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Gestão de resíduos sólidos urbanos. Estudo de caso Bairro 7 de Setembro, Cidade de Chimoio (página 2)


Para o autor supracitado, a solução do problema dos resíduos pode envolver uma complexa relação interdisciplinar, abrangendo os aspectos políticos e geográficos, o planeamento local e regional, elemento de sociologia e demografia, entre outros factores.

De acordo com aquilo que se verifica no terreno, é de extrema urgência, pensar em adoptar uma gestão dos resíduos sólidos funcional, que venham ajudar a colmatar o mal se verifica no bairro 7 de Setembro, porque para além de afectar ao homem, afecta directamente ao meio ambiente e os ecossistemas ai presentes. Então a gestão integrada de resíduos pelas várias instituições duma forma específica o Conselho Municipal e a população, sobretudo difundirem os mecanismos de gestão de resíduos e a sua importância para o meio ambiente e na saúde.

O trabalho apresenta seguinte estrutura: Capitulo I- Introdução, Justificativa na escolha do Tema, Problematização, Hipóteses, Objectivos da pesquisa, Metodologia da pesquisa; Capítulo II- Fundamentação teórica; Capitulo III- apresentação e discussão dos resultados e o Capitulo IV- refere-se as conclusões, respectivas recomendações e suas respetivas limita?ões.

1.2. Justificativa do Tema

A escolha do tema em estudo teve essencialmente dois aspectos motivacionais. Por se constatar que o lixo é uma preocupação para muitos moradores deste bairro, também é responsável por um dos mais graves problemas ambientais da actualidade, achou-se pertinente estudar alguns mecanismos que venham ajudar aos moradores, na redução do lixo, podendo da mesma forma reduzir o nível de poluição ambiental causada pela acumulação destes resíduos em locais não apropriados, assim como algumas doenças causadas pela frequência destes, que podem directa o indirectamente afectar o próprio homem. Este mesmo homem que por sua vez é apontado como o principal produtor do mesmo lixo.

A problemática do lixo urbano é um mal que vem tomando conta de muitos moradores do Bairro 7 de Setembro no Município de Chimoio. Muitas vezes, a falta de um local apropriado para depositar estes resíduos é apontada como a principal causa da proliferação de muitos agentes considerados nocivos ao homem e ao meio ambiente. Esta situação tem muito a ver com as necessidades humanas em termos de consumo, que tem registado um crescimento em cada dia que passa.

É de lembrar que, segundo a voz de alguns moradores, o crescimento populacional está directamente proporcional com o aumento do nível de produção do lixo, assim como o aumento de níveis de poluição ambiental através do mesmo lixo. Andando por algumas ruas deste bairro, é frequente ver lixo amontoado a céu aberto, produzindo ambiente desagradável para qualquer cidadão que passa por perto destes locais, servindo ainda como fonte de atracção para vários insectos e animais. Verifica-se ainda uma grande discrepância em termos de conservação do lixo, isto é, existem indivíduos neste bairro que, por falta de observação de algumas regras de higiene, depositam o lixo em suas residências.

Os outros locais com maior índice do lixo neste bairro, são os pequenos mercados que lá existem. Nestes locais, sabe-se que não existem contentores para a deposição dos resíduos, devido a existência de poucos contentores do Conselho Municipal, podendo neste caso, colocar o lixo em exposição por muito tempo, facilitando assim a multiplicação de agentes causadores de várias doenças.

1.3. Problematização

Os vários impactos ambientais decorrentes das diferentes formas de disposição de resíduos sólidos oferecem também riscos importantes à saúde humana. Sua disposição no solo, em lixões ou aterros, por exemplo, constitui uma importante fonte de exposição humana a várias substâncias tóxicas (GOUVEIA, 2012).

Para o mesmo autor, o desenvolvimento económico, o crescimento populacional, a urbanização e a revolução tecnológica vêm sendo acompanhados por alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população. Como decorrência directa desses processos, vem ocorrendo um aumento na produção de resíduos sólidos, tanto em quantidade como em diversidade, principalmente nos grandes centros urbanos.

O bairro 7 de Setembro experimenta um crescimento populacional significativo e expansão de negócios em ambiente informal. Um dos resultados deste crescimento tem sido o consequente aumento da quantidade de resíduos sólidos produzidos. O aumento da produção de resíduos demanda grandes esforços dos serviços de remoção.

A incapacidade resultante da fraca resposta na remoção destes tem afectado a qualidade do ambiente, a estética do bairro e a saúde pública. Causando algumas doenças como o caso de malária, cólera, meningites e disenterias como consequência de fraca sanidade e fraca gestão de resíduos.

Actualmente, a luta pela preservação do meio e a própria sobrevivência do homem como ser vivo, está directamente relacionada com a questão dos resíduos sólidos urbanos. Pode ainda notar-se que a falta de uma estratégia adequada e acções concretas e dinâmicas ao tratamento dos resíduos sólidos urbanos é uma situação que tem sido preocupante quase a nível mundial.

Este fenómeno em que os munícipes estão sujeitos faz com que as valas estejam poluídas e contaminadas, pelo motivo da deposição de resíduos sólidos que contem diversos materiais com propriedades químicas variáveis como é o caso de pilhas, embalagens de adubos químicos, latas de baygon, plásticos, garrafas plásticas, vidros, garrafas, e perfumes em locais impróprios. Em face de situação acima exposta, coloca-se a seguinte questão:

Quais são as estratégias usadas pelo município e pelos residentes do bairro 7 de Setembro para a gestão dos resíduos sólidos urbanos?

1.4. Hipóteses

  • Provavelmente a má gestão dos resíduos sólidos urbanos seja motivada pela falta de conhecimento no seu tratamento, já que não há campanhas de sensibilização dos residentes sobre a gestão dos resíduos sólidos urbanos;

  • Presume-se que os residentes não possuem uma estratégia correcta na gestão de resíduos sólidos a nível do bairro pela falta de contentores e da intervenção das autoridades do bairro na gestão de resíduos sólidos.

1.5. Objectivos

1.5.1. Objectivo Geral

  • Conhecer as estratégias usadas pelo município e residentes do bairro 7 de Setembro na Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos.

1.5.2. Objectivos Específicos

  • Identificar os meios e métodos usados pelos residentes na gestão de resíduos sólidos após a sua produção;

  • Avaliar a intervenção das entidades municipais e o nível de percepção dos residentes do bairro 7 de Setembro sobre a gestão dos resíduos sólidos;

  • Sugerir estratégias ao município e residentes do bairro 7 de Setembro para uma gestão de resíduos mais eficaz e integrada.

1.6. Enquadramento do tema

O presente trabalho de pesquisa enquadra-se no Curso de ensino de Química com habitações ao ensino de Biologia. Neste, o autor levanta um problema bastante discutido na actualidade, que é a gestão de resíduos sólidos nas áreas urbanas e as estratégias de intervenção e as acções concretas que devem ser elaboradas tanto pelo município como a população, sobretudo do bairro 7 de Setembro, na Cidade de Chimoio. Estas acções devem ser conduzidas com o intuito de melhorar a vida dos moradores e um ambiente mais sadio.

Durante a frequência, na cadeira de Educação Ambiental e Saúde Pública, um dos conteúdos mais marcantes foi a questão ligada a problemas ambientais e gestão de resíduos sólidos que quando depositado de uma forma não correcta (em locais não próprio de depósito) constitui um grande perigo para a saúde dos moradores e para o ambiente no geral, contribuindo para a contaminação dos solos, dos cursos de saúde, reprodução de insectos, ratos e outros animais vectores de doenças. Na cadeira de Química Ambiental, estudou-se os mecanismos existentes e vários procedimentos para a gestão do meio ambiente e dos ecossistemas de modo a salvaguardar a continuidade da vida humana.

