 o Projeto de
    Combate à Pobreza Rural II – PCPR II (46240-BR) no
    Estado do Piauí. O Projeto tem como objetivo
    contribuir para a redução da pobreza no meio rural
    do Estado.

    O PCPR II – PI, é parte integrante do
    Programa de
    Redução da Pobreza Rural no Nordeste do Brasil
    desenvolvido pelo BIRD em dez estados do Nordeste, e é
    construído sobre mecanismos de assistência
    comunitária, desenvolvidos e aprimorados a partir do
    Projeto Reformulado de Desenvolvimento Rural no Nordeste (PAPP
    Reformulado), e subseqüentes Projetos de Combate à
    Pobreza Rural (PCPR).

    a) Dados Gerais do Empréstimo

    1

    Nome do Projeto

    Projeto de Combate à Pobreza Rural
    – PCPRII

    2

    Data da Aprovação

    26/06/2001

    3

    Data da Assinatura

    21/03/2002

    4

    Data da Efetividade

    22/04/2002

    5

    Nº do Contrato do Empréstimo

    46240-BR

    6

    Moeda do Empréstimo

    Dólar Norte Americano

    7

    Financiador

    Banco Internacional Para
    Reconstrução e Desenvolvimento –
    BIRD

    8

    Mutuário

    Governo do Estado do Piauí

    9

    Fiador

    República Federativa do Brasil

    10

    Representante do Mutuário

    Secretaria do Planejamento do Estado do
    Piauí

    11

    Execução

    Unidade Técnica do Projeto de Combate
    à Pobreza Rural

    12

    Total do Empréstimo

    U$$ 22.500.000,00

    13

    Prazo de Execução

    04 anos

    b) Encargos do Empréstimo

    1

    Comissão de Compromisso

    ¾ de 1% a.a. calculados semanalmente
    sobre o saldo não desembolsado do
    empréstimo.

    2

    Juros

    Libor. Calculado semestralmente sobre o saldo
    desembolsado do empréstimo não podendo
    exceder a ¾ de 1% a.a.

    3

    FRONT END FEE

    Comissão de 1% do total do
    empréstimo pago ao BIRD na data da
    efetivação, sacado da conta do
    empréstimo.

    4

    Data do Pagamento dos Encargos

    15/01 e 15/07 de cada ano.

    5

    Data do encerramento do
    Empréstimo

    30/06/2005

    6

    Carência do Empréstimo

    5 anos

    c) Pagamento do Principal do
    Empréstimo

    1

    Número de Parcelas

    20

    2

    Valor das Parcelas

    U$$ 1.125.000,00

    3

    Data do 1º Pagamento

    15/01/2007

    4

    Data do último pagamento

    15/07/2016

    2. Características Básicas do
    Projeto

    O objetivo do Projeto é contribuir para o
    alívio da pobreza rural e suas conseqüências
    mediante: a) a provisão de investimentos
    comunitários orientados para a criação de
    infra-estrutura básica e geração de renda e
    de emprego para as camadas mais pobres do meio rural; b) a
    descentralização da alocação de
    recursos e tomada de decisões para os níveis
    locais, mediante o apoio aos Conselhos Municipais e às
    associações de beneficiários no
    planejamento, priorização de subprojetos,
    execução e manutenção de
    investimentos; e c) o estímulo à
    criação e à consolidação de
    organizações comunitárias –
    Associações e Conselhos Municipais – que
    poderão
    servir como instrumento de planejamento, de controle social, de
    expressão das necessidades e das capacidades das
    comunidades pobres para a superação das barreiras
    ao seu desenvolvimento econômico e social.

    O PCPR II tem como foco de sua ação 221
    municípios piauienses com execução prevista
    para ocorrer em duas fases, a primeira para o período de
    2002 – 2005, e a segunda para o período de
    2005-2009. O custo total do Projeto será de U$$ 60,00
    milhões de dólares norte-americanos. Para a
    primeira fase, foram destinados U$$ 30 milhões, dos quais
    U$$ 22,5 milhões oriundos do empréstimo e U$$ 7,5
    milhões contrapartida estadual.

    Uma vez que a operação com o Banco
    será feita em duas etapas, os acordos de entendimento
    alcançados para a primeira etapa do PCPR II serão
    com base na metade dos recursos aprovados. A
    contratação da segunda fase do empréstimo
    ocorrerá após a verificação de
    utilização de pelo menos 50% dos recursos externos
    e comprometimento de, pelo menos, 25% adicionais daqueles
    recursos.

