Como se vê, os valores morais não estão organizados em uma tábua de prescrições de condutas que levam automaticamente a um vida boa. Ao contrário, eles são criações humanas ligadas às condições de vida historicamente criadas. Não podemos ter tudo a todo instante e aprender a decidir é, também, aprender a hierarquizar o que é mais importante do que é menos importante na situação em que a escolha nos é colocada (Ernica, 2007).
De uma vez por todas, a identidade do angolano torna-se uma questão de urgência ao confrontar-se com o processo da globalização. No entanto, para afirmar a identidade angolana depois de 2002 ocorre, em primeira instância, rectificar um passado não superado, ocorre resolver a problemática dos antagonismos étnicos que fazem parte da herança histórica do país. Os resultados de este trabalho demostran a importancia social do Soba dentro del desenvolvimento de la Sociedad Angola.
Palabras Chaves. Soba, Historia, Angola.
Soba Joaquim Huleipo, República from Angola
Summary
As it is seen, the moral values are not organized in a board of prescriptions of conducts that you/they take automatically to a good life. To the opposite, they are historically linked human creations to the life conditions maids. We cannot have everything every minute and to learn to decide is, also, to learn the hierarquizar that is more important than is less important in the situation in that the choice we are put (Ernica, 2007).
Once and for all, the identity of the Angolan becomes an urgency subject when confronting with the process of the globalização. However, to affirm the Angolan identity after 2002 it happens, in first instance, rectificar a past not overcome, it happens to solve the problem of the ethnic antagonisms that you/they are part of the historical inheritance of the country. The results of this work demostran the social importance of Soba inside del la development Sociedad Angola.
Palabras Chaves. Soba, History, Angola.
Criados na vida social para orientar as acções humanas e regular a relação entre as pessoas, os valores morais não têm validade universal. Ao contrário, eles são válidos apenas em um contexto específico, no quadro de uma cultura determinada, e têm existência histórica.
Os valores são válidos apenas em contextos específicos, ou seja, em um determinado aqui/agora, porque um comportamento bom e aprovável em um certo momento pode ser ruim e profundamente reprovável em outro. Mentir é reprovável na maioria das ocasiões, mas quem recriminaria as pessoas que, fugindo da perseguição do exército nazista, mentiram sobre o paradeiro de seus colegas e não os entregaram?
São válidos no quadro de uma cultura, porque os valores não fazem sentido isolados de todas as outras dimensões da vida humana. Assim, é preciso levar em conta o quadro de relações que leva um grupo a definir alguns comportamentos como aprováveis ou reprováveis. Por essa razão, um mesmo ato pode ter sentidos diferentes se tiver acontecido nas classes médias urbanas de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro ou em uma pequena cidade interiorana; se uma ação ocorre entre um povo indígena ou em um país do oriente.
Esses valores são válidos historicamente porque são criações humanas e, como tais, atendem a necessidades de um determinado grupo e um dado momento. Por isso, são passíveis de mudanças. A história das mulheres nas sociedades ocidentais ao longo do século XX pode exemplificar essas mudanças: uma série de comportamentos mal vistos e indesejados há 50 anos hoje são aceitos e até mesmo valorizados.
Como se vê, os valores morais não estão organizados em uma tábua de prescrições de condutas que levam automaticamente a um vida boa. Ao contrário, eles são criações humanas ligadas às condições de vida historicamente criadas. Não podemos ter tudo a todo instante e aprender a decidir é, também, aprender a hierarquizar o que é mais importante do que é menos importante na situação em que a escolha nos é colocada (Ernica, 2007).
De uma vez por todas, a identidade do angolano torna-se uma questão de urgência ao confrontar-se com o processo da globalização. No entanto, para afirmar a identidade angolana depois de 2002 ocorre, em primeira instância, rectificar um passado não superado, ocorre resolver a problemática dos antagonismos étnicos que fazem parte da herança histórica do país.
1- Para el Soba Joaquim Huleipo
"Falar em Mwila e difícil quando falávamos antigamente em Mwila as vezes dizíamos que era difícil mas no entanto é preciso compreensão neste meio assim como hoje estamos aqui nos termos que é aquilo que vem das nossas descendência. O que o Governo falou é realmente aquilo que nos faz, recordar tudo o que se tem passado no País, ainda vou fazer recordar aquilo que falou aquele que disse que o Ohamba não e Soba aquilo conforme se ouvia no tempo colonial quando se dizia que o Ohamba não era do Governo era do povo o tempo passado eu trabalhei 3 anos até quando o Governo encontrou-me de tal formas que falou o Soba do Huambo Kaytiopolo ele disse que o Ohamba é uma autoridade que não faz com que a chuva chegue que não chova mesmo no tempo anterior colonial no quimbo do Soba não entra o vinho do quimbo do Ohamba, não entra vinho na casa do Ohamba nem cinco tos tons é mesmo numa casa de capim, o vinho que não entra na casa do Ohamba é aquele que brilha por causa das trovoadas o Soba é aquele que fala com o Governador. Os Sobas estão em duas partes: um é Regedor e o outro é Soba. O Soba no tempo colonial é aquele que anda de sapatos brancos e outro chama-se Regedor da mesma forma que eu falo os outros antigamente passaram a esta etapa Ohamba quando faz o julgamento só manda, ele não fala com o arguido Ohamba quando leva alguma situação no Governo ele não leva no Ohamba quando o Soba faz o julgamento ele leva no Administrador ele não leva no Ohamba recorremos ao Ohamba quando nós precisamos quando a chuva cair.
O Ohamba é que manda toda região é que manda toda zona daquela região toda. Ele é chamado como dirigente máximo de toda região (sacerdote) antigamente quando chegasse uma estiagem chuvosa com que tanto o padre assim como outras pessoas fossem ao Soba Ohamba para pedir chuva, Ohamba e o padre antigamente ficava com uma cabeça de pessoa numa cabaça numa tigela, Ohamba não pode pergunta ao soba o que é que se deve fazer no meio e o que não deve se fazer o Soba é que vai perguntar ao Ohamba de joelhos para saber o que é preciso fazer vai perguntando ao Ohamba dizendo que é necessário ao Ohamba relativamente ao gado que morreu ou as pessoas que morreram porque tudo que ele precisa é toda gente todo povo que deve fazer seja da comida seja de outras coisas que são necessárias que sejam postas bem na linha de tal forma que eu estou a falar aqui. A nossa Província da Huíla esta satisfeita com tudo que se esta realizar com este trabalho nós queremos ir avante com o trabalho tudo que esta a levar a nível da Província da Huíla é isso que eu falei dizendo vou levar a mensagem a todo nosso povo principalmente a onde eu sai dizendo que o nosso Governo nos recebeu tendo em conta as necessidades que nós temos a nível do nosso povo o governo pensou em ressalvar todas as nossas pretensões até que nós possamos levar avante todo nosso povo." (Huleipo, 2003).
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