Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 


Proposta de um modelo pedagógico para a 10 classe (página 5)

Ivanhoe González Sáchez
Partes: 1, 2, 3, 4, 5

Tema 3

6h/S

Os Sistemas Vivos e Energia

1.1 Enzimas e o metabolismo

1.2 Significado biológico das enzimas

1.3 Modelos de interacção Enzima-substrato

1.4 Propriedades das enzimas

1.5 Factores que afectam a actividade das enzimas

1.6 Inibição enzimática

2. Processos de Obtenção de Energia

2.1 Produção de ATP

2.2 Fotossíntese

2.2.1 Pigmentos fotossintéticos

2.2.1.2 Captação de energia luminosa

2.2.2 Reacção da Fotossíntese

2.2.2.1 Reacções dependentes da luz

2.2.2.2 Reacções não dependentes da luz

2.3 Quimiossíntese

2.4 Fermentação alcoólica e fermentação láctea

2.4.1 Glicólise

2.4.2 Degradação do ácido pirúvico

2.5 Respiração aeróbia

2.5.1 Glicólise

2.5.2 Formação da acetil COA

2.5.3 Ciclo de Krebs

2.5.4 Transporte de electrões e fosforilação oxidava

Tema 4

Coordenação e Divisão Celular

1. Ácidos Nucleícos

1.1 Ácido desoxirribonucleico

1.2 Ácido ribonucleico

1.3 Importância do DNA

2. Síntese proteica

2.1 Código genético

2.2 Mecanismos da síntese proteica

2.2.1 Transcrição

2.2.2 Tradução

3. Divisão celular

3.1 Estrutura do cromossoma

3.2 Replicação do ADN

3.3 Ciclo celular

3.3.1 Interfase

3.3.2 Fase mitótica

3.3.2.2 Citocinese

3.3.3 Importância biológica da mitose

Sugestões Metodológicas

Para o desenvolvimento da disciplina, sugere-se a utilização de diferentes metodologias dinâmicas que passamos a indicar:

Pesquisa individual: Utiliza-se a partir de temas organizadores dos conteúdos que estão a ser trabalhados. Terá como objectivo aprofundar e complementar capacidades de autoformação.

Trabalhos de campo: Através de um tema centrado num conteúdo ou negociado entre alunos e professores. Inclui levantamento de problemas e recolha de informação e o seu tratamento em forma de relatórios.

Visitas de estudo: Organizam-se de acordo com um roteiro previamente estabelecido.

Pressupõe o registo de dados, anotações e um documento síntese para defender as reflexões em torno dos apontamentos e registos.

Trabalho de laboratório: A actividade experimental no laboratório permite ao aluno, numa situação de aprendizagem, construir o seu próprio conhecimento, manipulando o material laboratorial.

Construir e interpretar gráficos Diagramas e esquemas: São elementos textuais que podem facilitar a aprendizagem, científica, e desenvolver a capacidade de resolução de problemas.

Pesquisa bibliográfica: Constitui um meio excelente de investigação e aprofundamento dos conhecimentos, recorrendo à fontes diversas.

Debates: Deve ser promovido em pequenos grupos, revela-se útil para despertar o interesse dos alunos e desenvolver a participação da turma.

Sublinhamos, que todas as sugestões, podem ser utilizadas em cada uma das classes nas diferentes unidades, como forma de variar a metodologia durante o processo de ensino e facilitar a aprendizagem.

Avaliação

1. Modalidades de avaliação

Avaliação

Função pedagógica

Momentos de Utilização

Instrumentos

Avaliação diagnóstica

Identificação de recursos e das necessidades dos alunos

Início e fim de uma aprendizagem,

Ciclo, ano

Entrevista individual ou colectiva, Provas seminários Observações

Avaliação

Formativa

 

 

 

 

Recolha de informações Regulação pedagógica Análise e interpretação dos erros

Durante a aprendizagem

Acompanhamento das aprendizagens

Observação Entrevista Provas

Análise dos erros

Autoavaliação

Avaliação sumativa

Constatação do afastamento em relação a norma

Fim da aprendizagem

Prova individual em tempo limitado

2. Objectivo da Avaliação

Devem ser avaliados os seguintes aspectos:

- Domínio das teorias, leis e princípios

- Grau de compreensão dos fenómenos abordados

- Capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos

- Capacidade de manusear os aparelhos e utensílios de laboratório

- Capacidade de interpretar os fenómenos observados

- Capacidade de observação e descrição

3. Instrumentos de avaliação

Devem utilizar-se instrumentos diversificados, tais como: Teste escrito, ensaios experimentais, pesquisas individuais e / ou de grupo, diálogo com o aluno.

Bibliografia

Amabis, J. M., Martho, G. R. (1989). Curso Básico de Biologia Volume 1, 2 e 3.

Editora Moderna. São Paulo

Marsahall Edition Limited,(1989) – The Human Body Londres

Ferreira, J. M. (1988). Ecologia - O Meio Físico no 1º Ciclo. ESE Setúbal

Guyton, M. D. (1988). Fisiologia Humana. 6ª Edição Inter americana. São Paulo

Odum, E. P., (1988) Fundamentos da Ecologia. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

Storer, T. et all. (1991). Zoologia Geral. 6ª Edição. Companhia Nacional. São Paulo.

Moreno, A. (1985). Anatomofisiologia, Tomo I, II, III e IV. ISEF, Centro de Documentação e Informação. Lisboa.

Knapic, D. Biologia do 10º e 11º anos. Plátano Editora.

UNESCO. (1995). Raport Mondial Sul la Science. Editions UNESCO. Paris.

Meyer, B, B. S. et all. (1970). Introdução a Fisiologia Vegetal. Fundação Calouste

Gulbenkian. Lisboa

Anexo 2

ENTREVISTA AOS ALUNOS

Caro aluno,

Esta entrevista, visa a recolha de informações sobre novos conhecimentos relacionados com a biotecnologia, pelo que, desde já agradeço a sua colaboração e o seu prestimoso contributo. Dados biográficos

Escola:_________________________________

Classe:__________________.

Idade:___________________.

Sexo:___________________.

Lectivo:______________.

Questões

1- Assimila facilmente o conteúdo de biologia da l0ª Classe, durante toda a aula?

2- Quando é que se manifesta esta acção dos novos conteúdos?

3- O grau de assimilação tem sido o mesmo durante o tratamento dos novos conceitos da

disciplina de biologia da l0 ª Classe?

4- Já ouviu falar de novos conhecimentos genéticos de carácter biotecnológico? ______. Cite

alguns exemplos. ______________________________________.

5- São importantes? __________. Apresente algumas razões. __________________

_____________________________________________________________________________________________________________.

6- Os novos conhecimentos genéticos, devem fazer parte dos programas e planos de estudo,

da Biologia da 10ª Classe?

7- No mercado local, tem dado conta da diferença existente entre produtos transgénicos?

(importados) e os de produção local (não transgénicos) por exemplo a laranja? _____________.

