El Soba de la República de Angola. Su importancia Social



  1. Introducción
  2. Para el Soba Joaquim Huleipo
  3. A zona do Maheque
  4. Entrevista semiestruturada com o Soba Joaquim Huleipo Deciembre 2006.
  5. Entrevista semiestruturada Ao Soba grande da Huíla abril del 2007 (Cambinda y Rodrigues, 2007)
  6. Conclusiones
  7. Bibliografía

The Soba of the Republic of Angola. Their Social importance

Introducción

Durante mi estancia en la República de Angola como profesor Universitario del Instituto Superior de Ciencias de la Educación de Lubango (ISCED, 2005-2007). Tuve la dicha de conocer al Gran Soba de Huila, Joaquin Huleipo. Observé la preocupación que el mismo tiene por el desarrollo económico y social de Huila y de su país, hombre de edad avanzada con una inteligencia natural extraordinaria.

Trabajando con las Tesis de Licenciatura del ISCED, me di cuenta de la necesidad de investigar sobre la vida de las autoridades tradicionales por sus valores éticos-morales y constaté la poca bibliografía que existe al respecto. Este trabajo tuvo como objetivo el dar una información a la comunidad científica de la importancia del Soba dentro del desarrollo social de las comunidades.

Desarrollo

1- Para el Soba Joaquim Huleipo

"Falar em Mwila e difícil quando falávamos antigamente em Mwila as vezes dizíamos que era difícil mas no entanto é preciso compreensão neste meio assim como hoje estamos aqui nos termos que é aquilo que vem das nossas descendência. O que o Governo falou é realmente aquilo que nos faz, recordar tudo o que se tem passado no País, ainda vou fazer recordar aquilo que falou aquele que disse que o Ohamba não e Soba aquilo conforme se ouvia no tempo colonial quando se dizia que o Ohamba não era do Governo era do povo o tempo passado eu trabalhei 3 anos até quando o Governo encontrou-me de tal formas que falou o Soba do Huambo Kaytiopolo ele disse que o Ohamba é uma autoridade que não faz com que a chuva chegue que não chova mesmo no tempo anterior colonial no quimbo do Soba não entra o vinho do quimbo do Ohamba, não entra vinho na casa do Ohamba nem cinco tos tons é mesmo numa casa de capim, o vinho que não entra na casa do Ohamba é aquele que brilha por causa das trovoadas o Soba é aquele que fala com o Governador. Os Sobas estão em duas partes: um é Regedor e o outro é Soba. O Soba no tempo colonial é aquele que anda de sapatos brancos e outro chama-se Regedor da mesma forma que eu falo os outros antigamente passaram a esta etapa Ohamba quando faz o julgamento só manda, ele não fala com o arguido Ohamba quando leva alguma situação no Governo ele não leva no Ohamba quando o Soba faz o julgamento ele leva no Administrador ele não leva no Ohamba recorremos ao Ohamba quando nós precisamos quando a chuva cair.

O Ohamba é que manda toda região é que manda toda zona daquela região toda. Ele é chamado como dirigente máximo de toda região (sacerdote) antigamente quando chegasse uma estiagem chuvosa com que tanto o padre assim como outras pessoas fossem ao Soba Ohamba para pedir chuva, Ohamba e o padre antigamente ficava com uma cabeça de pessoa numa cabaça numa tigela, Ohamba não pode pergunta ao soba o que é que se deve fazer no meio e o que não deve se fazer o Soba é que vai perguntar ao Ohamba de joelhos para saber o que é preciso fazer vai perguntando ao Ohamba dizendo que é necessário ao Ohamba relativamente ao gado que morreu ou as pessoas que morreram porque tudo que ele precisa é toda gente todo povo que deve fazer seja da comida seja de outras coisas que são necessárias que sejam postas bem na linha de tal forma que eu estou a falar aqui. A nossa Província da Huíla esta satisfeita com tudo que se esta realizar com este trabalho nós queremos ir avante com o trabalho tudo que esta a levar a nível da Província da Huíla é isso que eu falei dizendo vou levar a mensagem a todo nosso povo principalmente a onde eu sai dizendo que o nosso Governo nos recebeu tendo em conta as necessidades que nós temos a nível do nosso povo o governo pensou em ressalvar todas as nossas pretensões até que nós possamos levar avante todo nosso povo." (Huleipo, 2003).

2- A zona do Maheque

Localização e organização da zona do Maheque.

Maheque é uma área pertencente ao Município da Chibia, província da Huila. Dista da sede municipal da Chibia aproximadamente 6 km a sudoeste. O Maheque esta limitado a Norte pela sede municipal e a oeste pelo Nolata. O Maheque encontra-se subdivida em varias áreas e cada uma delas é regido por um seculo. Seculo é uma identidade de idoneidade e responsabilidade reconhecida e que representa a autoridade máxima de cada área. Os séculos fazem parte de um conselho, presidido pelo soba do "Embale" que é a entidade máxima do poder tradicional. Por tanto, a vida, na Zona do Maheque é regida pelas autoridades tradicionais em parceria com as autoridades governamentais, representado pelo Administrador da Chibia e seu elenco.

População.

O Maheque possui cerca de 1000 habitantes do grupo étnico Nhaneka Humbi que se dedica a agricultura e criação de gado por excelência, onde o homem rico é avaliado principalmente pela posse de um número elevado de cabeças de gado. Os principais produtos cultivados pela comunidade desta área são: o Massango, Hue, (Penicetum spicatum), Massambala, Maaha, (Antropogun sorghum), Milho, Epungu, (Zea mays) fundamentalmente. Também cultivam o Feijão, Otchipoke, (Vigna unguiculata), variedades de Aboboras , Matanga, (Cucumis …..), Ginguba, Hondombe, ( ….. ) Bata-doce, Chicalau, ( ) e Tomate, Mamatia, ( ). A preferência é, no entanto dada ao massango e massambala, ao que aliás são obrigados pela força das circunstâncias por serem cereais menos exigentes quanto a água.

A educação familiar em casa de pende muita das vezes da mãe, enquanto as medidas correctivas, tomada de decisão e controlo de bens são de competência do pai. O trabalho domestico e do campo esta atribuída as mulheres recebendo ajuda dos filhos maioritariamente do sexo feminino e os rapazes estão mais orientados a pastorícia.


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