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Na prática, as vibrações consistem de uma mistura complexa de diversas ondas, com freqüências e direções diferentes. A partir da análise desses componentes, é possível calcular o nível médio das vibrações. Esse nível médio pode ser usado para estimar o impacto dessas ondas no corpo humano (DUL e WEERDMEESTER, 1995).
Segundo Arbetsmiljoinstituted et al. (1990), a intensidade da vibração depende da estrutura do solo, do projeto da máquina (suspensão, pneus, localizações do assento e cabine), da velocidade, da técnica de dirigir, dentre outros.
Sanders e McCormick, em 1987, citados por Prasad et al.(1995), descrevem duas principais vibrações em tratores, isto é, senoidais e aleatórias. As vibrações senoidais e regulares são possíveis de predizer, enquanto as aleatórias e irregulares não possibilitam essa predição.
Os efeitos das vibrações sobre o corpo humano podem ser, extremamente, graves. Alguns desses são: visão turva, perda de equilíbrio, falta de concentração e, até mesmo, danificação permanente de determinados órgãos do corpo (GERGES, 1992).
Os efeitos da vibração dependem também da freqüência do movimento, ao qual o trabalhador está exposto. Freqüências abaixo de 1 Hz causam enjôos, enquanto as freqüências entre 3 e 8 Hz afetam os intestinos e a coluna vertebral e aquelas entre 15 e 24 Hz podem interferir na visão, diminuindo a fixação e a percepção visual (BERASATEGUI, 2000).
Em virtude da complexidade da estrutura do organismo humano, composta por diversos ossos, articulações, músculos e órgãos, as reações deste sistema às vibrações mecânicas não ocorrem de maneira uniforme, pois, cada parte pode tanto amortecer quanto amplificar essas ondas. Essas amplificações ocorrem, quando partes do corpo passam a vibrar na mesma freqüência. Segundo Iida (1990), a este fenômeno dá-se o nome de ressonância.
Entretanto, Marquez, em 1990, citado por Schlosser e Debiasi (2002) afirma que o corpo suporta as vibrações, mediante contração e relaxamento contínuos do sistema muscular, o que, depois de um certo tempo, produz um desequilíbrio no sistema de auto-regulação, o qual atinge até mesmo o sistema muscular digestivo.
Delgado, em 1991, citado por Lima (1998), relata que os operadores de tratores, na Espanha, têm uma propensão a problemas de coluna vertebral, em conseqüência do tipo do trabalho realizado. Cerca de 70 % dos operadores, com idade compreendida entre 20 e 29 anos, possuem problemas de coluna devido a vibrações mecânicas, as quais podem afetar também o abdômen e estômago.
Schlosser e Debiasi (2002) afirmaram que a coluna vertebral dos operadores de máquinas é uma das partes do corpo mais atingidas pelas doenças ocupacionais oriundas da operação de tratores agrícolas. De acordo com o autor, o NATIONAL SAFETY COUNCIL, nos EUA, diagnosticou um total de 400.000 lesões de coluna, ocasionadas pelo trabalho nesse país, que incapacitam o acidentado para o trabalho. Somando-se a isto, o custo econômico do problema pode atingir cerca de 6,6 bilhões de dólares, ou seja, aproximadamente 6000 dólares por pessoa, contabilizando-se o tratamento médico e aposentadoria.
Mathias (1989) analisou o conforto do sistema trator-carreta, utilizando as curvas da norma ISO-2631. As medidas de vibrações foram obtidas, experimentalmente, no assento do tratorista. Da análise dos dados, constatou-se que o tempo necessário para que as atividades do tratorista não sejam prejudicadas pela fadiga é limitado a 7 horas.