    O Projeto estimula, através de financiamentos
    não reembolsáveis, os investimentos e
    empreendimentos de interesse das comunidades rurais localizadas
    nas áreas mais pobres do Estado. Pretende, também,
    contribuir para o fortalecimento do processo de
    organização e participação das
    comunidades, bem como o aperfeiçoamento do processo de
    tomada de decisão no nível municipal.

    O Projeto é constituído por três
    componentes que formam a base do escopo da
    ação institucional:

    a. Subprojetos Comunitários, contemplando
    os seguintes subcomponentes:

    O Programa de Apoio Comunitário (PAC) –
    é um programa de financiamento de subprojetos
    comunitários (produtivos, de infra-estrutura e sociais)
    identificados, selecionados, planejados, executados, fiscalizados
    e controlados pelas comunidades, cabendo à UT do Projeto
    de Combate à Pobreza Rural II a responsabilidade pela
    análise e aprovação, liberação
    de recursos, monitoramento, supervisão dos Conselhos e
    avaliação dos subprojetos apresentados pelas
    comunidades e a provisão de assistência
    técnica às Associações
    beneficiárias, diretamente ou através dos
    provedores selecionados e contratados pelas
    Associações beneficiárias.

    O Fundo Municipal de Apoio Comunitário
    (FUMAC) – O FUMAC difere do PAC basicamente pelo fato de a
    priorização e aprovação das propostas
    de financiamento serem de responsabilidade dos Conselhos
    Municipais. Os recursos relativos aos subprojetos aprovados
    serão transferidos diretamente da UT para as
    Associações beneficiárias, através de
    um convênio a ser firmado entre as duas partes (UT e a
    Associação beneficiária).

    O Fundo Municipal de Apoio Comunitário Piloto
    (FUMAC – P) – O FUMAC-P difere do FUMAC pelo fato de que os
    recursos são administrados diretamente pelos Conselhos
    Municipais, ou seja, além de exercer todas as atividades
    de um conselho do FUMAC, os do FUMAC-P administram os fundos para
    o financiamento dos subprojetos aprovados. O manejo dos recursos
    resulta de um convênio entre a UT e o Conselho Municipal e
    de um conjunto de convênios entre o Conselho Municipal, as
    Associações beneficiárias e as
    Prefeituras.

    b. Desenvolvimento Institucional – inclui as
    seguintes atividades de a) apoio a UT, FUMAC e FUMAC-P); b)
    treinamento para os Conselhos Municipais e para a UT do Projeto
    de Combate à Pobreza Rural II; c) Provisão de
    assistência técnica para as
    Associações Comunitárias
    (mobilização, organização,
    preparação dos subprojetos, operação
    e manutenção dos investimentos); d)
    Seminários para os Conselhos Municipais e
    associações para troca de experiências e e)
    Provisão de assistência técnica para as
    áreas de reforma institucional, administrativa e
    financeira do Estado.

    c. Administração, supervisão,
    monitoramento e avaliação do Projeto –
    inclui
    as atividades de: a) Operação da UT do Projeto de
    Combate à Pobreza Rural e seus agentes regionais no campo
    relacionado com a implementação do Projeto; b
    tabelecimento e operação do Sistema Informatizado
    de Monitoria; c) upervisão do Projeto; d) Campanha de
    divulgação/informação, e e) Estudos
    de avaliação, de desempenho físico e
    impacto.

      1. Na Implementação dos
        subprojetos
    1. DESEMPENHO DO
      PROJETO

    Os relatórios de avaliação e
    supervisão realizadas pelo Banco Mundial e o Governo do
    Estado, bem como, as auditorias
    realizadas, confirmam o bom desempenho do Projeto em termos de
    cumprimento das metas físicas e financeiras, bem como, em
    termos de geração de emprego e renda,
    inclusão social, em suma, impactos opositivos na melhoria
    das condições de vida da população
    rural.

    Até a presente data 20/06/2005, foram
    implantados
    1.063 subprojetos ( 80% do total previsto),
    beneficiando a 67.534 famílias, em 910
    associações comunitárias de 197
    municípios, com aplicação de US$
    13.948.293,00 do recursos do empréstimo ( o qual significa
    só neste componente 62% dos recursos aplicados).
    Ressalta-se que entre os subprojetos: 1.063 de infra-estrutura
    (instalação da rede elétrica,
    captação e distribuição da
    água, saneamento ambiental); 107 produtivos (apicultura,
    criação de animais de pequeno e meio porte,
    mecanização agrícola e de processamento
    primário de produtos agropecuários) e 90 sociais
    (construção de fossas sépticas e secas;
    creche, posto de saúde). A seguir detalamento das
    cifras:

    Tabela 1: Desempenho físico e financeiro de
    abril 2002 ate 20/06/2005

    TIPOS DE SUBPROJETOS

    SUBPROJETOS
    FINANCIADOS

    No.

