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Patrimônio cultural e turismo (página 2)

Mariana Elias Gomes

Pellegrini (1993, p. 92) ressalta que o significado dos patrimônios culturais é muito amplo, sendo incluídos outros produtos do sentir, do pensar e do agir humanos, variadas peças de valor etnológico, arquivos e coleções bibliográficas, desenhos de sentido artístico ou científico, peças significativas para o estudo da arqueologia de um povo ou de uma época, e assim por diante; tudo somado no que se pode denominar o meio ambiente artificial.

Ratificando este viés cultural dos patrimônios, Barretto (2000) acrescenta que estão incluídas as artes que transcorrem no tempo, assim como a dança, a literatura, o teatro e a música. Bákula (2000, apud Norrild, p. 13) considera também que são inclusos "os objetos do passado mais os costumes, celebrações, objetos, crenças, tradições, bailes, cantos, línguas, técnicas, modas, usos, expressões e modismos e elementos alheios que se incorporam a uma cultura viva".

Assim, a noção de patrimônio cultural é bastante ampla, incluindo não apenas "os bens tangíveis como também os intangíveis, não só as manifestações artísticas, mas todo o fazer humano, e não só aquilo que representa a cultura das classes mais abastadas, mas também o que representa a cultura dos menos favorecidos" (BARRETTO, 2000, p. 11).

Destarte, o patrimônio cultural, sendo considerado por determinado conjunto social como sua cultura própria, que sustenta sua identidade e o diferencia de outros grupos, não abarca apenas os monumentos históricos, como foi por bastante tempo considerado, mas também o desenho urbanístico e outros bens físicos, e a experiência vivida condensada em linguagens, conhecimentos, tradições imateriais, modos de usar os bens e os espaços físicos (Canclini, 1990, p. 99).

Devido ao alto nível de transformação gerado tanto pela pós-modernidade quanto pelas novidades geradas pela alta tecnologia, que afetam diretamente e de forma mais forte a cultura de cada local e os seus patrimônios, "hoje se percebe no mundo o desafio de uma transformação cultural que apresenta a necessidade de uma maior amplitude e eficácia nas políticas e programas de conservação e criação do patrimônio cultural" (AZIRPE & NALDA, 2003, p. 221). Assim, o patrimônio cultural não é um objeto estático, imóvel, e sim um emaranhado de vivências e valores que precisam ter a sua dinâmica considerada e respeitada, para que possa sobreviver a tantas interferências trazidas pela modernidade, sendo que talvez a interferência de maior destaque seja a advinda da prática turística.

Patrimônio Cultural e Turismo

De acordo com o que foi exposto acima, nota-se que o patrimônio cultural é de extrema utilidade para a atividade turística, quando se observa o crescimento de demandas nacionais e internacionais interessadas em conhecerem o legado cultural das destinações turísticas. Porém, embora grande parte da vitalidade do turismo proceda do patrimônio cultural, deve-se evitar que este seja considerado apenas como uma mercadoria a serviço da atividade.

Uma vez que o patrimônio cultural é compreendido como o espaço natural no qual se estabelece o diálogo, entre a sociedade atual e a do passado, ao redor dos símbolos e das representações, o turismo não poderá apropriar-se deste patrimônio à luz de seu interesse próprio. Para tanto, primeiramente deve ser estabelecida uma forte ligação entre a sociedade e o bem cultural, ao se observar o tipo de relação construída entre o patrimônio e seus "donos", ou seja, os moradores locais.

Esta construção possui como base elementos como identidade, religião, música, política, enfim, todos os aspectos que são englobados pela cultura, e nos quais estão incluídos os seus patrimônios, que não podem ser considerados fechados, nem predeterminados, mas sim como bens em constante movimento, representantes de uma comunidade cultural[1]e que precisam ser identificados como necessários e valorizados pela própria comunidade.

