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A formação do ser humano, sobretudo a nível da consciência e do caracter, não é tarefa fácil.Envolve um conjunto de instituições.E nós preferimos começar pela família, nesta nobre tarefa.
Todo o ser humano normal não se sentiria bem diante do sofrimento ou dor de um ser humano , principalmente ser o por amado . A compaixão é por assim dizer, a capacidade de sentir o outro em mim. A palavra próxima pela qual podemos explicar a compaixão é a empatia, embora seja mais envolvente. Infelizmente,além da queda paulatina que esta virtude vai conhecendo, a própria palavra sobretudo o fluxo, também foi desviado no seu significado intrínseco
Nesta sociedade ninguém podia ter necessidades diferentes das dos outros, seria considerado anormal; ninguém por exemplo podia ajudar o outro se este caísse.Nesta sociedade não era considerado o sentimento, a compreensão , o perdão: esses sentimentos não estavam programados e a relação entre as pessoas funcionava mais pela força do instrumento do que pela razão. Era fiáveis sobre os quais pode construir a própria vida( Carta do Papa Bento XVI)
uma sociedade sempre igual ; era uma sociedade monótona , sem gosto, sem vida sem liberdade, sem criatividade(Pe. Agostinho Pinto).T anto que , com o regate dos valores morais surge nesta sociedade homens com coração de carne que poderão compadecer-se dos fracos, ajudar os menos saudáveis, perdoar as limitações alheias, tinham criatividade para fazer coisas novas; foram crescendo em importância experimentando o sentimento de alegria; tinham liberdade de fazer isso e aquilo quando fosse mais conveniente.Não podemos nos esquecer de que a natureza possui leis e estas leis pressupõem ordem, um apelo a perfeição de tudo o que nela existe, por tanto, é obrigação do homem lutar para conseguir um equilíbrio e uma harmonia nos seus afazeres diários.
O homem de hoje, diz Chauchard, quer ser livre, mas desconhece o significado e as condições da sua liberdade, acabando por ser menos livre que o homem de outrora, mais escravo dos seus impulsos. O homem de hoje não querer e espera da técnica a resolução dos seus problemas, o homem de hoje quer receitas fáceis. As maiores partes das pessoas nascem, vivem e morrem sem ter feito um único acto totalmente livre, sem serem elas próprias inteiramente a agir. Agem sem unificação interior, com a personalidade dividida, levadas pela indolência, vergonha, caprichos, pressões externas, maus sentimentos e maus hábitos, pois podemos conquistar a liberdade exercendo as tarefas primordiais da vida.Numa criança pequena já se verifica também um grande desejo de saber e de compreender, que se manifesta nas suas contínuas perguntas e pedidos de explicações.Pois bem, seria uma educação sumamente pobre a que se limitasse a dar noções e informações, deixando de lado a grande pergunta sobre a verdade, sobretudo sobre essa verdade que pode ser a guia da vida. O sofrimento da verdade também faz parte da nossa vida. Por este motivo , ao tentar proteger os jovens de toda a dificuldade e experiência de dor, corremos o risco de criar, apesar das nossas boas intenções pessoas frágeis e pouco generosas; a capacidade de amar corresponde, á capacidade de sofrer e de sofrer juntos (Carta do Papa Bento xvi).
Muitos falam de valores morais, mas contam-se pelos dedos os que percebem o que são valores morais; que valores vamos ou precisamos resgatar; e porque "quando não se sabe o que se procura não se compreende o que se encontra", talvez seja por isso que embora se fale muito em resgate de valores morais, parece que pouco se alcança. É verdade que as coisas não se conquistam de um dia para outro; além do mais edificar uma sociedade de direito a um trabalho árduo e que pode durar anos, porque a transformação social requer mudanças de atitudes em estruturas. Para alcançar essas mudanças são precisos anos, nos acreditamos que podemos lá chegar( Alexandre Jamba,2011).É uma série de chamadas de atenção para um dos princípios fundamentais da formação do homem como a da sociedade se desintegrarão : a vida interior ou interioridade, como hoje está mais em voga dizer-se. É que onde não há vida interior só contam as aparências, as máscaras, o que brilha, o provisório; para o homem inteiro o que conta é o verdadeiro, o autentico, o genuíno, o eterno,o que significa...(Pe. Agostinho Pinto). O resgate dos valores morais são propostas de reflexão para toda gente, mas mais particularmente os jovens, que são sensíveis a este tipo de linguagem. Por isso recomenda-se que haja mais debates de temas das reuniões, encenações, etc, de modo a desenvolver uma imagem aceitável socialmente.
