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Quadro 3.3.-PLANO DE RECUPERAÇÃO DO POMAR E REFLORESTAÇÃO
DESIGNAÇÃO |
UNIDADE |
QUANTIDADE |
||
LARANGEIRAS |
Um |
400 |
||
TANGERINEIRAS |
Um |
400 |
||
MACIEIRAS |
Um |
400 |
||
PEREIRAS |
Um |
400 |
||
MANGUEIRAS |
Um |
200 |
||
LIMOEIROS |
Um |
100 |
||
ABACATEIROS |
Un |
200 |
||
MAMOEIROS |
Un |
100 |
||
SACOS DE POLIETILENO |
Un |
100000 |
||
OUTROS MATERIAIS PROPAGOS |
Pés |
500 |
||
REGADORES |
Um |
20 |
||
TOTAL |
- |
- |
7.- Actividade pecuária
Depois de uma constatação in louco, analisou-se o seguinte, sobre a actividade pecuária. Tratando-se de uma actividade bastante degradada quer em termos de efectivos quer em termos infraestruturais e meios para a criação de gado. É uma actividade com muito interesse e que importa recupera - lá com brevidade.
Fundamentalmente, pretende-se reactivar as actividades bovinicula, suinicula, caprinicula, ovinicula e a de avicultura, para o que se prevê a aquisição de animais, de equipamentos (para aviário e veterinário) e de fármacos, além da recuperação do aviário (que se encontra completamente destruído). As quantidades respectivas estão descritas e distribuídas pelas seguintes áreas, cujos quadros poderão detalhar duma forma mais específica.
- Repovoamento pecuário
- Equipamento e material pecuário
- Recuperação do aviário
- Produtos fármaco-biológicos
Com vista a dar cumprimento aos referidos termos de referência, propõe-se a aquisição do efectivo pecuário, apresentando-se algumas sugestões deste efectivo a adquirir, bem como da situação das infra-estruturas a serem construídas e o apoio às outras actividades.
Assim, de acordo com Silva, A. F e Ricardo, P. A (2007), do levantamento efectuado propõe-se que o material, equipamento e efectivo a ser adquirido sejam feito nos seguintes moldes:
TABELA 3.4.- PLANO DE EQUIPAMENTO E DE MATERIAL VETERINÁRIO
DESIGNAÇÃO |
UNIDADE |
QUANTIDADE |
||
CHOCADEIRA Capacidade 500 Ovos |
Um |
1 |
||
BEBEDOUROS |
un |
4 |
||
COMEDOUROS |
un |
4 |
||
TURQUES ALICATE Buldizes |
un |
2 |
||
SERINGA AUTOMATICA |
un |
4 |
||
DOSIFICADOR ORAL |
un |
2 |
||
AGUILHÃO |
un |
3 |
||
TOTAL |
- |
- |
TABELA 3.5- PLANO FÁRMACO-BIOLÓGICO (Veterinário)
DESIGNAÇÃO |
UNIDADE |
QUANTIDADE |
||
VITAMINAS |
frasco |
5 |
||
FERRO |
frasco |
4 |
||
CÁLCIO |
frasco |
5 |
||
TERRAMICINA |
frasco |
3 |
||
SULAMICINA |
frasco |
4 |
||
ASUNTOL 50% |
lata |
2 |
||
STELADONE |
lata |
5 |
||
VALBAZIN |
lata |
5 |
||
TOTAL |
- |
- |
Uma vez que o investimento a ser proposto tenha aceitação, então se pensa em cumprir com a seguinte missão:
1. Dar apoio à melhoria do potencial genético dos suínos (aquisição, instalação e maneio de porcas reprodutoras e de varrascos).
2. Colaborar na elaboração de um plano de forragicultura da exploração agro-pecuária, obtendo-se colaboração
necessárias para o efeito.
3. Colaborar no planeamento e implementação de acções de reabilitação das componentes possíveis da exploração pecuária, particularmente parque de maneio e parqueamento de pastagens.
4. Na realização da missão actuará de acordo com um chefe do projecto que conduzirá em colaboração com os respectivos proprietários, para a eficaz prossecução das linhas directrizes a serem implementadas.
Assim se descreverá duma forma pormenorizada as diferentes espécies pecuárias a serem empregues nessas entidades económicas.
A – Bovinicultura
No tocante aos bovinos, pretende-se levar a cabo um programa de profilaxia médica. Criar-se um sistema de registo actualizado (preconizando-se na instalação, um gabinete de apoio á vacaria, de um planning circular de reprodução). Dado o baixo número de animais, não haverá dificuldades em satisfazer as suas necessidades alimentares. Em curto prazo, poderá dar-se inicio ao parqueamento de 4 parques com 4 ha cada de acordo com o plano de exploração por apresentar, bem como a construção de um parque de maneio, um parque de quarentena e uma balança, assim como a construção de uma vacaria e seus respectivos anexos, de forma a garantir-se uma certa operacionalidade e oferecer a estas entidades económicas a dignidade que requerem. Para tal dever-se-á efectuarem-se levantamentos estruturais, para os orçamentos necessários.
B – Suinicultura
Em relação aos suínos deve-se também criar um sistema de registo. Enquanto a exploração agrícola não produzir a matéria-prima necessária à formulação de concentrados, pensa-se recorrer as moageiras locais para a aquisição de ração já balanceada. Esta ração custa 15 USD cada saco de 50kg, o que quer dizer que cada kg custará 24.00 kuanzas ao cambio actual. De maneira a proporcionar, aos animais a adquirir um bem-estar, facilitando igualmente as operações de maneio inerentes à exploração.
C – Avicultura
Este sector tal como os outros necessita de intervenção urgente.
D– Ovinicultura/caprinicultura
A aquisição de efectivos de forma a constituir-se o futuro núcleo de pequenos ruminantes necessários ao aumento do rendimento da exploração agro-pecuária.
3.2.- PROPOSTA PARA UMA PRIMEIRA CONSTRUÇÃO DAS ESTRUTURAS PECUÁRIAS
1.- Introdução
Como já se tem referido as instalações pecuárias – vacaria, pocilga, e aprisco e aviários – a serem construídos urgentemente, com vista a criarem-se as mínimas condições de bem-estar e conforto para os animais, de modo a facilitar os trabalhos de maneio e limpeza.
Propor-se um parqueamento das parcelas a serem destinadas às pastagens, de forma a permitir um maneio mais correcto das mesmas e uma melhor distribuição das manadas.
No sector da organização e gestão técnica das várias produções, há necessidade em construir uma dependência para ser instalado o gabinete de gestão e controlo dos efectivos bem como um centro informático do sector de toda pecuária, bem como a construção de uma dependência no interior desta, que deverá funcionar como farmácia veterinária.
Para alcançar tal desiderato, a aquisição de materiais, equipamento informático e respectivo software, é condição essencial para uma perfeita operacionalidade deste sector.
Apresentam-se, em seguida, os quadros destas necessidades, e os custos serão apresentados no capítulo seguinte que se refere aos orçamentos.
TABELA 3.6.- NECESSIDADES EM MATERIAIS PARA A VACARIA, AVIÁRIO, POCILGA APRISCO E PARQUEAMENTO.