8- Conhece o período de vida, de conservação e consumo, dos produtos alimentares

importados ou genéticamente modificados relacionados com os últimos progressos da

ciência e da técnica?

Data______________________________________________________________.

Elaborado por: ______________________________________________________

Anexo 3

ENTREVISTA AO PROFESSOR

Estimado Professor,

A presente entrevista tem como objectivos a recolha de informações sobre novos conhecimentos relacionados com a biotecnologia, pelo que desde já agradeço o seu prestimoso contributo.

Dados pessoais: ___________________________________________________.

Escola: __________________________________________________________.

Classe que lecciona: __________.

Idade: _______________.

Sexo: ________________.

Ano Lectivo___________.

Questões

1- A quanto tempo trabalha nesta Instituição? ________________________________.

2- Tem enfrentado dificuldades metodológicas durante o seu desempenho? ________.

3-Considera importante o tratamento metodológico na etapa de planificação das aulas? _______________.

4- Na abordagem dos novos conteúdos tem tido em conta os antecedentes que os alunos

dominam? ____________.

5- As actividades práticas têm sido a preocupação do professor? ________.

6-Tem contextualizado os conteúdos programáticos? _________________.

7-O programa aborda novos conhecimentos da engenharia genética? ____________. Quais são? ______________________________________________.

8- Considera – os importantes? _______. Porquê?

9- Conhece o período de vida e de conservação dos frangos comercializados no nosso

País? _______________.

10- Existe alguma diferença entre os produtos locais e importados? ______________.

Que recomendações faria em torno disto? _____________________________________.

_______________________________________________________________________________________________

11- Que significado tem para o senhor professor o conceito OGMs (organismos

genéticamente modificados)?

Data _________________________________________________________________.

Elaborado por__________________________________________________________.

Anexo 4

QUESTIONÁRIO AO PROFESSOR

Estimado professor.

O presente questionário destina-se a recolha de informações a cerca da actividade docente educativa com respeito a novos conhecimentos biotecnológicos pelo que a sua colaboração é indispensável. Assinale com X as questões a seguir mencionadas.

Identidade:

Idade. _______.

Sexo_________ Masculino_________Femenino.

1-Dados pessoais.

1.1-Vinculação jurídico-laboral

1.2-Onde trabalha? _____________________ Tempo de serviço __________________

QUESTIONÁRIO

2-Para além do material didáctico, existem outros recursos ao seu dispor? Sim_____ Não___________.Quais são? __________________________________________.

3- Dispõe de material didáctico suficiente e necessário ao seu desempenho?

Sim _________ não ________.

3.1- A escola tem lhe apoiado neste sentido? Sim_________ não ______.

3.2- Para além do manual os alunos têm tido outros recursos? Sim _______ não ______.

3.3- A engenharia genética existe há anos? Sim ________Não________.

3.4- Já ouviu falar do ADN recombinante? Sim _________Não_________.

3.5- É possível obter o ADN em sala de aula? Sim ________Não_________.

3.6-Nas sua aulas os seus programa de Biologia da 10ª Classe contempla os conteúdos

relacionado com a Biotecnologia ? Sim _______Não_________.

a)- Os conhecimentos da biotecnologia promovem uma aprendizagem significativa nos

alunos? Sim _________ não _________.

b) Cite algumas implicações económicas, sociais, politicas, ambientais, etc., que os

Conhecimentos da biotecnologia reflectem. ___________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________.

3.8 – A biotecnologia moderna é recente? Sim_________Não____________.

Data____________________________________.

Elaborado por_______________________________________________________.

  1. Anexo 5

    ANÁLISE DE DISCURSO A

    Professora pela sua perícia e atendendo que o programa da reforma educativa é novo e na primeira fase de implementação, sendo o segundo ano de interacção com os conteúdos deste:

    Considera que vale a pena termos escolhido o programa da reforma educativa para a nossa investigação científica?

    A professora entrevistada ao falar sobre a nossa opção de escolha do programa da reforma educativa para o presente estudo sublinhou: o programa da reforma educativa para uma questão investigava e porque a reforma em si visa a melhoria e sendo a reforma um processo digamos, sempre que é possível atendendo o próprio programa vai adequar melhor ao tipo de quadro que o pais precisa

    Em relação ao programa anterior, tendo em conta que estou a dar a 10ª classe, acho que não posso estabelecer a sua comparação tendo em conta que são conteúdos completamente diferentes e com um programa que só indica o aspecto sempre tendo em conta o perfil de quadros que se formam a partir da reforma, enquanto que existe uma certa limitação senão evidente de forma comparativa os seus conteúdos são completamente diferentes, este programa é mais limitado em relação ao da 10ª classe vigente

    Qual e o perfil que se pretende com estes alunos?

    A professora entrevistada, ao debruçar-se acerca do perfil formativo do futuro mestre sublinhou:

    "Dotar de maior capacidade de conteúdos" realmente dados para o melhoramento, e capacitar o indivíduo que futuramente será professor ainda mais adiante ela disse:

    Agora há um objectivo geral e que todos os alunos da reforma estão vocacionados ao ensino já a um lado uma dosagem pedagógica mais expedita, no ponto de vista há maior bagagem com relação aos conteúdos a serem dados tendo em conta o número de anos que fazem a carga horária em si, os conteúdos que estão sendo dados e… é mesmo para capacitar melhor o professor (aluno mestre).

    Alias, o discurso da professora entrevistada a esse respeito corresponde com as orientações contidas no programa da reforma educativa.

    Quais são os conteúdos que lhe impressionaram mais em relação ao programa vigente?

    Em relação ao programa vigente da disciplina de biologia da 10ª classe, os professores entrevistados sustentam o mesmo ponto de vista ao afirmarem que o referido programa apresenta alguns conceitos nomeadamente " genes, hereditariedade, variação, ciclo celular etc."

    A questão a cima exposta, pelos professores entrevistados referente a falta de alguns conceitos para o estudo deste conteúdo no meu entender embora esteja contemplada nos da reformas educativa em vigor, ainda carece de uma revisão pedagógica de carácter estrutural e sistemático (ver pag2-4) do programa – reforma educativa.

    Aliás a esse respeito Mariscal (1978), sublinhou: "O princípio da sistematização e acessibilidade dos conhecimentos não só exige uma disposição determinada das partes da disciplina de biologia senão que assinala também a estruturação do conteúdo das próprias partes, tendo em conta as possibilidades reais dos alunos de diferentes idades de acordo com os dados da psicologia educacional.

    O programa da reforma educativa contempla actividade prática?

    Segundo o entendimento da professora entrevistada o programa da reforma educativa contempla actividades práticas. Porém com poucas possibilidades de

    execução prática e ainda não se pode considerar como uma reforma educativa completa"

    Segundo Mariscal (1978), o binómio teoria – prática é certo que a ciência de hoje põe a disposição dos nossos analisadores muitos aparelhos que nos permitem ampliar cada vez mais a esfera do conhecimento sensorial por exemplo os microscópios ópticos para o estudo celular e o microscópios electrónico oferece possibilidade de aprofundar análises da estrutura celular e os estudos dos vírus.

