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Sistema de segurança (página 2)


Actualmente os dispositivos de comutação ("switches"/comutadores) possuem um custo relativamente baixo, além atenuarem este problema de confidencialidade melhoram significativamente a eficiência deste tipo de rede. Nas redes comutadas a informação apenas chega ao nó de destino designado pelo emissor, contudo com acções intencionais este tipo de sistema pode ser ludibriado com alguma facilidade pelo que a única forma de ter alguma garantia de confidencialidade numa rede é recorrer à criptonagem dos dados.

SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIOJURÍDICO

Esta monografia tem como objectivo principal expor os pontos considerados importantes para se fazer a ligação entre o que vem a ser direito à privacidade, sob a óptica do direito digital, e o direito à criptografia, instrumento eficaz para o resguardo do primeiro e que deveria figurar no rol dos direitos e garantias fundamentais.

Investigou-se qual seria o mecanismo mais eficaz para a protecção ao direito à privacidade, apresentando a criptografia como tal instrumento de garantia, mostrando-a não como o único meio de se conseguir segurança, mas sim como o melhor meio para se atingir tal objectivo. Discutiu-se também a segurança digital como garantia jurídica às informações que trafegam na rede.

Com a chegada de uma nova época, a era digital, a preocupação com a privacidade deve entrar em foco, não apenas por ser um direito com base constitucional, mas, sim, pois, com o advento de novas tecnologias, ele é imprescindível para garantir o bom funcionamento da sociedade. Uma sociedade cada vez mais dependente dessas invenções, que por si só estão criando novas relações jurídicas.

A Internet como uma tecnologia recente, está propiciando uma enorme gama de novas relações. Como exemplo tem-se o uso do correio electrónico, que hoje é a forma mais económica, eficaz e eficiente de trocar mensagens. Tem-se também o início do que pode vir a ser o banco de dados dos Tribunais, onde todos os processos serão digitais, barateando-se assim o custo enorme dos processos atuais. Por último tem-se o leilão digital, já usado nos processos de licitação.

Ainda é importante citar as relações de consumo que estão surgindo com a Internet. As pessoas têm essa facilidade à disposição, mas ainda não confiam plenamente na Segurança dessa transacção. Existem lacunas no que se refere à segurança, mas a criptografia vem para preencher tal vazio, tornando essas relações perfeitamente seguras. Claro, não sendo o único método para isto, mas sim o mais eficaz.

Estamos diante da quebra de um novo paradigma. Hoje a informação é o factor de poder. Informação que está ao alcance de todos, ou melhor, quase todos, pois o problema da exclusão digital é sério e atinge muitos seres humanos. Mas houve um encurtamento das distâncias, estamos em um mundo onde toda e qualquer tipo de informação estão acessíveis em um simples toque de uma mouse. Isto é importante para o mundo jurídico, pois caminhamos para a não distinção do mundo real e do mundo digital.

A sociedade digital não pode eximir-se da responsabilidade de exigir que as empresas e os órgãos públicos virtuais operem dentro de padrões rígidos de segurança. Todas as acções, adequadas ou não, que visam à segurança, servem para que possamos extrair um caminho juridicamente viável, que possa atender de certo modo, a protecção de um cidadão do mundo, seja ele virtual, seja real, visto que sua maior característica é encurtar cada vez mais a distância entre ambientes virtuais e reais, em uma convergência que pode, um dia, significar a não-distinção entre eles.

O direito à criptografia tem que deixar de ser um conceito para se tornar realmente um direito de todos. O ordenamento jurídico precisa evoluir junto com a sociedade e suas novas tecnologias. O profissional do Direito precisa se adequar às novas relações que estão surgindo, e que consequentemente trazem novas, e antes inimagináveis, lides. É preciso acabar com a insegurança no mundo digital. Vivemos nessa realidade, e ela só tende a ser mais presente com a inclusão de mais usuários, que irão se inter-relacionar gerando conflitos que devem ser apaziguados pelo Direito.

Cabe sugerir a inserção da matéria Direito Digital, ou Direito Virtual, ou Direito Informático, dentre outras denominações, na grade curricular da Faculdade de Direito

Formando profissionais mais atentos a isto, e acima de tudo prontos para encarar o mercado de trabalho na era digital e resolver as lides decorrentes dessa nova sociedade dominada pela informação.

SEGURANÇA EM SOFTWARE LIVRES

O facto de o Software Livre permitir as quatro liberdades (execução, estudo do funcionamento, redistribuição de cópias e modificação e publicação de melhorias) promove a elevação do conhecimento, a autonomia tecnológica e a possibilidade de produtos diferenciados, que podem atender de forma superior as necessidades, sejam elas educacionais ou mercadologias. O impacto de todos esses benefícios é visto pelo usuário final como diminuição de erros e aumento da segurança, aliado ao princípio do compartilhamento que educa toda a comunidade do Software Livre a contribuir entre si.

O Software Livre vem como alternativa para muitos programas hoje disponíveis e consegue substituir uma ampla variedade de aplicativos disponíveis hoje.

Contudo, deve-se ressaltar o que isso trará de benefícios. Vimos que a questão da segurança é um factor relevante e ressaltado nas comunidades livre, porém os aspectos organizacionais de desenvolvimento de empresas privadas não podem ser desconsiderados. Além disso, a segurança passa não somente pelo software em si, mas pelos usuários. Por esse motivo, conhecer os aspectos da Engenharia Social é importante para usuários e programadores actualmente.