Materiais |
Quantidade |
|
VIDROS 32 x 22 cm......................... 61 x 44 cm......................... 27,5 x 32,5 cm................... CHAPAS LUS/CART. 1 x 1 m.............................. 3 x 1,2 m........................... REDE MOSQUITEIRA (m). CIMENTO (SACOS)........... CHAPAS COBERTURA 3,05 x 0,70 m..................... TÁBUAS(2 x 0,40 x 0,03).... TINTA DE ÓLEO (L)......... ARAME FARPADO (rolos).. ARAME LISO (rolos)......... |
10 50 25 32 9 5 30 300 100 30 20 10 |
|
TOTAL |
TABELA 3.7.- MATERIAL DE INFORMÁTICA
Designação |
Quantidade |
|
Computador |
1 |
|
Impressora |
1 |
|
Softwre Suínos |
1 |
|
Softwere Bovinos |
1 |
|
Softwere Caprino/Ovinos |
1 |
|
Softwere Aves |
1 |
|
Total |
- |
Esta intervenção contribuirá para que o sector da pecuária possa a semelhança dos outros sectores acompanhar e apoiar de forma condigna o rendimento da exploração agrícola, Cordeiro, J.M.M (2002) .
3.3- PLANO DE DESENVOLVIMENTO ANIMAL E PLANO DE FORRAGICULTURA
3.3.1 – Plano de ForragiculturaI – Introdução De acordo com o plano de exploração pecuária, oportunamente apresentado, torna-se premente elabora-se um programa alimentar para o efetivo pecuário, com vista a satisfazer as necessidades dos animais a curto, a médio e a longo prazo, sem que, para tal houvesse grandes investimentos na aquisição de produtos fora da área da exploração agrícola, Jochimsem, H. 2004. A exploração agrícola da "Fazenda Pereira & filhos", a sua dimensão física e as duas características edafo-climáticas, permitem que várias espécies forrageiras possam ser produzidas em condições, de forma a estabelecer-se uma situação de quase auto-suficiência em relação às necessidades dos animais a serem explorados. O presente plano, que aqui se apresenta, servirá como base de trabalho da exploração agrícola, como suporte alimentar das várias espécies pecuárias a serem produzidas nesta fazenda, bem como contribuirá para o apoio na alimentação e nutrição animal.
Para uma melhor compreensão, se acha por bem elaborar o mesmo em função:
1º Das necessidades alimentares divididas em três fases (1ª fase-situação inicial até 1 ano; 2ª fase- médio prazo até 3 anos; 3ª fase- longo prazo a partir de 5 anos). 2º Das áreas, parcelas e espécies forrageiras a afectar ao plano; 3º Da quantificação das produções; 4º Das técnicas culturais e quantificação dos inputs; 5º Do maneio, melhoria e parqueamento das pastagens naturais; 6º Dos custos dos factores de produção e finalmente a apresentação das conclusões.
II – Efectivos Pecuários
Os efctivos pecuários que se apresentam no quadro seguinte de acordo com as três fases de desenvolvimento:
TABELA 3.8 – EFECTIVOS PECUÁRIOS
Bovinos |
Suínos |
Aves |
Caprinos/Ovinos |
||||||
1ª Fase |
25 U.A. |
1ª Fase |
150 |
1ª Fase |
0 |
1ª Fase |
20 |
||
2ª Fase |
40 U.A. |
2ª Fase |
1.744 |
2ª Fase |
2.400 |
2ª Fase |
30 |
||
3ª Fase |
90 U.A. |
3ª Fase |
2.104 |
3ª Fase |
4.800 |
3ª Fase |
50 |
III – Necessidades Alimentares Em função de cada fase de desenvolvimento e de acordo com as espécies os quadros seguintes ilustram as necessidades dos animais nas várias espécies forrageiras:
TABELA 3.9.-. MILHO GRÃO
Bovinos e Caprinos |
Suínos |
Aves |
||||
1ª Fase |
13.500 Kg/ano |
1ª Fase |
20.760 Kg/ano |
1ª Fase |
0 |
|
2ª Fase |
18.000 " |
2ª Fase |
137.280 " |
2ª Fase |
5.000 Kg/ano |
|
3ª Fase |
22.500 " |
3ª Fase |
186.340 " |
3ª Fase |
11.200 " |
TABELA 3.10.- GIRASSOL
Bovinos e Caprinos |
Suínos |
Aves |
||||
1ª Fase |
2.700 kg/ano |
1ª Fase |
2.580 Kg/ano |
1ª Fase |
0 |
|
2ª Fase |
3.600 " |
2ª Fase |
13.500 " |
2ª Fase |
700 Kg/ano |
|
3ª Fase |
4.500 " |
3ª Fase |
22.920 " |
3ª Fase |
1.400 " |
TABELA 3.11.- AMENDOIM
Suínos |
Aves |
||
1ª Fase |
1.740 Kg/ano |
1ª Fase |
0 |
2ª Fase |
15.950 " |
2ª Fase |
1.000 Kg/ano |
3ª Fase |
20.270 " |
3ª Fase |
2000 " |
4. Silagem e FenoA determinação das quantidades de feno a produzir, permitirá apreciar as quantidades a distribuir diariamente aos animais. Normalmente, pensa-se distribuir 5 à 10 Kg por dia e por animal. Se o período seco dura cerca de 120 dias e considerando o fornecimento diário de 6Kg/animal, seriam necessários 720 Kg de feno por animal durante aquele período. A silagem deverá substituir uma parte da forragem seca. Um metro cúbico de silagem pesa em média 800 à 900 Kg e permitirá substituir cerca de 300 Kg de feno.Será necessário, durante a transição para a alimentação verde, na época das chuvas, existirem quantidades de forragem seca de reserva, que ao serem misturadas com a componente verde, evitam transtornos digestivos.É do conhecimento que por cada 100 Kg de peso vivo há um consumo de 2,5 Kg de matéria seca (MS) por dia. Para um animal com cerca de 500 Kg consumirá 12,5 Kg/MS/dia. Como a silagem de milho contém 28% de MS, este animal poderá consumir 44 Kg desta silagem. Mas como lhe serão fornecidos 6 Kg de feno diariamente, que contém cerca de 20% de MS, o mesmo animal consumirá apenas 42,8 Kg de silagem.Considerando que os efectivos, convertidos em Unidade Animal (U.A.) – cada UA corresponde a 450 Kg de peso vivo – serão de 25 U.A. na 1ª, 40 na 2ª e estabilizados em 90 U.A. a partir do 5º ano e que de acordo com as necessidades em MS, consumirão as seguintes quantidades para um período de 180 dias correspondentes à época seca:
TABELA 3.12-SILAGEM/FENO
Períodos |
Silagem |
Feno |
1ª Fase |
180.000 Kg |
28.000 Kg |
2ª Fase |
290.000 Kg |
44.000 Kg |
3ª Fase |
650.000 Kg |
100.000 Kg |
Isto significará que os silos, neste caso subterrâneos, terão de ter as seguintes dimensões:1ª Fase – 200 m3; 2ª fase – 320m3; 3ª fase – 720m3 a serem implantados na área adjacente à vacaria.