Por esta razão o autor busca com o tema, perceber as estratégias adoptadas pelas entidades municipais e pelos moradores em todas etapas da gestão do lixo e como esses mecanismos afectam a vida humana e o ambiente.

1.7. Delimitação do tema

O presente trabalho de pesquisa foi realizado na Cidade de Chimoio, em particular no bairro 7 de Setembro. Este bairro faz fronteira com o bairro de Chinfura, 16 de Junho e Tambara 2. A pesquisa teve a duração de 13 meses, isto é a recolha de dado foi efectuado entre o mês de Março de 2015 ao mês de Fevereiro de 2016.

1.8. Procedimentos metodológicos

1.8.1. Tipo de Pesquisa

A pesquisa quanto aos objectivos é de tipo Exploratória. A pesquisa é do tipo exploratória porque procura buscar um conhecimento através de um caso de estudo específico. E de acordo com a forma de abordagem do tema em estudo a pesquisa é qualitativa e quantitativa, por colher percepções de pessoas sobre a gestão de lixo e ao mesmo tempo usar procedimentos estatísticos.

1.8.2. População/Universo de Pesquisa

A População ou Universo de Pesquisa foi constituída por 3750 moradores do bairro 7 de Setembro na cidade de Chimoio.

1.8.3. Tamanho da Amostra

Com base no método probabilístico usado neste trabalho, a amostra foi constituída por um total de 3750 residentes do bairro 7 de Setembro, e o autor seleccionou a amostra através do uso da fórmula de Yamane por ter um número bastante representativo. A margem de erro foi de 9%. A forma para determinação da amostra foi a seguinte:

Monografias.com

Onde:

n = é o tamanho da amostra desejada;

N = é o universo da população;

e = margem de erro.

Dados 3750

Monografias.comN=3750 n=

e = 9% 1+(9%)2* 3750

n=? 341

Monografias.com n=

1+ (0,09)2 * 3750

n= 119.521 ? 120

1.8.4. Método Bibliográfico

Para a realização deste trabalho o autor teve como o seu ponto de partida a recolha de dados através de livros, revistas, monografias teses e artigos de internet existentes que aborda assuntos sobre resíduos sólidos urbanos.

1.8.5. Técnica de Observação directa

O autor usou este método com intuito de querer observar a existência de contentores na área de estudo, como um factor que possibilita a compreender se a gestão de resíduos sólidos é feita de forma adequada.

1.8.6. Técnica de Entrevista

O autor elaborou um guião de perguntas abertas dirigidas ao director responsável pela área de saneamento e solubilidade do CMC (Conselho Municipal do Chimoio), onde o autor entrevistou o director, e de seguida respondia as questões com base nas questões propostas pelo autor.

1.8.7 Técnica de Questionário

O autor elaborou um guião de questionário com questões fechadas e abertas dirigidas aos moradores do bairro 7 de Setembro com objectivo de obter informação sobre as estratégias usadas na gestão de resíduos sólidos urbanos naquele bairro. O guião de questões foi distribuído a todos residentes que corresponde ao tamanho da amostra da pesquisa e de seguida procedeu-se com o seu preenchimento.

1.9. Relevância do tema

1.9.1 Relevância social

A pesquisa permitiu responder as necessidades dos residentes do bairro 7 de Setembro Cidade de Chimoio, sobre a problemática que os residentes têm enfrentado sobre as estratégias de gestão de resíduos sólidos Urbanos naquele bairro. Visto que o tema tem uma relevância social muito permanente, porque procura resolver a demanda do uso correcto de gestão de resíduos sólidos naquele bairro.

1.9.2. Relevância científica

O tema em estudo é tão pertinente na área científica, porque procura responder as demandas que o homem vem causando no meio ambiente, sobre a gestão incorrecta dos resíduos sólidos urbano, o que leva a provocar danos ao meio ambiente. O autor nesta vertente coloca um tema em estudo muito pertinente sobre a busca do conhecer científico das estratégias usadas pelos residentes na gestão de resíduos sólidos urbanos no bairro 7 de Setembro na Cidade de Chimoio.

1.10. Variáveis da Pesquisa

Para a realização da pesquisa o autor baseou-se no uso das seguintes variáveis para a testagem das respostas fornecidas pelos residentes do bairro 7 de Setembro sobre as Estratégias de tratamento de resíduos sólidos urbanos naquele bairro, e as variáveis usadas foram as seguintes:

  • Nível de Escolaridade;

  • Idade;

  • Sexo.

1.11. Tratamento de dados

Após a recolha de dados, o autor fez análise dos dados com as variáveis da pesquisa, e com os objectos em estudo. Uso do EXCEL para a construção de gráficos que posteriormente apresentados no trabalho.

CAPÍTULO II

FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA

2.1. Evolução Histórica da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

O constante crescimento económico e demográfico dos centros urbanos tem como suas consequências uma maior produção de resíduos sólidos (CORREIA, 2012). Mas, só com a Revolução Industrial, é que os problemas dos resíduos atingiram níveis elevados. Em países subdesenvolvidos, como é o caso de Moçambique, o processo de urbanização foi acompanhado por uma decadência nos padrões de vida, resultante do êxodo rural onde as oportunidades de emprego e de melhores condições de vida pareciam estar nos centros urbanos.

A grande concentração de pessoas nas cidades deu origem à poluição ambiental. Para o autor supracitado, o nível mais preocupante surgiu quando se começaram a relacionar as doenças com a presença abundante de resíduos, sobretudo nas zonas periféricas.

A minimização de resíduos faz parte de um conceito de gestão que se baseia na prevenção e reciclagem. Essa visão mostra-se mais efectiva para combater o aumento da degradação do ambiente, atender a normas ambientais, além de melhorar a imagem pública de um governo ou de uma empresa e reduzir desperdícios financeiros. Um programa de gestão efectiva abrange aspectos tecnológicos, aspectos educacionais, políticos e legais, considerando todos os itens pode-se garantir o sucesso e continuidade (MATOS & SCHALCH, 2000).

No entanto, com o desenvolvimento da indústria automóvel, a eficiência dos sistemas de recolha melhorou consideravelmente, passando os camiões a substituir as carroças utilizadas. Os camiões foram sendo complementados com vários mecanismos, tais como sistemas de compactação e sistemas hidráulicos de elevação.

2.2. Gestão de Resíduos Sólidos

O conceito de gestão de resíduos sólidos abrange actividades referentes à tomada de decisões estratégicas e à organização do sector para esse fim, envolvendo instituições, políticas, instrumentos e meios (SCHALCH, 2002).

Para os mesmos, dessa maneira, entende-se Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos como um "conjunto de referências político-estratégicas, institucionais, legais e financeiras capazes de orientar a organização do sector". São elementos indispensáveis na composição de um modelo de gestão:

  • Reconhecimento dos diversos agentes sociais envolvidos, identificando os papéis por eles desempenhados e promovendo a sua articulação;

  • Consolidação da base legal necessária e dos mecanismos que viabilizem a implementação das leis;

  • Mecanismo de financiamento para a auto-sustentabilidade das estruturas de gestão e do gerenciamento;

  • Informação à sociedade, empreendida tanto pelo poder público quanto pelos sectores produtivos envolvidos, para que haja um controle social;

  • Sistema de planeamento integrado, orientando a implementação das políticas públicas para o sector.

