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10 – MEGIDO
Em 1925 os americanos usaram de um recurso extraordinário a fim de poderem trabalhar a seu bel-prazer, sem que ninguém os molestasse. Compraram simplesmente toda a colina chamada TELL EL-MUTESELLIM, situada na planície de Jezrael, a noventa proprietários: Pastores e lavradores.
A cidade de Megido era muito importante na palestina e em sua região foi travada dezenas de guerras históricas. Israel, chefiado por Débora, derrotou os cananeus, ali Gideão venceu os medianitas, ali Saul perdeu a batalha contra os filisteus, ali por volta do ano 600 a.C. o rei judeu Josias morreu pelas forças superiores dos egípcios comandados pelo Faraó Neco. As cruzadas católicas travaram ali uma batalha, ali em 1799 franceses e turcos combateram-se. Megido também será o lugar de uma tremenda batalha no futuro a qual a Bíblia chama de Armagedom. (Apocalipse 16.16).
"Os escavadores dividiram a história de Megido em 20 períodos que correspondem aos 20 níveis mais importantes encontrados desde o topo do monte até o leite rochoso." (Wycliffe, 2007)
11 - NAZARÉ
Esta foi uma cidade tão pequena e sem importância que nem o Antigo Testamento, nem os livros apócrifos e nem Flavius Josefus faz qualquer menção dela. Houve até quem duvidasse do lugar geográfico chamado Nazaré, como foi o caso de Mark Lidzbarski, entretanto, achados arqueológicos confirmam a existência deste povoado. Entre estes achados encontraram-se peças datado da época de Herodes, o Grande (40 a.C. a 4 d.C.). Em João 1.46 Natanael referiu-se a Nazaré com desdém, querendo dizer que era um lugar sem nenhuma relevância.
Antes de 1948, Nazaré era uma cidade com uma população de 22.000 habitantes, principalmente composta por muçulmanos e cristãos. Em 1970 sua população havia aumentado para 33.000 pessoas. (Wcliffe, 2007).
12 – NÍNIVE
Até 1840 ninguém sabia exatamente onde se localizava esta cidade, houve até quem duvidasse da existência de Nínive. Mas o cônsul francês Paul-Émile Botta quando passeava pelas margens do rio Tigre percebeu uma colina estranha e achando pequenos fragmentos, resolveu então enviar um relatório para Paris. Imediatamente a Société Asiatique respondeu solicitando que Botta examinasse melhor a região mesmo não sendo ele um versado no assunto. Depois de algumas tentativas sem resultados, Botta estava para desistir quando uns árabes da aldeia de Khursabad informaram que haviam achado, enquanto lavravam a terra, umas colunas enormes. A notícia chegou a Europa e o Museu do Louvre enviou o desenhista Eugène Flandin, missão que hoje caberia ao fotógrafo, mas com o seu lápis e papel Eugène foi reproduzindo com fidelidade àquela construção que era parte de um imenso palácio. Erroneamente divulgou-se ter achado a cidade de Nínive. Mais tarde descobriu-se que este palácio era a residência do rei Sargão.
Na verdade Nínive estava soterrada onde Botta pela primeira vez achou os pequenos fragmentos, entretanto, por não persistirem um pouco mais nas escavações deixou esta honra para Henry Layard que em 1845, por incumbência do governo inglês, empreendeu escavações no lugar abandonado por Botta. Somente em 1875 Rawlisen decifrou a escrita Assíria, e assim definitivamente estava confirmado pelos escritos ali achados que era em frente à colina de Mossul, a verdadeira localização de Nínive.
13 – PITOM
11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. (Êxodo 1.11)
A Bíblia cita que os hebreus em escravidão no Egito edificaram a cidade de Pitom. As escavações realizadas pela Egyptian Exploration Fund sob a direção de Eduard Naville em TELL EL-MASKHUTA, deram a conhecer a antiga Pitom. Existem evidências que fora construída a fim de armazenar trigo, pois havia muitos celeiros.
Pitom é chamada em egípcio PA-TUM, ou cidade do Deus TUM, adorado pelos egípcios. Em um papiro escrito por um funcionário de fronteira havia uma citação desta cidade. Dizia assim: "Outro assunto que tenho que comunicar ao meu senhor é o seguinte: Nós permitimos a passagem dos beduínos de Edom pelo forte de Meneptah em Zeku, para os lados dos pântanos da cidade de PA-TUM [...] a fim de que eles e seus rebanhos vivam no domínio do rei, que é o bom sol de todo o país."
14 – ROMA
A origem de Roma segundo a lenda foi no dia 21 de abril de 753 a. C. Ainda segundo a lenda, Rômulo e Remo, os fundadores de Roma, antes de serem recolhidos por um pastor chamado Fáustulo, foram alimentados por uma loba. Entretanto, a maioria dos historiadores acredita que a fundação de Roma deu-se pelo ano 1.000 a.C. pelos latinos que se estabeleceram na colina Palatino em busca de melhores condições. Através de pesquisas apuradas os arqueólogos chegaram aos detalhes de como era Roma nos tempos dos Césares. Entre as consultas de documentos antigos e escavações chegaram a localizar com precisão os pontos importantes da cidade de Roma. A Bíblia testemunha a respeito de Roma dizendo: "A grande cidade que reina sobre os reis da terra."