5. Necessidades Totais AnuaisEm resumo se apresenta as possíveis necessidades totais e por ano segundo as várias fases de desenvolvimento dos efectivos:
TABELA 3.13 – NECESSIDADES TOTAIS ANUAIS
Períodos |
Milho Grão |
Girassol |
Amendoim |
Silagem |
Fenos |
1ª Fase |
34.260 Kg |
5.280 Kg |
1.740 Kg |
180.000 Kg |
28.000 Kg |
2ª Fase |
160.280 Kg |
17.800 kg |
16.950 Kg |
290.000 Kg |
44.000 Kg |
3ª Fase |
220.040 Kg |
28.820 Kg |
22.270 Kg |
650.000 Kg |
100.000 Kg |
IV – Parcelas, Áreas e Espécies Forrageiras a afectar ao Plano – Vide PlantaPara a implantação deste plano forrageiro e de acordo com as áreas disponíveis, sem prejuízo das outras culturas integrantes do plano de exploração agrícola das entidades económicas agrícolas, foram consideradas as seguintes parcelas e respectivas espécies forrageiras a afectar ao referido plano:
1 – Produção de Forragem para Silagem Capim Elefante – Todas as bordaduras das divisões das parcelas ocupando uma área de 3,5 ha.Milharada com uma área total de 10 ha.
2 – Produção de Fenos Luzerna com uma área de 3 ha.Aveia e outras gramíneas com uma área de 11 ha. 3 – Produção de Milho Grão, com uma área de 70 ha.4 – Produção de Girassol, com uma área de 15,5 ha.5 - Produção de Amendoim, ocupando uma área de 7,5 ha.6 – Produção de Batata-doce, ocupando uma área de 3,5 ha.
7 – Produção de mandioca, ocupando uma área de 4 ha.
V – Quantificação das Produções
Para a possível determinação das quantidades das espécies forrageiras a produzir nas parcelas acima indicadas foram considerados os seguintes indicadores de produção por hectare:
TABELA 3.14 – QUANTIFICAÇÃO DAS PRODUÇÕES
Capim elefante |
Milharada |
Fenos |
Milho Grão |
Girassol |
Amendoim |
Batata-doce |
Mandio-ca |
50 ton/ha |
50 Ton/ha |
10 Ton/ha |
3 Ton/ha |
500 Kg/ha |
800 Kg/ha |
20 Ton/ha |
30 Ton/ha |
Sendo assim, e com base nestes indicadores, ter-se-ão as seguintes produções totais possíveis:
TABELA 3.15.- PRODUÇÕES TOTAIS POSSÍVEIS
Capim elefante |
Milharada |
Fenos |
Milho- Grão |
Giras-sol |
Amendo-im |
Batata-doce |
Mandio- ca |
|
175 ton. |
500 Ton |
140 Ton |
210 Ton |
8 Ton |
6 Ton |
70 Ton |
120 Ton |
Em fase destas possíveis produções, verificar-se-á uma certa auto-suficiência nestes produtos, alguns até, com produções excedentárias em relação às necessidades alimentares dos animais. Os deficitários como serão os casos do girassol e do amendoim, as quantidades a adquirir no exterior serão insignificantes, se se tiver em conta os rendimentos que as várias espécies pecuárias, especialmente os suínos e os frangos proporcionarão ao longo das fases de desenvolvimento.No entanto no quadro seguinte se apresentam as quantidades daqueles produtos que possivelmente serão adquiridos anualmente.
TABELA 3.16.- PREVISÃO DE PRODUTOS A SEREM ADQUIRIDOS
Períodos |
Girassol |
Amendoim |
1ª Fase |
0 |
0 |
2ª Fase |
8.280 Kg/ano |
8.940 Kg/ano |
3ª Fase |
21.070 Kg/ano |
16.395 Kg/ano |
VI – Técnicas Culturais e Quantificação dos Inputs1 – Produção de forragem para silagem
Milho – A sementeira deverá ser feita de Setembro a Janeiro a uma profundidade de 5 cm, com um espaçamento de 70 x 30 cm. A quantidade de semente a utilizar será da ordem dos 45 Kg/ha com 3 sementes por covacho. A adubação é feita com um adubo composto (adubação de fundo) na ordem dos 350 Kg/ha e de 150 Kg/ha de sulfato de amónio (adubação de cobertura) 60 dias após a primeira. A produção prevista será de cerca de 50 toneladas por hectare.Capim Elefante – Plantação de estacas com um espaçamento de 80 x 100 cm. A produção é da ordem das 50 toneladas por hectare.
2 – Produção de Fenos Luzerna – A sementeira será feita em linha com um espaçamento de 30 x 25 cm, utilizando-se cerca de 20 à 30 Kg/ha de semente. A sementeira é feita em qualquer altura do ano e, no que respeita a adubações poderá ser utilizado estrume na ordem das 30 toneladas por hectare. A produção prevista cifra-se de 15 toneladas por hectare.Aveia – A sementeira igualmente será feita em linha com um espaçamento de 40 x 20 cm, pensa-se utilizar 20 kg de semente por hectare. Utiliza-se apenas adubação de fundo na ordem de 200 Kg/ha. A sementeira poderá ser efectuada entre a segunda quinzena de Fevereiro e a primeira de Março. A produção prevista será da ordem das 10 toneladas por hectare.Outras gramíneas – deverão ser aproveitas aquelas gramíneas espontâneas existentes em grande quantidade, nomeadamente, o hynchelitrum, o eragrostis etc., cujos cortes respeitarão sempre a propagação das espécies.
3 – Produção de Grão de Cereais
Milho – As técnicas culturais são idênticas às do milho de forragem, variando apenas no compasso que é de 60 x 40 cm e na densidade de sementeira que utilizará apenas 25 Kg/ha. A produção prevista será de cerca de 3 toneladas por hectare.
4 - Proteaginosas
Girassol – A sementeira terá um espaçamento de 40 x 60 cm com uma profundidade de 4 à 6 cm e com uma densidade de sementeira de 40 Kg por hectare, com 2 sementes por côvacho. O melhor período será o mês de Fevereiro. No que respeita a adubações será utilizado adubo composto na ordem dos 300 Kg/há e 100 Kg de sulfato de amónio, 60 dias após a primeira. A produção prevista será de cerca de 600 Kg por hectare.Amendoim – A sementeira será feita em linha com um espaçamento de 60 x 40 cm e com uma densidade de sementeira de 120 Kg por hectare. Será efectuada uma adubação de fundo com adubo composto na quantidade de 150 Kg/há. As épocas melhores de sementeira são em Setembro e Janeiro. A produção prevista será de cerca de 800 Kg por hectare.
5 – TubérculosBatata-doce – Plantação será de estaca. Efectuar-se-ia uma adubação de fundo com adubo composto na ordem dos 300 Kg/ha. A produção prevista será de cerca de 20 toneladas por hectare, Utrecht, (2003).Mandioca – Tal como a batata-doce a plantação será por estaca. Efectuar-se-ia uma adubação de fundo com adubo composto na ordem 400 Kg/ha. A produção prevista será de cerca de 30 toneladas por hectare.
