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O nazi-fascismo foi derrotado na 2ª. Grande Guerra, em 1945, mas ele não morreu. O que hoje acontece no cenário mundial nos leva a suspeitar que "ele não morrerá entre nós", alerta o psicanalista francês C. Melman (2000).
A fundação do Partido Nazista, nos EUA, é de 1970. Recente levantamento realizado nos EUA contou 474 grupos de extrema direita, organizados naquele país, alguns agindo abertamente em diversos setores governamentais, inclusive com atos contra a democracia e ao governo legitimamente constituído. A "Nação Ariana’ e a ‘Identidade Cristã’, são considerados pelo FBI como os dois grupos mais perigosos e ameaçadores dos EUA. O ataque terrorista que destruiu todo o edifício do governo federal, em Oklahoma City, em 1995, foi ato de um membro da extrema direita com ligações com o grupo ‘Identidade Cristã’. "O uso da religião para propósitos fascistas e a perversão da religião em um instrumento de propaganda de ódio, como um cruzada antidemocrática em nome da salvação da democracia, é uma tática disseminada entre os grupos de extrema direita" (Carone, 2003).
Nosso olhar sobre o filme "A onda" focaliza três linhas de análise para comentários visando estimular o debate: (1) o nazi-fascismo como ideologia política totalitária de direita; (2) a psicologia de massas e a servidão voluntária dos indivíduos a um líder, grupo ou causa mítica; (3) a propaganda política e ideológica (4) o recurso da ‘experiência pedagógica’, como meio de ir para além do mero aprendizado de conceitos teóricos. Notar que o professor do filme adota a experimentação com grupo como recurso didático ‘vivencial’ [Dinâmica de Grupo e Sociodrama], que sempre implica em algum risco de perder o controle da experiência pedagógica. O "sócio-grupo" seria o grupo tarefa estruturado e orientado em função da execução ou cumprimento de uma tarefa, e o "psico-grupo" ou grupo estruturado, orientado e polarizado em função dos próprios membros que constituem o grupo, foram criados por Kurt Lewin – judeu alemão emigrado para os EUA - tinham como propósito serem não somente técnicas de aprendizagem alternativa à aula tradicional, considerada chata ou enfadonha mas de efetivamente trabalhar a dimensão afetiva e emocional de cada grupo enquanto gestalt, onde estão presentes preconceitos, dogmatismo, coesão, fé cega num líder, bloqueios, filtragens, enganos e auto-enganos na comunicação entre seus membros[8] etc.
Apesar de não ser um grande filme, e ainda prejudicado com o uso de cópias desgastadas, gravadas da televisão aberta[9], "A onda’ têm a virtude de levar o telespectador a não ficar indiferente aos fenômenos de massificação, fanatismo e intolerância do ser humano. Contudo, o filme é um sério alerta para: a) o risco do "sujeito" perder a "liberdade" e "autonomia", submetendo-se incondicionalmente ao poder do grupo, sua "causa absoluta" veiculadas por slogans e palavras que ordenam uma ação automática, fazendo desaparecer o sujeito[10] ; b) problematiza a possibilidade de ressurgimento do nazi-fascismo, ou dos totalitarismos de direita ou de esquerda, tendo em vista o desgaste das democracias representativas de nossa época; c) conscientiza a formação de grupites de adolescentes e gangues potencialmente intolerantes e criminosas. Há uma tendência narcisista nesses grupos que, geralmente, são atraídos pela proposta de igualdade e novo sentido existencial-no-mundo, a fundação na vivência da territorialidade, o desenvolvimento de um código de linguagem próprio onde os atos de rejeição dos "mais fracos", "desgarrados" ou "diferentes" parecem legítimos e morais. Basta ver o recreio de qualquer escola onde os membros dos grupos reproduzem sua imagem narcísica no modo de ser, vestir, falar, pensar etc. Evidentemente, tal atitude faz parte do processo de desenvolvimento da personalidade em busca de identidade própria, mas pode também ser a base para a formação de um traço de caráter ‘blindado’, conforme o estudo de W.Reich.