15 – SAMARIA
Os arqueólogos fizeram duas grandes escavações em Samaria. A primeira foi entre os anos de 1908 e 1910 e a segunda foi entre 1931 a 1935 sendo a primeira patrocinada pela Universidade de Harvard e a segunda, realizada por uma equipe anglo-americana. A primeira capital de Israel após o cisma foi a cidade de Tirza (I Reis 14.17), mas sob o reinado de Onri, este comprou o monte de Samaria, e ali edificou a cidade com este nome (I Reis 16.24)
As escavações demonstraram que a cidade foi bem fortificada. Os muros eram de cinco metros de espessura. Outro detalhe desta construção levada a efeito pelo rei Onri foi o uso de grandes blocos de pedra calcária cuidadosamente talhada. Entretanto, o mais surpreendente foi à descoberta de lascas de marfim que literalmente forravam o chão, inclusive a própria mobília era de marfim. Só havia uma explicação: estava sendo desenterrada naquele instante a CASA DE MARFIM DO REI ACABE:
39 Quanto ao mais dos atos de Acabe, e a tudo quanto fez, e à casa de marfim que edificou, e a todas as cidades que edificou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel? (I Reis 22.39)
Desta feita, mais uma vez aquilo que muitos chamaram dos MITOS DA BÍBLIA estava claramente provado, que pelo menos os mitos da Bíblia são fatos históricos.
Peça de marfim da casa do Rei Acabe
16 – SIQUÉM
Siquém é uma cidade muito antiga citada na Bíblia. Durante muito tempo não se sabia onde era a sua posição geográfica, até que com a decifração dos hieróglifos achou-se uma citação dela por Chu-Sebek, ajudante de ordens do Faraó Sesotris III que dizia: "Sua majestade marchou para o norte a fim de derrotar os beduínos asiáticos [...] Então caiu Seken com a mísera Retenu." Os egípcios designaram a Palestina e a Síria pelo nome de Retenu. Quanto a Seken é a cidade bíblica de Siquém.
A honra de ter descoberto Siquém pertence de fato ao arqueólogo alemão Ernst Sellin. Durante os anos de 1913 e 1914 foram feitas escavações perto da aldeia de Askar e dos altos cumes de Garizim e Ebal. Ali foram encontrados muros do século XIX a.C. Algumas pedras usadas no construção mediam até dois metros de espessura, a este tipo de muralhas desenterradas nas ruínas de Siquém dar-se o nome de MUROS CICLÓPICOS.
CONCLUSAO
Centenas de cidades citadas na Bíblia já foram resgatadas do passado. Arqueólogos e expedições foram movidos por pequenos versículos, crentes que os fatos narrados nestes textos eram verídicos e graças a Deus, eles não se decepcionaram com a Palavra de Deus. O Senhor Javé fez por onde que todas estas cidades estivessem submergidas nas areias do crescente fértil, para um dia todos os estudiosos pudessem dizer: "Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso." Sobre isto testifica o escritor Werner Keller: "Se alguém quisesse escrever a história da construção de cidades e fortalezas de Canaã, não teria grandes dificuldades em fazê-lo, dada a abundancia de material existente até o terceiro milênio antes de Cristo."
Incluímos neste capítulo os monumentos, múmias, templos, cidades, fósseis, relevos etc. que são de grandes significados históricos, mesmo que para a arqueologia bíblica não seja de relevância, mas que, por seu valor cultural é de vital importância que o homem de Deus conheça para que possa está preparado para toda boa obra.
21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. (II Timóteo 2.21)
1 – ARCO DE CONSTANTINO
Os imperadores romanos tinham o costume de edificar estes tipos de monumentos em memória de suas realizações militares. Constantino, o primeiro imperador cristão, edificou este arco, além de edificar a cidade de Constantinopla como sede do império romano.
2 – ACRÓPOLE DE ATENAS
Grandes filósofos, políticos e poetas pisaram os seus pés na acrópole de Atenas. Acrópole significa o lugar mais elevado de uma cidade, e a Acrópole de Atenas era a mais fantástica em termos de beleza arquitetônica de todo o mundo antigo. Entre as cidades bíblicas que havia acrópole podemos citar Filipos, e Corinto. Na acrópole de Atenas havia vários templos e gigantescas estátuas de deuses gregos.