TABELAS 3.17 a, b, c. – QUANTIFICAÇÃO DOS FACTORES DE PRODUÇÃO 1ª Fase
Sementes |
Quantidades |
Adubo Composto |
Sulfato de Amónio |
Estrume |
||
Milho |
447 Kg |
4.500 Kg |
2.250 Kg |
|||
Feijão |
||||||
Aveia |
40 Kg |
200 Kg |
||||
Amendoim |
261 Kg |
326 Kg |
||||
Girassol |
422 Kg |
3.168 Kg |
1.584 Kg |
|||
Batata Doce |
Estacas |
450 Kg |
||||
Mandioca |
Estacas |
500 Kg |
||||
Totais |
- |
9.144 Kg |
3.834 Kg |
35.000 Kg |
2ª Fase
Sementes |
Quantidades |
Adubo Composto |
Sulfato de Amónio |
Estrume |
||
Milho |
1.495 Kg |
16.500 Kg |
8.250 Kg |
|||
Feijão |
||||||
Aveia |
80 Kg |
400 Kg |
||||
Amendoim |
2.640 Kg |
1.125 Kg |
||||
Girassol |
1.480 Kg |
4.650 Kg |
2.325 Kg |
|||
Batata-doce |
Estacas |
1.050 Kg |
||||
Mandioca |
Estacas |
1.100 Kg |
||||
Totais |
- |
24.825 Kg |
10.575 Kg |
70.000 Kg |
3ª Fase
Sementes |
Quantidades |
Adubo Composto |
Sulfato de Amónio |
Estrume |
||
Milho |
2.200 Kg |
28.000 Kg |
12.000 Kg |
|||
Feijão |
1.600 Kg |
16.000 Kg |
8.000 Kg |
|||
Aveia |
220 Kg |
2.200 Kg |
||||
Amendoim |
3.360 Kg |
1.125 Kg |
||||
Girassol |
2.320 Kg |
4.650 Kg |
2.325 Kg |
|||
Batata-doce |
Estacas |
1.050 Kg |
||||
Mandioca |
Estacas |
1.100 Kg |
||||
Totais |
- |
54.125 Kg |
22.325 Kg |
105.000 Kg |
VII – Pastagens Naturais e ParqueamentoNão ficaria completo o plano de forragicultura se no programa alimentar dos bovinos, caprinos e ovinos não fossem incluídas as pastagens, o seu dimensionamento e parqueamento. Parte das parcelas destinadas ao pastoreio directo e parqueamento ocupando uma área de 200 há, com pastos naturais predominantemente graminosos, de fraco desenvolvimento vegetativo e consequentemente energético, devido a falhas de maneio, abandono e deficiente condução do pastoreio que importa modificar.Torna-se necessário, para obviar aquelas falhas, que a área destinada ao pastoreio, seja dividida em parques devidamente calculados e dimensionados de acordo com as categorias animais e capacidade de suporte, bem como necessitarão de ser beneficiados com adubações azotadas, com escarificação das touças dos arbustos, arvores e que as espécies rejeitadas pelos animais sejam cortadas com capinadeira rotativa.As manadas serão organizadas por categorias. Deste modo, pretende-se que existam três tipos principais de manadas: - Vacas e vitelos - Vacas Secas e novilhas - Touros e novilhosPara o cálculo das U.A., a partir da 2ª fase, a tabela da página abaixo ilustrará a referida distribuição:
TABELA 3.18. – CÁLCULO DAS U. A. A PARTIR DA 2ª FASE
CLASSES |
QTD |
U.A. |
CATEGORIAS |
TOTAL U.A. |
|||||
Vacas em lactação e vitelos |
43 |
1 |
I |
46 |
|||||
Vacas secas |
13 |
1 |
II |
13 |
|||||
Novilhas 2 – 3 anos |
17 |
0,75 |
II |
13 |
|||||
Novilhas 1 – 2 anos |
17 |
0,50 |
II |
9 |
|||||
Novilhas 1 – 2 anos |
17 |
0,50 |
III |
9 |
|||||
Total |
107 |
- |
- |
90 |
O maneio das pastagens obedecerá ao princípio da rotatividade, conforme as leis de Voisin: 1º - Entre um pastoreio e outro deverá haver um período de descanso (PD) para a recuperação da pastagem.2º - O período de descanso deverá ser o mais curto possível (18 a 21 dias).3º - O rebanho deverá ser dividido em lotes (3 neste caso).4º - O período de pastoreio (PP) não deverá exceder os três dias.
Cálculos a serem efectuados:A – Considerando: Período das chuvas – 180 dias (dias de utilização) Período de pastoreio – 3 dias Período de descanso – 21 dias
rotações Ter-se-á os seguintes períodos de utilização: 24 dias de pastoreio em cada parcela 168 dias de descanso. B – Número de parcelas N = 21 parcelas, ou seja, 7 parcelas por cada categoria animal.Admitindo-se um consumo médio de 100 a 150 m2 por U.A. e por dia, ter-se-á as seguintes recomendações para o rebanho considerando na 3ª fase: 150m2 x 90 U.A. x 3 = 4,05 ha cada parcela x 21 parcelas = 84 hectares.C – Capacidade de suporte
D – Forma Geométrica
A forma geométrica dos parques afecta o custo das vedações. A forma quadrada será a mais recomendada pelo menor perímetro em relação às outras formas.E - Implantação dos Parques
Como o efectivo só estabilizará na 3ª fase, de momento não será necessário um investimento para a totalidade das cercas. Assim, as mesmas serão construídas de forma faseada, isto é:Na 1ª fase pensa-se vedar 4 parques com 4 hectares cada. Cada parque terá um perímetro de 800 metros com 1,5 de altura. Os quatro parques gastarão 4.800 metros de arame farpado, 4.800 de arame liso e 240 palas de 2,20 metros e 2.400 dropers.Na 2ª fase vedar-se-ão mais 7 parques para os quais serão necessários 7.200 metros de arame farpado, 7.200 metros de arame liso, 360 palas e 3.600 dropers.Na 3ª fase far-se-á a vedação aos restantes 10 parques que utilizarão 10.800 metros de arame farpado, 10.800 metros de arame liso, 540 palas e 5.400 dropers.VIII – Custos dos Factores de Produção Para este sub-tema os custos serão apresentados no capítulo IV que se refere aos orçamentos.IX – Conclusões Em face das possíveis potencialidades que existirão que pensam caracterizar a exploração agrícola da "Fazenda Pereira & Filhos", e em face do desenvolvimento que se pretende que a mesma venha a alcançar a curto, médio e longo prazos, o plano que aqui se apresenta, pensa-se que poderá satisfazer de uma forma aproximada as exigências nutricionais de todos efectivos pecuários a produzir na exploração agrícola que possa seguir tal modelo.No entanto, a aquisição de equipamentos, deverão ser feitos, nomeadamente, motobomba, tubagem, de irrigação, moinho à martelos, misturadoras de alimentos, equipamento de bromatologia e algumas infra – estruturas terão de ser construídas como é o caso de um reservatório de água com capacidade de 100.000 litros que se destinarão ao fornecimento de água aos bebedouros dos parques e à irrigação de algumas cultivares a instalar naqueles locais, do mesmo modo, terão de ser construídas tulhas para armazenamento de cereais e outros produtos bem como proceder-se à cobertura do espaço reservado ao armazém para fenos.