Assim, torna-se fundamental destacar que a população local e suas características e bens culturais precisam apresentar características e valores bem determinados antes de serem trabalhados como um produto turístico, para que a atividade possa agir enquanto elemento de ligação de mundos e culturas distintas, evitando a descaracterização e posteriormente prejudicando a sua estrutura social e cultural.

Ao se destacar o sentido de identidade, que seja ao mesmo tempo cultural, possibilitando aos moradores descobrirem-se, serem diferentes, de manifestarem-se de determinada maneira que não se sintam sozinhos, mas, pelo contrário, formam um grupo que precisa estar coeso para se resguardarem não apenas da atividade turística, mas de todas as interferências externas que chegam a todas as comunidades através da pós-modernidade, tais como televisão, internet, jornais, ou qualquer outra forma de ligação do local com o global.

Neste contexto, o fortalecimento da identidade cultural engloba necessariamente a questão do patrimônio, que funciona como elemento que fortalece a sua identificação com a comunidade, cultura e tradição, e que permitem ao mesmo tempo realizar o elo entre passado e presente e agir como instrumento de coesão e sentimento de pertença e continuidade histórica.

Construir uma base social e cultural sólida, dessa maneira, é um passo importante para o desenvolvimento de um turismo sustentável[2]pois inúmeras são as dificuldades encontradas tanto pela sociedade quanto por seus patrimônios, seja no que se refere ao nível tangível (ou material), quanto o intangível (ou imateriais). Barretto (2000, p. 13) avalia os impactos gerados "tanto pela deterioração normal, decorrente de fatores naturais, como por mudanças nas condições econômicas e sociais, que agravam a situação, e dentre as quais estaria o turismo".

O Órgão Arp Schnitger em Mariana, MG, e a sua relação com os moradores locais

Um dos atrativos mais conhecidos da cidade de Mariana, MG, localizada a 110 km de Belo Horizonte, é o Arp Schnitger. Também conhecido como Órgão da Sé, é assim chamado por estar localizado na Matriz de Nossa Senhora da Assunção, ou Igreja da Sé, no centro da cidade. Instrumento do segundo quarto do século XVIII, é conhecido por sua beleza, sonoridade e concepção técnica. Sendo um exemplar raro, a oitava curta, único talvez na América Latina, obra de Harp Schitzer, afamado organeiro alemão. Poucas igrejas européias possuem um instrumento de qualidade semelhante, sendo que o belo conjunto escultórico em madeira policromada que guarnece o órgão foi elaborado pelos artífices de Lisboa.

Coube a Manuel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho, empreitar a obra do coro e a instalação do órgão da Sé marianense, incumbindo-se da afinação o mestre Antonio Alvez Santiago, profissional atuante em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto.

No que se refere à sua relação com o desenvolvimento do turismo, é notável a importância deste patrimônio dentro do contexto turístico municipal. Em pesquisa realizada por Gomes (2005), no período da Semana Santa, dos turistas entrevistados, 40% conheciam o Órgão, tendo ido à cidade exclusivamente para participar das apresentações, que ocorrem todas as semanas, às sextas-feiras e aos domingos.

Na mesma pesquisa foi realizada uma entrevista com a organista responsável pela manutenção deste patrimônio, que corroborou a afirmação de que existe na cidade uma demanda real composta por turistas de outros estados, e, principalmente, turistas estrangeiros, que visitam a cidade exclusivamente para conhecer o Órgão. As suas apresentações são organizadas por uma micro-empresa liderada pela organista, sendo que a empresa é responsável pela divulgação, estruturação das visitas e busca de parcerias e ações que valorizem, preservem e divulguem o bem, já que a entrevistada afirmou não receber apoio suficiente do poder público.

Sobre a relação do Órgão com os moradores, foram ressaltadas as dificuldades encontradas em fazer com que a população local sinta-se interagida com o patrimônio, já que, segundo ela, os marianenses não o valorizam, e não se sentem "proprietários" deste patrimônio tão importante e valorizado por pessoas de fora da comunidade.