3 – SUDÁRIOS
É improvável que os "santos sudários" sejam autênticos. Não passam de culto às relíquias. O mais famoso é o sudário de Turim, mas exames de carbono 14 confirmaram que não passa de uma peça do sexto século depois de Cristo. Outros exames provaram que de fato no lençol do sudário foi mesmo enrolada uma pessoa que morreu por crucificação, conforme o texto abaixo:
O sudário de Turim permite reconhecer os lugares exatos dos cravos que não foram pregados nas palmas das mãos e sim nos pulsos. As representações artísticas são falsas do ponto de vista físico e médico. Também aqui uma experiência extraordinária decidiu em favor do sudário. O Dr. Barbet pregou um morto numa cruz; as feridas dos cravos nas palmas das mãos rasgaram-se quando o peso do corpo atingiu quarenta quilos. No pulso, entretanto, há um largo tendão transversal suficientemente forte para aguentar o peso do corpo humano. Os médicos distinguiram, nas marcas das feridas, que a tela apresentava dois tipos de sangue: sangue saído do corpo ainda vivo — esses vestígios encontram-se na cabeça, nas mãos e nos pés — e sangue de cadáver procedente da ferida feita no lado do tórax e também nos pés. Até aqui testemunharam as ciências físicas e naturais. Falta ainda, contudo, responder a esta pergunta: de quem foi o corpo envolto nesse sudário e quando isso aconteceu? (E a Bíblia tinha razão... ,1955)
4 – MÚMIAS
As múmias eram os cadáveres dos faraós que após a morte sofriam um tratamento de embalsamento. Através de substâncias balsâmicas e químicas. Os médicos egípcios preparavam os cadáveres para conservarem-se por muitos milênios. José do Egito, filho de Jacó foi embalsamado juntamente com Jacó.
1 ENTAO José se lançou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele, e o beijou. 2 E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel. 3 E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram setenta dias. 26 E morreu José da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.1-3, 26)
Palestinos vandalizando o túmulo de José do Egito
5 – BABILONIA
A reconstituição da cidade de Babilônia mostra todo o seu esplendor, não foi à toa que o profeta Daniel disse que a Babilônia era a cabeça de ouro das nações.
E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. (Daniel 2.38)
As ruínas da antiga Babilônia atestam a grandeza deste reino tantas vezes citado na Bíblia.
Instituto Oriental, Universidade de Chicago. — "E os israelitas foram transportados à Babilônia por causa de seus pecados" (Crônicas I 9.1). Nesta magnífica metrópole internacional, com largas ruas, viveu Judá no exílio. "Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos, nos pusemos a chorar" (Salmos 137.1). Atrás das poderosas muralhas da cidade do Eufrates erguia-se, perto do templo de Marduch, "Etemenanki", a torre da Babilônia. Tinha noventa metros de altura, sendo, portanto, exatamente tão alta como a Estátua da Liberdade do porto de Nova York. (E a Bíblia tinha razão..., 1955)
6 – PINTURA NO TÚMULO
Esta pintura no túmulo do príncipe Egípcio Beni-Hassan mostra a maneira de vestir-se dos semitas e em especial os hebreus. Os homens usavam túnicas e calçavam sandálias, enquanto as mulheres calçavam sapatos, e um detalhe, as túnicas eram em geral "abaixo do joelho". Outro detalhe interessante são os cabelos: Os homens usavam cabelos curtos e comumente usavam barbas. As mulheres tinham cabelos compridos e em geral aparados nas pontas e com franjas na testa. A maneira destes semitas se vestirem está de acordo com as ordens de Deus que os homens devem se vestir de uma maneira e as mulheres de outra conforme Deuteronômio 22.5. Quanto aos cabelos, também Deus ordenou cabelos curtos aos homens e compridos as mulheres. (I Coríntios 11.14-15)
Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é a Javé teu Deus. (Deuteronômio 22.5)
14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu. (I Coríntios 11.14-15)
7 – FÓSSEIS
É lamentável a falta de espírito científico que há em certos pesquisadores que baseando-se em um fêmur, e em um antebraço alardeiam nos meios científicos, declarando ter descoberto outro ancestral na escala evolutiva do homem. A Teoria da Evolução é mais uma questão de crença do que de ciência. Estudamos esta questão com mais detalhes no livro BIOLOGIA – O MITO DA EVOLUÇAO.
A – Se atraso tecnológico significasse ser pré-histórico, certas tribos indígenas estariam no ano 100.000 antes de Cristo.
B - Os fósseis de muitos animais tipificados como "pithecus" são espécies extintas de símios.
C – Os ditos homens de Neanderthal da Alemanha não eram elos entre seres primitivos e os homens, mas uma raça humana extinta.
8 – MANUSCRITOS ANTIGOS
A Bíblia é o livro histórico de maior segurança. Não houve nenhuma fraude, nem falsificações, e os acréscimos foram facilmente identificáveis. Ainda hoje existem manuscritos que foram escritos quase na mesma época do original, ou seja, copias dos primeiros exemplares.
Só no depósito do sótão da sinagoga do Cairo foram descobertos cerca de 200.000 manuscritos e fragmentos, e destes, 10.000 eram manuscritos bíblicos. Dos 200.000 encontrados no Cairo, 100.000 estão guardados em Cambridge. No Museu Britânico se encontram 161 manuscritos em hebraico. Só nos Estados Unidos existem cerca de 500 manuscritos bíblicos.