3.3.2 – Plano para o Relançamento da Pecuária
NOTA: Por escasez de tempo e espaço, só nos será possivel apresentar oplano de desenvolvimento do sector da Bovinicultura a titulo de exemplo, e que poderá ser extensivo para as demias áreas que acima foram descritas.
Plano de Desenvolvimento do Sector da Bovinicultura
I – Introdução
Este sector, dada a sua importância económica e aliado ao facto de estar inserido numa região vocacionada à exploração de bovinos e ainda devido à responsabilidade que a "Fazenda Pereira e Filhos" e quiçá outras fazendas terão na formação do pessoal e técnicos que no futuro, a sua grande maioria, irá prestar apoio à exploração de bovinicultura, necessitará ser olhado com uma atenção mais cuidada.
Por razões da guerra civil que se alastrou por longos anos um pouco por todo o país, o mesmo encontra-se técnica e economicamente improdutivo. O seu efectivo actual consta de 6 vacas indígenas, 1 touro Holstein, 1 touro indígena, 2 novilhas cruzadas e 7 vitelos.
No plano da exploração agrícola, previamente apresentado, preconiza-se a aquisição de 15 novilhas de aptidão leiteira e 15 novilhas de aptidão carne ou 15 novilhas de aptidão mista com o objectivo de se atingir, a partir do 5º ano, um efectivo de 25 vacas leiteiras e até ao 7º ano um efectivo de 20 vacas de aptidão mista e cujos resultados, em carne e leite, seriam economicamente rentáveis para a exploração agro-pecuária "Pereira e Filhos" e quiçá também para as demais fazendas.
II – Produção
A partir do efectivo que se podia considerar existente e apenas com a hipotética aquisição de 5 novilhas cruzadas – Holstein ou Brown Suiss X Indígena – na 1ª fase e mais 5 na 2ª fase, atingir-se-ia no 5º ano as 27 vacas, podendo estabilizarem-se ao 10º ano com 48 vacas de aptidão mista conforme se apresentam na tabela 3.23 o desenvolvimento do efectivo e as suas correspondentes produções.
Tabela 3.19. - Produção e desenvolvimento do efectivo bovino
Designação |
Ano 0 |
Ano 1 |
Ano 2 |
Ano 3 |
Ano 4 |
Ano 5 |
Ano 6 |
Ano 7 |
Ano 8 |
Ano 9 |
Ano 10 |
||
Produção |
|||||||||||||
Vacas |
6 |
13 |
18 |
21 |
24 |
27 |
30 |
34 |
38 |
43 |
48 |
||
Novilhas a adquirir |
5 |
5 |
|||||||||||
Touros |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
||
Vitelos 0 a 6 meses |
7 |
10 |
14 |
16 |
18 |
20 |
23 |
26 |
29 |
33 |
37 |
||
Novilhas de 6 a 12 meses |
7 |
6 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
14 |
16 |
18 |
|||
Novilhas de 12 a 24 meses |
2 |
0 |
7 |
6 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
14 |
15 |
||
Novilhos de 6 a 12 meses |
10 |
6 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
14 |
16 |
18 |
|||
Novilhos de12 a 24 meses |
0 |
10 |
6 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
14 |
15 |
|||
Efectivo Total |
22 |
46 |
48 |
58 |
63 |
73 |
74 |
83 |
88 |
97 |
104 |
||
Saídas |
|||||||||||||
Vacas de refugo |
3 |
4 |
4 |
5 |
5 |
6 |
7 |
8 |
9 |
||||
Touros d refugo |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
||||||||
Novilhas de 12 a 24 meses |
5 |
9 |
13 |
18 |
23 |
||||||||
Novilhos de12 a 24 meses |
10 |
6 |
8 |
9 |
10 |
11 |
12 |
14 |
15 |
||||
Total de Saídas |
14 |
10 |
14 |
13 |
22 |
25 |
34 |
39 |
49 |
||||
Compras |
|||||||||||||
Novilhas |
5 |
5 |
|||||||||||
Touros |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
||||||||
Total de Compras |
5 |
5 |
2 |
2 |
2 |
2 |
2 |
||||||
Prod. Leiteira/dia |
58 |
79 |
95 |
106 |
120 |
135 |
151 |
170 |
191 |
215 |
|||
Prod. Leite/ano |
17.287 |
23.676 |
28.637 |
31.920 |
35.931 |
40.396 |
45.423 |
51.075 |
57.430 |
64.575 |
As novilhas da 1ª, 2ª e 3ª gerações, irão gradualmente substituir as reprodutoras mais velhas numa percentagem de reposição de 20 e 25% ao ano. As excedentárias, deverão ser vendidas a outros criadores da região. Estes animais, mercê dos cruzamentos efectuados com touros melhorados (Holstein e ou Brown Suiss), terão um bom potencial genético e assim poderão vir a contribuir para o melhoramento dos rebanhos de outras explorações. O desenvolvimento apresentado no quadro acima exposto, teve como base os seguintes indicadores de desempenho animal:
Taxa de Fertilidade – 75 e 80%
Taxa de Reposição – 20 e 25%
Taxa de Mortalidade:
- Animais adultos – 1,5%
- Adolescentes – 2%
- Vitelos – 3%
Taxa de Refugo:
- Vacas – 20 e 25%
- Touros – 2 de três em três anos
As quantidades de leite a serem produzidos, referem-se a períodos de lactação de 300 dias, abrangendo 75% das vacas, com produções diárias de 10 litros de leite aos quais foram retirados 40% para amamentação dos vitelos durante a fase de aleitamento que dura cerca de 6 meses.
Os cruzamentos preconizados deverão seguir os seguintes critérios de melhoramento:
TABELA 3.20. – EVOLUÇÃO E MELHORAMENTO
Anos |
Machos |
Fêmeas |
Genótipo |
|||||||||||||
2 |
Holstein ou B. Suiss |
X |
Indígena |
= |
2/4 Holst. e 2/4 Indigena |
|||||||||||
4 |
" |
X |
F1 |
= |
3/4 Holst. e 1/4 Indigena |
|||||||||||
6 |
" |
X |
F2 |
= |
5/8 Holst. e 3/8 Indigena |
|||||||||||
8 |
" |
X |
F3 |
= |
7/8 Holst. e 1/8 Indigena |
Com base nos genótipos criados, a partir do 8º ano, poder-se-ão conseguir animais com muito boas características genéticas que contribuirão de certa forma para o melhoramento do efectivo bovino nas entidades económicas agrícolas e de eventuais criadores interessados.
Este esquema de produção, exigirá da parte do técnico responsável, uma atenção muito cuidada, com um sistema de registo de controlo rigorosamente actualizados e um bom suporte informático, para que não se incorra num erro de retrocesso genético.
III – Maneio
1 – Reprodução
O tempo de gestação da vaca é de cerca de 270 à 280 dias, razão pela qual, se consegue a produção de um vitelo por ano se, entretanto, forem cumpridas rigorosamente as técnicas de maneio indispensáveis à uma boa produtividade.
Essas regras impõem um perfeito conhecimento do comportamento dos reprodutores, da higiene e sanidade, alimentação, fisiologia da reprodução, suas anomalias e forma de as evitar.