A composição de modelos de gestão envolve, portanto, fundamentalmente três aspectos, que devem ser articulados: arranjos institucionais, instrumentos legais e mecanismos de financiamento.

2.3. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Segundo SCHALCH (2002), gestão de resíduos sólidos refere-se aos aspectos tecnológicos e operacionais da questão, envolvendo factores administrativos, económicos, ambientais e de desempenho: produtividade e qualidade, por exemplo, e relaciona-se à prevenção, redução, segregação, reutilização, acondicionamento, colecta, transporte, tratamento, recuperação de energia e destinação final de resíduos.

Uma vez definido um modelo básico de gestão de resíduos sólidos, contemplando directrizes, arranjos institucionais, instrumentos legais, mecanismos de financiamento, entre outras questões, deve-se criar uma estrutura para o gerenciamento dos resíduos, de acordo com o modelo de gestão.

Segundo TCHOBANOGLOUS (1993), gestão de resíduos sólidos pode ser definido como a disciplina associada ao controlo da geração, estocagem, colecta, transferência, transporte, processamento e disposição dos resíduos sólidos, de acordo com princípios de saúde pública, económicos, de engenharia, de conservação, estéticos, e de protecção ao meio ambiente, sendo também responsável pelas atitudes públicas. Dessa forma, o gerenciamento de resíduos exige o emprego das melhores técnicas na busca do enfrentamento da questão.

Para SCHALCH (2002), a solução do problema dos resíduos pode envolver uma complexa relação interdisciplinar, abrangendo os aspectos políticos e geográficos, o planeamento local e regional, elemento de sociologia e demografia, entre outros.

A gestão dos resíduos de forma integrada é articular acções normativas, operacionais, financeiras e de planeamento que uma administração municipal desenvolve, apoiada em critérios sanitários, ambientais e económicos, para colectar, tratar e dispor o lixo de uma cidade, ou seja, é acompanhar de forma criteriosa todo o ciclo dos resíduos, da geração à disposição final ("do berço ao túmulo"), empregando as técnicas e tecnologias mais compatíveis com a realidade local. Para o autor supracitado, o planeamento das actividades de gestão integrado deve assegurar um ambiente saudável, tanto no presente como no futuro.

2.4. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

2.4.1. Acondicionamento

É a etapa de preparação dos resíduos para a colecta adequada de acordo com o tipo e quantidade gerada. Os resíduos são acondicionados em recipientes próprios e mantidos até o momento em que são colectados e transportados ao aterro sanitário ou outra forma de destinação final. Destaca-se que o acondicionamento dos resíduos deve ser realizado de forma a evitar acidentes e proliferação de vectores (ANDREOLI, 2002).

Para ANDREOLI, (2002), assim, esta etapa pode ser considerada temporária, mas, sem dúvida, fundamental para o êxito do PGRS, pois pode facilitar a colecta dos resíduos. Para o acondicionamento temporário de resíduos, podem ser utilizadas caçambas, contentores e lixeiras destinadas à colecta de resíduos recicláveis (colecta selectiva), dependendo do tipo de resíduo. Cabe destacar que é fundamental a identificação dos recipientes onde os resíduos serão acondicionados, identificando com figuras (cores) e dizeres qual é o tipo de resíduos que corresponde àquele recipiente, visando facilitar o correcto descarte de resíduos.

2.4.2. Colecta

O passo seguinte é a colecta dos resíduos anteriormente acondicionados de forma correcta. Esta etapa deve ser realizada com frequência para evitar que o resíduo fique muito tempo exposto

e ocorra emissão de odores e atracção de vectores.

Por esse motivo, a regularidade é imprescindível, pois reduz o acúmulo de resíduos nos recipientes de acondicionamento. Cabe destacar que a colecta geralmente é realizada por caminhões, que transportam o resíduo até o destino final pretendido. Ainda nesta etapa pode-se dizer que caso o acondicionamento de resíduos seja feita de forma adequada, realizando a segregação do lixo, a colecta é facilitada, favorecendo posteriormente a reciclagem.

Ressalta-se ainda que, quando possível, deve ser realizada colecta periódica de resíduos especiais como pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. Dessa forma, a colecta selectiva dos resíduos contribui de forma directa para a sustentabilidade, pois reduz significativamente o consumo de recursos naturais, bem como minimiza a possibilidade de poluição dos recursos hídricos e solo (ANDREOLI, 2002).

2.4.3. Colecta Selectiva de Lixo

Segundo BERNARDO (2008), colecta selectiva é o ato de separar e colectar materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, metais e vidros, etc., previamente seleccionados na própria fonte geradora para que não sejam descartados como lixo, possibilitando a sua recuperação mediante um acondicionamento distinto para cada grupo de componentes, permitindo assim a sua comercialização e transformação em novos produtos através de um processo de reciclagem artesanal ou industrial.

Para o mesmo autor, a colecta selectiva é um mecanismo ou uma alternativa ecológica ou ambiental que desvia o lixo que deveria ser destinado para aterros sanitários ou lixões para ser reciclado.

SCHALCH (2002) afirma que a colecta selectiva pode ser realizada nos domicílios, por veículo de carroçaria adaptada, com frequência semanal, ou através de Postos de Entrega Voluntária (PEVs), mediante a instalação de caçambas e contentores de cores diferenciadas, em pontos estratégicos, onde a população possa levar os materiais segregados.

A colecta selectiva e a reciclagem do lixo podem ser bom negócio para uns, mas péssimo para outros. Vê-se que a colecta selectiva - apesar do que muitos dizem - não é tão bom negócio. Para o ambiente, será uma maneira eficaz de combater o problema do lixo se estiver associada a outros métodos de manipulação.

No entanto, tudo deve estar agregado a uma política de gestão integrada, que vise a adopção de medidas para reduzir a geração: a utilização de tecnologias mais limpas na produção industrial; o reaproveitamento de tudo que for possível e, por fim, tratamento final dos resíduos adequados (BERNARDO, 2008).

Como foi dito antes, de qualquer forma, é importante notar que o objectivo da colecta selectiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um investimento no meio ambiente e na qualidade de vida. Não cabe, portanto, uma avaliação baseada unicamente na equação financeira dos gastos da prefeitura ou do governo com o lixo, que despreze os futuros ganhos ambientais, sociais e económicos da colectividade.

Em curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infra-estrutura na comunidade que participa do programa. Também pode gerar empregos e integrar na economia formal trabalhadores antes marginalizados, (BERNARDO, 2008).

2.4.4. Contentores

A implantação de contentores de rua de utilização colectiva destinados ao depósito de resíduos, de recolha diferenciada ou indiferenciada, requer um planeamento estratégico prévio, que envolva diversos factores relacionados com a gestão logística e com os hábitos populacionais de determinado local.

A geração de resíduos sólidos está nos dias que correm claramente associada aos crescimentos demográfico e do poder de compra, não apenas em termos quantitativos mas também qualitativos, em especial nos grandes centros urbanos, e esta é uma tendência que deve ser contrariada (BEIJOCO, 2011).