    FAMÍLIAS
    BENEFICIARIAS

    No.

    RECURSOS APLICADOS

    (R$)

    Infra-estrutura

    849

    54.209

    47.820.139,52

    Produtivos

    107

    5.272

    5.452.037,58

    Sociais

    90

    8.053

    5.386.428,55

    TOTAL

    Até fins do presente ano com recursos
    remanescentes do Projeto, serão atendidos adicionalmente,
    478 subprojetos, com as quais nossas metas físicas
    serão de 1.541 subprojetos financiados e 102.921
    famílias beneficiarias, superando amplamente os 1.300
    subprojetos e os 81.600 famílias programados
    respectivamente para o período. Via de regra, os
    subprojetos financiados representam demandas legítimas das
    comunidades e que estas manifestaram satisfação com
    os serviços dos investimentos financiados.

    O custo médio dos subprojetos, até a
    presente data, é de US$ 22 mil, substancialmente inferior
    ao limite de US$50 mil, resultando em um custo médio por
    família beneficiada de aproximadamente US$290,
    sensivelmente inferior à média observada na
    implementação do PCPR I, que foi de US$310, (com
    media de 3,00 R$ o preço do dólar para o
    período). Cifras que demonstram boa eficiência na
    aplicação dos recursos e que se traduzem na maior
    quantidade de subprojetos a serem implementados. Para maiores
    detalhes ver anexo No I.

    Temos em carteira um total de 2.500 propostas de
    subprojetos e 2.871 associações devidamente
    cadastrados, o que significa um grande estoque de demanda ainda
    insatisfeita, estas junto as novas demandas a serem feitas no
    futuro, constituem grande desafio a se enfrentada pelo novo PCPR
    III.

    Dada a extrema carência de infra-estrutura
    básica nas comunidades rurais pobres do Estado do Piaui,
    as demandas iniciais se concentram em investimentos naquele tipo
    de subprojeto (83%), enquanto os subprojetos produtivos e
    sociais, até a presente data, representam não mais
    do que 10% e 9%, respectivamente. Dentre os de infra-estrutura,
    energia
    elétrica se destaca com 58% de todos os subprojetos
    financiados, mesma tendência observada no PCPR I, enquanto
    investimentos que redundam em melhoria imediata nas
    condições de bem-estar, tais como abastecimento de
    água, representam 21%, o segundo em maior
    freqüência. Entretanto, evidências foram
    coletadas de que as comunidades estão crescentemente
    interessadas e demandando subprojetos mais complexos,
    particularmente os produtivos.

    Com relação a
    focalização. Na década entre 1990 e
    2000, o IDH-M apresentou significativos avanços. Enquanto,
    no início da presente década, 60% dos
    municípios do Estado apresentavam IDH-M inferior a 0,500;
    ao seu final, apenas 2% se encontravam nesta
    situação. Os níveis de qualidade de vida
    permaneciam, contudo, baixos, com 91% dos municípios
    apresentando IDH-M igual ou inferior a 0,650. Apesar desta
    característica de baixa qualidade de vida generalizada, a
    questão da focalização do Projeto vem sendo
    continuamente discutida no âmbito da UT, tendo sido
    sugerida a adoção de critérios baseados no
    IDH-M e na priorização da região do
    semi-árido, dos municípios atendidos pelo Programa
    Fome Zero, das áreas de assentamento da reforma
    agrária, das comunidades rurais de origem negra e
    quilombolas.

    O mecanismo de focalização esta sendo
    afetado pelas desigualdades locais, o que pode se dever, por
    exemplo, ao fato de que grupos
    comunitários podem não ter preferências
    igualitárias ou que simplesmente não têm
    informação sobre quem são os mais pobres.
    Situação encontrada nas visitas de campo, e
    perversa do ponto de vista de focalização, é
    que há alguns conselhos municipais que nem chegam a
    receber propostas das comunidades rurais mais pobres por
    não atenderem ao requerimento de serem "bem
    organizadas".