A puberdade, ou seja a aparição do 1º ciclo, é mais função do peso animal do que propriamente da idade. O primeiro cio surge em geral quando a novilha alcança 35% do seu peso adulto, isto é, quando atinge entre 230 a 250 kg. No entanto, este cio deverá ser desprezado e apenas se deve cobrir quando atingir um peso de cerca de 350 a 400 kg que corresponde a 18 ou 24 meses de idade. Os cios das vacas têm uma duração de 2 horas e repetem-se, se não houver fecundação, de 28 em 28 dias.
A cobrição, uma vez que no estado actual não é utilizada a inseminação artificial, deverá ser efectuada logo após a manifestação evidente do cio e repetida com um intervalo de 24 horas. A novilha ou vaca em cio, deverá ser retirada da manada e colocada no tronco de cobrição a fim de ser beneficiada, ou então, introduz-se o touro na manada das fêmeas e ele mesmo se encarregará de efectuar o salto (cobrição natural). Neste caso, o tratador, deverá estar atento com o objectivo de verificar se o salto foi bem executado e registar em ficha própria (ficha de reprodução) a data, nº do touro e da vaca bem como o número de saltos efectuados. Se se tratar de uma fêmea multípara, a cobrição deverá ocorrer entre 50 a 60 dias após o parto.
Verificada a cobrição, deve-se ter atenção para um eventual retorno de cio, que ocorrerá 28 dias depois. Todas as vacas que não o manifestarem, serão consideradas aparentemente cheias até ao diagnóstico final de gestação que deverá ser efectuado 50 a 60 dias depois da cobrição, ou por palpação rectal ou por intermédio da sonda de ultra-sons.
As vacas gestantes, deverão permanecer juntas com as novilhas até ao parto, altura a partir da qual, transitam para a manada das vacas em aleitamento. Cerca do 7º mês de gestação estas vacas deverão ser secas a fim de proporcionar ao úbere um período de descanso de 60 dias e permitir uma poupança de reservas necessárias à lactação seguinte. No caso das novilhas primíparas, este pormenor não se aplica, em virtude de as mesmas só iniciarem a sua primeira lactação após o parto.
As perturbações, que por vezes ocorrem, no domínio da reprodução, como o caso de retenções placentárias, anestros devido à presença do corpo amarelo persistente, quistos foliculares que impedem a fecundação e outras, não serão aqui tratadas.
2.- Alimentação
Os meandros para a realização de programas alimentares dos bovinos são os seguintes:
- Recriar as futuras reprodutoras de molde a conseguirem-se animais de excelente condição corporal para o desempenho das suas futuras condições reprodutivas.
- Preparar nos dois meses de seca, destinadas ao repouso do úbere, as vacas cheias que findaram a lactação e as novilhas cheias, para produzirem leite em quantidade.
- Repor reservas indispensáveis para que ocorram partos normais, sem retenção de secundinas, nasçam crias fortes e saudáveis e não surja febre vitular.
- Iniciada a lactação, mantê-las e fazê-las subir, obtendo um alto coeficiente de persistência.
Na alimentação dos bovinos, durante um período de 180 dias da época seca, especialmente para as vacas em lactação e os jovens, deverão usar-se as produções forrageiras da exploração, complementando com alimentos compostos as deficiências daquelas, em energia, proteínas e sais minerais.
A dieta diária deverá ser constituída por:
- Ração de base, em geral de conservação, englobando as forragens (verdes, silagens, fenos, palhas, etc.) que, em relação ao volume têm pouca densidade nutritiva.
- Ração de produção, formada por um alimento composto complementar, contendo em menor volume um maior valor energético, proteico, mineral e vitamínico.
As necessidades diárias das vacas em lactação deverão ser as seguintes:
TABELA 3.21. – NECESSIDADES ALIMENTARES
MANUTENÇÃO |
PRODUÇÃO |
|
Energia (UF) |
5 |
0,46/litro de leite |
proteína (g) |
480 |
50 / litros de leite |
Matéria seca (kg) |
2 a 3 / 100 kg de peso |
|
Cálcio (g) |
36 |
4,15 / litros de eite |
Fósforo (g) |
27 |
1,75 / litros de leite |
Magnésio e sódio (g) |
25 |
|
Vit. A (U.I.) |
80.000 |
|
Vit. D (U.I.) |
10.000 |
|
Vit. E (U.I.) |
500 |
Poderá ser encarada a seguinte formulação para estes animais:
TABELA 3.22 – FORMULAÇÃO DO ALIMENTO COMPOSTO
Designação |
Quantidades (%) |
Valor nutritivo |
||
Milho |
57 |
Proteína |
16,39 |
|
Girassol |
11 |
Energia |
2.796 |
|
Drechen |
19 |
Cálcio |
37,6 |
|
Luzerna |
6,5 |
Fósforo |
28 |
|
Sal |
1,5 |
Matéria seca |
2,6 |
|
Carbonato de Calciao |
5 |
Rel. Energ./Proteína |
170,6 |
|
Total |
100 |
No concernente, aos jovens e em especial às futuras fêmeas, poder-se-á adoptar o sistema seguinte:
Período do Nascimento ao Desmame
Favorecer a absorção das imunoglobulinas do colostro, se possível na primeira hora após o nascimento e durante as 3 ou 4 que se lhe seguem, é indispensável para o bom sucesso da recria.
Se o colostro for mamado na mãe, não existe tempo mínimo para deixar os vitelos junto das mães. As vacas produzem, em geral, mais colostro do que o necessário aos filhos. O excesso poderá ser misturado no leite a dar aos mais velhos ou, sendo possível, deverá ser congelado para futura utilização, quando por exemplo, as vacas tenham agalaxia depois do parto.
A partir das 3 ou 4 semanas, inicia-se a distribuição de feno da melhor qualidade possível e alimento complementar.
Desmame
Em regime intensivo da exploração, o desmame ocorre por volta das 8 semanas de idade, mas no regime semi intensivo, deverá ocorrer por volta dos 5 a 6 meses. Convém, além do feno, ser sempre administrada a ração complementar (mistura de farinha de milho, drechen, girassol, luzerna, sal e carbonato de cálcio) à razão de 2,5 kg por cabeça.
Do desmame aos 12 meses
A partir dos 6 meses, as vitelas têm já suficiente desenvolvimento para tirarem proveito de maior quantidade de alimentação grosseira. Deverá ser utilizado para além de feno, palha, silagem ou pastagem, não devendo ser descurada a administração de cerca de 750 g de alimento complementar diariamente.
3.- Recria de Novilhas
Do nascimento aos 3 meses
Tornara-se necessária muita atenção e cuidado desde o primeiro dia para que os recém-nascidos se transformem rapidamente em vitelos sadios e em ruminantes.
Não esquecer que os jovens serão as vacas de amanhã, portanto a garantia do futuro da exploração. Cerca de 10 a 15% das crias nascidas vivas, morrem até aos três meses. É uma elevada percentagem de baixas, que ocasiona graves prejuízos económicos. As doenças e as incorrectas práticas de maneio e alimentares, são a causa próxima desta mortalidade escusada.
A maior parte dos vitelos começam a respirar, mal acaba de nascer. Enxugá-los bem com panos bem secos ou com feixes de palha, ou deixar a mãe lambê-los, ajuda a despertar o reflexo respiratório e activa a circulação.
