Página anterior | Voltar ao início do trabalho | Página seguinte |
Não acredite nem por um instante em que os grandes triunfadores da História, obtiveram suas conquistas agindo a esmo, confiando no acaso e se movimentando em qualquer direção. Pelo contrário, como o piloto que dirige com firmeza o leme do navio, eles definiram claramente seus projetos, se dedicaram a sua execução, planejando os passos específicos a dar em cada momento e os deram até cristalizarem seus objetivos.
As considerações anteriores implicam no fato de que os acontecimentos se deslocam entre dois pólos atrativos, um positivo, o outro negativo. O primeiro leva ao Sucesso e à Prosperidade; mas para isto é necessário encontrar o caminho certo e uma vez achado, transitar por ele durante o tempo suficiente. O segundo pode ser facilmente encontrado, pois chega-se a ele por qualquer caminho, rua, avenida, ruela ou trilha que se possa escolher e que seja diferente do único caminho certo; eles são atrativos devido a que não implicam esforço, constáncia e aprimoramento. Contudo, seu destino final é ruim mesmo. Fracasso, Pobreza e Infelicidade.
é claro que você é suficientemente inteligente e amadurecido como para saber perfeitamente que é o que mais lhe convém.
Algumas idéias básicas em relação com Sucesso e Prosperidade
A base do combate ao negativismo é a manutenção de uma atitude mental positiva. Sabemos que só os grandes mestres espirituais são capazes de fazer isto o tempo todo. Os outros, somos ainda aprendizes, com maior ou menor proficiência. Mas, nessa caminhada, ainda com imperfeições, temos que ter essa atitude sempre presente, como meta insubstituível.
Entretanto, um cuidado especial deve ter-se com um assunto específico: não devemos querer forçar a chave do sucesso e da prosperidade, porque se o tentarmos, ela poderá ficar enguiçada para sempre. Veja um exemplo: quando você assina um cheque, o caixa o compara com seu cadastro e ambas assinaturas conferem perfeitamente. Mas pegue um cheque assinado por você e tente imitar a sua própria assinatura (ao invés de assinar naturalmente). Com certeza sairá tão diferente que o caixa o rejeitará.
Sejamos, pois, naturais, sem pretender forçar a mente. Simplesmente precisamos fornecer-lhe alimentos sadios e nutritivos (sentimentos e pensamentos positivos) e cortar aqueles que sejam venenosos ou contaminados (sentimentos e pensamentos negativos). A dieta física é salutar, mas a mental e mais importante ainda.
As pessoas ficam desanimadas porque só contabilizam os seus fracassos. Precisamos descobrir os nossos pontos fortes. Precisamos perceber o sofrimento dos outros. Um homem, em três meses, ficou desempregado, perdeu a esposa que adorava, teve um sério problema de saúde e descobriu que um de seus filhos era viciado em drogas. Ele se suicidou? Não. Ele sofreu muitíssimo e o próprio sofrimento o ajudou a lavar a alma e encontrar o caminho certo. Hoje, três anos depois, está trabalhando num negócio próprio e tirou seu filho da droga. Ainda está tratando seu problema de saúde e está pensando seriamente em reiniciar sua vida afetiva com outra mulher.
Trata-se de um super-homem? Não. Simplesmente descobriu a existência da riqueza interior e pouco a pouco a está manifestando no mundo terreno.
Façamos pois um inventário das coisas boas que temos e lembremos que o maior inimigo que podemos ter é: NÓS MESMOS!
Uma última sugestão: ser muito sério, fechado, é negativo. As pessoas precisam sentir irradiações boas, precisamente para vencer seu próprio desánimo. Portanto, estar alegre, bem disposto, jovial, ajuda a afugentar o desánimo dos outros e de nós mesmos. Isto é uma responsabilidade cósmica. Sem exagerar, aprendamos a rir a sorrir.
As pessoas se perguntam, às vezes, qual é nosso papel como seres humanos. Alguns autores inspirados nos dizem que estamos encarnados no mundo terreno para transformarmos em focos irradiantes de luz e esperança. Aliás, esse é o nosso dever cósmico.
Vejamos-o de outra forma: Somos verdadeiros ímãs, pelo que podemos atrair para nós muitas coisas, boas e más. O equivalente mental que se forma em nossa mente é a força que opera para abrir a chave do medo ou a chave do sucesso e da prosperidade.
Todas as pessoas têm equivalentes mentais em seu interior. Na maioria dos casos, eles são criados involuntariamente a partir das oscilações da Mente Coletiva, profundamente negativa. Portanto, as irradiações do ímã atrairão parceiros, finanças, experiências de vida etc, de natureza ruim.
Entretanto, é fundamental inverter o processo. Nosso equivalente mental precisa ser um ímã positivo. Por isto, devemos criá-lo com a melhor das intenções. Este equivalente deve ser amplo, generoso, amoroso.