Um trabalho realizado por Pessina, em 1986, citado por Berasategui (2000), objetivou relacionar as vibrações sobre os assentos de tratores agrícolas, durante a etapa de transporte, com a velocidade de deslocamento e o engate de implementos. O trator deslocou-se sobre uma pista agrícola acidentada e outra normalizada para ensaios de assento constituída de tábuas de madeiras normalmente, denominada de pista ISO 5007. As velocidades utilizadas no experimento foram 12, 15, 17, e 20 km/h. Vale ressaltar que a velocidade máxima permitida em tratores agrícolas é 40 km/h. O autor concluiu que: o nível de aceleração média eficaz cresceu com o aumento na velocidade de deslocamento, sobretudo em direção vertical; as acelerações verticais, no assento do tratorista, predominaram sobre as longitudinais e laterais; os implementos de arrasto geraram níveis maiores de aceleração, no assento do tratorista, do que os implementos suspensos; e a freqüência dominante do trator foi 2,5 Hz.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas desenvolveu a NBR 12319 (ABNT, 1992), concernente à medição da vibração transmitida ao operador de tratores agrícolas de rodas e máquinas agrícolas. Além dos métodos para medir e registrar a vibração do corpo humano, esta norma fixa também as condições de operação da máquina e as características da pista artificial opcional de ensaios.
A primeira norma ISO 2631 (1978) reconhece quatro parâmetros físicos da vibração, ou seja, intensidade, direção, freqüência e duração, que afetam o corpo humano e que devem ser avaliados (BERASATEGUI, 2000).
Portanto, este trabalho objetivou:
O experimento foi conduzido no município de Guaratinguetá, SP, cuja altitude média é 537 m, longitude 22o 52’ 40" W (Gr) e latitude 22o 48’ 43" S.
O trator encontrava-se lastrado com o tanque, radiador, reservatórios de fluídos de lubrificação e hidráulicos cheios. Os pneus utilizados no ensaio eram de tamanho padronizado para o trator, conforme especificação do fabricante. A profundidade das garras atendia à norma NBR 12319 (ABNT, 1992), segundo a qual a profundidade não deve ser menor que 65 % da profundidade das garras dos pneus novos.
Características do motor
Marca/modelo: Perkins 4000.
Ano de fabricação: 1999.
Tipo: Diesel, injeção direta, 4 tempos.
Cilindros: 4, verticais em linha.
Cilindrada: 4000 cm3.
Relação de compressão: 16:1
Potência no motor a 2.200 rpm: 55,2 kW (75 cv).
Transmissão de potência
Embreagem: independente, 2 discos secos, 254/305 mm de diâmetro, acionamento mecânico por pedal.
Caixa de câmbio: sincronizada, com 12 marchas para frente e 4 para trás.
Diferencial: com bloqueio mecânico acionado por pedal.
Barra de tração: oscilante.
Tomada de potência
35 mm, com 6 estrias.
Potência máxima (2.200 rpm): 49,25 kW (67 cv).
Potência a 540 rpm (1680 rpm no motor): 45,5 kW (62,0 cv).
Outros dados
Tração dianteira auxiliar.
Rodagem diagonal: Rodagem dianteira 12,4-24 R1, com pressão de insuflação de 96,5 kPa (14psi); traseira 18,4-30 R1 com pressão de 110,3 kPa (16 psi), em boas condições.
Massa sem lastro: 2553 kg.
Massa com lastro: 3673 kg.
Sem cabine e estrutura de proteção contra capotamento, com toldo.
O implemento utilizado foi uma grade destorroadora-niveladora "off-set", com 28 discos de 0,5m x 0,0035m (20"x3,5 mm) e massa aproximada de 666 kg. A largura de trabalho foi 2,6 m.
Para o teste, utilizou-se um assento de suspensão mecânica traseira, com mecanismos de ajuste para frente e para trás e altura com alavanca de giro.
O solo foi classificado como Latossolo Vermelho Amarelo de textura francoargilosa, de acordo com o levantamento de reconhecimento dos solos do estado de São Paulo (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, Boletim do Serviço Nacional de Pesquisas, 1960). Antes da gradagem, foi realizada uma aração com um arado de discos de 3 x 26", à profundidade de 0,18 m. A gradagem foi realizada no sentido longitudinal da aração.