Para reverter esta situação, a artista afirmou que são necessárias ações de conscientização, e que o Órgão apenas será um bom produto turístico a partir do momento em que este for acolhido de uma maneira mais abrangente pelos moradores. Para isso, seria primordial o interesse da população, o que atualmente não ocorre.

A necessidade de que os moradores construam uma relação de pertencimento com determinado bem é o primeiro ponto a ser discutido quando se buscam ações de preservação patrimoniais. Em Mariana, no que se refere ao Órgão, esta relação não é observada, uma vez que os concertos mais vazios são os gratuitos, específicos para os moradores locais, o que pode ser comprovado através de listagens feitas durante os eventos.

Este fato se torna insustentável no que se refere à manutenção do patrimônio, pois o que o mantém vivo é o fato dos indivíduos da comunidade cultural recordar e recriar seu significado em cada período da sua história, ou seja, viver a importância e o desejo de cuidarem e explorarem determinado bem.

Camargo (2002, p. 97) considera ainda que os "atrativos culturais devem estar voltados principalmente para o lazer das populações ou cidadãos da própria localidade, condição para uma futura e eventual apropriação pelo turismo", ou seja, para que determinado bem seja utilizado pela atividade turística, primeiramente este bem precisa ter uso e sentido para os moradores daquela localidade.

É primordial o desejo da própria população em optar por desenvolver um turismo ligado à cultura, ao mesmo tempo em que se conscientiza e valoriza o que tem de melhor, já que não adianta a Prefeitura e os órgãos públicos e privados melhorarem a estrutura turística se a população não cooperar com o desenvolvimento do turismo, através da participação e integração às atividades ligadas à cultura da cidade.

Como exposto por Meneses (1996), um bem cultural é uma coisa boa, um bem, realmente. Bom de conhecer, de ver, de sentir como um vínculo da subjetividade e, finalmente, bom de usar. Mas, para se ver, se sentir e se usar este bem, o patrimônio deve ter sua importância vivida por seus moradores. Se não ocorre esta ligação, todas as ações posteriores perdem seu sentido.

Outra questão que deve ser considerada se refere à funcionalidade de determinado bem em relação à população: todo e qualquer produto material das culturas humanas é dotado de uma funcionalidade, um fim para o qual é executado. Assim, a população precisa reconhecer a utilidade deste bem para que possa interagir de maneira mais concreta. Caso contrário será inviável a manutenção de ações e propostas de sensibilização de um bem que não possui nenhum tipo de ligação com o cotidiano de determinada sociedade.

Considerações finais e propostas

Pode-se observar que o termo patrimônio cultural sofreu diversas alterações até o momento atual, caracterizado atualmente como o conjunto de elementos que constroem o sentido de identidade e memória para determinada população. No que se refere ao desenvolvimento turístico, a população precisa construir uma rede de significados a este patrimônio, para que não seja apenas um mero produto a ser comercializado.

No caso específico do objeto estudado, nota-se que o Órgão constitui um bem cultural de grande importância para a história local e mesmo do Estado, porém, é percebida a falta de uma característica fundamental: o sentimento da apropriação e identidade, que unam a população local ao determinado bem.

Para que esta relação ocorra, devem ser tomadas algumas atitudes, tanto por parte do poder público, privado, quanto também por parte da própria população.

Em relação às obrigações por parte do poder público para que se altere o presente quadro de desinteresse em relação ao patrimônio, Meneses (1999, p. 97) indica que são essenciais "políticas culturais, programações culturais, equipamentos culturais, criação cultural". Porém, a organista ainda não conta com um apoio oficial da Prefeitura, o que seria necessário para a realização de campanhas para sensibilização da população.

O que se pretende com essas políticas é o que Pellegrini Filho (1993) chama de preservação ativa do bem patrimonial, podendo servir a eventos culturais, como exposições, seminários escolares, mini-cursos. Dessa forma, o bem patrimonial seria encarado através de uma situação integrada e ativa no quadro econômico-financeiro local, regional e talvez nacional, possuindo um uso efetivo, onde se encontra inserido neste contexto o interesse turístico, tanto direta quanto indiretamente.