9 – MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Em 1947 um pastor árabe chamado Mohamed Ad-Dib por acaso descobriu dentro de uma caverna, próximo ao Mar Morto, uns rolos de pergaminhos. Mas foi em 1948 que o mundo ficou sabendo desta descoberta. O primeiro a trabalhar nestes rolos foi o professor Sukenik da Universidade Israelita de Jerusalém, outros fragmentos foram levados à Escola Americana de Pesquisas, e finalmente, em 1949 se deu licença para os arqueólogos entrarem nesta região. Foram vasculhadas várias cavernas, e muitos livros do Antigo Testamento foram achados.
No princípio das descobertas os inimigos do cristianismo faziam supor por meio de suas literaturas que tal descoberta iria abalar os fundamentos da fé dos judeus e cristãos. O resultado foi justamente o contrário, os manuscritos encontrados nas cavernas de Qumrãn provaram que a Bíblia que temos em mãos foi perfeitamente conservada. Mantendo sua integridade literária no percurso da história. Um dos rolos do Mar Morto de maior importância é o manuscrito completo de Isaías (IQIsa), de antes do ano 100 a.C.
10 – SARCÓFAGO DE TUTANCÃMON
Havia uma inscrição antiga que amaldiçoava com pena de morte quem mexesse na tumba de Tutancâmon. O inédito aconteceu quando o Lord Carnavon morreu logo após ter descoberto a tumba deste Faraó. A explicação dada na época foi que o Lord foi picado por um inseto que transmitindo uma doença, este veio a falecer. Outras teorias com o tempo foram levantadas, tais como a do professor egípcio Zakharia Ghoneim que acredita que as substâncias usadas para conservar as múmias possuíam partículas radioativas e, portanto, as câmaras mortuárias estavam cheias de pó radioativo. A nosso ver tudo indica que havia mesmo uma maldição de poder demoníaco, agora, como esta força maligna operou não nos compete explicar. Seja mosquito, seja radioatividade, isto não vem ao caso, a verdade é que mexer com forças ocultas pode trazer consequências desagradáveis ao curioso.
11 – O EGITO
Um dos berços da civilização é o Egito. As estátuas, os templos, as pirâmides, a esfinge, os hieróglifos, e os relevos nos faz imaginar a grandeza desta nação que foi uma das primeiras potências da antiguidade. O Egito é citado na Bíblia do primeiro ao último livro. A primeira vez é em Gênesis 10.6 sob o nome de Mizraim, sendo este um dos filhos de Cão, filho de Noé. A história do patriarca José do Egito é rica de detalhes sobre a cultura, comportamento, clima, arquitetura, etiquetas oficiais, tudo comprovando que as narrativas bíblicas são compatíveis com o que a história secular transmite sobre o antigo Egito.
12 – ASSÍRIA
A reconstrução dos palácios da antiguidade e os relevos são testemunhos atuais da existência deste povo citado várias vezes no Antigo Testamento. A Assíria fazia limites com as montanhas da Armênia. A capital da Assíria era Nínive, tantas vezes citada na Bíblia. O estudo sobre a Assíria se tornou tão importante que foi criado uma ciência especifica para estudar a cultura deste povo bíblico: A Assiriologia. Como na Assíria havia pedras em abundância, eles construíam com este material e não com tijolos de barro como os seus vizinhos os babilônios. No Museu do Louvre e no Museu Britânico se encontram muitas peças assírias que foram transportadas a Europa pelos arqueólogos do século XIX.
13 – FENÍCIA
Túmulo do rei Hirão que cooperou na construção do templo de Salomão.
Este vizinho dos israelitas era um daqueles povos que Deus ordenou para destruir (Deuteronômio 7.1-6), diversas vezes o povo de Israel se desviou do verdadeiro culto e caiu na idolatria que na maioria das vezes era o culto a BAAL, principal divindade Fenícia. Suas duas principais cidades eram Tiro e Sidom. Seu território correspondia em parte do que hoje é Israel. No período do rei Salomão, houve muita influência da cultura Fenícia em Israel conforme observa Werner Keller:
O templo de Tell Tainat era fenício e, para a construção do seu templo em Jerusalém, Salomão também recebeu mão-de-obra de Hirão, rei de Tiro (Reis I 5.6; Crônicas II 26.2-12). O acabamento e a decoração internos do templo eram fenícios, em parte, ou pelo menos de influência fenícia; isso vale mormente para os querubins montando guarda na Arca da Aliança no "tabernáculo" (veja Êxodo 25.18 a 22; 37.7 a 9; Reis I 6, 23.35; Crônicas II 3.7; 3.10 a 14). Esculturas correspondentes, que dão uma ideia de como era aquela estranha mescla de estilos, foram encontradas nas regiões de difusão da cultura fenícia. O mesmo vale para os vasilhames de culto, descritos pela Bíblia, os quais igualmente foram achados no âmbito cananeu-fenício e no próprio perímetro da civilização fenícia, que se estendeu até Chipre. O arqueólogo é um detector de pistas que, como em um jogo de quebra-cabeça, vai juntando um indício a outro, tão logo o detecte. Aparentemente, na busca de protótipos do templo de Salomão, em Jerusalém, todas as pistas levam para Canaã e a Fenícia. (E a Bíblia tinha razão..., 1955)
14 - POMPÉIA
Esta foi outra cidade da antiguidade que já não existe, teve um fim semelhante à Sodoma e Gomorra, quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção, todos os moradores foram soterrados vivos pelas lavas incandescentes. Pompéia para o estudante da Bíblia tem valor histórico, mas não é citada na Bíblia.