O tradicional trote universitário é um ritual de violência sádica de um grupo "mais velho" sobre os "novos" ou calouros. O trote pode ser tipificado como uma formação protofascista, no sentido proposto por Eco (1995), na medida em que um grupo visa humilhar os supostamente mais fracos? Que fazer para quebrar essa "tradição de família" presente ainda em algumas universidades? O que esse ritual de passagem representa na cultura universitária? Será que aulas, palestras, leis, punições, bastam para conscientizar e levar à nova geração evitar essa prática? Será que medidas impostas pelos colegiados de cada instituição, investidos de autoridade, devem proibir com rigor o trote violento, por exemplo, reinventando regras com o sentido da pró-solidariedade? Que metodologia ou técnicas de ensino e aprendizagem poderiam ser usadas para quebrar essa tradição e instaurar uma consciência verdadeiramente crítica e historicamente elaborada sobre tal fenômeno?
O retorno do irracional em forma de ‘onda’ ou de ‘massa’ parece ser uma resposta desesperada de algumas culturas resistindo à modernização ocidental liberal-burguesa-democrática; a globalização econômica em que pese o seu sentido capitalista excludente também tem produzido novas idéias e tecnologias que beneficiam toda a humanidade, embora causem em alguns grupos mais tradicionais o medo de perder sua identidade comunitária, tal como analisa Castells (1999) e Japiassu (2001).
Aos educadores, é imprescindível trabalhar junto com os alunos, desde cedo, a ética da tolerância, o respeito à diversidade cultural e as diferenças demasiadamente humanas, bem como o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, onde a paz e a liberdade devem ser ativas.
O conhecimento científico, a informação e a tecnologia são insuficientes para melhorar o ser humano. É preciso desenvolver uma nova educação que encare o mundo complexo e promova, além da pesquisa que aspira o conhecimento novo, também uma sabedoria prática para se viver a vida pessoal e coletiva em tempos tão sombrios.
Os sintomas atuais de ascensão do irracional humano vem se revelando não só através de grupos nazi-fascistas que formam uma ‘onda’ pregando a "supremacia da raça branca", a perseguição de judeus, negros, índios, homossexuais, nordestinos do Brasil, feministas, esquerdistas, democratas, etc. O fundamentalismo religioso (cristão, islâmico e judaico), os atos dos criminosos ligados ao narcotráfico, o terrorismo protofascista de grupos ou de Estado, sem projeto político, podem ser considerados sintomas de "ascensão do irracional" (em nosso artigo, em http://www.espacoacademico.com.br/004/04ray.htm, observamos três sintomas do protofascimo no terrorismo: o desprezo do diálogo pelo ato – do ato pelo ato; o argumento pela emoção. Para Eco (1995) é a "a ação pela ação’ e a "luta pela luta". Na leitura psicanalítica é representado pelo ‘mais-gozar’ da ação e o ‘mais-gozar’ da luta sem fim).
O filme "A onda" focaliza, por um lado, o imperativo da ordem e disciplina e, por outro, o desejo de controlar a pulsão agressiva dos seres humanos travestido em organização fascista aspirando ser moral.
"A onda" pode ser vista através de alguns movimentos políticos-ideológicos de nossa história: quando atuou em nome de uma suposta "superioridade da raça ariana", causou o genocídio nazista; quando levantou a bandeira da "causa do proletariado" milhares foram estigmatizados de ‘anti-revolucionários’, ‘reacionários burgueses’, ‘intelectuais inúteis’; quando surgiu com o nome de "revolução cultural" fez o povo quase perder suas tradições; quando "em nome de Deus" milhares são assassinados; quando "em nome do Bem contra o Mal", da "causa justa" ou da "democracia", invadiu países, destruindo prédios e vidas; Enfim, quanto o irracional está a serviço da racionalidade, o resultado é a imoralidade, o sofrimento e a morte em massa. Quando a intolerância quer ser reconhecida como moral e legal, justificando que a repressão da autonomia dos sujeitos é necessária "para o bem de todos", a razão se faz cínica[11]. Assim, é preciso reconhecer que ser racional não basta para singularizar o que é ‘ser humano’, ou seja, falta saber se ser racional é condição sine qua non para ser razoável e capaz de estabelecer empatia para com o nosso semelhante.