    Que conteúdos gostaria que fossem incluídos no programa de biologia da reforma educativa da 10ª classe?

    Com relação a este aspecto a professora, disse: Mais pronto, temos essas limitações, um programa de interesse. E também o próprio assunto é o ADN.

    Então em suma a professora teve em conta a relação ADN com últimos avanços da ciência e técnica?

    Continuando, a professora sublinhou: Tomei este tema como um seminário de consolidação e de tal modo fechamos tudo aquilo que tratamos neste sumário, já ligado mesmo com o avanço tecnológico e princípio genético e muita das vezes os alunos vêm na televisão, através da rádio, jornais, foto novelas e tudo então nós fomos podendo dar a interpretação científica até ao nível claro deste, enquadrando o aspecto DNA como um assunto interessante para todos nós, e mesmo para professores e estudantes.

    Que aspectos concretos a professora pôde exemplificar neste seminário?

    A professora entrevistada frisou o seguinte: Falei da clonagem, por exemplo (…) do cruzamento de raças no gado bovino das sementes, que muitas das vezes são

    importadas para países, para cultura de cereais em série por exemplo: de organismos cujo ciclo de vida é reduzido com a introdução de hormonas de crescimento etc.: por exemplo, também do aspecto de reprodução do ponto de vista humano e da inseminação, dos bancos de sémenes, de introdução de embriões nos úteros, da preparação laboratorial dos embriões e outros aspectos, assim por exemplo, agora estamos a ver muitas exportações de produtos alimentícios como as aves etc. e vimos que a qualidade (…), mesmo até de alguns aspectos, como essas coisas todas, o que isso se pode enquadrar dentro de algumas patologias curiosas e vão aparecer mesmo já no seio dos africanos em particular angolanos que não tinham tradição destas patologias e hoje é só adquirindo. A mesma professora acrescentou: Estas podem ser uma das mais preocupantes, tendo em conta que a alimentação vai-se repercutir na qualidade de vida do consumidor de uma forma geral.

    Namibe, aos 21/10/05

    Visão da Análise de Discurso

    Na nossa actividade diária damo-nos conta da existência de 3 (três) formas orgânicamente relacionadas no ensino da biologia: a aula, as actividades práticas e a excursão sendo a 1ª forma fundamental.

    No ensino da biologia a tarefa fundamental corresponde as actividades práticas encaminhadas ao desenvolvimento de diferentes tarefas, sobre objectos naturais e suas representações com auxílio de diversas técnicas e instrumentos que asseguram a observação, a experimentação e o controlo dos resultados.

    É nesta forma de organização do processo docente em que o aluno interactua directamente com o material biológico concreto permitindo-lhe compreender a essência dos fenómenos e os processos biológicos, suas relações causais assegurando assim o conhecimento das leis biológicas, o que favorece a concepção científica do mundo.

    Vejamos como os equipamentos, utensílios e meio de laboratórios influem na aprendizagem, que de forma geral ou em particular tem sido contínua, sendo preocupação dos professores de biologia, a disposição de um laboratório na escola para que os alunos confirmem os conhecimentos teóricos na prática.

    Continuando com a análise do discurso da professora a luz do programa da reforma educativa, necessitamos fazer uma reflexão que nos possibilite uma estruturação adequada em questão do conteúdo, pelo carácter sistemático destes conhecimentos, incluindo alguns conceitos que consideramos em falta, como razão do reajustamento a que a professora da 10ª classe se refere.

    Existem dificuldades de ordem pedagógico-metodológica, a falta de actualização e de orientação aos professores.

    Anexo 6

    Análise de discurso do professor B

    Professor, pela sua perícia atendendo que o programa da reforma educativa é novo e na primeira fase da sua implementação, sendo o segundo ano de interacção com os conteúdos deste:

    Considera que vale a pena termos seleccionado o programa da reforma educativa para a nossa investigação científica?

    O professor entrevistado, em relação a nossa opção de escolha, do programa da reforma educativa, ao revelar a dificuldade encontrada com respeito aos laboratórios, disse o seguinte:

    "Tenho uma pequena dificuldade, a dificuldade está dada mesmo pela falta de laboratórios. A dificuldade é só da componente da parte prática, é só a falta de laboratórios".

    Ainda a esse respeito, ao referir-se a estruturação do programa da reforma educativa, embora com uma pequena reserva, disse:

    "Falando dos programas, os conteúdos não estão mal. A única coisa, é só o reajustamento.

    Quer dizer que mudou, tenho uma pequena dificuldade em relação a essa reforma. Eu sinceramente sou recente, eu trabalhava no Tchivinguiro, vim para aqui, não tenho a capacidade imediata para fazer esta comparação".

    Em relação a necessidade da realização de trabalhos práticos, Trapaga sublinhou:

    "Na realização de observações e experiências, os alunos comparam, fazem medições em intervalos de tempo, anotações exactas, desenvolvendo-se assim neles, o interesse até ao trabalho e uma atitude criadora ante este " Trapaga (1978).

    Qual é o perfil que se pretende com estes alunos?

    O professor entrevistado sobre o perfil formativo dos futuros quadros da educação, salientou:

    "Eu concretamente aqui a nível do IMN, oficialmente sou professor. O contacto que tive com os programas do IMN, foi quando dava classes práticas o ano passado, quando fiz o meu concurso tive a possibilidade de ser colocado no Tchivinguiro".

    Quais são os conteúdos que lhe impressionaram mais em relação ao programa vigente?

    "Muitos são os temas interessantes com que se debate a actualidade, que promovem uma maior participação, são temas do dia-a-dia dos adolescentes e jovens que participam, eu considero actualizados". "Agora posso dizer actualizados, têm uma base diversificada na INTERNET".

    Que conteúdos gostaria que fossem incluídos no programa de Biologia da reforma educativa da 10.classe?

    "Para mim é prematuro adiantar os conteúdos que devem ser incluídos até aqui, só tenho na minha posse o contacto directo com os programas da 9ª, 10ª e da 11ª Classe da reforma educativa só depois de ter os da 12ª e o da 13ª é que estaria em condições de dizer o que é que falta e o que é que não falta, para a possível inclusão".

    O programa da reforma educativa contempla actividades práticas (de laboratório, de campo ou teórico-prático e experiências na parcela escolar)?

    "No entanto o programa contempla classes práticas".

    Teve em conta a relação ADN com os últimos avanços da ciência e da técnica?"

    "Não tenho materiais, há uma carência notável da falta de actualização".

    Nesta fase de implementação da reforma educativa, qual tem sido o discurso dos orientadores com relação aos laboratórios e outros recursos didácticos?

    "Tem maior bagagem".

    Data: Lubango, aos 27/10/05.

    Conclusão.

    Com relação a apreciação e a análise de discurso do Professor B, concluímos o seguinte:

    Os laboratórios como salas especiais, têm sido uma polémica de tamanha importância para o desempenho da componente prática.

    O professor, pode substituir o laboratório por uma sala, dentro do espírito de criatividade, organizando – se préviamente com os equipamentos e materiais existentes e disponíveis.