Como já falamos anteriormente, muitos detalhes da Bíblia estão confirmados com provas materiais, entretanto, por falta de espaço neste nosso estudo de Arqueologia Bíblica, somente relacionaremos aqui alguns casos que julgamos interessante.
1 – A TERRA CAÓTICA
Possivelmente se não fosse descoberto os fósseis dos animais pré-históricos certamente nunca compreenderíamos o significado de Gênesis 1.2, pois fala de uma época em que a terra "ficou sem forma e vazia", quando foram desenterrados os fósseis dos dinossauros e outros tantos animais extintos, cogitou-se então uma explicação cabível. Estes animais podem ter sido exterminados no momento em que Satanás e os seus anjos foram precipitados no planeta Terra, e cheio de fúria, ele e seus anjos provocaram alguma catástrofe que liquidou com a vida pré-histórica. Depois deste provável evento, Deus recriou a vida na terra e fez o homem, mas outro evento de grande magnitude, o dilúvio, destruiu quase totalmente a vida na Terra.
2 – RIOS DO ÉDEN
A procura pelo paraíso perdido estimulou a imaginação de muitas pessoas. Logo que as Américas foram descobertas, muitos acharam que se tratava do próprio paraíso, outros já afirmaram que a floresta amazônica era o Éden, contudo, quando os homens brancos se embrenharam mata adentro perceberam que do Jardim do Éden só uma coisa era semelhante, as muitas árvores. Parasitas, animais selvagens, e barreiras geográficas fazem da Amazônia um verdadeiro inferno para o estilo de vida moderna. Mas deixando as especulações baratas, observemos os fatos. A Bíblia diz que saiam do Jardim do Éden quatro rios. Onde existe este lugar na Terra? No crescente fértil, na Ásia. A Bíblia cita o nome de dois rios que saíam do Éden e que são muito conhecidos dos estudantes da Bíblia: Os rios Tigre e Eufrates. Inclusive as nascentes destes rios são próximas. Assim, podemos conciliar esta realidade geográfica com o texto bíblico.
- Após a queda de Adão, o planeta Terra e toda a natureza animal e vegetal também sofreram os efeitos da maldição:
15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. 17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. 18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. 19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. (Gênesis 3.15-19)
Os geólogos concordam que em um passado remoto todos os continentes eram unidos até que foram se dividindo e até hoje ainda os continentes estão se movendo. A Bíblia fala de uma época em que a Terra se repartiu.
25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi Joctã. (Gênesis 10.25)
Assim, é absolutamente lógico que as modificações ocorridas na crosta terrestre tornaram difícil localizar precisamente onde era o Jardim do Éden. Há indícios que o Mar Negro era antigamente uma planície que foi submersa repentinamente por um dilúvio oriundo do Mar Mediterrâneo através do estreito de Bósforo, o que também sugere que ali poderia ter existido o Éden.
Em 1929 o arqueólogo Woolley em busca dos vestígios do dilúvio levava em conta nas suas pesquisas um fato pitoresco do delta do rio Eufrates. A acumulação de aluviões do rio Eufrates faz com que a cada ano o delta do rio avance 25 metros adentro do golfo pérsico, ou seja, a cada ano, a terra invade 25 metros do mar. Isto serve para figurarmos o problema das variações geográficas, principalmente se referindo a um passado tão distante.
3 – PATRIARCAS NO EGITO
Conforme Gênesis 12.10 a terra de Canaã sofria mais um período de seca e fome e para onde iam os nômades nestes períodos de dificuldades? Ao país de Faraó. Quadros como aqueles descobertos em 1890 pelo inglês Newberry em que se veem semitas peregrinando no Egito é uma das provas destas frequentes peregrinações.
O Egito sempre tinha verdes pastos graças às inundações constantes e regulares do rio Nilo. Então, quando não se tinha outra solução, a única esperança era o Egito. Já naquela época havia burocracias para entrar no país, por isto Abraão passou alguns apuros com as autoridades do Egito.
14 E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a mulher, que era mui formosa. 15 E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. (Gênesis 12.14-15)
Havia no Egito uma atividade chamada CAVADOR DE CANAIS para aproveitar ao máximo a dádiva do Egito, o Nilo.