É importante alterar o quadro atual de identidade apresentado na cidade, já que nota-se o que Azirpe & Nalda (2003, p. 223) identificam como uma "falta de uma compreensão sistemática dos problemas culturais e pouca importância (...) às políticas culturais". Tais políticas são fundamentais, no sentido de integrar patrimôniocomunidade, uma vez que os moradores locais, embora possuindo afetividade por elementos do patrimônio construído ou potencialmente a construir, não tem condições para distinguir sua importância enquanto tal. Os objetos são incorporados ao seu cotidiano. É preciso afastamento e estudo, compreendendo que aquilo que temos diante de nós apresenta diferenças que não podem ser conhecidas intuitivamente. Portanto, são os habitantes da localidade e do entorno imediato os primeiros a ser sensibilizados, com apoio na afetividade, para valorizar o patrimônio (CAMARGO, 2002, p. 98).

Da mesma forma, a continuidade dos projetos relacionados ao conhecimento e divulgação do Órgão da Sé é um fator essencial para o desenvolvimento local, já que este é um elemento de grande importância por possuir demanda real e específica, uma vez que traz à cidade inúmeras pessoas, de diversas partes do mundo, com o interesse em conhecer exclusivamente o atrativo.

Em relação ao poder privado, Meneses (1999, p. 99) indica que no turismo, como em outras faixas da cultura, o que está em pauta, em última análise, não são bens, sentidos e valores, e sim as relações entre os homens. "O tipo de turismo que propusermos e praticarmos dependerá do tipo de relações que julgarmos aceitáveis e desejáveis entre os homens, isto é, do modelo de sociedade pelo qual optarmos".

Dessa forma, segundo Azirpe & Nalda (2003, p. 243), deve existir um meiotermo que satisfaça às demandas dos grupos implicados: pesquisadores e conservadores, governos, empresários e prestadores de serviços turísticos. "Deve-se incentivar o turismo cultural a fim de alcançar o desenvolvimento, não somente de um sítio de monumentos, arqueologia ou memória, mas de todo um movimento cultural histórico".

É um desafio encontrar estratégias para proteger e incentivar a manutenção do patrimônio cultural, obtendo-se benefícios econômicos através do turismo. Isto deve ser encarado com muita seriedade e compromisso por todos os agentes que possuem responsabilidades essenciais no desenvolvimento turístico. Assim, os empresários não devem se preocupar apenas com a utilização mercantil de determinado patrimônio cultural, mas atuar de forma a valorizá-lo dentro de seu contexto cultural, e possibilitar o desenvolvimento sustentável da atividade, que poderá gerar impactos positivos e negativos não apenas para seus negócios, mas para toda a população local.

Finalmente, em relação ao poder exercido por esta população, é necessário que esta compreenda que se não cuidarem do seu patrimônio, este perderá seu sentido. Uma população sem patrimônio é um conjunto de pessoas sem história, sem cultura, sem tradição. Determinado bem cultural não precisa necessariamente possuir atratividade turística, mas o cuidado e o interesse por parte dos residentes não deve deixar de existir.

A partir do momento em que a comunidade for educada sobre a importância deste bem, sua postura será um reflexo desta nova relação. Ao conversar, participar, perceber e se interessar pelo fato, por exemplo, de que o Órgão faz parte da história local, unindo o passado e o presente, e representando ainda hoje uma época tão importante na história local, será reconstruído um novo sentido de identidade, mais vivo e com maior sentido, uma vez que o instrumento não deve possuir maior valor a algum visitante do que à população marianense.