Catherine Ponder acrescenta: "A prosperidade é conseqüência de pensamentos e ações premeditadas. Uma vida próspera não acontece por acaso".
Realmente, uma vida próspera funciona como uma planta. Para o seu desenvolvimento precisa de uma semente, o equivalente mental. Só que em lugar de enterrá-la no chão, você enterra o seu equivalente mental nas profundezas de sua mente, o alimenta com água e nutrientes (seus pensamentos, sentimentos e ações positivas) e aguarda que ele se manifeste no mundo físico.
Ao fazer este trabalho, você está seguindo as pegadas do Criador, pois é assim que funciona o trabalho criativo: se parte da idéia, do pensamento escondido, da semente e assim se gera uma planta, um livro, a prosperidade e o sucesso ou até uma galáxia. Muda o executante, e os recursos a disposição, mas a metodologia é a mesma.
Padrões vitais de pensamento são os alicerces básicos para atingir o sucesso e a prosperidade e se apresentam no número místico de sete. Um resumo deles é oferecido logo a seguir:
Estes padrões vitais são fundamentais. Mas eles representam conceitos básicos. Para poderem ser desenvolvidos e aplicados com proveito, precisam ser complementados com a operacionalização do processo (Ver site : www.educacaoparaavida.com.br )
Parte I
Vamos entrar agora num assunto que pode ser polêmico, mas que não podemos fugir de sua abordagem.. O tema é: "qual é a missão do ser humano neste planeta?". Veja-se que qualquer seja a resposta, ela vai marcar definitivamente os comportamentos, as atitudes e as ações humanas, levando-nos finalmente a acontecimentos, fatos e resultados, visíveis e tangíveis, na realidade cotidiana. Ou seja, a resposta - implícita ou explícita - a essa inquirição é o alicerce básico onde se apoia uma sociedade. Abordá-la implica entrar na dimensão espiritual, tão reclamada pela Unesco. Nossos jovens precisam se informar sobre as alternativas, e assim enriquecer suas abordagens de conhecimentos, agora transdisciplinares.
O fato é que estamos numa época crítica. A Humanidade se encontra frente a uma encruzilhada. Os caminhos do "bem" e do "mal" estão ficando cada vez mais nítidos. Com efeito, por um lado percebe-se uma estrada, que parece a prevalecente, pela qual transitam os velozes carros da devastação da Natureza, da poluição, do consumismo, do desajuste afetivo, da fome, do desemprego e do terrorismo (incluindo todos os tipos, com destaque para o terrorismo econômico, que a mídia gosta de ocultar). é o caminho do "mal".
Mas quem pode desenvolver um nível maior de compreensão, perceberá que há outro caminho; é "o caminho" do qual nos falou o Mestre: é o caminho do Bem. A energia negativa que hoje paira sobre o planeta Terra é brutal, conduzindo a graus extremos de esmagamento da personalidade humana, embora hábil e sutilmente fantasiada por gratificações imediatas (produtos de todo tipo que podemos comprar em cômodas prestações e assim anestesiar nossas consciências).
Entretanto, para que organismos vivos (como são a nossa sociedade e o planeta) sobrevivam, é necessário que eles tenham um certo grau de equilíbrio interno (tecnicamente denominado de homeostase). Portanto, deduz-se, ainda utilizando a lógica cartesiana, que há uma energia positiva equilibrando aquele surto negativo. Mas de onde ela surge? Não encontramos outra explicação que esta : ela emana de um reservatório Cósmico, do Ser Supremo e nisso coincidem a Ciência mais avançada e o Misticismo. Mas os seres humanos precisam ser os transformadores que reduzem aquelas altíssimas freqüências vibratórias para que possam ser utilizadas no mundo tridimensional. Essa é a nossa missão.
Podemos agir como um simples fósforo, como um lampião, como uma lámpada, como um holofote, ou como um foco deslumbrante. Isso depende de nosso desenvolvimento espiritual. Mas a missão básica é a mesma - e cada um deve cumpri-la de acordo com suas possibilidades atuais, é claro que expandindo-as cada vez mais- ou seja, sermos difusores de luz.
O Criador, precisa de cada um de nós para transmutar um certo nível de sua Energia. Nos necessita como intermediários, canais, veículos. Necessita pois verdadeiros Seres Humanos.
Parte II
Aprofundando o tema relativo à missão do ser humano, podemos dizer que ela existe em dois níveis: o fundamental e o específico.
A missão fundamental, como já foi colocado, é clara: nos transformarmos num canal, por onde as Energias Superiores possam se movimentar livremente, tendo como objetivo sua irradiação sobre a Humanidade sofredora e sobre os outros reinos da Natureza.