4 – HEBREUS ESCRAVOS NO EGITO
Sábio foi realmente o autor de Eclesiastes que no capitulo três ensinou que há tempo para todas as coisas. Na hora da fome Abraão no TEMPO CERTO saiu de Canaã e foi para o Egito. Como todos sabem José foi Vizir ou Governador no Egito, na época em que provavelmente os Hicsos dominaram o Egito, porém, quando acabou este período, os hebreus deveriam ter se mandado do Egito, mas ficaram e acabaram sendo escravizados.
Novamente Newberry foi o descobridor de algo inédito. Próximo a Tebas foi encontrado um quadro em que mostra semitas de pele clara trabalhando forçado em construções egípcias. Em uma inscrição se pode ler: "O varapau está na minha mão, não sejais indolentes." (Dito por um capataz egípcio em hieróglifos). Foram tempos terríveis para os hebreus. Imaginamos a indignação de Moisés quando viu um hebreu apanhando de um egípcio e movido de ódio, o matou (Êxodo 2.11). Muitas das construções fabulosas como as pirâmides (menores) e as cidades de Pitom e Ramsés foram construídas pelos hebreus.
11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. (Êxodo 1.11)
5 – ÊXODO
A história do Êxodo além dos espetaculares milagres realizados por Deus como as dez pragas no Egito, a travessia do Mar Vermelho, o maná e as codornizes ainda possui outra questão polêmica: A DATA. A tábua cronológica que temos do Antigo Testamento apresenta um problema no que se refere ao êxodo, pois não sabemos com precisão se este evento ocorreu durante o reinado de Faraó Amenotepe II (1447 a 1421) ou sob o reinado de Ramsés (1300 a 1234) ou sob o reinado de Merneptá (1234 a 1224). Alguns acham que Ramsés foi o Faraó da opressão, mas foi sob Merneptá que Moisés saiu do Egito com o povo. A teoria mais antiga esta perdendo força devido às descobertas mais recentes.
A questão da data é difícil porque não sabemos quando começou a vigorar o vaticínio de Deus sobre os 400 anos de peregrinação que ainda o povo de Abraão deveria esperar até ter sua própria terra. (Veja Gênesis 15.13). Se formos contar daquele momento que Deus falou com Abraão em diante, então cairemos em Amenotepe II, mas se formos contar do momento em que Jacó emigrou para o Egito, então aumenta as probabilidades do êxodo ter ocorrido sob o reinado de Ramsés II ou Merneptá. Entretanto, por falta de dados mais concretos preferimos não dogmatizar em questão de datas e esperar os resultados de pesquisas futuras.
O americano William Foxwell Albright considerado um dos poucos eruditos de formação universal (ele era teólogo, historiador, filósofo orientalista e arqueólogo) autor de várias obras entre elas: "Archaelogy and the religion of Israel", e "Archaelogy of Palestine" declarou sua posição a respeito da narrativa bíblica do êxodo:
"Segundo o nosso conhecimento atual da topografia do delta oriental, a narrativa do começo do Êxodo (12.37; 13.20), é absolutamente exata topograficamente. Novas provas sobre o caráter essencialmente histórico da narrativa do êxodo e a peregrinação pelas regiões do Sinai, Midian e Cades, não serão difíceis de obter graças aos nossos conhecimentos arqueológicos e topográficos cada vez maiores. Por enquanto devemos contentar-nos com a segurança de que a posição hipercrítica que ainda predomina, como a que existia sobre as primeiras tradições históricas, não tem mais justificativa. Até a data da saída do Egito, por tanto tempo discutida, pode agora ser fixada dentro de limites não muito amplos [...] Se a fixarmos em 1290 a.C., dificilmente erraremos, uma vez que os primeiros anos de Ramsés II (1301 a 1234) foram dedicados em grande parte a construção da cidade que deu o seu nome – a Ramsés da tradição israelita. A extraordinária coincidência entre esta data e os quatrocentos e trinta anos referidos no Êxodo 12.40 – a imigração deve ter tido lugar por volta de 1270 a.C. – poderá ser puramente acidental, mas é muito difícil que o seja."
Múmia de Ramsés II
6 – CODORNIZES DO MAR
Quando os israelitas saíram do Egito eles foram pelo Mar Vermelho e milagrosamente Deus abriu o mar, mas já do outro lado, na península do Sinai, por duas vezes Deus fez soprar um vento favorável que fez as codornizes caírem no arraial dos israelitas.
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Javé vosso Deus. 13 E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. (Êxodo 16.12, 13)
31 Então soprou um vento do Javé e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, de um lado e de outro lado, ao redor do arraial; quase dois côvados sobre a terra. 32 Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. 33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do Javé contra o povo, e feriu o Javé o povo com uma praga mui grande. 34 Por isso o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Ataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo. (Números 11.31-34)
O milagre consistiu em Deus ter feito soprar o vento na direção do arraial (Números 11.31). O fenômeno das codornizes cruzarem por ali é normal, pois todas as primaveras as codornizes emigram no mês de março, para a Palestina, vindas da África em grandes bandos, e só retornam à África ao aproximar-se o inverno. Estas aves atravessam o Mar Vermelho, onde muitas vezes enfrentam as forças do vento e ao chegar à outra borda é comum elas se precipitarem ao chão a fim de recobrarem as forças. O historiador judeu Flavius Josefus no seu livro Antiguidades III, 1.5 narra uma experiência semelhante, e inclusive nos nossos dias os beduínos dessa região apanham as codornizes exaustas.
