Antes da a abordagem é convencional estabelecer o esclarecimento existente entre os termos religião e religiosidade.
Desta feita a religião não se abstendo de tudo o que nos é oferecido como compreensão do termo, podemos, de modo geral, dizer que ela é a relação do homem com deus, ordo ad Deum, como S.Tomas, ousou chamar.
A religiosidade, por sua é precisamente a qualidade do que é religioso.
Neste trabalho de Sociologia Geral, com o tema a religião na sociedade educativa, tenho como objectivo de fazer a comparação entre a religião e a sociologia na pratica educativa.
Há, no entanto um certo receio em estabelecer uma definição deste fenómeno, religião, olhando para todo um conjunto de factos religiosos, as diferentes religiões devido, a todo um aparato histórico, ético que sem duvida em cada situação particular exercem influencia sobre a religião. Isto dificulta em certa medida uma definição que satisfaça a todos. Enfim os aspectos como os hábitos e costumes a língua, todo um conjunto de correntes valores éticos, o passado de um individuo, um povo afectam na compreensão do que este mesmo tem sobre religião, o nosso modo vivendo aleta a nossa religiosidade.
A religião por este facto pode ser apresentada também como sendo um facto humano especifico, presente em uma pluralidade de manifestações históricas que tem em comum.
- Ãmbito da realidade original que o termo sagrado designa.
- Consta de um sistema de expressões organizadas crença pratica, símbolos, espaços , objectos, sujeitos, o aspecto comunitário, ético, etc. Em que se expressa a experiencia humana no peculiar reconhecimento adoração entrega referida a realidade transcendental ao mesmo tempo que imanente ao homem e ao seu mundo e que intervêm nele para dar-lhe sentido e salva-lhe.
Do aspecto comunitário da religião e considerando o facto de que o homem é um ser social por natureza porque nasce e este condenado a viver em sociedade, vale dizer. O fenómeno religioso tem como característica constante: a de ser realizado em forma comunitária. Com efeito a adesão e o envolvimento do individuo na comunidade, que se constitui com base nos vínculos religioso, deriva tanto da natureza social do homem quanto da exigência e imputação comunitária dos actos religioso.
Outro elemento que merece destaque é o da dimensão ética da religião, pois toda a religião oferece sempre valores e metas que constituem um projecto global de homem e de sociedade, apresentado como resposta as instancias ultimas da existência. Daí deriva, portanto normas e obrigações que regulam as relações entre os homens e entre estes e a divindade.
Portanto a religião é um fenómeno multifuncional. Desta feita, pela sua complexidade é se prever que este fenómeno esteja articulado ou composto de muitas dimensões e que exercem a seu modo influencia na sua determinação.
Para aquilo que é objecto da nossa reflexão e essencial fazer menção ao facto da religião como sendo uma realidade comunitária.
A religiosidade e sociológica na prática precisamente porque aquele a quem chamamos religioso é um ser sobretudo, social. Vive em grupos caracterizados pelos mesmo traços de vida, ou seja, comummente tem com seus concidadãos os mesmo hábitos e costumes.
A intensidade ou não da religiosidade de um individuo, de um povo sofre influencia das suas relações social, a sociabilidade de um povo contribui para a religiosidade de um individuo.
E fazendo menção ao já se disse nos vários aspectos ou dimensão da religião, os valores religiosos que muitas são uma melhoria dos valores sociais, ou seja, a religião pega naqueles aspectos existentes na sociedade e que acha valores introduz os mesmos no âmbito do religioso, todavia, passam por uma purificação.
É sociológica na prática a religiosidade porquanto o seu jeito surge e se realiza com os outros homens, fazendo comunidade. Estas comunidades, por sua vez, possuem regras próprias de conduta que facilitam a relação dos seus membros entre si, e/ou, consequentemente influencia na sede natural ao homem na sua relação com a divindade.
1. Giuseppe Scarvaglieri, Religião. In. Dicionário de Teologia fundamental. Editora Santuário. S. Paulo. 1994.
2. Juan Martin Velasco. In. Dicionário Teológico. O Deus Cristão. Paulus. S. Paulo.1998.
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