RESUMO: A cultura do café apresenta desuniformidade na maturação dos seus frutos dificultando a obtenção de dados corretos, tanto na medição de peso como de volume visando o mapeamento da produtividade, uma vez que se deseja expressar o mapa de café seco e descascado em condições de comercialização. Esta situação é influenciada pelo microclima, sistema de cultivo e inúmeras outras variáveis que apresentam diferenças espaciais.
Partindo desta premissa foi avaliado um conjunto de amostras georreferenciadas de indicadores da maturação dos frutos de café, cultivar Mundo Novo, objetivando, além da constatação das diferenças espaciais entre os estágios de maturação, a identificação da necessidade real de se considerar a espacialização do coeficiente de transformação de café de campo para café beneficiado e a estimação da densidade amostral necessária. Observou-se que para o conjunto de dados estudado não houve influência da variabilidade espacial do fator de transformação na qualidade da informação do mapa de café seco e
descascado, indicando também que não é necessária uma malha amostral densa de indicadores de maturação, já que uma amostra composta resultou em alta correlação com mapas em diferentes densidades amostrais.
PALAVRAS-CHAVE: VARIABILIDADE ESPACIAL, GRADE AMOSTRAL,MONITOR DE PRODUTIVIDADE.
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G.D.C. FAULIN ; J.P. MOLIN ; R.P. MAGALHÃES ; W.M. STANISLAVSKI