    Uma conseqüência da análise de
    focalização, será superada com
    adoção de uma estratégia para ampliar o
    impacto do PCPR II no que se refere ao combate à pobreza e
    à elevação dos indicadores de
    qualidade de vida (incluindo o IDH-M) que consistiria em dar
    prioridade à implementação dos subprojetos
    cadastrados oriundos dos 56 municípios que pertencem ao
    quartil dos municípios com menor IDH-M do Estado,
    que se caracterizam por seu pequeno contingente populacional
    (média de 6.636 habitantes), sua baixa taxa de
    urbanização (26%) e pelas elevadas parcelas de suas
    populações vivendo sob condições de
    indigência (56%) e pobreza (81%). Esta estratégia
    será reforçada com a intensificação
    dos trabalhos de mobilização e
    organização das comunidades rurais mais pobres nos
    municípios mais pobres.

    Com relação a formação de
    capital social nos conselhos comunitários,
    se tem realizado um significativo trabalho, na
    criação e capacitação dos Conselhos
    do FUMAC, cobrindo quase toda a área do Projeto. Este fato
    confirma a estratégia do Estado de implementar o PCPR II
    basicamente através do mecanismo do FUMAC, o que pode ser
    atestado pelos desembolsos, até agora feitos
    majoritariamente na categoria FUMAC. Estes,

    ainda estão a requer investimentos adicionais em
    termos de capacitação, de informações
    mais detalhadas sobre o conteúdo, desenho e normas do Projeto
    e de melhoria das condições de sustentabilidade,
    esta entendida como a provisão de fundos e/ou recursos que
    permitam o pleno funcionamento dos conselhos, notadamente os
    deslocamentos de seus membros às comunidades (via de regra
    este apoio tem vindo das prefeituras municipais).

    Os membros dos conselhos em geral têm um claro
    compromisso de participação e de se reunirem
    regularmente; reconhecem a importância de debates abertos
    sobre as necessidades das comunidades e de
    priorização do atendimento das demandas a favor
    daquelas com maior impacto sobre a pobreza e/ou que melhor
    satisfazem os requerimentos de focalização do
    Projeto. Os Conselhos Municipais do FUMAC foram reestruturados e
    treinados em parceria com 12 ONGs e com apoio da EMATER-PI. A
    renovação ocorreu em oficinas em que se informavam
    os procedimentos operacionais, as normas e diretrizes do PCPR II
    e as atribuições do conselho. Após esta
    capacitação, dividia-se geograficamente o
    município em pólos regionais, e os representantes
    de todas as associações comunitárias
    existentes em cada pólo elegiam um representante (e seu
    suplente) do pólo para o conselho. Na
    composição dos novos conselhos respeita a regra de
    80% de membros da sociedade civil e abrange de 9 a 15 membros.
    Após serem eleitos, os conselheiros elegiam o presidente e
    o secretário do conselho. Conselheiros e representantes de
    associações comunitárias que foram
    contatados durante as visitas de campo recordaram-se claramente
    deste processo de renovação dos conselhos e
    aprovaram o caráter independente e democrático da
    seleção dos representantes
    comunitários.

    Os conselhos ainda carecem de apoio para desempenhar
    mais eficientemente suas atividades. Estima-se que apenas 15
    conselhos estariam engajados em outras questões e assuntos
    municipais. A organização dos conselhos com
    representantes de pólos regionais facilita a
    consecução destas atividades que, entretanto,
    carecem de sustentação financeira, uma vez que nem
    sempre se aplica a regra da transferência de 1% do valor dos
    subprojetos executados para financiamento das atividades do
    conselho. Estas são questões que preocupam a UT, e
    são motivo de cuidados para aperfeiçoamento
    respectivo.

    Nos conselhos estão sendo realizados: a)
    aprimoramento do processo de capacitação dos
    conselheiros, garantindo que todos disponham de
    informações com elevado grau de conformidade
    às diretrizes e normas do PCPR II e evitando a
    proliferação de informações
    distorcidas; b) avance no processo de planejamento das
    ações de desenvolvimento municipal na medida em que
    incorporem metodologias participativas, respeitam e orientam a
    elaboração de demandas comunitárias
    legítimas, obrigando aos conselhos a adotar
    critérios de priorização na
    seleção das demandas comunitárias e permitem
    a articulação entre os conselhos, as
    associações comunitárias e outros programas
    governamentais; c) aprimoram, essencialmente, os mecanismos de
    transferência de informações entre a UT e os
    conselhos, mantendo os últimos atualizados a respeito da
    tramitação dos subprojetos por eles aprovados; d)
    levam um calendário de apresentação e de
    análise dos subprojetos comunitários, de forma a,
    com a disponibilidade do orçamento indicativo, os
    conselhos possam melhor exercitar a priorização das
    demandas e e) implementam paulatinamente a regra da
    transferência de um parcela percentual sobre os recursos
    aprovados para os subprojetos de forma a garantir as atividades
    dos conselhos sem depender exclusivamente das
    contribuições particulares dos conselheiros e sem
    colocá-los em situação de completa
    dependência em relação ao poder
    público municipal.