Os softwares livres apresentam um ambiente mais propício para a correcção de problemas de funcionamento e falhas de segurança. Essas características incluem o apoio da comunidade, que está sempre atenta a falhas que podem vir a ocorrer, possibilidade de o próprio usuário corrigir os problemas que encontrar, código aberto para facilitar a correcção e descoberta de novos erros e troca de experiências de vários colaboradores espalhados pelo mundo e com vários níveis de experiência e conhecimento sobre áreas diversas.

A VANTAGEM DO SOFTWARE LIVRE SOBRE O SOFTWARE PROPRIETÁRIO NAS QUESTÕES DE SEGURANÇA

A questão da segurança é um assunto muito discutido entre os usuários de todo o mundo. Hoje, grande parte dos usuários se preocupa com o sigilo de suas informações, principalmente de senhas e dados pessoais. Além da preocupação com seus dados, a questão da quebra de privacidade é outro foco de preocupações. A maioria dos usuários já conhece sobre falhas de segurança, invasões, vírus. O que, antigamente, era foco somente de alguns, hoje é conhecido pela grande maioria e fruto de muitas acções contra esse tipo de falha.

A segurança vem se tornando foco no desenvolvimento das aplicações. Hoje, parte do tempo de desenvolvimento contempla a análise de possíveis ataques e o modo de cercá-los. Campanhas são feitas para alertar os usuários sobre comportamentos de risco, senhas seguras, sites e aplicativos maliciosos.

Nessa discussão, a segurança de aplicações também é importante. Nos últimos tempos, surgiram várias discussões sobre a segurança de software livre e proprietários. Alguns dizem que softwares proprietários são mais seguros, pois, geralmente, possuem uma grande empresa por trás que financia todo o desenvolvimento. Porém, grande parte dos usuários vem dizendo que softwares livres trazem maior segurança. O argumento utilizado é a contribuição da comunidade de software livre, erros abertos, possibilidade de correcção pelos próprios usuários, comunicação de erros directamente à comunidade responsável pelo desenvolvimento.

De facto, não se pode dizer ao certo qual modelo de desenvolvimento provê aplicações mais seguras, mas serão levantados pontos que indicam que o desenvolvimento de software livre possui mais pontos que indiquem menor possibilidade de sofrer com graves problemas de segurança.

A CONTRIBUIÇAO DAS COMUNIDADES

As comunidades de software livre são grupos de usuários que interagem para contribuir para uma aplicação livre. Na maioria das vezes, esses usuários estão em localizações geográficas distintas e não se conhecem. Todos têm como objectivo contribuir para o desenvolvimento, suporte, correcções e evoluções do software. Qualquer pessoa que queira colaborar ou aprender pode fazer parte desse grupo.

A comunidade é composta por regras e têm sua própria metodologia para contribuição. Geralmente, toda a comunidade desenvolve o produto e fica atenta aos problemas que pode apresentar. Essa característica faz com que os problemas e falhas sejam cercados mais rapidamente que os softwares proprietários.

Nos softwares proprietários, espera-se que uma falha seja descoberta, então a empresa responsável mobiliza sua equipe para efectuar a correcção do problema. Ocorre uma série de processos até que uma nova versão ou uma actualização do sistema seja disponibilizada. No software livre, toda a comunidade pode se empenhar para que, assim que uma falha é detectada, seus membros podem imediatamente corrigi-la.

A grande quantidade de colaboradores, a possibilidade que cada usuário tem de corrigir o problema individualmente torna o processo mais rápido. Há também a minimização de erros devido às discussões internas da comunidade sobre segurança. Vários colaboradores com experiências e vivências diferentes podem apontar possíveis falhas, melhores técnicas de desenvolvimento para reduzir erros e problemas de segurança, formas de se corrigir um problema. A própria comunidade é um centro de conhecimento utilizado para aperfeiçoar a aplicação, corrigir seus problemas e, consequentemente, tornar o usuário final mais satisfeito.

OS SISTEMAS DE SEGURANÇA PODEM FUNCIONAR:

  • Sem sistema de segurança activo:

Neste modo não existem utilizadores definidos. Todos os utilizadores são administradores, podendo a cessar a informação sem qualquer interferência ou limitação.

  • Com sistema de segurança activo:

Neste modo cada utilizador deve estar registado como tal; é o utilizador administrador do sistema que regista os novos utilizadores e respectivos perfis.

CONCLUSAO

Por intermédio deste trabalho cheguei a conclusão que os sistemas de segurança têm a missão de fazer com que os riscos não venham superar aquele que a alta direcção está disposta a correr. Os riscos dependem do contexto e envolvem pessoas, processos e tecnologia. As melhores práticas devem ser aplicadas a todas as organizações e a manutenções das políticas de segurança que devem contar com o apoio da alta direcção.

Bibliografia

VICTOR FORTES, Tecnologias de Informação & Comunicação 2011

NETO, FURLANETO, GUIMARAES, Crimes na Internet 2008

Mackay, David, Information Theory, Interface, and learning algorithms, 2009

 

Autor:

Dr. Alfredo Peña Ricardo

bonif12[arroba]hotmail.com

Curso: Pedagogia/Regular

4º Ano

Estudante: Celeste Chilombo

República de Angola

Ministério do Ensino Superior, Ciências e Tecnologias

Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla

Departamento de Ciências da Educação

Repartição de Pedagogia

Trabalho Individual De Técnica Quantitativa



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