De acordo com a Resolução CONAMA 275/2001, foram estabelecidas padrões de cores para os diferentes tipos de resíduos para identificação de colectores, conforme abaixo:

  • Azul: papel / papelão;

  • Vermelho: plástico;

  • Verde: vidro;

  • Amarelo: metal;

  • Preto: madeira; Laranja: resíduos perigosos;

  • Branco: resíduos ambulatórios e de serviços de saúde;

  • Roxo: resíduos radioactivos; Marrom: resíduos orgânicos e

  • Cinza: resíduos gerais não recicláveis ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

2.5. Planeamento da disposição de contentores

Para melhorar a vida do cidadão, deve-se tomar medidas de forma a tornar acessível a deposição de RSU. Essa acessibilidade só é possível através de estratégias correctas e planeamento da distribuição do conjunto de contentores que compõem um sistema de recolha de resíduos, diferenciada ou indiferenciada.

2.5.1. Optimização de rotas de recolha de RSU

A distribuição de contentores tem repercussões importantes nas necessidades referentes à utilização de uma frota de pesados para recolha de resíduos, no caso específico em que a recolha de resíduos é feita com recurso a uma rede de contentores, (BEIJOCO 2011).

2.5.2. Planeamento geral de sistemas para recolha e transporte de RSU

O planeamento geral de sistemas para recolha de resíduos envolve os seguintes parâmetros: distribuição de contentores para depósito de resíduos e deslocações dos veículos que efectuam a recolha e o transporte de resíduos. No entanto, podem existir mais parâmetros a levar em linha de conta consoante o tipo de sistema utilizado, como a inclusão de estações intermédias de depósito de resíduos sólidos indiferenciados ou de estações para diferenciação de resíduos (BEIJOCO 2011).

2.6. Definição de lixo e resíduos sólidos

O lixo é tudo aquilo que não se quer mais e se joga fora; coisas inúteis, velhas e sem valor. MONTEIRO (2001), define o lixo como os "restos das actividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional".

Resíduos sólidos são resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de actividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de serviços e de varrição (SCHALCH et al, 2002)

2.7. Classificação de resíduos sólidos

2.7.1 Quanto à composição

De acordo com a sua composição química, resíduo sólido pode ser classificado em duas categorias:

  • Orgânico – aquele que é composto por matéria orgânica (resto de comida, erva, plantas). Este tipo de lixo é fácil de elimina-lo ou transforma-lo, pois este sofre a decomposição por acção de micro- organismo. Nesta classificação não se incluem os plásticos, porque são de natureza orgânica sintética.

  • Inorgânico - este tipo de lixo é composto por matéria de difícil decomposição, como o vidro, metais e outros.

2.7.2. Quanto à origem

Para Schalch (2002), normalmente os resíduos sólidos são classificados segundo a sua origem, como:

  • Urbanos: incluem o resíduo domiciliar gerado nas residências, o resíduo comercial, produzido em escritórios, lojas, hotéis, supermercados, restaurantes e em outros estabelecimentos afins, os resíduos de serviços, oriundos da limpeza pública urbana, além dos resíduos de varrição das vias públicas, limpezas de galerias, terrenos, córregos, praias, feiras, podas, capinação;

  • Industriais: correspondem aos resíduos gerados nos diversos tipos de indústrias de processamentos. Em função da periculosidade estes podem ser: Resíduos Classe I (perigosos): pelas suas características de inflamabilidade, corrosibilidade, reactividade, toxidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para o aumento da mortalidade ou apresentarem efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada; Resíduos Classe II (não inertes): incluem-se nesta classe os resíduos potencialmente biodegradáveis ou combustíveis; Resíduos Classe III (inertes): perfazem esta classe os resíduos considerados inertes e não combustíveis.

  • Resíduos de serviços de saúde: são os resíduos produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde, consultórios odontológicos e outros estabelecimentos afins. Esses resíduos podem ser agrupados em dois níveis distintos: Resíduos comuns: compreendem os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc. Resíduos sépticos: constituídos de restos de salas de cirurgia, áreas de isolamento, centros de hemodiálise, etc. O seu manuseio (acondicionamento, colecta, transporte, tratamento e destinação final) exige atenção especial, devido ao potencial risco à saúde pública que podem oferecer.

  • Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: constituem os resíduos sépticos, que podem conter organismos patogénicos, tais como: materiais de higiene e de asseio pessoal, restos de alimentos, etc., e veiculares doenças de outras cidades, estados e países.

  • Resíduos agrícolas: correspondem aos resíduos das actividades da agricultura e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, esterco animal. A maior preocupação, no momento, está voltada para as embalagens de agro químicas, pelo alto grau de toxicidade que apresentam, sendo alvo de legislação específica.

  • Entulho: constitui-se de resíduos da construção civil: demolições, restos de obras, solos de escavações etc.

  • Resíduos Radioactivos (lixo atómico): são resíduos provenientes dos combustíveis nucleares. Seu gerenciamento é de competência exclusiva da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.

2.8. Impacto dos resíduos sólidos

2.8.1. O impacto ambiental

O desenvolvimento económico, o crescimento populacional, a urbanização e a revolução tecnológica vêm sendo acompanhados por alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população. Como decorrência directa desses processos, vem ocorrendo um aumento na produção de resíduos sólidos, tanto em quantidade como em diversidade, principalmente nos grandes centros urbanos.

Além do acréscimo na quantidade, os resíduos produzidos actualmente passaram a abrigar em sua composição elementos sintéticos e perigosos aos ecossistemas e à saúde humana, em virtude das novas tecnologias incorporadas ao quotidiano (GOUVEIA, 2012).

2.8.2. Os impactos na saúde

Os vários impactos ambientais decorrentes das diferentes formas de disposição de resíduos sólidos oferecem também riscos importantes à saúde humana. Sua disposição no solo, em lixões ou aterros, por exemplo, constitui uma importante fonte de exposição humana a várias substâncias tóxicas.

Para SCHALCH (2002), as principais rotas de exposição a esses contaminantes são a dispersão do solo e do ar contaminado, lixiviação e a percolagem do chorume. O último pode ocorrer não apenas enquanto o lixão ou o aterro está em funcionamento, mas também depois de sua desactivação, uma vez que os produtos orgânicos continuam a degradar.

Estudos têm indicado que áreas próximas a aterros apresentam níveis elevados de compostos orgânicos e metais pesados, e que populações residentes nas proximidades desses locais apresentam níveis elevados desses compostos no sangue. Assim, GOUVEIA (2012), refere que esses depósitos de resíduos sólidos constituem potenciais fontes de exposição para populações, que podem causar diversas doenças, como, câncer, anomalias congénitas, baixo peso ao nascerem, abortos e mortes neonatais nessas e em populações vizinhas a esses locais.

2.9. Tratamento e Disposição Final do Lixo

2.9.1. Tratamento

Esta etapa tem por objectivo reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, impedindo o descarte inadequado deles no meio ambiente, transformando-os em material inerte ou biologicamente estável. Para os resíduos orgânicos, uma alternativa sustentável é a compostagem (GOUVEIA, 2012).

2.9.2. Compostagem

Para BARROS (2003), é a transformação de resíduos orgânicos presentes no lixo, através de processos físicos, químicos e biológicos, em material biogénico mais estável e resistente. O resultado final é o "composto", excelente condicionador orgânico dos solos.

No entanto, nesse processo, ocorre um processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos, de origem animal e vegetal, pela acção de microrganismos. A compostagem pode ser aeróbia ou anaeróbia, em função da presença ou não de oxigénio no processo. O processo se constitui basicamente de duas etapas:

  • Física: onde se dá o preparo dos resíduos, fazendo-se uma separação entre a matéria a ser compostada e outros materiais (potencialmente recicláveis e/ou refeitos), e em seguida uma homogeneização;

  • Biológica: consiste da fermentação e da digestão do material, realizadas sob condições controladas, num período que varia, geralmente, de 60 a 120 dias.