    A formação de capital social
    nas comunidades se manifesta
    praticamente em todas as
    comunidades, existem práticas tradicionais de
    mutirão e de ajuda mútua em casos de doença
    ou outras necessidades. Em muitas delas, as comunidades se
    reuniam no passado para erguer capelas, e, hoje em dia, se
    reúnem para erguer o prédio sede da
    associação comunitária ou para realizar
    leilões ou bingos em prol de alguém que atravessa
    uma situação mais difícil na vida.
    Há, pois, formas tradicionais de cooperação,
    baseadas em princípios de confiança mútua,
    solidariedade e reciprocidade social, operando no interior dessas
    comunidades rurais e construindo-lhes o sentimento e a identidade
    comunitária. Em uma palavra, há significativos
    níveis de capital social endogenamente
    formados.

    A inserção destas comunidades no processo
    de organização, mobilização e
    ação comunitária impulsionado pelo PCPR
    não representam, portanto, um processo de
    formação de capital social a partir do nada.
    Depende e se ergue desses laços tradicionais de
    reciprocidade que fazem de um aglomerado de famílias uma
    comunidade. O desafio continua a ser a construção
    de laços de confiança entre a comunidade e o
    Estado, que dispensem a intermediação dos atores
    políticos tradicionais e das práticas
    clientelistas. A consecução dos subprojetos
    é, neste sentido, um fator que contribui para a
    injeção de confiança nas
    relações entre comunidade e Estado. Cada projeto
    deliberado, implementado e concluído pela comunidade
    continua a ser um fator de mudança na visão dessas
    relações. Assim, o problema básico em termos
    de formação de capital social continua a ser o
    rompimento das expectativas da comunidade de que a palavra do
    Estado (incorporada nas diretrizes e princípios
    operacionais do PCPR) realmente vale o que o Estado diz que ela
    vale.

    As associações comunitárias em
    termos gerais funcionam com reuniões periódicas,
    para discussão de suas necessidades ou problemas
    específicos, geralmente para escolha de suas
    lideranças, a participação do presidente no
    conselho municipal, pagamento de taxas,
    administração e contabilidade. Desta forma os
    membros das associações vem adquirindo bons
    conhecimento das normas da organização. Entretanto,
    nem sempre os líderes das associações
    comunitárias e seus membros têm
    informação completa sobre o Projeto em geral e
    sobre as suas regras de funcionamento do Projeto, particularmente
    sobre o leque de alternativas de investimentos disponíveis
    para a geração de renda (via subprojetos
    produtivos), incluindo fontes e formas de acesso à
    assistência técnica e troca de experiências
    com outras comunidades bem sucedidas.

    Nos relatórios sobre visitas na área
    prioritária de atuação do Projeto Fome Zero,
    esta registrado que os diretórios das
    associações revelaram amplo conhecimento e grande
    envolvimento (a) nas atividades dos conselhos municipais do FUMAC
    (mesmo quando não têm direito a voto), (b) no
    processo recente para sua renovação, e (c) nas
    reuniões localmente realizadas durante o processo de
    planejamento para elaboração dos planos de
    desenvolvimento dos municípios coordenado pelo PFZ/SEPLAN.
    Em Acauã, há, a partir da elaboração
    do Plano de Desenvolvimento Municipal, negociações
    visando à formação de uma
    federação de associações.

    Há, contudo, falta de clareza a respeito dos
    subprojetos que se podem ou não se podem demandar do PCPR
    II. Em geral, a demanda comunitária é feita a
    partir da lista de possibilidades que os membros dos conselhos ou
    do fórum de planejamento municipal do PFZ/SEPLAN
    apresentam como exemplos do que pode ser feito pelo PCPR II. Na
    lógica
    da comunidade, prioriza-se a demanda por ações que,
    sendo localmente necessárias, se apresentam como mais
    fáceis de obterem êxito, seja por estarem contidas
    na lista de prioridades do plano de desenvolvimento municipal,
    seja por terem sido obtidas por outras associações
    das redondezas, seja por serem as que mais facilmente obtêm
    recursos de contrapartida junto à prefeitura municipal,
    seja, enfim, por estarem dentro dos limites financeiros do
    Projeto. Em uma palavra, ainda que legítimas, as demandas
    parecem constrangidas por uma série de "leituras" que os
    moradores das comunidades rurais fazem do contexto
    político-institucional e das melhores
    condições de ter sucesso em seus
    pleitos.