A massa do operador do trator foi 69,4 kg, valor este que se encontra na faixa entre 65 ± 5 kg, recomendada pela norma NBR 12319 (ABNT, 1992). A massa do operador foi registrada, pois, poderia interferir nas medições de vibração.
As velocidades utilizadas nos testes foram 1,39 m.s-1; 1,67 m.s-1 e 1,95 m.s-1 para 1ª, 2ª e 3ª marchas, respectivamente. A velocidade real foi determinada, medindose, com um cronômetro digital, o tempo gasto para percorrer 30 m. A rotação do motor do trator foi de 1800 rpm, em todos testes.
A medição da vibração foi realizada, para três diferentes velocidades do sistema tratorimplemento, sendo que, para cada velocidade, foi realizada uma passada com o tempo total de 60 s. A freqüência de aquisição foi de 400 pontos por segundo, gerando 24.000 pontos de vibração, para cada velocidade.
A grandeza primária usada para descrever a intensidade da vibração foi a aceleração, expressa em m.s-2 . As determinações dos níveis de vibração foram baseadas nas normas ISO 2631 (ISO,1997) e NBR 12319 (ABNT, 1992) e na metodologia de Berasategui (2000) e Mathias (1989).
Para análise no domínio da freqüência, foram utilizados os programas ORIGIN 50 e SIMAS-PC. O SIMAS-PC é um programa de manipulação e análise de sinais, que faz interface com placa CAD10/26 utilizada na aquisição de dados.
Para coleta dos sinais de vibração, foram instalados dois acelerômetros piezoelétricos, um no assento do tratorista e outro na base do assento. Os acelerômetros usados no experimento foram do tipo 91091 e o 2323 da VEB-ROBOTRON. Para transformar volts em m/s2, utilizaram-se as relações 2,36 mV.s-2 .m -1 do acelerômetro 91091 e 2,07 mV.s-2.m-1 do acelerômetro 2323, sendo os dados extraídos das cartas dos sensores. Para caracterizar o ganho do amplificador, foi utilizada uma mesa calibradora da VEBROBOTRON, com o sinal conhecido de aceleração e freqüência.
Os sinais analógicos de saída do sensor foram condicionados e amplificados por um circuito eletrônico (HUMAN-RESPONSE VIBRATION METER robotron M 1300) e, posteriormente, enviados para um conversor analógico-digital (modelo LYNX CAD 10/26; 12 bits; +10V e –10V e taxa de conversão A/D 40 kHz) usado como interface com um computador PC-XT. Os equipamentos foram alimentados por uma bateria de 12 V, ligada a um inversor de tensão (12V-DC/ 110VAC).
Para transportar o sistema de aquisição no trator, construiu-se uma estrutura de ferro e madeira que foi montada no pára-lama do trator e fixada, por parafusos, na coluna de proteção. As vibrações transmitidas pela estrutura ao sistema foram amenizadas por espumas. A Figura 1 apresenta um esquema geral dos sensores, sistema de aquisição de dados e trator.
A Figura 2 apresenta a análise baseada na densidade espectral de potência PSD em (m.s-2)2.Hz-1 dos níveis de aceleração, para as três marchas ensaiadas. A faixa de freqüência de 2 a 4 Hz apresentou os maiores picos de vibração vertical no assento do trator, para operação de gradagem, o que constitui uma preocupação para os tratoristas, considerando que o valor encontrado está na faixa de freqüência de ressonância, que afeta a coluna vertebral.
Robin, em 1987, citado por Nagaoka (2001), relata que as pesquisas realizadas com tratores agrícolas indicaram que as vibrações com freqüências compreendidas no intervalo de 2 a 4 Hz apresentam os maiores picos. Morrison e Harrington, em 1961, citados por Barger et al. (1963), verificaram que a freqüência real de um trator independe da velocidade de deslocamento e que a freqüência predominante está em torno de 3 Hz. Segundo esses autores, normalmente, em um estudo de distribuição de freqüência, a freqüência predominante será, aproximadamente, igual à freqüência natural.