    Face a estruturação do programa da reforma educativa, as ideias dos professores entrevistados convergem.

    Existem reservas com relação aos programas da reforma educativo e o vigente.

    Falta de dedicação ao estudo e discussão de programas e planos curriculares.

    A situação assinalada anteriormente, não pode constituir um factor limitante, atendendo a existência de diversas fontes de aquisição do conhecimento, no mundo da globalização.

    Existe uma contradição entre as orientações dadas durante os encontros de capacitação e a respectiva aplicação prática.

    Anexo 7

    Análise de Discurso do aluno - Lubango

    No processo do ensino – aprendizagem intervêm vários factores (exógenos e endógenos) de influencia negativa e positiva, determinantes na apreensão dos conhecimento a serem ministrados deste modo, a salientar o papel das condições de trabalho (B.M.E), o nível de preparação, qualidade dos recursos humanos, disponibilidade de recursos materiais (equipamentos, utensílios, meios de ensino e material didáctico incluindo a criatividade dos mesmos como suporte material dos métodos sua correspondência entre o método e objectivo. Isto tudo, condiciona o êxito e a qualidade do ensino, o que se pode confirmar, a partir das diferentes respostas dadas pelos alunos em relação a primeira questão desta analise.

    Assimila com facilidade o conteúdo de Biologia?

    Aluno: Sim professora, assimilo bem, dentro daquela situação que o professor dá insistente e pacífico, com todos os alunos, eu consigo assimilar rapidamente a matéria que ele dá.

    Aluna: Por mim digo, assimilo mais ou menos isso depende da maneira como a professora explica. Se for um professor cuja maneira de explicar não for os alunos podem não assimilar bem.

    Aluna: Quanto ao conteúdo de Biologia eu acho que a maioria das vezes tem sido um pouco difícil assimilar, devido a falta de laboratórios para nós vermos os conteúdos.

    2 – Quando é que isto sucede se manifesta (no inicio, no meio ou no fim)?

    A apreensão (apropriação) dos conhecimentos por parte dos alunos passa por diferentes etapas ou momentos da assimilação do conteúdo, as chamadas fases didácticas. E depende em grande medida dos antecedentes que os alunos possuem e dominam, por outro lado, da auto preparação e/ou da perícia pedagógica do professor e da especificidade do método seleccionado, da motivação dos alunos ante a disciplina de Biologia em particular.

    Vejamos as seguintes respostas a pergunta anterior.

    Aluno: Nós assimilamos mais no fim, porque no inicio dá na aula, nós repassamos o que vimos na aula anterior e no fim da aula, o professor faz-nos algumas perguntas e é quando nos damos conta de que compreendemos através das respostas exactas que damos.

    Aluno: Sou capaz de encaixar bem aquilo que o professor explica, porque quando o professor explica há vezes que não temos tido tempo, nem boas condições, então as vezes o professor sai da turma com dúvida. Ele vai e investiga, e no dia seguinte é que esclarece as dúvidas.

    Aluno: Professora, eu compreendo a matéria no fim de toda a aula, quando o professor fizer a retrospectiva daquilo que foi dado, começar a seleccionar algumas coisas que mais aprendi em casa. Só depois do professor repetir e explicar mesmo que tentando não consigo. O que eu gostaria é de compreender esta explicação, então não assimilei

    Aluno: Na minha óptica, eu assimilo a matéria de Biologia, só no fim da aula, tendo em conta que tudo pela primeira vez é difícil.

    Depois de adaptarmo-nos a maneira de explicação do professor já é-nos fácil entender o que ele nos diz e onde devemos chegar.

    O que é a Genética.

    Aluno: Bem falando da genética, acho que quando se fala de genética, se está a realçar características Biológicas da parte materna e paterna.

    O papel dos antecedentes na base da construção do novo conteúdo é o reflexo das respostas sobre o conceito genético, que se forma imediatamente no 1º contacto entre o aluno e a disciplina de Biologia (ciclo básico), cuja representação é exteriorizada em forma de juízos de maneira diferente.

    Dando-se ex.: Acho que o filho tem as características genéticas do tamanho do pai, considero que a genética, resume-se nas as características que o filho leva do pai e da mãe.

    Aluno: A Genética é a propriedade que os seres vivos têm de gerar outros semelhantes a eles.

    Aluna: A genética é o ramo da Biologia que estuda as características hereditárias.

    Quais são os conteúdos da Biologia que te impressionaram mais?

    No ensino das ciências e das disciplinas em particular o carácter sistemático e acessibilidade do ensino, prevalecem com maior destaque evidenciando os seus efeitos mediante os vestígios.

    Aluno: Continuando a resposta do colega, falando das partes que impressionaram mais na genética, é falar do DNA, o que é fantástico. É que quando nós estamos em dúvida da paternidade do filho, nós fazemos o exame do DNA; nisto vemos que estamos no seu geral com o filho. Acho que é uma coisa que nunca falha. É algo infalível, acho que é uma das maravilhas da genética que eu admiro.

    Aluno: Bem, a matéria de genética também, depende dos métodos que ela utiliza, para analisar, a paternidade das pessoas.

    Aluno: O que mais me impressiona é aquele processo de tirar o gene de um organismo transferir para o outro para que aquele possa evitar talvez a diabete

    Que conteúdos Genéticos gostaria que fossem incluídos no programa e plano curricular de Biologia?

    Aluno: Na matéria de genética, eu gostaria que se explicasse mais acerca da formação de clones. Tem dado uma confusão tremenda acerca dos animais.

    Aluno: Professora, eu gostaria que aprofundassem mais sobre o DNA.

    Aluno: Que aprofundassem mais no estudo sobre os clones, uma explicação a Him (...) mais adequada, sobre os clones. Também gostaria que se implementassem mais o estudo dos animais aquáticos, que nós não sabemos o seu modo de vida, explicaram superficialmente, que fossem mais ao fundo do estudo das algas, dos fungos.

    Conhece o período de vida dos frangos importados no nosso país?

    Aluno: Conheço o período de vida dos fungos importados no nosso país é de 5 anos.

    Aluno: O prazo de vida dos frangos, é que eles desde o seu nascimento até ao abate é de 9 meses.

    - E as laranjas, temos aqui na fazenda da Humpata uma nova espécie que se está a implementar do ponto de vista genético amadurecem à 1 ano de vida.

    Aluna: Desde o nascimento até ao seu abate vão 2 meses, até 2 anos de vida

    Aluna: Os frangos só se podem consumir aos 2 meses.

    Aluno: Independentemente da data de fabricação traz o prazo de consumo, tendo em conta a distância C/ os países onde importamos, de lá prá cá, no caminho temos a certeza de que vem de barco. Só no caminho pode fazer mais de 2/3 meses. Já vem descontando no prazo de fabrico e de conservação. Por ai (...) quando chega no nosso país corremos o risco de consumir o produto caducado e isso faz mal à saúde da população.