    PCPR II e as questões de gênero,
    geração e etnia
    , segundo o RMT elaborado
    pelo Instituto Civitas, das populações
    indígenas que habitavam o Piauí resta tão
    somente uma memória difusa e quase apagada na sociedade
    piauiense atual. Determinados costumes e hábitos
    indígenas ainda permanecem, mas não são
    assimilados como tais: a população desconhece de
    onde vêm. As estatísticas sobre a
    população indígena são muito
    contraditórias e não há um consenso sobre
    quantas tribos teriam existido no Piauí.

    Quanto às populações remanescentes
    de quilombos, foram realizadas ações pontuais,
    não obstante se vem buscando articular-se com os
    movimentos sociais representativos das populações
    negras no sentido de se institucionalizar uma estratégia
    direcionada para atender essas populações.
    Até junho de 2005, pelo menos 8 subprojetos foram
    financiados em comunidades eminentemente negras dos
    municípios de Paulistana, Redenção do
    Gurguéia, Queimada Nova, Amarante, Esperantina, Isaias
    Coelho e Campo Largo, e adicionalmente 06 subprojetos em
    municípios de são Raimundo Nonato,São
    Lourenço, Cel. José Dias e João Costa para
    construção de unidades habitacionais conjugadas com
    cisternas.

    No que respeita a gênero, as mulheres, enquanto
    beneficiárias principais das ações do
    Projeto, ainda não são focalizadas por uma política de
    gênero institucionalizada.. Ainda assim, de um modo geral,
    as mulheres participam das atividades laborais em maior ou menor
    grau de intensidade, contribuindo assim para a renda familiar.
    Relatórios de supervisão indicam que as visitas aos
    municípios onde foram realizados os estudos de casos,
    verificou-se que tanto as mulheres como crianças e
    adolescentes
    trabalham na lavoura ou em outras atividades, como na
    fabricação de vassouras de palha de Carnaúba
    na Comunidade Paciência no município de Coivaras, ou
    no processo de fabricação de farinha na comunidade
    Chapada dos Nunes, no Município de Tanque. A UT-PCPR II
    está comprometida com a atenção à
    questão de gênero e precisa melhor sistematizar as
    informações referentes a esse segmento, no MIS,
    hoje de difícil aferição. Observou-se
    também a situação em que, para evitar o
    pagamento de duas taxas de contribuição, as
    famílias decidem por ter somente um dos dois, o homem ou a
    mulher, como membro formal da associação, mas isso
    não implica que o não associado formal não
    participe de todas as atividades principais da
    associação.

    Os aspectos ambientais, dada a natureza
    dos pequenos investimentos individuais financiados pelo Projeto,
    se considera que os requisitos de salvaguardas estão sendo
    observados. Por outro lado, considerando a provável
    diversificação da carteira dos subprojetos a serem
    financiados (aumento da demanda de subprojetos produtivos),
    consideramos que doravante maior atenção ainda
    deverá ser dedicada à análise dos
    impactos/efeitos ambientais dos subprojetos, assim como a
    inclusão dos temas ambientais nos programas de treinamento
    e de assistência técnica proporcionados aos
    beneficiários e aos provedores de serviços e o seu
    monitoramento explícito, como parte do esforço
    normal de monitoramento e avaliação dos resultados
    dos subprojetos.

    b) Desenvolvimento Institucional

    Em termos de desenvolvimento institucional foram
    realizadas atividades de mobilização,
    capacitação e assistência técnica, bem
    como atividade de divulgação e supervisão em
    parceria com organizações da sociedade civil,
    empresas
    privadas prestadores de serviços,
    instituições públicas do Governo Estadual e
    Federal, especialmente se tem feito com estas ultimas, a
    implementação de importantes acordos de
    cooperação para complementação
    técnica e financeira.