2.10. Disposição Final do Lixo

O destino inevitável do lixo é um aterro. A comunidade e os gestores municipais devem participar duma forma integrada na busca de soluções para a gestão do lixo, decidir que tipo do lixo deve ser aterrado e de que forma este aterro vai ser feito, e quais os mecanismo de aproveitamento da outra porção e quais são os impactos que esta actividade poderá causar ao meio ambiente e os mecanismo a adoptar de modo a salvaguardar a saúde da população.

2.10.1. Lixão

Segundo GOUVEIA (2012), esta é uma forma inadequada de disposição de resíduos, pois o local não possui nenhum tipo de tratamento. O resíduo é disposto directamente no solo, o que pode causar diversos tipos de contaminação, além da atracção de vectores e odores, não possuindo nenhuma técnica de tratamento, bem como podendo se encontrar em locais inadequados. Essa disposição ainda tem como agravante a presença de pessoas, as quais se utilizam da garimpagem do lixo como forma de sobrevivência e até mesmo para alimentação, podendo ainda adquirir várias doenças, tornando-se, dessa maneira, um grave problema social.

2.10.2. Aterro Controlado

Os aterros controlados, ao contrário do aterro sanitário, visam apenas à cobertura dos resíduos com uma camada de terra, evitando a proliferação de vectores e o seu carreamento pelas águas pluviais, não dispondo de área impermeabilizada, nem tratamento do chorume ou colecta e queima de biogás. Essa forma de disposição é preferível ao lixão, mas ainda não é considerada a melhor forma, pois ela apenas minimiza os impactos ambientais e não previne a poluição ambiental (GOUVEIA, 2012).

2.10.3. Aterro Sanitário

Segundo SCHALCH (2002), aterro sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário".

Portanto, esta técnica consiste basicamente da compactação dos resíduos no solo, dispondo-os em camadas que são periodicamente cobertas com terra ou outro material inerte, formando células, de modo a se ter uma alternância entre os resíduos e o material de cobertura.

2.10.4. Incineração

A incineração é um processo de redução de peso (em até 70%) e de volume (em até 90%) do lixo através de combustão controlada, de 800 a 1000 °C, visando a disposição final. O processo é realizado em fornos especiais, nos quais se pode garantir oxigénio para combustão, turbulência, tempos de permanência e temperaturas adequadas (SCHALCH, 2002).

2.10.5. Reciclagem

Segundo GOUVEIA (2012), a reciclagem pode ser definida como sendo um conjunto de procedimentos que possibilita a recuperação e a reintrodução no ciclo produtivo de resíduos das actividades humanas como matérias-primas e/ou insumos de processos industriais, visando à produção de novos bens, idênticos ou similares aqueles que se originaram aos referidos resíduos. Em outras palavras, a reciclagem é a finalização de vários processos pelos quais passam os materiais que seriam descartados.

Apenas após a colecta, separação e processamento, esses resíduos poderão ser reutilizados na composição de outros materiais. O acúmulo de dejectos e a exploração da natureza é uma constante preocupação. A reciclagem torna-se importante no que diz respeito à diminuição dessas duas práticas. No entanto existem algumas dificuldades, geradas pela falta de critérios de funcionamento, relacionadas às determinadas técnicas que podem ser observados em vários municípios, um exemplo deste mau funcionamento é a degradação causada por queima de resíduos.

CAPÍTULO III

APRESENTAÇAO E DISCUSSAO DE RESULTADOS

O estudo como foi referenciado no capítulo 1, visa avaliar os moradores como é feita a gestão de resíduo sólido. Para o efeito apresentam-se os resultados quantitativos referentes à capacidade de pensamento dos moradores com relação à gestão de resíduo sólido.

Neste capítulo apresenta-se igualmente análise dos resultados do questionário feita para moradores e director de área de saneamento do CMC. Pesquisa teve lugar no bairro 7 de Setembro na cidade de Chimoio.

A aplicação do questionário deu-se entre os dias 13 e 28 de Outubro de 2015 e foi realizada por amostragem sistemática, ou seja, aplicou-se um questionário a cada quatro residências, sendo apenas um indivíduo de cada residência convidado a participar da pesquisa. Percorridas todas as ruas do bairro 7 de Setembro da cidade de Chimoio, um total de 120 questionários respondidos foi contabilizado.

Para a análise das respostas obtidas nas questões objectivas, utilizou-se um padrão de contagem e aplicação de percentual, sendo os resultados apresentados em forma de gráficos. Para as questões objectivas com mais de uma resposta, foi utilizado o método de contagem/pontuação por incidência, sendo apresentado nos gráficos o número de vezes em que a mesma alternativa/resposta foi assinalada.

Para facilitar a compreensão, por parte do leitor, a apresentação dos resultados obtidos é feita com base em gráficos. Nos gráficos estão representadas as percentagens das respostas certas, erradas e em branco.

3.1. Gestão de resíduos sólidos no bairro 7 de Setembro

Uma melhor gestão é aquela em que todos os envolvidos participam desde a elaboração de estratégias até as acções concretas referentes a recolha e tratamento dos resíduos sólidos. É importante realçar que a população deve estar devidamente consciencializada de modo que haja consonância nas acções e nos resultados.

Gráfico 1: Informação sobre as formas de tratamento de lixo

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Fonte: Autor, 2016

Como se pode observar no gráfico 1, quando procurou saber aos moradores do bairro 7 de Setembro, numa amostra constituída por 120 inquiridos, todos eles (100%) afirmaram que não recebe por parte das entidades municipais as informações úteis referentes ao tratamento do lixo.

Este factor faz com que cada morador trate o lixo da maneira que lhe convém. Outros depositam nos seus quintais num aterro ou ao ar livre, outros nas ruas e ainda outros nas valas e nos cursos de águas. Dos inquiridos, nenhum deposita o lixo nos locais próprios que são os contentores alocados pelo município, pois estes só se encontram normalmente ao longo dos mercados e barracas e não nas zonas residenciais.

Se a população não recebe informação sobre o manuseamento do lixo, isto quer dizer, que eles não conhecem as formas de tratamento, os locais de depósitos e os horários para efectuar o tal acto. Neste caso, é importante reter que a exclusão dos moradores na gestão do lixo pode um grande mal, porque os resultados que serão obtidos neste processo nunca serão os desejados, pois um dos envolvidos neste processo, que são os moradores, não está neste ciclo de gestão.

Outra questão que procurou-se saber é que se os moradores do bairro tem ou não conhecimentos sobre o tratamento do lixo. Os resultados, no gráfico 2, mostra uma tendência diferente da primeira questão, apesar da maioria não ter conhecimento sobre os mecanismos de tratamento de lixo.

Gráfico 2: Moradores com conhecimento de tratamento de lixo

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Fonte: Autor, 2016

Dos 120 moradores do bairro 7 de Setembro, 30 que corresponde a 25% afirmam que tem o conhecimento do tratamento do lixo após a produção do mesmo em suas residências, enquanto 90 correspondente a 75% afirmam que não tem o conhecimento das formas de tratamento de lixo.

A maior parte dos moradores não tem conhecimentos porque não existe um esforço integrado entre as entidades do bairro (representantes do município) e a população para no conjunto com os meios disponíveis para uma gestão dos resíduos sólidos no bairro. As estruturas duma forma unilateral fazem o seu trabalho e a população também aparte faz o seu e o resultado disto é aquilo que se verifica no terreno que é lixo depositado em locais impróprios e ainda todo tipo de resíduos num mesmo aterro ou depósito.