Ao usares a liberdade para tomares decisões, há que ter em conta que ela deve prejudicar ninguém, nem impedir que os outros também exerçam o seu direito de decidir e fazer as suas escolhas. Também as escolhas não podem por em causa o bem comum de todas as pessoas. Se vivêssemos somente com base na chamada liberdade negativa, poderíamos agir por "apetites"( apetece-me, logo, faço).Acontece que o ser humano não vive isolado dos outros, vive em sociedade com os seus semelhantes e com a natureza. Assim, para que as escolhas humanas possam ser postas em acçao, terão de ser alvo de vários pensamentos. É preciso escolher no conjunto das coisas possíveis, as melhores, para serem praticadas no momento de agir, como uma acçao humana responsável.( Carla Marina Madeira). "Quem conhece a verdade e o bém não pode fazer o mal, pois o mal é feito por ignorância " (SÓCRATES). Frente a esta situação não tenhais medo! Todas essas dificuldades, de facto, não são insuperáveis. É antes, por assim dizer, o outro lado da moeda desse dom grave e preciso que é a nossa liberdade, com a responsabilidade que justamente implica. Ao contrário do que acontece no campo tecnológico ou econômico, onde os processos de hoje podem somar-se aos do passado, no âmbito da formação e do crescimento moral das pessoas não se dá uma possibilidade semelhante de acumulação, pois a liberdade do homem é sempre nova e, portanto, cada pessoa e cada geração têm de ser assumidos e renovados através de opção pessoal, que com freqüência custa.Quando se abalam os fundamentos e faltam certezas essenciais, a nessecidade desses valores é sentida de maneira urgente: concretamente, aumenta hoje a exigência de uma educação que possa ser considerada como tal. É pedida aos pelos pais, preocupados e com freqüência angustiados , pelo futuro dos seus filhos, é pedida por tantos professores, que vivem a triste experiência da degradação das suas escolas; é pedida pela sociedade no seu conjunto, que vê como se põem em dúvida as dos desafios da vida.
Para tornar essas reflexões mais concretas,pode ser útil encontrar alguns requisitos comuns para uma autêntica educação. Antes de mais nada, é necessário essa proximidade e essa confiança, que nascem do amor; penso nessa primeira e fundamental experiência do amor que as crianças fazem, ou que pelo menos deveriam fazer, com seus pais.Mas todo o educador autêntico sabe que para educar é preciso dar algo de si mesmo e que só assim poderá ajudar seus alunos a superarem os egoísmos para poderem, por sua vês , serem capazes do autêntico amor.
Este complexo, formado na infância apresenta manifestações sintomáticas bem características e evidenciáveis nas pessoas adultas. Trata-se de pessoas deprimidas, afectadas por um forte sentimento de solidão e insegurança, com uma nessecidade insaciável de amor. Sobretudo com um constante sentido de desvalorização da sua própria pessoa como objecto digno de ser amado. É um comportamento que podemos definir como passivo, masoquista, acompanhado pela recusa da aceitação de qualquer responsabilidade.Tudo isto coincide com a presença de uma angústia vaga e difusa, que se reacende em todas as situações de frustração e de perda do objecto amado, dando lugar á agressividade, por vezes muito violenta. São pessoas imaturas, egocêntricas incapazes de amor e de sentimentos oblativos, apresentando uma constante tendência pra atribuir um valor mágico aos acontecimentos. (Américo Veiga 6ª edição ).Destas simples considerações se vê como na educação são decisivo o sentido da responsabilidade; responsabilidade do educador, certamente, na medida em que vai crescendo com a idade, responsabilidade do filho,do aluno, do jovem que entra no mercado de trabalho.É responsável que sabe dar respostas a si próprio e aos outros. Quem crê procura também e, antes de tudo, responder a Deus que o amou primeiro. A responsabilidade é, em primeiro lugar, pessoal; mas também há uma responsabilidade que compartilhamos juntos, como cidadãos de uma mesma cidade e de uma mesma nação, como membros da família humana e se somos crentes, como filhos de um único Deus e membros da igreja.De facto, as idéias, os estilo de vida, as leis as orientações globais da sociedade em que vivemos e a imagem que oferece de si mesmo através dos meios de comunicação, exercem uma grande influencia, na formação das novas gerações para o bem e, com freqüência, também para o mal. A sociedade não é algo abstrato; no final, somos nós mesmos, todos juntos, com as orientações, as regras e os representantes que escolhemos, ainda que os papéis e a responsabilidade de cada um sejam diferentes. É necessário, por tanto,a contribuição de cada um de nós, de cada pessoa , família ou grupo social, para que a sociedade, se converta num ambiente mais favorável á educação .
Após uma caminhada de leitura ao longo destas páginas podemos concluir queos valores constituem o substrato do agir humano, pois eles exprimem a fora que reside nas coisas. Sendo necessário despertar o sentido dos valores morais para que o ser humano possa agir correctamente, é urgente apostar na formação da consciência, já que esta é a orientadora da acçao moral, guardião da lei moral e instrumento para que o indivíduo aja positivamente de forma consciente e não por acaso.Nesta tarefa da formação da consciência, do caracter e do resgate dos valores morais são indispensáveis os contributos da família, da sociedade civil, da igreja e do Estado.Há muitas pessoas calmas e seguras que se tornam ansiosas e inseguras ao longo dos anos, porque vão acumulando nos bastidores da sua mente as suas frustrações, perdas e problemas psíquicos e sociais. Sem se perceberem vão transformando as janelas audíveis em janelas doentes e deixem de sorrir.
ALEXANDRE SILIVONDELA JAMBA ( RESGATE DOS VALORES MORAIS 2ª EDIÇAO ).
AUGUSTO CURY ( SEJA LÍDER DE SI PRÓPRIO 1ª EDIÇAO 2004).
AMÉRICO VEIGA (EDUCAÇAO HOJE 6ª EDICAO).
CARLA MARINA MADEIRA (EDUCAÇAO MORAL E CÍVICA ( 6ª CLASSE).
CARTA DO PAPA BENTO XVI SOBRE A TAREFA URGENTE DA EDUCAÇAO ( 2008 )
Pe, AGOSTINHO PINTO.SCJ (A CATEDRAL DE PEDRA OCA ).
Autor:
Nehova da Graça Tchimboto
nehovatchimboto1986[arroba]gmail.com
4 ano de Pedagogia ISCED-Huila. Diurno
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