A missão particular deve ser encontrada por cada um de nós, e ela está estreitamente relacionada com nossa biodiversidade. A luz pode ser difundida trabalhando como cientistas, escritores ou artistas, por exemplo, mas também a partir de qualquer outra profissão ou ofício (guarda de tránsito, caixa de banco ou trocador de ônibus), pois como diz um autor inspirado: "Cada trabalho gera energia, que em sua essência é similar à energia do espaço (Energia Divina). Assim, aquele que conhece a essência das energias pode costurar sapatos (lembrar o grande filósofo Jacobo Boheme), tocar tambor ou colher frutas. Em todos esses trabalhos será gerada energia superior, pois ela é gerada do ritmo do Cosmos. Só uma consciência de baixo nível teme o ritmo do trabalho, e assim constrói a sua prisão. Com dificuldade a Humanidade compreende que um rei e um sapateiro podem ser comparados em todos os aspectos".
Talvez algumas expressões desse excerto, não sejam muito claras para nosso linguajar moderno. Mas, em outras palavras, o que esse fragmento coloca, significa que qualquer atividade humana, desde a mais humilde até aquela considerada socialmente como mais elevada, respondem a uma raiz básica: elas precisam estar orientadas a favor das pessoas. Quando este princípio é aplicado, haverá contribuição de energias positivas para a sociedade, independente do grau de intensidade.
Assim um humilde trabalhador rural que colhe café, ou um funcionário municipal que coleta o lixo domiciliar - dependendo de sua atitude pessoal - poderá estar contribuindo mais para o equilíbrio do planeta que uma pessoa com muita instrução, seja diretor de empresa, Presidente da República, financista de Wall Street ou... um intelectual que não reconheça o princípio integrativo, que mora escondido em seu coração.
Devemos acrescentar, talvez com coragem inusitada para o meio universitário, que tanto a missão fundamental como a particular, estão alicerçadas sobre o "novo" princípio que o Mestre, Jesus O Cristo, difundiu no mundo, há 2000 anos: o Amor. Quando a capacidade de amar seja desenvolvida por nós, no nível necessário, as ervas daninhas que crescem ao amparo da ignoráncia, das trevas pseudoespirituais e do terrorismo econômico, serão extintas, e então seremos capazes de criar a sociedade que a imensa maioria da pessoas almeja: mais digna, mais justa e mais humana. Quando o nosso trabalho frutifique, com certeza das dimensões superiores nos será dirigida uma centelha de Luz, para indicar que as palavras do Mestre, também podem ser aplicadas a nós: "Por seus frutos os conhecereis".
Uma última colocação: não significa o anteriormente exposto, que devemos adotar posturas de monges orientais, que o princípio integrativo deve estar equilibrado com o princípio auto-afirmativo. Isso significa que uma compreensão ampla acerca de nossa missão, deve ser completada com ações específicas. Elas, aplicadas no seio de uma sociedade mergulhada num terrorismo econômico, e numa falsa gratificação deturpada de nossas verdadeiras necessidades, despertarão resistência dos criadores do sistema, e o que é pior, de pessoas que passaram por várias Universidades e têm um grande número de diplomas universitários.
Resistência a essas idéias de renovação e transformação da Educação Superior tão reclamadas pela Unesco não faltarão. Mas a resistência é a substáncia acima da qual opera o verdadeiro progresso. Compreendê-lo é crucial. O Mestre não veio para dizer coisas bonitas apenas, nem para defender o estado de coisas que prevaleciam na época. E qual foi o destino d"Ele? foi crucificado. Mas os responsáveis por esse atentado (verdadeiros terroristas, fantasiados de autoridades) não perceberam o essencial: as sementes não podem ser extintas. O próprio Mestre nos marcou o caminho: "Dá a Deus o que é de Deus, e ao César o que é de César". Mais recentemente, um contemporáneo, antes ser assassinado nas selvas de Bolívia disse: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás". Ou seja: temos que enfrentar com dignidade e firmeza as forças do obscurantismo (independente das roupas brilhantes que possam usar), mas sem nos deixar arrastar pelo ódio, pois se assim fizermos ficaremos iguais a eles.
Autor:
José A. Bonilla
bonilla.bhz[arroba]terra.com.br
URL: www.educacaoparaavida.com.br
Criador do Programa Educação para a Vida
Professor aposentado do departamento de ciências administrativas da faculdade de ciências econômicas da ufmg
Ex-coordenador do nempo (núcleo de estudos e pesquisas sobre mudança de postura gerencial e humana)
Ex-consultor do banco mundial
Ex-instrutor e consultor da fundação christiano ottoni
Consultor em gestão da qualidade da imprensa oficial de minas gerais
Consultor da fundação iberoamericana
(Mais informação ver site: www.educacaoparaavida.com.br )
Página anterior | Voltar ao início do trabalho | Página seguinte |
|
|