Muitos vitelos nascem aparentemente mortos, contudo o seu coração trabalha, podendo ser salvos por um sopro de ar, ministrado rapidamente na ocasião. Outros morrem por nunca começarem a respirar. Vários estratagemas podem fazer despertar o reflexo respiratório. É o caso da manobra de fazer excitar a pituitária com uma palhinha, introduzida pelas narinas, de soprar uma fumaça de cigarro para dentro do nariz, ou introduzir dois ou três dedos no ânus.
Se estas medidas não tiverem êxito pode tentar-se, abrir a boca, esticar a língua e soprar para dentro da garganta durante pelo menos um minuto, ou, então suspender o animal pelos membros posteriores para que o sangue aflua ao cérebro, lançando ao mesmo tempo água fria sobre a cabeça. Depois de despertado o reflexo respiratório, é por vezes necessário manter a respiração artificial por mais dez minutos. Para tal, colocar o vitelo em decúbito ventral com as mãos estendidas para à frente, e a cabeça entre elas, e, pressionar então a parte posterior da cavidade torácica junto ao diafragma com as duas mãos. Se possível assoprar ar por via bucal com intervalos de 20 minutos.
Despertado o primeiro reflexo respiratório, seguem-se outras importantes operações a não esquecer. O umbigo é uma excelente porta de entrada de microorganismos, assim deve sempre proceder-se à sua desinfecção com tintura de iodo, mercurocromo ou com um spray adequado.
Período colostral
As crias nascem sem protecção natural contra as doenças. Os anticorpos não atravessam a placenta. O sangue dos vitelos não os contém na altura do nascimento; tem, pois, de os adquirir.
Os anticorpos, são substâncias contidas no sangue que destroem ou tornam inofensivos os agentes patogénicos acusadores de doenças.
Favorecer a absorção das imunogloblinas do colostro depois do nascimento, se possível na primeira hora, e durante as 3 ou 4 que se seguem, é indispensável para o bom sucesso da recria.
As imunoglobulinas são absorvidas no intestino delgado, entrando na corrente sanguínea. Se se espera muito tempo a fornecer o colostro, este perde qualidade, pois o teor em anticorpos diminui.
As proteínas antes de serem absorvidas pelo organismo precisam, em primeiro lugar de serem desdobradas. Acontece que os vitelos, nas primeiras horas de vida, absorvem directamente no intestino delgado as imunoglobulinas que são proteínas. A absorção é máxima na 1ª hora de vida, diminuindo muito, passadas 4 a 6 e desaparecendo após 24 horas.
A modificação na composição do colostro ao longo do tempo, não justifica que se desaconselhe o seu uso durante os primeiros 3 a 4 dias. Não só porque algumas imunoglobulinas têm acção sobre o aparelho digestivo, mas também porque o seu consumo habitua gradualmente o vitelo à ingestão de lactose, que vai aumentando à medida que o colostro se transforma em leite.
A administração de colostro nos primeiros dias não provoca diarreias, dada a baixa quantidade de lactose que contém.
Período da 2ª Semana ao Desmame
Três a quatro dias após o nascimento deve passar-se gradualmente do colostro para um regime de administração exclusivamente de leite. Assim, os baldes devem ser colocados a 50 cm do pavimento da cela e as refeições deverão ser sempre às mesmas horas de manhã e à tarde, segundo um programa estabelecido e que terá de ser rigorosamente cumprido. Com a utilização dos baldes é preciso, logo de início ensinar os animais a beberem o leite. Para aprendizagem basta, nas primeiras distribuições, mergulhar um dedo dentro do leite. O vitelo chuchando no dedo, depressa aprende a beber o leite.
Enquanto a alimentação dos vitelos é líquida, deverão usarem-se camas suficientemente espessas para absorver as urinas e removê-las com intervalos de tempo reduzidos, quando a temperatura ambiente é elevada. Com tempo frio, podem conservar-se durante mais tempo pois mantêm os locais quentes e confortáveis. Serradura, palha, aparas de madeira, podem servir para camas.
A partir da 1ª semana, deve iniciar-se o consumo de um alimento apropriado distribuído em manjedouras limpas. Para habituar o animal ao alimento seco, pode dar-se uma ou duas vezes à mão. O consumo de ração, diminuto na 1ª semana, aumenta rapidamente a partir da 3ª. Só pôr à disposição dos animais as quantidades de ração que eles são capazes de consumir diariamente.
A partir das 3/ou 4 semana inicia-se a distribuição de feno da melhor qualidade possível. Se se começar mais cedo, poder-se-á se correr o risco de limitar o consumo de ração, pois a capacidade digestiva do vitelo é reduzida. Quanto maior for a ingestão do alimento complementar, mais fácil e precoce poderá ser o desmame.
Desmame
A idade até à qual se deverá manter o consumo de leite dependerá da saúde e do vigor dos animais. Habitualmente o desmame ocorre por volta das 8 semanas de idade, mas no caso da criação em regime semi extensivo este deverá ser efectuado entre os 5 e os 6 meses. Contudo, o leite, que poderá ser o alimento mais caro nesta fase, poderá ser suprimido bruscamente logo que a ingestão do alimento complementar alcance 700 a 800 g diários. Na ocasião os vitelos deverão pesar cerca de 65 a 75 kg, não provocando o desmame evitando quaisquer problemas (desmame precoce).
Os mais débeis ou os que estiverem doentes manter-se-ão com leite durante mais tempo. A ração continuará a ser distribuída à discrição acompanhada de feno de boa qualidade. Depois dos 5 meses o alimento complementar poderá racionar-se para 2 a 3 kg por dia e por cabeça, de harmonia com os níveis de reposição desejados.
Na 2 semana que se seguirá ao desmame, a recria poderá prosseguir em instalações colectivas. Com grupos constituídos no máximo por dez animais mantidos em área suficiente, com espaço de manjedoura que permitirá todos comerem ao mesmo tempo, e, arraçoados de forma liberal, em lotes homogéneos de animais do mesmo tamanho e idade. A diferença de idade entre os animais novos e os mais velhos não devera ultrapassar os dois meses.
Água
A partir do 4º dia de vida, os vitelos precisarão de ter água potável, limpa e fresca, à disposição. O livre acesso à água, é importante, pois promoverá o consumo de alimentação seca. É indispensável, contudo, controlar o abeberamento para impedir a ingestão de água em excesso. Nestas idades excessos de água podem levar rapidamente à morte. Os baldes do leite deverão ser utilizados para a água nos intervalos das refeições.
Alojamento
Os vitelos deverão permanecer em alojamentos individuais desde o nascimento ate, pelo menos, uma semana depois de deixarem de serem alimentados com leite. Se isso não for possível, tornar-se-á necessário mantê-los presos para evitar-se que mamem uns nos outros.
Os alojamentos deverão satisfazer quatro requisitos principais:
Construção simples.
Acesso fácil.
Manutenção económica.
Facilidade de limpeza e desinfecção.