Como se dizia no princípio deste capitulo a participação tanto da população como do município, no manuseamento dos resíduos é importante, pois haverá uniformização das acções, das ideias e das atitudes face ao lixo que a sua produção é inevitável, mas uma boa gestão é muito possível e importante para salvaguardar a saúde dos moradores, a qualidade das águas fluviais e do meio ambiente em si.

Para a consciencialização da população sobre a importância da gestão correcta dos resíduos sólidos existem vários mecanismos para que esta tenha informação das maneiras correctas e eficazes do tratamento de resíduos sólidos. Não só o correcto tratamento, mas também explicar as categorias do lixo e como que essas diferentes categorias devem ser manuseados do seu dia-a-dia.

Gráfico 3: Campanha de Sensibilização sobre o tratamento de lixo

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Fonte: Autor, 2016

Um dos mecanismos mais importantes da consciencialização da população da gestão correcta do lixo é as campanhas de sensibilização. Quando procurou-se saber se existe ou não campanhas de sensibilização sobre o tratamento do lixo e a sua periodicidade, como vê-se no gráfico 3, 19,16% afirmam que tem decorrido a campanha de sensibilização das formas de tratamento de lixo a nível do bairro, como forma para minimizar a deposição do mesmo em locais impróprio. E ainda o impacto desta má gestão, que é poluição do meio ambiente, crescimento da população de insectos e ratos que podem causar doenças a população.

Em contrapartida 80,83% dos inquiridos afirmam não ter decorrido a campanha de sensibilização sobre o tratamento de lixo. Este facto mostra que se decorrem campanhas essas não têm sido abrangentes pois o grosso dos moradores nunca se deparou com essas brigadas.

As campanhas de sensibilização são extremamente importantes, nelas são difundidas as principais estratégias, politicas e acções desenvolvidas para a minimização do efeito do lixo e código de conduta elaborado pelo município e que deve ser seguido pelo morador na gestão do lixo.

Talvez as entidades municipais junto das estruturas do bairro possam reunir e estudar outros mecanismos complementares para que esse processo abranja maior número possível da população e que todos esses tenham informação do trabalho que tem-se feito para a gestão do lixo e como a população pode participar nesse processo e qual a conduta se espera dos moradores para inverter o cenário que se vive no tratamento do lixo.

Gráfico 4: Locais de deposição de lixo pelos moradores após a sua produção

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Fonte: Autor, 2016

O gráfico 4 mostra que 52,5% sabem que o local próprio para o depósito do lixo são as lixeiras, 17,5% após a produção do lixo procede a queima, 7,5% deposita nos contentores e 22,5% não conhece nenhuma forma de tratamento do lixo.

Nota-se que a maioria dos moradores fazem o tratamento do lixo em suas residências, ondem cavam um aterro, que denominam de lixeira, que muitas das vezes esse aterro se encontra perto dos locais onde são confeccionados os alimentos e também pertos dos locais onde brincam as crianças. Estes aterros constituem um grande risco para a saúde da família, pois muita das vezes na sua construção não obedece os cuidados básicos.

Só uma minoria faz o tratamento correcto, que é a deposição dos contentores e depois são removidos para o devido tratamento do lixo. Mas, é importante realçar que devido à falta de sensibilização ou conduta incorrecta, os oradores depositam o lixo fora dos contentores fazendo com os que fazem a recolha deste tenham um trabalho redobrado e ao mesmo tempo criando vectores de doenças nos arredores dos contentores.

Uma pequena parte, 7,5%, deposita o lixo nos contentores, mas é importante realçar muita das vezes nos locais onde são alocados os contentores é possível ver muito lixo a sua volta, primeiro porque estes possuem uma capacidade menor, depois porque o período de espera após a remoção deste para o transporte do lixo para os aterros é maior. É possível ver a ausência de contentores nesses por um período maior que dois dias, o que duma e doutra forma limita os moradores no tratamento correcto do lixo.

O grupo de maior destaque é a que não possui conhecimento sobre as formas do tratamento do lixo, constituído por 22,5% dos moradores. Este grupo poderá ser constituído, maior parte, por aqueles depositam o lixo em locais impróprio, o que culmina com o acúmulo de lixo em diferentes locais do bairro, e consequente nas épocas chuvosas o lixo é arrastado pela água para diferentes locais e o que pode causar doenças para os moradores.

Os resultados da pesquisa convergem com as afirmações de Monteiro (2001), ao referir que o principal objectivo da remoção regular do lixo gerado pela comunidade é evitar a proliferação de vectores causadores de doenças. Ratos, baratas, moscas encontram nos restos do que consumimos as condições ideais para se desenvolverem.

Através do gráfico 4 pode se verificar como que a população participa e quais os diferentes mecanismos para a gestão do lixo. Mas, a opinião que se elabora é que o esforço deve convergir para os mecanismos mais correctos para a gestão dos resíduos.

Gráfico 5: Outros métodos usados na gestão de lixo

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Fonte: Autor, 2016

Na actualidade nem todo lixo vai para os aterros, existe outros métodos de gestão que consistem o reaproveitamento do lixo. No gráfico 5, sobre outros métodos de gestão de lixo, 29,16% dos inquiridos refere que o lixo pode ser reciclado e ser usado como matéria-prima em diferentes campos da sociedade. Outra parte constituída por 12,5% dos inquiridos afirma a compostagem é o método ideal para o reaproveitamento do lixo do dia-a-dia da comunidade.

A maioria dos inquiridos, 58,33%, não conhece nenhum método alternativo na gestão do lixo, o que é normal, pois esses métodos não têm sido muito divulgados e, sobretudo a camada a população com escolaridade muito baixa, ou seja, na Cidade de Chimoio o reaproveitamento do lixo ainda é uma actividade muito insignificante e que maior parte dos resíduos, mesmos aqueles reaproveitavam, vai para os aterros.

Os resultados obtidos na pesquisa de campo mostram que as outras formas de tratamento de lixo ainda são bem conhecidas pelos moradores, pois só uma pequena parte tem conhecimento. A reciclagem dos materiais recuperáveis no lixo urbano tem cada vez maior aceitação no mundo, porque possuem as vantagens económicas, sociais, sanitárias e ambientais.

A compostagem trata-se de método para decomposição do material orgânico existente no lixo, sob condições adequadas, de forma a se obter um composto orgânico para utilização na agricultura. Em torno das respostas trazidas nesta pesquisa, indica que os moradores do bairro 7 de Setembro devem ter conhecimento dos benefícios do lixo produzidos por eles, através da rentabilidade dos resíduos para uso na agricultura, na indústria e na arte.

Gráfico 6: Contribuição das autoridades locais sobre a gestão do lixo

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Fonte: Autor, 2016

Apenas 10% dos inquiridos afirma que no bairro as autoridades locais têm contribuído na sensibilização dos moradores sobre as boas práticas e na gestão de resíduos sólidos após a sua produção nas suas residências, como se pode visualizar no gráfico 6.

Ainda, 90% dos inquiridos respondeu que as autoridades locais não têm participado na sensibilização dos moradores sobre as boas práticas de gestão de lixo. O que contribui para a deposição do mesmo em locais impróprio e culminando com atentado a saúde pública no Bairro e a consequente poluição do meio ambiente.