    Com apoio do IICA, através do Projeto de
    Cooperação Técnica PCT/SEPLAN/PCPR, se
    encontram em processo a construção de
    Cenários Regionais,
    dentro de amplo marco de políticas
    e estratégias de melhor uso do espaço físico
    e descentralização da gestão governamental.
    Se tem elaborado a presente data 31 Planos Municipais de
    Desenvolvimento para a Microrregião do Vale de Guaribas e
    se encontra em ases finais de edição os planos de
    desenvolvimento para os territórios da Planície
    Litorânea, Cocais e Vale de Guaribas. Esta nova
    regionalização esta servindo como marco de
    referencia para o estabelecimento das Agencias de Desenvolvimento
    sustentável – ADS do PCPR, bem como para o
    estabelecimento de parcerias para complementação
    técnica e financeira no novo componente de
    Integração Horizontal que será aprimorada no
    próximo PCPR III.

    A mobilização e
    capacitação, desde o início de
    implementação do PCPR II foi executada uma ampla
    programação de
    capacitação/treinamento, na qual citam-se: 26
    cursos para capacitação de 338 conselheiros do
    FUMAC e 832 lideranças comunitárias; 10 oficinas
    para capacitação de 295 técnicos de ONGs,
    OGSs e conselheiros do FUMAC; 1 seminário internacional
    sobre desenvolvimento rural sustentável para
    técnicos de ONGs, OGSs e conselheiros do FUMAC; 5 eventos de
    capacitação para troca de experiências entre
    150 conselheiros e lideranças comunitárias; 8
    seminários estaduais e regionais para 633 técnicos
    e lideranças e representantes de poderes
    constituídos sobre financiamentos multilaterais,
    avaliação do PCPR e gestão de conhecimento
    para lideranças sindicais, políticas e
    comunitárias; 2 cursos para 108 técnicos sobre
    formação de multiplicadores em
    elaboração e avaliação de projetos no
    âmbito do PCPR; 12 oficinas para 420 técnicos sobre
    análise e discussão de projetos produtivos; 2
    seminários para socialização das normas e
    procedimentos operacionais de projetos conjugados entre PCPR,
    INCRA e INTERPI; 8 seminários de imersão e
    avaliação de projetos produtivos com a
    participação de 255 técnicos e produtores
    rurais e 154 oficinas para mobilização de
    lideranças políticas, sindicais e
    comunitárias e renovação dos conselhos
    municipais.

    Ainda assim, há evidências de que os
    conselhos ainda carecem de capacitação. O Instituto
    Civitas, no RMT, chegou a concluir que o PCPR II não tem
    problemas na implementação dos subprojetos, mas
    enfrenta dificuldades na formação de capital humano e
    social nas comunidades, nas associações e nos
    conselhos, sendo necessário, portanto, aprofundar o
    processo de capacitação. Durante as visitas de
    campo, constatou-se que os eventos de capacitações
    ocorrem em dois momentos: o da renovação dos
    conselhos, quando são orientados sobre as diretrizes do
    PCPR e recebem informações sobre o que é uma
    associação comunitária, e o da
    liberação dos subprojetos, quando o presidente da
    associação e o presidente do conselho recebem
    orientações sobre prestação de
    contas. Em várias oportunidades conselheiros manifestaram
    o desejo e a necessidade de receberem mais assistência
    técnica e treinamento, que lhes permitam desempenhar
    melhor suas responsabilidades, especialmente as relacionadas com
    a mobilização e organização das
    comunidades com vistas a participar do Projeto. A UT se encontra
    plenamente consciente da necessidade de intensificar as
    atividades de capacitação e, em
    conseqüência, está colocando em marcha um plano
    que responde às demandas de treinamento e de
    informações.

    As Interações do PCPR II com o Programa
    Fome Zero,
    o PCPR II e o Programa Fome Zero (PFZ), constituem
    uma parceria que benéfica a ambos programas. Assim O PCPR
    primeiro prioriza o público do segundo, dispõe de
    recursos para implantação dos subprojetos por ele
    priorizados e, assim, atinge um público que apresenta
    níveis mais intensos de pobreza. Por sua vez, o PFZ
    utiliza os subprojetos do PCPR II para reunir as pessoas e
    discutir as questões da comunidade em torno de um
    objetivo de alcance imediato. Essencialmente, o PFZ conta com uma
    equipe mais qualificada nas áreas sociais e o PCPR II com
    uma equipe mais qualificada nas áreas técnicas.