    As contribuições individuais ou em colectivo podem motivar, a uma previa e imediata revisão’deste programa da reforma educativa e por conseguinte a ampliação de algumas unidades temáticas, com vista a inclusão de conceitos gerais e específicos.

    Conclusão

    O processo do ensino aprendizagem está sujeito a vários factores, cuja influência é determinante no êxito dos seus componentes.

    Alguns destes factores aparecem reflectidos nos discursos dos educandos, tais como:

    As condições de trabalho; o domínio do conhecimento científico por parte do professor e o nível de preparação básica que o aluno traz das classes ou ciclos do ensino anteriores; a correcta determinação dos objectivos e selecção dos métodos face a especificidade do conteúdo; a actualização do professor e do aluno de acordo com as fontes disponíveis; a correcta orientação que se dê na execução das tarefas programadas, entre outros, sendo estes, determinantes na variação da capacidade de assimilação do aluno em cada momento da aula.

    Os alunos apresentam uma base científica razoável capaz de sustentar o desenvolvimento dos conceitos biológicos e de carácter genético.

    Estes conceitos, não aparecem como uma novidade, mas sim, como vestígios de um conhecimento não acabado.

    O estudo feito aponta a existência de interesses e motivações por alguns destes conceitos e métodos específicos de análise genética, aplicáveis não só no Homem, bem como, nos animais aquáticos, nas algas e fungos.

    As experiências diárias são reflexos das vantagens e desvantagens do consumo de produtos genéticamente modificados importados.

    Esta manifestação toda, vem apoiar e reforçar a nossa ideia inicial.

    Anexo 8

    Análise de Discurso do aluno – Namibe

    Professora, nós utilizamos o sistema de conversação, em que o trabalho é feito em grupos. Neste caso, os responsáveis dos grupos apresentam os trabalhos e os colegas fazem perguntas e os grupos respondem. O mesmo aluno frisou: Nós alunos temos a possibilidade de rever no final a matéria, quando a professora intervém nos trabalhos em grupo, ou durante a explicação no fim dos trabalhos.

    Aluno: Durante a abordagem dos temas relacionados com o aproveitamento, eu diria, cada um assimila consoante as suas aptidões, eis a razão pela da existência, de notas alternadas. Mais em geral, diria que a assimilação é boa.

    Aluno: Por mim, a assimilação na disciplina de biologia tem sido razoável, como o colega disse, varia de pessoa. Com a ajuda da professora temos exercitado e aplicamo-nos também ao estudo de uma ciência o que é mais fácil assim.

    Aluno: No meu parecer a genética é uma expressão da particularidade de cada um.

    Aluna: A genética é a transmissão das características hereditárias de pais para filhos.

    Aluna: A genética é um ramo da biologia que estuda a informação hereditária.

    Aluno: Eu diria que a genética é uma parte da biologia que nos permite saber, como, aonde e quando se transmitem os caracteres hereditários.

    Aluno: Quanto a genética a parte deste ramo que mais me impressiona, é precisamente o ADN. Ao enfatizar este (aluno) sublinhou:

    É uma molécula bastante complexa e forma um leque alargado de informações que são verdadeiramente necessárias para o movimento da vida e fundamentalmente para a pesquisa da questão fundamental que tem preocupado a humanidade. Sobre a origem da vida.

    Aluna: A parte que mais me marcou é quando falamos da transmissão dos caracteres hereditários ficamos a saber que iniciou há cerca de 150 anos, no monastério de Brünn na República da Checoslováquia actual Checa e Eslovénia, graças aos trabalhos do cientista Mendel.

    Aluna: Sim, acho que um dos temas que deve entrar no capítulo da genética, é o da educação sexual.

    Aluno: Sim, apesar da falta de laboratórios, eu gostaria em si que no nosso programa de biologia, tivesse um tema que fala da biotecnologia.

    Aluno: Atendendo que a crise que se observa na humanidade, normalmente é o resultado de alimentos produzidos genéticamente cujo período de vida vai de zero a seis meses.

    Aluna: Acho que é um período de dois à seis meses.

    Aluna: Eu não sei o prazo de conservação dos produtos, nem o prazo estipulado de consumo.

    Aluno: Bem no concernente a esta questão, o prazo de conservação e consumo vai por aí dois anos.

    Aluno: Bem, particularmente eu acho que o período varia consoante os fornecedores. O mesmo aluno para reforçar a sua ideia disse: Tinha dois frangos em casa, um de origem brasileira e o outro holandês cuja data de caducidade era de um mês de diferença.

    Como é que se deu conta?

    Aluno: A embalagem trazia um rótulo, com a data.

    Aluno: Nunca ouvi falar do ADN recombinante.

    A biotecnologia, consiste normalmente na formação de seres humanos a partir do laboratório.

    Aluna: É importante até certo ponto, vejamos que quando com a tecnologia adquire – se clonagens no laboratório, muitas vezes esses clones não têm agradado essas pessoas no meio social.

    Aluno: Para mim não tem vantagem, porque a obtenção de seres a partir de um laboratório, automáticamente é um ser sem paternidade, é um ser sem família, é um ser que não pertence a nenhuma sociedade.

    Aluna: A biotecnologia para mim, não é importante porque, como tem explicado que nos cruzamentos de animais e também de outros produtos alimentares, ao ingerirmos aqueles alimentos podem – nos causar depois de um tempo doenças de carácter hereditário.

    Aluno: Eu considero que a biotecnologia é importante até certo ponto, porque exige maior qualidade do produto e requer maior esforço quando se trata de trabalhar com humanos, fora dos quais manifesta desvantagens.

    Ainda sobre esta questão de seguida o outro (aluno) frisou: De acordo ao que disse o meu colega, em relação a clonagem, para mim ela é importante, não obstante os seres oriundos dessa tecnologia, não terem família, mas eu diria que deveriam ser adoptados pelo governo." Visto que um exército é realmente perca de vida", então que sirvam a Pátria.

    Aluno: Em particular o avanço tecnológico, pode constituir uma desvantagem.

    Aluna: Conforme disseram os colegas, é importante, até certo ponto, porque sabemos que a partir de um laboratório, pode – se obter um ser, mais sem família.

    Aluna: Em termos de plantas, eu acho que faz bem, porque dá fruto (alimento).

    Aluno; a biotecnologia, também não só" produz vida humana", mas proporciona – nos alimentos para a sobrevivência. Conforme abordamos, em seis meses ou 4 meses, o Homem já pode ter um produto de consumo pronto para ser ingerido, graças a genética e a biotecnologia.

    Namibe, 21/10/05

    Conclusões

    As mudanças comportamentais exibidas pelos alunos, identificam o êxito das diferentes formas de organização do processo docente educativo e aí recai o papel do método de ensino da Biologia.

    A definição dos conceitos genéticos, asseguram a existência de conhecimentos sólidos sobre alguns aspectos em estudo.

    O fundamento base das intenções particulares incide sobre o ADN e por conseguinte nas características hereditárias.

    Nota – se nas novas gerações uma preocupação de carácter interactivo entre a herança das entidades genéticas e a educação sexual.