Gráfico 7: Existência de contentores a nível do bairro

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Fonte: Autor, 2016

De referenciar que ao se procurar saber se existem ou não contentores no bairro para a deposição do lixo, como se visualiza no gráfico 7, 25,83% afirma que existem contentores ao nível do bairro 7 de Setembro, e que estes procedem o uso do mesmo para a deposição de lixo. No entanto, outra parcela, constituída por 74,16% dos inquiridos, afirma não haver contentores para a deposição de lixo no bairro.

Este facto mostra os contentores disponíveis não abrangem a maioria da população, pois estes muitas das vezes são implantados para os moradores situados perto das ruas principais, nos locais de afluência de barracas e nos mercados, enquanto a maioria dos moradores residentes em locais onde os arruamentos são precários e no interior dos bairros (na periferia) os contentores não estão disponíveis fazendo com a população cave nos seus quintais os seus próprios aterros, outros depositem ao ar livre, ou mesmo nos caminhos, nos locais abandonados ou mesmos nas valas.

A nível do bairro 7 de Setembro, é possível observar o lixo ao longo das avenidas que dão acesso a circulação dos moradores no bairro, que tem contribuído na atracção de insectos e os vectores. Também, nestes locais há contaminação do ar e das águas. As condições se precarizam em tempos chuvosos.

Gráfico 8: Os meios de deposição de lixo são adequados ao bairro

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Fonte: Autor, 2016

O gráfico 8 mostra que 75,83% dos inquiridos afirma que os meios de deposição de lixo existentes não são adequados face a realidade do bairro. Pois, os meios disponibilizados pelas autoridades responsáveis pela área de saneamento não responde a variedade do lixo produzido ao nível do bairro. Por seu turno, 24,16% afirma que os meios existentes são adequados para os moradores do bairro.

O que se pode dizer é que os moradores depositam no mesmo local todo tipo de resíduos, de composição e variedade diferente, isso pode dificultar tanto o seu manuseamento como o seu reaproveitamento e consequente rentabilização.

O que se pode afirmar é que no bairro 7 de Setembro, não existem meios de deposição de resíduos sólidos para especificidade de resíduos sólidos, e chega a ser preocupante é que por falta de meios de deposição do lixo parte dos moradores deita o lixo em locais impróprios ao longo das ruas, casas ou terrenos abandonados, valas, covas entre outros locais.

Gráfico 9: Deposição de lixo em lugares impróprios

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Fonte: Autor, 2016

Para complementar a questão acima colocada, procurou-se junto dos inquiridos, saber onde depositam lixo, ou seja, qual é a sua conduta face a gestão do lixo. E no gráfico 9 pode observar que 14,16% fazem a deposição no local adequados apresentam uma boa conduta, no que se refere a postura municipal, pois depositam o lixo em local adequados para o fazem. Mas, contudon respeitando a higiene e ao ambiente, contribuindo assim para um ambiente é para uma boa saúde pública.

A maior parte, correspondente a 85,83%, fazem a deposição do lixo em local não inadequado e não apresentam uma boa conduta, ou seja, não depositam o lixo em contentores ou em locais improvisados, Isso mostra que as pessoas não têm consciência do mal que o lixo pode causar, Estes fazem o depósito de lixo em lugares impróprio, porque não existem locais apropriados para o depósito de lixo em alguns lugares do bairro e as autoridades locais não intervêm de forma a repudiar o tipo de comportamento.

Ainda, este extracto de moradores não tem a noção do perigo que as suas acções podem representar para os ecossistemas e para a saúde os seus vizinhos, suas famílias e para eles próprios.

No entanto a fraca resposta das entidades e estruturas local face ao crescimento da população a dinâmica no modo de vida e dos hábitos alimentares faz que se observe no bairro a afluxo do lixo tanto em contentores abarrotados tanto em locais não propicio para tal.

A construção da pesquisa pretendia saber as estratégias adoptadas pelo município e pelos residentes do bairro 7 de Setembro para a gestão dos resíduos sólidos urbanos. Este trabalho partir de hipótese de que a má gestão dos resíduos sólidos urbanos pode ser motivada pela falta de conhecimento no seu tratamento, dada à falta de campanhas de sensibilização dos residentes, ou talvez, pela ausência de estratégia para a correcta gestão de resíduos sólidos.

Os principais resultados que se chegam nesta pesquisa são que a estratégia adoptada pelas entidades gestoras não tem sido eficaz, pois não abrange a maioria dos residentes do bairro. A população deve estar devidamente consciencializada da importância correcta do lixo de modo que haja consonância nas acções e nos resultados esperados.

A falta da consciencialização faz com que cada morador trate o lixo da maneira que lhe convém, não uma padronização para o efeito e o resultado disto são os depósitos nos quintais ao ar livre, outros nas ruas e nas valas e nos cursos de águas o que periga o meio ambiente e a saúde pública.

A maior parte dos moradores não tem conhecimentos dos mecanismos de gestão de resíduos sólidos existentes no bairro, porque não existe um esforço integrado entre as entidades do bairro (representantes do município) e a população para no conjunto com os meios disponíveis para uma gestão dos resíduos sólidos no bairro.

Nota-se que a maioria dos moradores faz o tratamento do lixo em suas residências, onde cavam um aterro, que denominam de lixeira, que muitas das vezes esse aterro se encontra perto dos locais onde são confeccionados os alimentos e também pertos dos locais onde brincam as crianças.

Este facto é motivado muita das vezes pela pouca participação das autoridades do bairro na sensibilização dos moradores sobre as boas práticas de gestão de lixo. O que contribui para a deposição do mesmo em locais impróprio e culminando com atentado a saúde pública no Bairro e a consequente poluição do meio ambiente.

Outro facto que se notou é a insuficiência de contentores, a reposição tardia e o depósito do lixo em locais impróprios, o que precariza as condições de saúde e do meio ambiente, sobretudo em períodos chuvosos.

No entanto, os problemas que se verificam ao nível do bairro 7 de Setembro, no que se refere a gestão dos resíduos sólidos, deve-se por um lado, pela falta de conhecimento por parte dos moradores, dada a falta de abrangência de campanhas de sensibilização dos residentes, pela ausência de estratégias inclusivas que resulta na pouca intervenção das estruturas locais e de insuficiência dos meios para o depósito, manuseamento e tratamento do lixo.

CAPITULO IV

CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES

4.1. Conclusões

Com base no problema levantado pelo autor e as hipóteses testadas e objectivos propostos ao longo do trabalho, chega-se a concluir que, tanto por parte dos moradores, assim como as entidades municipais, há falta de estratégias eficazes para minimizar a problemática de lixo no bairro 7 de Setembro, porque ainda prevalece uma percentagem muito elevada de moradores que fazem a deposição de lixo em lugares impróprios que é de 85,83% de moradores do bairro segundo o guião de questionário.

É de salientar que a má gestão de lixo no bairro tem a ver com a falta de conhecimento de métodos mais eficaz que possa contribuir na melhoria da gestão de lixo no bairro e pode ajudar os moradores a gerarem rendimentos na gestão do lixo usando os métodos de reciclagem e compostagem.

Os meios usados pelos moradores para a gestão de resíduos sólidos são: sacos plásticos, baldes, caixas, bacias.

Os métodos usados pelos residentes na gestão de resíduos sólidos como deposição final são aterro controlado, a céu aberto, queimam, contentor, o método que se dispõem do conselho municipal são os contentores,

Na sociedade moderna, o lixo precisa de uma atenção especial, as pessoas devem se conscientizar sobre a importância do reaproveitamento. O avanço social deve acompanhar o avanço tecnológico. Tem que se investir no processo de reciclagem poupando, deste modo, os recursos da natureza e a sua preservação.