Outras experiências pedagógicas foram realizadas e filmadas depois de "A onda", que parecem ter sido influenciadas pelas pesquisas dos laboratórios de dinâmica de grupo e experimentação cientificamente controlada, desde a década de 1970. Recomendamos aos pedagogos, psicólogos, historiadores, filósofos, sociólogos, antropólogos, entre outros, assistirem aos documentários: "Olhos azuis"[12], coordenado pela professora Jane Elliott e "Zoológico humano", conduzido pelo psicólogo P. Zimbardo (Stanford University). Ao conduzir a experiência dos grupos, a professora Elliot evidencia o racismo, os fenômenos de grupo, a liderança, a submissão voluntária, etc. No "Zoológico humano", recomendamos maior atenção para a 2ª. Parte, que trata da submissão do sujeito ao grupo. Em ambos, podemos observar fenômenos como ‘conformidade’, ‘disciplina’, ‘bloqueios’, ‘filtragens’, ‘contágio social’, a influência do ‘poder’, a ‘submissão’, as ‘distâncias sociais’, ‘barreiras psicológicas’, a ‘psicose de massa’, o ‘vigiar e punir" de uns contra outros para que ninguém seja a si próprio, a delação ou dedurismo como prática corriqueira de difícil verificação e confrontação com a verdade, o ‘narcisismo das pequenas diferenças’ proposto por Freud, a ‘regressão dos indivíduos a condição de massa ’ (conforme dito de Adorno: o fascismo ao manipular as massas, faz "psicanálise às avessas"), etc.
Continua sendo atual o discurso do professor Ross, proferido no final de "A onda":
"Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em "A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho".
TUTORIAL PARA DOWNLOAD DO FILME "A ONDA Clicando em <http://paginas.terra.com.br/arte/culturainformacao/ > clicando, cai direto em "Cultura e informação" e ver "dicas e notícias" sobre como fazer download do filme "A onda" <http://www.cefetsp.br/edu/eso/laerte/>
Também indica outro endereço para este filme só que em inglês: http://www.xenutv.com/cults/wave.htm
O endereço da comunidade "A onda - The wave" > no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1262617
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[1] Filme: "A onda" [ The wave] – Dur.: 45 minutos – Direção: Alex Grasshof - País: EUA - Ano: 1981 Elenco: Bruce Davison, Lori Lethins, John Putch, Jonny Doran,Pasha Gray, Valery Ann Pfening. Obs: o filme foi exibido uma única vez no início da década de 1980 (1981 ou 1982). Depois, a TV Educativa-Rio também o exibiu, realizando um excelente debate com convidados de diferentes áreas do conhecimento.
[2] Conferir o estudo de HARENDT, Hanna. O sistema totalitário. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978.
[3] Ver o filme "As bruxas de Salen", baseado na peça The Crucible [O sacrifício], de Arthur Miller.