7 – 40 ANOS NO DESERTO
Um povo que passou 400 anos trabalhando em construção civil com certeza não estava preparado para enfrentar nações acostumadas com a guerra, o povo estava com medo.
28 Para onde subiremos? Nossos irmãos fizeram com que se derretesse o nosso coração, dizendo: Maior e mais alto é este povo do que nós, as cidades são grandes e fortificadas até aos céus; e também vimos ali filhos dos gigantes. (Deuteronômio 1.28)
Só havia um remédio, era necessário que o povo fosse preparado, por isso Deus estipulou o tempo de 40 anos de peregrinação pelo deserto, tendo eventualmente alguns conflitos armados a fim de se prepararem para o grande momento da conquista. Werner Keller como profundo pesquisador das coisas referentes às Escrituras fez o seguinte comentário a respeito da peregrinação no deserto:
Israel desconhecia inteiramente a arte da guerra, dispondo apenas de armas primitivas [...] apesar da nova crença e das experiências da fuga passada em comum, não era ainda bastante unidos para se medirem num choque armado com uma potência superior. Nem o tempo, nem os homens estavam ainda maduros para a grande hora. A peregrinação devia recomeçar, o tempo das provas e da preparação devia ser prolongado a fim de que aqueles fugitivos que procuravam uma pátria se tornassem um povo decidido, rijo e acostumado às privações. Antes, teria que crescer uma nova geração. (E a Bíblia tinha razão..., 1955)
No deserto, Israel viveu como nômades, apesar de que, não se tratava de zonas mortíferas como as dunas de areias do Saara africano, o ambiente de peregrinação tinha um caráter de estepe com pastos e poços de água, ainda que em quantidade insuficiente. As melhores regiões eles teriam de conquistar com braço forte. Quando finalmente os israelitas estavam às portas de Canaã, eles resolveram enviar espiões, que após examinar a terra, trouxeram frutos dela. Em Números 13.23 fala-se que dois homens trouxeram em uma vara, um cacho de uva, contudo, não se deve acreditar que seja um único cacho, mas uma cepa inteira com as frutas, pois provavelmente os espiões cortaram-na juntamente com os cachos a fim de conservarem as uvas frescas durante a viagem de regresso. Ainda hoje, nas regiões a sudoeste de Hebrom acham-se cachos pesando cerca de meio quilo.
8 – GIGANTES PÓS-DILUVIANOS
Quanto aos gigantes pré-diluvianos não resta dúvida que se trata de "anjos que abandonaram o seu principado" (Judas 6). Entretanto, quem são estes gigantes que surgiram depois do dilúvio?
Werner Keller, escritor diversas vezes citado aqui nesta obra, parece não ter uma resposta concreta, pois ele diz: "Os grandes túmulos de pedra e as narrativas de gigantes são novos testemunhos da história colorida e acidentada daquela estreita faixa de terra na costa do Mediterrâneo."
Existem evidências que houve gigantes na Europa, Ásia e algumas ilhas dos mares do sul. Testemunham quanto a isso, as chamadas sepulturas megalíticas. Em 1918 o explorador alemão Gustav Dalman descobriu um leito na região onde reinou o rei Ogue. O único que ficou do resto dos gigantes.
11 Porque só Ogue, o rei de Basã, restou dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? De nove côvados, o seu comprimento, e de quatro côvados, a sua largura, pelo côvado comum. (Deuteronômio 3.11)
O texto dá a entender que Ogue foi um descendente dos gigantes pré-diluvianos, mas somos levados a não aceitar esta interpretação devido ao fato que estes seres foram presos no abismo após o dilúvio (Judas 6). Portanto, só existem duas possibilidades; 1 – Estes gigantes eram uma raça jafetista ou Indo-europeu cuja característica genética era as dimensões avantajadas do corpo. Assim como existem pigmeus que são uma raça de pequeninos. ou 2 – Estes gigantes eram casos isolados de crescimento anormal de alguns indivíduos de qualquer raça. Pois praticamente em todos os povos existem aqueles "grandalhões".
9 – ISRAEL INVADE CANAA
Como já falamos anteriormente, não temos certeza quanto ao tempo que vai de Abraão a Davi, portanto se seguirmos a teoria recente da cronologia do Antigo Testamento devemos datar a invasão dos israelitas em Canaã no ano 1.200 a.C. Na verdade o tempo era propício, seja qual for o tempo cronológico, pois a história em Canaã favorecia uma invasão tendo em vista que as cidades-Estados estavam em decadência devido as constantes guerra entre si, nesta época Canaã era província egípcia e os comissários de Faraó era corruptos. Vestígios arqueológicos provam que as casas eram mais primitivas, indicando a pobreza em que viviam os cananeus.