Tais discussões são necessárias tanto pela atividade turística quanto pelos estudiosos sobre patrimônios materiais e imateriais, porém, as sugestões não devem ser vistas de maneira estática, mas dinâmica, viva, assim como é a cultura, e assim como é o turismo. Os moradores devem possuir identidade e desejo de apropriação, e todas as atitudes que forem tomadas a fim de se ampliar o conhecimento da população em relação a determinado patrimônio é de total importância, não apenas para o turismo, mas para a construção de sentido, significado e história de um grupo de pessoas.

Nesse sentido, Gramont (2006) afirma que o pensar e o atuar em relação ao Patrimônio Cultural, bem como em relação ao seu contato e a sua integração com a comunidade onde está inserido, devem construir uma postura de disponibilidade permanente para reflexões e modificações conceituais e práticas sem que isso represente não estar apto à tomada de decisões, mas pelo contrário, disposto a analisá-las também como parte de uma construção cultural.

Referências

AZIRPE, Lourdes e NALDA, Enrique. Cultura, patrimônio e turismo. In: CANCLINI, Néstor García. Culturas da Íbero -América: Diagnósticos e propostas para seu desenvolvimento. São Paulo: Moderna, 2003.

BARBOSA, Ycarim Melgaço. O despertar do turismo: uma visão crítica dos nãolugares. São Paulo: Aleph, 2001.

BARRETTO, Margarita. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento.Campinas, SP: Papirus, 2000.

CANCLINI, Néstor Garcia. O patrimônio cultural e a construção imaginária nacional. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 23. Rio de Janeiro, 1990.

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Aleph, 2002.

GOMES, Mariana Elias. A importância da música no desenvolvimento turístico de Mariana, Minas Gerais. Belo Horizonte: Centro Universitário Newton Paiva, 2005.

GRAMMONT, Anna Maria de. A construção do conceito de Patrimônio Histórico: restauração e cartas patrimoniais. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural PASOS. Vol. 4. 2006.

ICOMOS. Carta de Turismo Cultural -1976. Disponível em: >Acesso em 27/11/06.

LAGE, Beatriz Helena Gelas e MILONE, Paulo César. Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Os "usos culturais da cultura": Contribuição para uma abordagem crítica das práticas e políticas culturais. In: YAZIGI, Eduardo. Turismo: espaço, paisagem e cultura. 2a Ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

NORRILD, Juana. Patrimonio: Características y uso. In: SCHLUTER, Regina G. e NORRILD, Juana A. Turismo y patrimonio em el siglo XXI. Centro de Investigaciones y Estúdios Turísticos.

PELLEGRINI FILHO, Américo. Ecologia, cultura e turismo. Campinas, SP: Papirus, 1993.

SCHARER, René. O turismo sustentável na Prainha do Canto Verde. In: CORIOLANO, Luzia Neide Menezes Teixeira. O turismo de inclusão e o desenvolvimento local. Fortaleza: FUNECE, 2003.

Trabalho apresentado no III ENECULT – terceiro Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado entre os dias 23 a 25 de maio de 2007, na Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador Bahia, Brasil.

 

Autor:

Mariana Elias Gomes

marianaeliasgomes[arroba]yahoo.com.br

Bacharel em Turismo pelo Unicentro Newton Paiva (Belo Horizonte, MG); Mestranda em Cultura e Turismo pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC – Ilhéus, BA). Bolsista da Fapesb.


[1] Por comunidade cultural se compreende o conjunto de pessoas que se auto-atribuem sentimentos de ligação e pertinência (Azirpe & Nalda, 2003, p. 222).

[2] Segundo a UNEP -Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas - Turismo -(in SCHARER, 2003, p. 328), "desenvolvimento de turismo sustentável satisfaz as necessidades dos turistas e das regiões hospedeiras, protegendo e melhorando as oportunidades para o futuro. Visando o ordenamento de todos os recursos de forma que as necessidades econômicas, sociais e estéticas possam ser satisfeitas, ao mesmo tempo em que mantém a integridade cultural, processos ecológicos, diversidade biológica e sistemas de apoio da vida".



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