[4] "O Atentado do Riocentro foi um ataque a bomba frustrado contra o Pavilhão Riocentro no dia 30 de abril de 1981. Na data realizava-se no edifício um show em homenagem ao Dia do Trabalho. Cerca de 21:30, com o evento já em andamento, uma bomba explodiu dentro de um carro no estacionamento. A bomba seria instalada no edifício mas explodiu antes da hora, matando um dos passageiros do carro e ferindo gravemente o outro. O Puma levava dois passageiros, o capitão Wilson Luís Alves Machado e o sargento Guilherme Pereira do Rosário. Ambos trabalhavam para o DOI-Codi do estado do Rio de Janeiro e o sargento Rosário tinha treinamento do Exército em montagem de explosivos. Na ocasião o governo acusou como culpado pelo atentado os integrantes radicais da esquerda. Essa hipótese já não tinha sustentação na época e atualmente já se comprovou, inclusive por confissão, de que o atentado no Riocentro foi uma tentativa de setores mais radicais dentro da ditadura (principalmente o CIE e o SNI) de fazer crer que era necessária uma nova onda de repressão e paralisar a lenta abertura política que estava em andamento. Uma segunda explosão ocorreu a alguns quilômetros de distância na miniestação elétrica responsável pelo fornecimento de energia do Riocentro. A bomba foi jogada por cima do muro da miniestação, mas explodiu em seu pátio e a eletricidade do pavilhão não chegou a ser interrompida. Esse episódio é um dos que marcam a decadência do regime militar no Brasil que daria lugar dali a quatro anos ao restabelecimento da democracia (Cf.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atentado_do_Riocentro).
[5] Cf.: ROUANET, S. P. "Os terríveis simplificadores". Folha de S. Paulo, 11.jan.2001.
[6] A identificação de traços protofascistas em alguns movimentos fundamentalistas (Hizbolá, Hamas, xiitismo iraniano, etc) é um posicionamento contestado com argumentos vagos, por exemplo, pelo escritor Tarik Ali (Ver debate no programa Roda Viva, da TV Cultura-SP).
[7] "Não que seja uma causa real, mas a usam. Não é estranho que grupos neonazistas adorem Bin Laden. Muitos substituíram a imagem de Hitler pela dele", disse Pilar Rahola, (Folha de S.Paulo, 25 de ago 2006). Nascida em Barcelona em 1958, Pilar Rahola, ex-deputada espanhola de esquerda, é doutora em Filologia Hispânica e também em Filologia Catalã (Cf.: GABRIEL BRUST "Há uma esquerda traindo a liberdade".Entrevista com Pilar Rahola).
[8] Cf.: MAILHIOT, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Duas cidades, 1976.
[9] A maioria das cópias que existem nas faculdades foi originalmente gravadas na TV Globo ou na TV Educativa do Rio de Janeiro, que, após a exibição, promoveu um debate com convidados. O pessoal do Café Filosófico (Docentes Responsáveis: LAERTE MOREIRA DOS SANTOS, PATRICIA HETTI, LOURDES CARRIL) está disponibilizando na Internet como fazer download. > http://www.cefetsp.br/edu/eso/laerte/
http://paginas.terra.com.br/arte/culturainformacao/
Também indica outro endereço para este filme só que em inglês:
http://www.xenutv.com/cults/wave.htm e o endereço da comunidade "A onda - The wave" no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1262617
[10] Não apenas desaparece o "sujeito" submetido ao poder do grupo, como também o nazi-fascismo fez desaparecer os sujeitos, primeiramente pelas metáforas animais (comparavam os judeus, comunistas, homossexuais, a ratos, répteis, insetos como piolhos, traças, e germes "que devoram os pilares da vida econômica, social, religiosa e política da nação...". Em verdade, "a parasifobia é tão masoquista quanto sádica, pois a base recalcada pode ser transformada em perseguição à ameaça externalizada, em destrutividade paranóica" (Carone, 2003).
[11] Cf.: ZIZEK, S. Eles não sabem o que fazem. O sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990
[12] "Olhos azuis" tem a versão com adultos e outra com adolescentes. Foram exibidos no Brasil pelo canal GNT do sistema Net.
a) Documentários e filmes
> ZOOLÓGICO HUMANO. Documentário em três partes fundado na Psicologia Social. (Exibido pelo GNT. 2001)
> 1900 (NOVECENTO). filme em 2 partes, de Bernardo Bertolucci. 1976.