    O interesse pela inclusão da biotecnologia no programa e plano curricular é uma das prioridades do aluno.

    Em geral, o grau de assimilação igualmente neste grupo de alunos, varia consoante as individualidades nas distintas fases do trabalho docente educativo e as avaliações quantitativas sustentam estas manifestações.

    Os alunos conscientes das crises humanitárias, atribuem as responsabilidades aos produtores de produtos genética mente modificados.

    Restrição da informação a cerca do período de conservação e consumo dos produtos alimentares comercializados no nosso País.

    Ainda existem casos isolados fora dos últimos progressos biotecnológicos.

    Os s alunos reconhecem as implicações económicas e sociais da biotecnologia e por outro lado, as informações tergiversam.

    Eles atribuem a importância ao papel do Homem, na transformação da natureza em seu benefício e detrimento, mediante o uso de técnicas avançadas.

    Anexo 9

    Professora A – Aula nº 3

    Depois da apresentação e acomodamento na área laboratorial a que nos foi atribuída no Hospital "Ngola Kimbanda", a professora fez uma breve introdução à prática de laboratório, relacionando o estudo com a vida, da seguinte forma:

    Professora A: Alunos, Para confeccionarem o bolo que materiais necessitam?

    Alunos: necessitamos de farinha trigo, ovos, fermento, margarina, a batedeira, uma tigela (…). A professora, apoiando a respostas dos alunos frisou: Igualmente para esta prática, precisam de materiais que irão auxiliar – vos para que tudo corra bem como queremos.

    A Professora, no início teve o cuidado de fazer algumas referencias sobre a área disponibilizada, dizendo: O espaço é pequeno, mais temos aqui 3 mesas para 4 grupos de 8 alunos cada. Em cada mesa existe materiais específicos a actividade e uma guia de laboratório, contendo os passos da actividade, por isso sigam com cuidado cada uma dessas fases. Ainda a esse respeito acrescentou, no final, se vos recomenda a entrega de um relatório de que irão fazer auxiliando – se das perguntas anexas ao guia.

    Ao orientar a forma de execução dos trabalhos salientou: Os grupos 1 e 3 vão trabalhar com a cebola e o 2 e 4 com a banana.

    Execução

    Professora: Comecem o trabalho lendo o 1º passo.

    1- Boa realização dos cortes em todos os grupos;

    Os grupos 2 e 4 tiveram dificuldades no equilíbrio da balança e na determinação da quantidade de sal requerida, usando a espátula em vez do papel de filtro, para a diminuição do sal.

    2- A dificuldade registada, foi comum a todos os grupos. (manipulação da balança).

    Professora: A medição tem que ser exacta e deve ser feita na superfície da mesa para se alcançar o menisco.

    Acompanhamento: A Professora esteve mais em contacto directo com os grupos 1 e 3, não obstante o 2 e 4 utilizarem um pensamento rápido; na solução das situações de trabalho em grupo.

    Alunos: Professora (…) é o que se ouvia sempre. Então aí, nós juntava – mo – nos a estes grupos e orientávamos também.

    3- A filtração foi lenta para as equipas 2 e 4, pelo tipo de amostra vegetal usada o que

    levou a repetição desta etapa atendendo também a espessura do papel de filtro,

    sendo mais rápida nas restantes equipas.

    O Bicarbonato de sódio sólido em falta foi substituído por 1 ampola de bicarbonato líquido de 10 ml à concentração de 4,2% para efeitos de neutralidade, acrescendo – se 0,1ml de água destilada ou seja:

    10 ml de bicarbonato + 0,1 ml de água destilada = 10,1 ml de solução

    4- Todos os grupos efectuaram a titulação de forma correcta.

    Ainda, associada a filtração, registou – se um erro técnico pelo facto de se ter adicionando o álcool à solução antes da centrifugação, (por distracção).

    Antes da centrifugação os grupos prepararam 2 tubos de ensaios, um com a solução filtrada e o outro com a água destilada para equilíbrio.

    Em seguida submeteram – na à centrífuga à medida do tempo de 5 rotações por minuto, durante 5 minutos.

    Aluno: Professora, podemos já pôr o álcool?

    A Professora responde: Sim, todos já podem acrescer, mais leiam antes a guia.

    5- O álcool isoamílico foi substituído pelo álcool etílico. Para pipetear, usaram uma pipeta de 1000 Ml.

    6- A adição do álcool ao sobrenadante foi bem efectuada em geral.

    Resultado Final: observação da separação das macromoléculas com o álcool, agrupadas e espalhadas a nível do sobrenadante.

    7- Boa posição da varilha e a respectiva remoção.

    Alunos (gritos): Professora, conseguimos.

    Fim dos resultados dos primeiros 2 grupos (1 e 3) e em seguida o 2 e 4.

    Troca de abraços e despedida das duas professoras:

    Parabéns minha irmã, êxitos e boa sorte, obrigada igualmente professora.

    8- Montagem e observação microscópica.

    9-Identificada a montagem apresentava a forma de dois fios finíssimos e de cor branca

    brilhante, enrolados entre si em espiral.

    Nota de agradecimento do Aluno

    Sendo a 1ª turma da 10ª classe e pala 1ª vez a ir ao laboratório efectuar experiências do género consoante aquilo que aprendemos foi um estudo de louvar e de grande êxito tanto para nós como alunos quanto para as professoras que nos acompanharam e instruíram-nos.

    Esperamos que actividades como estas não cessem, devemos continuar; mas por iniciativa dos professores e a própria colaboração de todos.

    Vimos que houve uma pequena falha na obtenção e presença de uma substância que o nosso laboratório não disponha.

    Agradecemos a iniciativa da Professora A e da Professora C.

    "O nosso muito obrigado"

    Constatações:

    Todo êxito de um trabalho, depende de uma correcta orientação e uma prévia estimulação (sistemática).

    Em relação a esta situação, Alcântara em como se educam as atitudes, (1995) frisou:

    - " Em todo o processo educativo há que seguir algumas fases sucessivas e velhas, a motivação ocupa o primeiro lugar. É a condição prévia no início do processo formativo".

    O que significa que durante o nosso acompanhamento desta actividade demos conta de que a trabalho do aluno não é estimulado e o controlo é restringido. Se é nosso trabalho prioritário, como educadores, formadores perguntamo – nos:

    Como se gera e se realimenta de forma breve os êxitos e fracassos em forma de conclusões nesta actividade?

    Depois de cada êxito ou fracasso, importa muito que se faça com o educando uma reflexão sobre os aspectos acima referenciados. Independentemente destas dificuldades todas, assinaladas foi o primeiro laboratório e o primeiro êxito do ano da 10ª classe C e da professora, as experiências educativas indicam que o êxito do aluno é a maior felicidade do professor não obstante ter sido moroso com uma duração de 4 H 30, alcançamos o fim a que nos propusemos.

    Namibe 26/10/05.

    Considerações sobre a prática de laboratório do Lubango.