Tradicionalmente, nos lugares em que há serviços de colecta, o lixo é depositado em terrenos usados exclusivamente para esse fim, os chamados lixões (depósito em céu aberto), ou então enterrado e compactado em aterros sanitários. É comum também o lixo ser depositado em terrenos abandonados. Essa prática é muito frequente nas grandes cidades do mundo subdesenvolvido, nos bairros onde o serviço de colecta não é suficiente, ou onde a população tem pouco acesso à informação e pouca consciência ambiental. O acúmulo de lixo no solo traz uma série de problemas:

Para o lixo doméstico há várias possibilidades de reaproveitamento, para o lixo orgânico, o ideal seria seu retorno ao solo na forma de adubo. Outra solução para o lixo orgânico é a produção de gás metano, resultante da fermentação, que pode ser usado como combustível.

4.2. Recomendações Para os moradores do bairro 7 Setembro

  • Recomenda-se a todos moradores do bairro 7 de Setembro, para que não possa deitar lixo nas ruas, nos seus quintais, nas valas, e que possam deitar lixo nos contentores que o conselho municipal deve fornecer.

  • Recomenda-se também não deitar nas pontes entre outros locais para melhor organização da nossa cidade que possa ser uma cidade limpa.

  • Para a melhoria nas estratégias de Gestão de lixo no bairro 7 de Setembro ainda deve se conhecer os motivos que leva os moradores a depositar o lixo em lugares impróprios, sabendo que uma parte deles conhece algumas formas de estratégias na gestão do lixo.

Referência Bibliografia

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  • 2. BEIJOCO, Ana Filipa Pereira; Optimização de um Sistema de Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos; Lisboa; 2011.

  • 3. BERNARDO, José; Uma proposta metodológica para a gestão de resíduos sólidos urbanos na África; Recife; 2008.

  • 4. CORREIA, Mônica Dorigo & Sovierzoski, Hilda Helena; Ecossistemas marinhos: recifes, praias e manguezais; Maceió; 2005.

  • 5. FADINI, Pedro Sérgio & Fadini, Almerinda Antónia Barbosa; Lixo: desafios e comprimissos; 2001.

  • 6. FERREIRA, Maria João & Campos, Pedro; XI – O Inquérito Estatístico; S.D

  • 7. GOUVEIA, Nelson; Resíduos sólidos urbanos: Impactos Socioambientais e Perspectiva de Manejo Sustentável com Inclusão Social; São Paulo 2012.

  • 8. LAKATOS, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade; Fundamentos de metodologia científica 1; 5. ed. - São Paulo; 2003.

  • 9. LUIZ, André; Correia, Bruno; Bequimam, Iracildes; Trindade, Mayara & Santos, Roberto; Resíduos Sólidos: Uma Revisão Bibliográfica; Tocantins; S.D.

  • 10. MANSUR, G, L; MONTEIRO. J. H. R. P. O que é Preciso Saber sobre Limpeza Urbana. Rio de Janeiro; Centro de Estudo e Pesquisas Urbanas do Instituto.

  • 11. MONTEIRO, José Henrique Penido; et al; Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos; Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

  • 12. RIBEIRO, Cassandra & Silva, Dr; Metodologia e Organização do Projecto de Pesquisa;

Apêndices

Guião de questionário dirigido aos moradores do Bairro 7 de Setembro Cidade de Chimoio

IDENTIFICAÇAO

Idade: ____anos

Sexo: ( ) feminino ( ) masculino

Classe_____

Informações gerais sobre resíduos sólidos

1- Será que no bairro 7 de Setembro existem contentores para a deposição de lixo produzido no bairro?

( ) Sim ( ) Não.

2- Se os moradores tem o conhecimento do tratamento do lixo, a necessidades de se verificar o lixo ao redor do bairro?

Não ( ) Sim ( )

3- A nível do bairro tem decorrido campanha de sensibilização, sobre as formas de tratamento de lixo urbano?

Não ( ) Sim ( )

4- Depois de produzir o lixo na sua casa para onde tem deixado?

( ) Aterro sanitário ( ) Lixeira ( ) Lixão ( ) Queima ( ) Contentores ( ) Não soube Responder.

5- Quais são as outras formas de tratamento de lixo que conheces?

_____________________________________________________________

6- Sobre a prática de gestão de resíduos sólidos no bairro, as autoridades locais têm contribuído de forma a se usar as estratégias correctas na gestão de lixo?

Não ( ) Sim ( )

( ) Não ( ) Sim

7- Se o conselho Municipal tem disponibilizado contentores a nível do bairro, a necessidade dos moradores, ainda continuarem a depositar lixo fora do mesmo?

Não ( ) Sim ( )

8- Será que os meios de deposição dos resíduos sólidos urbanos existentes no bairro 7 de Setembro são adequados ao bairro?

Não ( ) Sim ( )

9- Será que os residentes do bairro 7, quando fazem o depósito do lixo em lugares impróprios existem uma intervenção das autoridades locais?

Não ( ) Sim ( )

10- Para além dos métodos acima mencionados, conheces outros?

Não ( ) Sim ( )

11- Se conheces quais são?

________________________________________

12- Será que existe no bairro contentor para diferentes tipos de lixo produzido a nível local?

Não ( ) Sim ( )

Anexos

Figura A

Monografias.com

Fonte do Autor

Figura B

Monografias.com

Fonte de Autor

Figura C

Monografias.com

Fonte do Autor

Figura D

Monografias.com

Fonte do Autor

Lista de Abreviaturas

  • CMC......................Concelho Municipal De Chimoio

  • RSU.........................Resíduo Sólido urbano

  • UP..........................Universidade Pedagógica

  • CNEN...................Comissão Nacional de Energia Nuclear

Dedicatória

À minha família, especialmente aos meus pais e à minha esposa, meu filho, meus irmãos e sobrinhos, aquém eu dedico a esta minha modesta obra. A ela devo muita gratidão, respeito e muito amor, porque durante as minhas ausências, não só consentia sacrifícios mas também intercedeu por mim e me consolou com prestimoso amor nos momentos difíceis.

Agradecimentos

Uma das importantes coisas de que sempre gostei de fazer na vida é aprender, aprender sempre.

Por isso, afigura-se-me indispensável, logo no preâmbulo desta modesta obra da minha autoria, expressar os meus sinceros agradecimentos a todos quantos se dignaram para esta minha formação.

Em primeiro lugar devo agradecer, com profundo reconhecimento e respeito ao meu supervisor MSc. Severino dos Santos Savaio, pelo seu inestimável apoio e pronta orientação na concepção deste trabalho.

Os meus agradecimentos são extensivos ainda aos meus colegas do curso, com quem sempre contei, quer nos momentos alegres quer nos momentos difíceis, e que contribuíram para vencer as minhas dúvidas e dificuldades.

Muito obrigado a todos que directa ou indirectamente deram o seu contributo para que pudesse realizar este trabalho até ao fim.

 

Autor:

Ferrão Tomé Chimoio

ferraotome1[arroba]gmail.com

Monografia científica apresentada à Faculdade de Ciências Naturais e Matemática, da Universidade Pedagógica - Delegação de Manica, para a obtenção do grau de Licenciatura em ensino de Química com Habilidade em Biologia.

Supervisor: MSc. Severino dos Santos Savaio

Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Ensino de Biologia

Universidade Pedagógica

Chimoio

2016



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