Ainda com certas vantagens devido à crise em Canaã, Josué atacou primeiramente as áreas menos povoadas e as terras montanhosas, porque ele sabia que ainda eram muitas as desvantagens em questão de tecnologia bélica. Assim, seguia Josué o princípio de menor resistência. Entre as cidades destruídas por Josué estavam Hazor (Josué 11.10-11), e de fato, estratos da destruição de Hazor datam do final da Idade de Bronze, mais ou menos no final do século XIII a.C., lá foram encontrados escombros com cinzas, testemunhando que de fato ela havia sido queimada e inclusive seus ídolos foram encontrados aos pedaços, conforme ordem expressa dada por Deus (Deuteronômio 7.23-25).
Ruínas de Hazor, hoje patrimônio mundial da humanidade.
10 – OS JUÍZES
Os juízes eram chefes que surgiram em momentos de opressão nacional e que unificavam o povo contra o inimigo comum. Agora, neste período, Israel transformou-se em um povo guerreiro. Só na cidade de Betel, no território de Benjamin, o arqueólogo Albright desenterrou quatro camadas de destruição datadas entre 1200 a 1000 a.C., o que prova o quanto Israel lutava. Outro passo importante par a ocupação de todo o território foi dado por Baruque da tribo de Issacar, que desceu das regiões montanhosas e atacou Sísera (Juízes 4.14), ambos pelejaram até Taanaque, pela primeira vez Israel derrotou um exército com carros em campo raso. O notável é que na época de Baruque, quem julgava em Israel era uma mulher: Débora.
Este livro é apenas uma introdução à Arqueologia Bíblica, portanto, não fomos à exaustão em tratar os assuntos que abrange este tema. Seria necessária uma gigantesca enciclopédia com vários volumes para podermos esmiuçar todas as evidências históricas sobre as narrativas bíblicas. Nestas páginas o leitor foi introduzido nos estudos arqueológicos para que possa ter convicção e certeza que a Bíblia que manuseamos em nossos cultos e congregações não é um livro mitológico e de lendas antigas, mas de fatos verídicos que dão testemunho de como Deus agiu na história e foi se auto revelando aos homens pelos seus profetas. Espero ter ao menos despertado o desejo dos leitores em conhecer as Sagradas Escrituras, que além de ser um compêndio de história é acima de tudo a Palavra de Deus que traz aos homens instruções para crer em Jesus e obedecer aos mandamentos divinos para alcançarmos uma esperança melhor além desta vida.
QUESTIONÁRIO, REFLEXAO E MEMORIZAÇAO
1 – O que é Arqueologia?
2 – Fale da importância da Arquitetura para o estudo da Arqueologia.
3 – O que é Filologia?
4 – Descreva sobre os materiais usados para escrita.
5 – Quais literaturas da antiguidade você leu, ou pretende lê?
6 – Fale da importância das gravuras no resgate da história.
7 – Como a Geografia contribui para o estudo da Bíblia?
8 – Faça um resumo do que foi descoberto sobre a cidade de Abraão, Ur dos caldeus.
9 – Sintetize as descobertas sobre o rei assírio Assurbanipal.
10 – Liste os membros da família herodiana.
11 – O que o historiador antigo Flaviu Josefus disse de Herodes, o Grande?
12 – Qual povo provavelmente governava o Egito na época de José?
13 – Por que Moisés fugiu do Egito pelo Mar Vermelho?
14 – Quais evidências que os judeus passaram a trabalhar com sistema bancário na Babilônia?
15 – Qual documento assírio fala do dilúvio universal?
16 – O que disse Fílon de Alexandria sobre Pôncio Pilatos?
17 – Onde foram realizadas escavações que comprovam a força militar do rei Salomão?
18 – Quantas vezes as muralhas de Jericó caíram pelas evidências arqueológicas?
19 – Quem foi responsável pela descoberta das ruínas da cidade de Nínive?
20 – Qual rei bíblico construiu um palácio de marfim, e cujas ruínas foram encontradas?
Wycliffe, Dicionário Bíblico, CPAD, 2007
J. Simons, Geographical and Topographical Texts of the OT, p. 245
KELLER, Werner, E a Bíblia tinha razão..., Companhia Melhoramentos de São Paulo,1992
Rafael Barros, Ciências Hoje on-line, em 18/09/2003
The Middle East Media Research Institute (MEMRI) no dia 24 de Setembro de 2009
Al-Ahram (Egypt), September 22, 2009.
Disponível em http://cienciadacriacao.blogspot.com/2009/11/as-moedas-de-jose-no-egito.html, acesso em 29/06/2010
Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/1424, acesso 05/10/2009.
Autor:
Valdemir Mota de Menezes
scribeofheaven[arroba]gmail.com
FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso.
AUTORIZAÇAO
O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor.
Licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos, possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos, nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Na década de 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal, foi radialista alguns anos em Santos na Radio Universal de Santos, uma das primeiras emissoras do Brasil com o programa "Esperança aos povos".
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
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