    " Educar é depositar em cada homem toda a obra humana que lhe antecede, fazer a cada homem um resumo do mundo vivente, até o dia em que vive é pôr – lhe ao nível do seu tempo, para que flutua sobre ele… " Martí (1975), citado por Salcedo, et all (1992).

    Se na construção do conhecimento, a parte activa corresponde ao aluno, em que a sua conduta muda segundo o tipo de actividade, que lhe é orientada para o desenvolvimento de habilidades responsáveis de todas as operações e transformações no contexto em que vive:

    - Como é possível que a 10ª A da Reforma Educativa careça de qualidades comportamentais de carácter organizativo?

    Desde o início os alunos manifestavam uma poluição sonora terrível que contagiava o ambiente, a comunicação e compreensão eram difíceis durante a actividade, não obstante a orientação dada pelo Professor B sobre as medidas de segurança e as normas higiénicas a ter em conta no laboratório.

    A verdade é que, naquele laboratório éramos 3 professores, mesmo assim tivemos que fazer parte daquela actividade abandonando o nosso papel de observadores, enquanto que os dois professores orientavam o outro grupo.

    Enquanto isso, durante a realização da actividade as dificuldades registadas são comuns a ambas turmas, fundamentalmente a pesagem, a filtração da solução da banana e a adição do álcool antes da centrifugação, motivo pelo qual o grupo 1 e 3 teve que repetir este passo.

    Trabalhamos igualmente com bicarbonato de sódio líquido em 2 grupos e sólido nos outros 2, não foi possível usarmos a centrifuga existente, pelo estado em que se encontra, como recurso optamos pelo forno eléctrico à 300ºc como ilustra a figura do anexo 15.

    Nestas condições, com o esforço e dedicação dos alunos, chegamos ao fim da actividade, dando por cumprido o objectivo traçado com a montagem, observação do sobrenadante e a respectiva identificação com bastante consumo do tempo (4 H00) igualmente.

    Salientamos um aspecto bastante importante, a falta de atenção às individualidades, facto comum a todas as turmas com que trabalhamos. Os professores se esquecem de que é preciso controlar as actividades atribuídas aos alunos para que se tenha o diagnóstico do grau de assimilação e da execução, mercê de retroalimentação.

    A correcta execução da actividade, depende de uma boa orientação e uma prévia atenção que se dedique ao sujeito da acção. Enquanto isso, tivemos dois professores no mesmo grupo de alunos, esquecendo – se dos restantes, motivo pelo qual não alcançamos êxitos a mesma altura. Continuaremos sempre a debater – nos com estas dificuldades na execução das tarefas orientadas aos nossos educandos, mesmo que se prime por uma independência cognitiva? Então a nossa tarefa perderia o seu carácter real (organizativo, orientador e controlador).

    O que significa que, nem sempre uma dificuldade ou uma falha do aluno, seja fruto da falta de aplicação, da apatia ou por outro, da escassez de habilidades para o efeito, com isto, admitimos que ainda existem dificuldades de vária ordem na componente do processo docente.

    A salientar a ausência de conclusões nesta prática de laboratório, um aspecto indispensável, no reforço da capacidade de admitir que ele consegue por si só chegar a solução do problema ou actividade, mas com a orientação do professor (a) o aluno necessita de saber como foi decorrendo a actividade, que dificuldades teve, as causas das dificuldades e dos aspectos positivos ou seja, do êxitos da actividade efectuada.

    Recomendações: recomendamos aos estimados professores que acompanhem com maior rigor e atenção a execução das tarefas de todos os alunos.

    - Que não restrinjam a atenção a um grupo só de alunos.

    - Que orientem a actividade desde o começo até ao fim.

    -Ter sempre em vista as particularidades individuais durante o trabalho docente,

    fundamentalmente dos alunos com fraca capacidades de resposta.

    - Mais rigor e autoridade no trabalho pedagógico.

    Conclusão

    Assistidas e observadas diversas manifestações nesta prática de laboratório, concluímos o seguinte:

    A apresentação a um novo meio ambiente diferente da habitual desperta em parte interesse para o tipo de aula a ser ministrada.

    O espaço disponível influi na liberdade de movimentos e execução das actividades programadas.

    A chamada de atenção às medidas de segurança, pode ser uma das soluções à manutenção da ordem, disciplina e concentração no que se efectua.

    Uma breve conversa inicial, pode sustentar a ideia de aplicação prática dos conhecimentos teóricos.

    A restrição a alguns grupos de alunos, no controlo das actividades pode gerar uma execução lenta ou rápida da técnica operatória e conduzir a repetição de algumas etapas do trabalho.

    Uma novidade científica, tem influências competitivas, para o êxito esperado, pondo em causa a manifestação de habilidades práticas nunca comprovadas.

    Esta situação coloca o aluno numa posição suprema a que enfrenta face a nova descoberta das suas potencialidades educativas.

    O que se resume em querer é poder, em motivos, necessidades e exigências.

    Anexo 10

    Relatório sobre a extracção "caseira" do D.N.A

    10ª A bio/química

    1- Qual é a impressão que tinhas antes do laboratório?

    Resposta: Antes, do laboratório só sabia que era um lugar onde eram feitas análises, misturas e com a existência de um microscópio. E que o mesmo é utilizado por um doutor ou médico e químicos.

    Mas contudo, não sabia como é que era formado um microscópico (isto é, visto ao vivo) como eles faziam as misturas e porque é que eles faziam as misturas só lá e não nos outros lugares.

    2- Que imagem tinhas do ADN?

    Resposta: Antigamente para mim o ADN era uma substância que existia no homem (sexo masculino). Concretamente no sangue é que fazia com que as características dos pais fossem transmitidas aos filhos. Só via na TV nos programas da saúde alguns fios vermelhos e azuis ligados entre si formando uma corrente (utilizada para fechar as portas), que diziam ADN.

    3- E considera que é possível obtê-lo no laboratório?

    Resposta: Antes do laboratório, já sabia que era possível somente vê-lo no microscópio, mas não sabia como, porquê e quando podemos obtê-lo?

    4- E que impressão tens agora?

    Resposta: Depois das aulas na sala (com o professor), e nas que falamos sobre o ADN, sobre o microscópio, o laboratório sei que o ADN significa ácido desoxirribonucleico e que o microscópio tem partes mecânicas e ópticas.

    Enquanto ao laboratório deve-se ter cuidado ao usar os instrumentos.

    Deve ser efectuado com maior cuidado higiénico, organização, limpeza dos utensílios após o seu uso, realização de cortes delgados e secar os objectos.

    4- Porquê utilizou a centrifugação e quais foram os reagentes utilizados?

    Resposta: Utilizei a centrifugação para separar o DNA do RNA. E para facilitar a detenção do ADN no tubo de ensaio.

    Os reagentes utilizados são: A água mineral ou destilada, sal de mesa, bicarbonato de sódio, detergente liquido ou champô e álcool etílico a 0 ºC.

    Vantagens:

    Deu-nos a possibilidade de estar em contacto com o laboratório pela primeira vez como estudante.

    Conseguimos ver e fazer o que só ouvimos e escrevemos.