    A parceria com o PFZ implicou num processo amplo de
    planejamento participativo de ações aos
    níveis comunitários e municipais sob a
    orientação da Secretaria de Estado de Planejamento.
    Este processo amplo de planejamento tem duas
    implicações básicas em relação
    à implementação do PCPR II e à
    atuação dos conselhos municipais e das
    associações comunitárias – a saber:
    (i) de um lado, o planejamento metódico das
    ações para o conjunto do município viabiliza
    a efetiva realização por parte dos conselhos do
    processo de seleção de demandas comunitárias
    que sejam realmente prioritárias; entretanto, os conselhos
    terminam por não fazer uma efetiva
    priorização das demandas comunitárias porque
    não dispõem de orientação sobre o
    volume de recursos previstos para aplicação no
    município e nem dispõem, a priori, de
    informação sobre todas as demandas que possam se
    originar e ser apresentadas pelas comunidades e (ii) de outro, o
    planejamento metódico das ações abre o risco
    de indução das demandas comunitárias a
    partir de formulações exógenas (tecnicamente
    orientadas) de suas prioridades. Não só o plano
    constitui um elemento que sinaliza, para as comunidades, quais
    são as alternativas de intervenção que
    têm mais possibilidade de obter êxito (na medida em
    que se mostram adequadas às prioridades do
    município), mas também alguns depoimentos sugerem
    que as comunidades foram levadas a escolher suas prioridades
    dentro de um repertório bastante limitado de
    alternativas.

    A parceria com o PFZ esta dando resultados positivos
    para a implementação do PCPR II –
    visão integrada das carências municipais,
    exercício efetivo da responsabilidade social de selecionar
    e priorizar entre demandas comunitárias, estabelecimento
    de critérios consensuais de priorização
    etc.,– mas que, por enquanto, estes resultados permanecem
    inalcançáveis na medida que o PFZ tem sobreposto
    uma nova estrutura institucional ao conselho municipal do FUMAC
    e, em grande medida, desvirtuado o princípio básico
    da orientação pela demanda comunitária.
    Mesmo assim a parceria com o PFZ tem, para o PCPR II, o
    benefício de permitir focalizar suas ações
    em áreas de maior concentração da pobreza.
    Tendo em vista a longa experiência do PCPR com metodologias
    de planejamento participativo e o bom nível de desempenho
    dos conselhos, a parceria com o PCPR II tem para o PFZ duas
    vantagens: estar associado a um programa de amplo reconhecimento
    junto às comunidades rurais e estar associado a um
    programa cujos mecanismos participativos de
    implementação são largamente conhecidos.
    Seria, portanto, de grande valor para os dois programas fazer uma
    melhor utilização da metodologia participativa
    aprimorada paulatinamente pelo PCPR ao longo de sua
    história.

    A participação de
    organizações não governamentais,
    foi
    articulado a partir de 2003 e passou a fazer parte mais ativa da
    trajetória da implementação do Projeto o
    envolvimento de organizações não
    governamentais. Dentre as ONGs, prestadoras de
    Assistência Técnica
    citam-se as seguintes:
    Centro de Assessoria aos Movimentos Populares (CAMP); Cooperativa de
    Desenvolvimento Humano e Serviços Técnicos
    (CARNAUBA); Centro de Educação Popular
    Esperantinense (CEPES); Centro Piauiense de Ação
    Popular (CEPAC); Cooperativa de Produção e
    Serviços de Técnicos Agrícolas do Piaui
    & Associados (COOTAPI); Federação dos
    Trabalhadores na Agricultura
    (FETAPI); Obra Kolping Estadual do Piaui; Centro Educacional
    São Francisco de Assis (CEFAS); Colégio
    Agrícola de Bom Jesus (CABJ); Centro Educacional de
    Entidades Reunidas (CERMO), MANDACARU Centro de
    Formação; Instituto CIVITAS "Cidadania e
    Políticas Públicas". Estas ONGs estiveram
    envolvidas na prestação de serviços para a
    renovação dos Conselhos Municipais do FUMAC.
    Algumas delas, além da CARITAS Regional do Piaui,
    prestaram serviços de outra ordem tais como
    capacitação e credenciamento de técnicos
    para coordenação de atividades do PCPR ao
    nível local (FETAPI); mobilização,
    sensibilização, capacitação,
    assistência técnica e supervisão de
    edificação de cisternas (COOTAPI & Associados e
    CARITAS); elaboração de inventário de
    projetos de assentamentos rurais na Região dos Cocais
    (CEPAC) e elaboração do Estudo de Desempenho
    Físico e Relatório para Meio Termo do Projeto
    (Instituto CIVITAS). O envolvimento de ONGs é uma
    iniciativa que tende a continuar e é bem vinda.

    Partes: 1, 2

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