> FASCISMO SEM MÁSCARA. Análise do discurso hitlerista. Realizado pela União Soviética.
> OLHOS AZUIS. Documentário coordenado p/ Profa. Jane Elliott,, sobre o racismo. (Exibido p/ GNT).
> ALELUIA GRETCHEN, clássico do paranaense Sílvio Back (1976), que descreve a proliferação de idéias nazistas no sul do Brasil, paralelamente ao alemão, em meados do século XX.
> O OVO DA SERPENTE. Dir.: I. Bergman, que alerta sobre o ressurgimento do nazismo.
> OS MENINOS DO BRASIL. Dir.: D. F. Schaffner, 1978.(livro: ERDSTEIN, E. "Renascimento da suástica no Brasil. Ed. Nórdica, 1977).
b) Sugestão bibliográfica
ARENDT, H. O sistema totalitário. Lisboa: Don Quixote, 1970?. Origens do totalitarismo. SP: C. Letras, 1998.
BECKER, S. A fantasia da eleição divina: Deus e o homem. Rio de Janeiro: C. Freud, 1999.
CASTELLS, M. O poder da identidade – vol. 2. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
CARONE, I. Fascismo on de air. (texto recebido pela Internet para nortear curso na UEM, 20 e 21/ 2003).
DOMENACH, J-M. Propaganda política. Difusão Européia do Livro. s.d.
ECO, U. A nebulosa fascista. Folha de S. Paulo – Mais!, 14/05/95.
FREUD, S. Psicologia de grupo [massa] e análise do ego [1921]; Mal-estar na civilização [1930]; Narcisismo: uma introdução [1914]. Rio: Imago,1974.
HIRIGOYEN, M.-F. Assédio moral: a violência no cotidiano. Rio de Janeiro: B. Brasil, 2000.
JAPIASSU, H. Desistir de pensar? Nem pensar! São Paulo: Letras & Letras, 2001.
KONDER, L. Introdução ao fascismo. Rio: Graal, 1979. tb.
POULANTZAS, N. Fascismo e ditadura. SP: M. Fontes, 1978.
LASH, C. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. SP: Brasiliense, 1990.
MAILLIOT, G. Dinâmica e gênese dos grupos. Rio de Janeiro: Duas Cidades, 1976.
MILGRAN, S. Obediência e autoridade. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1983. (Obedience to authority. New York: Harper & Row, Publishers, 1975).
REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Nacional e Universidade de São Paulo, 1980.
______. Introdução à retórica. São Paulo: M. Fontes, 2004.
______. O slogan. São Paulo: Cultrix, 1984.
REICH, W. Psicologia de massa do fascismo. Porto: 1974; Tb. Análise do caráter. São Paulo: M. Fontes, 1979.
ROUANET, S. P. "Os terríveis simplificadores". Folha de S. Paulo, 11.jan.2001.
SCHWEIDSON, E. - Tariq Ali e suas platéias – Revista Espaço Acadêmico Fev/2004.
VASCONCELOS, P. D. A violência no escárnio do trote tradicional: um estudo filosófico em antropologia cultural. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1993.
ZIZEK, S. Eles não sabem o que fazem: o sublime objeto da ideologia. Rio: Jorge Zahar, 1992.
Raymundo de Lima
Psicanalista, mestre em Psicologia Escolar (UGF) e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). professor do Depto. Fundamentos da Educação (DFE) da Universidade Estadual de Maringá (Pr), e voluntário do CVV-Samaritanos de Maringá (PR).
Revista Espaço Acadêmico http://www.espacoacademico.com.br
*Texto produzido para orientar meus comentários sobre o filme "A onda". Agradecimentos especiais a Moisés Storch (Movimento Paz Agora) pela valiosa revisão e sugestões do texto, e Sergio Becker pelo retorno crítico.
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