A temperatura ideal nos viteleiros situar-se-á entre os 13 e os 16º. Deverá ser mantida de forma regular e constante, evitando-se as variações bruscas particularmente perigosas. Com camas limpas e secas, protecção contra as correntes de ar, controle da humidade, o excesso desta, intensificará a acção do frio e do calor, os vitelos poderão compensar, sem problemas, as diferenças de temperatura que poderão surgir. A adequada iluminação dos alojamentos poderá ser muito conveniente.
Nas celas individuais dispensam-se as camas; o pavimento deverá ser em ripado de madeira o que permitirá o escoamento das dejecções sólidas e líquidas e facilitará a lavagem.
As dimensões mais indicadas para as boxes, serão de 1,5 m de comprimento, 1,0 de largura e 1,20 de altura. O pavimento em ripado deverá ser colocado no máximo a 30 cm do solo.
Depois de serem desmamados os vitelos já poderão ser mantidos em alojamentos colectivos. A superfície mínima por cabeça será de 3 m2.
Sendo o pavimento de terra batida, será indispensável cimentar o solo junto aos bebedouros, manjedouras e entradas para os abrigos.
Para o escoamento dos líquidos, o pavimento deverá ter uma inclinação de 2 a 3%. Quando os parques são ao ar livre, as vedações em madeira ou arame, deverão ter 1,40 m de altura, e dispor de abrigos com uma superfície de 1 m2 por cabeça e uma altura de 2,5 a 3,5 m.
As dimensões dos comedouros individuais das celas deverão ser de 25 cm de comprimento, 20 de largura e 15 de profundidade, sendo útil serem amovíveis para facilidade de operações de limpeza. Uma grade para o feno tornar-se-á também indispensável, concebida para evitar-se desperdícios. O bordo de ataque da manjedoura deverá estar a 50 cm do pavimento da cela.
A largura dos comedouros das instalações colectivas deverá ser de 50 cm, sendo a profundidade de 15 cm; será indispensável considerar um lugar à manjedoura de 50 cm, por animal, e a altura anterior distar 50 cm do solo. As pias, bebedouros, etc., devem localizar-se a 50 cm do solo. Contar com um bebedouro por cada 5 animais.
Dos 3 aos 6 Meses
Manter as vitelas em locais bem arejados preservando-as das correntes de ar. Fornecer um alimento complementar adequado até ao máximo de 2,5 kg diários e feno à discrição. As vitelas atingem em média 140 a 160 kg aos 6 meses, a que corresponde 26 a 28% do seu peso adulto. A reposição diária deverá ser de cerca de 450 a 700 g.
É neste período que deverão ser vacinadas contra a brucelose. Os primeiros meses de vida das crias têm grande importância no seu futuro. As falsas economias nesta altura deverão custar muito caro mais tarde. O consumo total de alimento complementar durante esta fase deverá rondar os 190 kg e o feno 250 kg. Será vantajoso que até aos 4/ ou 5 meses de idade a alimentação volumosa seja exclusivamente constituída por feno de muito boa qualidade.
Os verdes e silagens não estarão indicados, não porque sejam nocivos, mas porque deprimem os ritmos de crescimento. O vitelo tem reduzida capacidade digestiva e as forragens muito volumosas reduzem o consumo de nutrientes.
Poder-se-á começar por se aproveitar a pastagem a partir dos 5 meses, sem deixar de lhes fornecer, alimento complementar, suplemento mineral e água à discrição. O emprego de silagem poder-se-á fazer depois dos 6 meses de idade.
Dos 6 aos 12 meses
As quantidades de alimento deverão estar de acordo com o ritmo de crescimento pretendidos.
A partir dos 6 meses as vitelas têm já suficiente desenvolvimento para tirarem proveito da maior quantidade de alimentação grosseira.
Utilizando, então, além de feno, palha, silagem ou pastagem a recria poderá fazer-se em condições económicas mais favoráveis. Não deve, contudo, ser dispensado o emprego de uma ração com 12 a 14% de proteína digestiva administrada na quantidade diária de 750 a 1000 g, por cada 100 kg de peso vivo. Os quantitativos indicados promovem ritmos de crescimento satisfatórios, sendo indispensável vigiar a cobertura proteica e energética de harmonia com a qualidade das forragens grosseiras disponíveis.
As novilhas poderão alcançar ao ano um peso de 280 a 306 kg, correspondendo 45 a 50% do seu peso adulto; as reposições médias são da ordem dos 600 a 700 g diários.
Dos 12 Meses até ao Parto
Dever-se-á continuar com o mesmo sistema alimentar. Se as novilhas estiverem em estabulação confinada, é conveniente proporcionar um recreio ao ar livre, onde possam apanhar sol e fazer exercício, a fim de se manterem em bom estado de saúde, e, ao mesmo tempo desenvolverem o seu aparelho locomotor, formando um sólido esqueleto.
A puberdade, ou seja a aparição do 1º cio, é mais função do peso do animal do que propriamente da idade.
O primeiro cio surge em geral quando a novilha alcança cerca de 40% do seu peso adulto. Para as raças cujo peso em adulto é de 600 kg a puberdade será atingida com 230 a 250 kg. Este elemento é praticamente constante para qualquer raça, com níveis alimentares adequados. A velocidade do crescimento, consequência do regime alimentar influencia a precocidade sexual através do aparecimento da puberdade.
O peso vivo de 340 a 410 kg, será atingido entre os 15 e 18 meses, com uma reposição de cerca de 600 g. É a altura da beneficiação, a beneficiação deverá efectuar-se quando as novilhas atingirem 60% do peso adulto.
Uma reposição média diária do nascimento à idade da reprodução de menos de 400 g prejudica a fertilidade. Níveis de crescimento muito elevados – mais de 800 g por dia – também diminuem a fertilidade, e, no futuro, prejudicam a longevidade.
No período de beneficiação, 60 a 90 dias antes, ou 10 a 15 dias depois, toda a variação importante da velocidade de crescimento baixa ou melhora a fertilidade consoante o ritmo mantido até essa altura.
Do ponto de vista prático, torna-se necessário evitar uma sucessão rápida de regimes alimentares diferentes, que provoquem velocidades de crescimento médias e uniformes, convindo vigiar atentamente as distribuições alimentares e respectivas variações.
Os períodos de cio das novilhas são mais curtos e menos expressivos do que nas vacas, portanto mais difíceis de detectar. Quando não é possível uma vigilância aturada para a detecção dos cios, melhor será ter com elas um touro, para evitar prejuízos decorrentes dos atrasos de fecundação. Sessenta a noventa dias após as beneficiações é de boa prática procederem a diagnósticos de gestação e de possíveis anomalias nas que se não encontram grávidas.
Adaptação ao regime das vacas em produção
Nas semanas que antecedem ao parto as quantidades de ração deverão ser progressivamente aumentadas, 300 a 500 g diariamente, para que o consumo na altura atinja 4 à 5 kg.
O objectivo da atenção a prestar ao regime alimentar da novilha cheia, principalmente nos dois últimos meses, será habituá-la a um mais concentrado em energia, e, promover-se a criação de reservas a utilizar no início da lactação, quando forem escassas as possibilidades de satisfazer as suas necessidades alimentares.
Será conveniente, nos dois últimos meses de gestação transferir as novilhas para os grupos a que vão pertencer, para se habituarem a conviver com as suas futuras companheiras.
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