Para que o tratorista possa usufruir o conforto dinâmico, ele deverá estar isolado ou suspenso em um assento, que tenha uma freqüência natural diferente da freqüência natural do trator (BARGER et al. 1963).
A Figura 3 apresenta os valores de aceleração eficaz, em bandas de 1/3 de oitava. Os valores de aceleração ponderada, em bandas de 1/3 de oitava, são apresentados na Figura 4, enquanto a Figura 5 apresenta o gráfico da relação entre a aceleração eficaz ponderada global e a velocidade de deslocamento do trator, com a respectiva linha de tendência.
A maior aceleração eficaz em bandas de 1/3 de oitava encontrada foi de 1,2 m.s-2 , para terceira marcha, na freqüência de centro 3,15 Hz, enquanto para a segunda e primeira marchas os valores foram 0,6 m.s-2 e 0,5 m.s-2 , respectivamente. Observou-se uma atenuação nos níveis de aceleração vertical, na faixa considerada crítica entre 4 e 8 Hz, para todas as velocidades, o que ressalta a importância do sistema de suspensão do assento (Figura 3 e 4). Todas as velocidades testadas apresentaram o maior pico de aceleração, na mesma banda de freqüência, caracterizando a independência da freqüência dominante em relação à variação da velocidade.
Estudos similares sobre a vibração em tratores, em diferentes terrenos e condições de operacionais, caracterizaram a aceleração vertical como sendo a mais significativa. Matthews (1966) analisou os níveis de aceleração em um trator lastrado, movimentando-se sobre pastagem, e encontrou acelerações de 3 m.s-2 (vertical), 1,2 m.s-2 (longitudinal) e 2,0 m.s-2 (lateral).
Mehta et al. (2000) observaram vários valores de aceleração vertical, longitudinal e lateral no assento do trator, em diferentes operações agrícolas. Comparando-os com a norma ISO 2631-1 (ISO, 1985), observaram que os maiores níveis de aceleração, para cada implemento, encontram-se no eixo vertical.
A norma ISO 2631 (ISO, 1997) define uma zona de segurança, por meio da interseção das curvas, numa faixa entre 4 e 8 horas de exposição diária, a qual representa a jornada da maioria dos trabalhadores. A máxima aceleração ponderada, estabelecida por esta norma é de 1,25 m/s2, para exposição durante 4 horas, e entre 0,8 e 0,9 m/s2 para exposição durante 8 horas.
Os valores calculados para aceleração ponderada global encontram-se bem acima dos limites estabelecidos para uma exposição durante 4 horas de trabalho. Para terceira marcha a aceleração ponderada global foi 2,638 m.s-2;enquanto para segunda marcha foi 2,089 m.s-2 e para primeira marcha foi 1,727 m.s-2 (Figura 5).
De acordo com os resultados experimentais, concluiu-se:
ARBETSMILJOINSTITUTED; FORSKINGSS TIFTELSEN SKORGSARBETEN; SLU SKOGSHOGSKOLAN. An ergonomic checklist for forestry machinery. Oskarrshamn, 1990.43p.
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DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. (Traduzido por Itiro Iida) São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 147 p.
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IIDA, I. Ergonomia; projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, 1990. 465p.
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Haroldo Carlos Fernandes2, Paulo Fernando dos Santos Filho3, Daniel Marçal de Queiros2, Arlindo
José Camilo4, Elton Fialho dos Reis3.
haroldo[arroba]ufv.br
1 Parte da dissertação de Mestrado do 2º autor. Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola, DEA/UFV.
2 Prof. Adjunto IV – DEA/UFV.
3 Doutorando em Engenharia Agrícola, DEA/UFV – Viçosa/MG.
4 Graduando em Eng. Agrícola e Ambiental -DEA/UFV
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