    Mesmo em pouco tempo conseguimos pôr em prática a matéria que fala sobre o uso do laboratório, os cuidados a ter em conta e a constituição do microscópio.

    Já não sou "virgem" enquanto ao assunto do ADN, já sei o que é e como extrai-lo de uma amostra vegetal que me for orientada.

    Desvantagens

    Tudo foi rápido que até algumas perguntas estavam a surgir no momento da prática, mas não tivemos tempo para questionar como é que o ADN da cebola é diferente do da banana (estrutura molecular)?

    Aluno: Para que serve o vidro relógio se ao pesar certa substância o seu peso influencia no resultado?

    Opinião do aluno

    Foi bom e prático este evento, deve continuar a acontecer nas escolas, pois nas nossas escolas há poucos microscópios se é que há mesmo, facilita a controlar o nervosismo do homem que estiver a trabalhar e torna os homens mais capazes de dominar os seus próprios instrumentos de trabalho.

    Quanto aos que estão a fazer especialidade de bioquímica, digo que é muito importante o contacto com os laboratórios, pois os alunos vão fazendo na prática aquilo que só viam escrito no caderno, sendo esta especialidade muito prática devia se pôr laboratórios nas escolas com estas especialidades.

    Obrigado pela oportunidade esperamos sempre este tipo de ajuda e espero que não fique só por aqui mas também em todas as escolas com esta disciplina de Biologia, se for possível.

    Elaborado por: Guetila, P.B. (2005). 10ª Classe Reforma Educativa, bio/química.

    Visão geral dos relatórios da actividade laboratorial efectuada

    A materialização do processo docente educativo, requer fundamentalmente a função comunicativa, já que o processo em si, implica uma relação entre o sujeito, o objecto e o sujeito, onde o objecto é portador de toda a influência sócio – cultural adquirida das gerações anteriores e que esta interacção paulatinamente produzirá neste indivíduo novas transformações Pina (1998).

    Vigotski, assinala um papel importante das relações que se estabelecem entre a aprendizagem e o desenvolvimento, dando grande importância ao que as pessoas possam fazer em ajuda de outras (…) Pina (1998). Neste sentido, os relatórios apresentados pelos nossos alunos, reflectem o seu nível de percepção e o de conhecimentos acumulados, não reportam devidamente a ordem e o ritmo com que se realizou esta actividades. De princípio a forma de apresentação dos relatórios é particular, com diferentes formas de conceptualização do trabalho executado tal como se reflectem as ideias apresentadas neste. Não obstante os grupos 1 e 3, enfatizam a dificuldade encontrada no decorrer da prática, associando – a de tal maneira, ao êxito do ano durante toda a carreira estudantil, o que o grupo 2 e 4 não tiveram nem a 10ª A.

    Para melhor compreensão transcrevemos uma nota em língua estrangeira, de um dos membros do grupo1, 10ª Classe Turma - C.

    Nota do aluno

    I felt something so strong deep inside of me.

    When I saw the DNA molecule for the first time.

    An explainable feeling

    That my eyes could picture up in over nineteen (19) years

    "I felt like back to square one".

    Written by:

    Octávio L. (2005).

    "I felt like back to square one"

    " Senti – me como se estivesse a renascer".

    Conclusões:

    Para que o processo do ensino seja assim chamado, é necessário que haja um tecto, os componentes fundamentais deste processo e o conteúdo de ensino.

    A união entre os componentes é definida pelos motivos e necessidades de intercâmbio de experiências educativas, responsáveis pelas mudanças que se operam no indivíduo e em geral na sociedade.

    Durante o nosso desempenho, devemos ter presente que o aluno é o nosso objecto de estudo e com uma certa base científica incompleta, mas capaz de emitir um critério pessoal.

    O ritmo e a ordem de execução das actividades é de inteira responsabilidade do professor em colaboração com os seus alunos.

    No processo docente educativo vão aparecendo contradições e que paulatinamente vão se resolvendo, isto é o que gera uma revolução de auto – estima e autoconfiança nos educandos.

    Os nossos alunos são capazes de executarem todas as actividades que lhes são incumbidas dentro dos limites do conteúdo programado, o que é possível admitirmos habilidades ocultas. Não obstante os grupos 1 e 3, enfatizam a dificuldade encontrada no decorrer da prática, associando – a de tal maneira, ao êxito do ano durante toda a carreira estudantil, o que o grupo 2 e 4 não tiveram nem a 10ª A.

    Anexo 11 – Imagens do Diário de Campo – Registo nº 2 e 3 Professores A e B

    Imagem 1. - Professor em sala de aulas. Autora. Imagem 2. - Alunos da 10ª Classe Turma A em sala

    (2006). de aulas Lubango. Autora. (2006).

    Imagem 3. - Aluno da 10 ª Classe Turma A Imagem 4. – Preparação do bicarbonato de sódio Executando a orientação. Autora. (2006). para a pesagem – Lubango. Autora. (2006).

    Imagem 5. - Pesagem do Sal – Namibe Autora. Imagem 6. – Procedimento 2: Eleição da amostra

    (2006). Vegetal ( Cebola). Autora. (2006).

    Imagem 7. – Procedimento 2: Realização Imagem 8. – Procedimento 3: Preparação da amostra do corte da amostra (Banana) – Namibe (Cebola) – Namibe. Autora. (2006).

    Autora. (2006).

    Imagem 9. – Procedimento 3: trituração da Imagem 10. – Procedimento 3. Trituração da banana banana Mediante a batedeira – Namibe Lubango. Autora. (2006).

    Autora. (2006).

    Imagem 11. – Procedimento 4: agitação da Imagem 12. – Procedimento 5: Filtração do caldo solução – Lubango. Autora. (2006). molecular – Lubango. Autora. (2006).

    Imagem 13. – Procedimento 5: Centrifugação da Imagem 14. - Procedimento 5: Centrifugação da solução – Namibe. Autora. (2006). solução – Lubango. Autora. (2006).

    Imagem 15. – Procedimento 6: Adição do álcool à Imagem 16. – Procedimento 6: Adição do álcool à Solução – Lubango. Autora. (2006) Solução – Namibe. Autora. (2006)

    Imagem 17. – Procedimento 8: Ajuste da varilha Imagem 18. – Procedimento 10 : Montagem e entre o álcool e o tampão - Lubango. Autora (2006) observação (controlo) – Namibe. Autora. (2006)

    Imagem 19. – Procedimento 10. - Observação dos Imagem 20. – Procedimento 10 – Observação resultados – Lubango Autora. (2006). dos resultados (controlo). Autora. (2006).

    Imagem 21. – Procedimento 10 montagem e observação. Autora. (2006).

    Autores:

    Lic. Joana Antónia Evaristo Napaveli

    Professor Doutor Ivanhoe González Sáchez

    ivanhoe[arroba]yahoo.es

    Lic. Joana Antónia Evaristo Napaveli

    Profesora Universitária Master en

    Ciências ISCED DO LUBANGO.

    Partes: 1, 2, 3, 4, 5


 Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 



As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.