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Neste estudo veremos que uma dispensação é um período de tempo, longo ou curto, no qual, através de uma lei fixa, Deus prova a humanidade, sob a qual a humanidade deve ser fiel e obediente para que possa receber as bênçãos prometida.
A separação de épocas (ou dispensações) da História Sagrada é o método mais antigo de estudar a Palavra de Deus. Este método não só é o mais antigo , más também o mais razoável. Com este sistema de estudo o aluno aprenderá a fazer as divisões das revelações que Deus deu à raça humana.
Neste estudo nosso principal livro de texto será a BÍBLIA. Pois nela encontramos a história da criação do mundo, da natureza, do passado, do presente e do futuro.
A palavra "dispensação", vem do latim "dispensatio". E significa administração, economia ou mordomia. Isso nos leva a afirmar que em cada período bíblico Deus esta administrando os tempos e as diferentes revelações manifestadas ao homem.
OS PACTOS.
Em cada dispensação há um pacto entre Deus e o homem, do qual Deus é o autor. Nesses pactos Deus estabelece certas condições que devem ser cumpridas pelo homem.
Os PACTOS de Deus para com o homem são OITO:
( Deuteronômio 30.1-10).
Na Bíblia vamos encontrar sete dispensações:
Em cada período dispensacional, temos QUATRO coisas que se destacam:
"No principio criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1.1).
l. O ato criativo divino, pelo qual Deus criou os céus e a terra, compreende todo o sistema planetário conhecido como "mundos" ou "universo".
2. Os três atos criativos de Deus estão no capitulo 1 de Gênesis. Nesse capítulo encontramos todo ato criador de Deus que são:
O ATO CRIATIVO ORIGINAL.
Segundo as Escrituras na criação original de Deus, em Gênesis 1.1, há um principio definido, um período desconhecido e longínquo, oculto da limitada e finita mente humana, o qual vai mais além da criação de Gênesis 1.1.
A criação original fala de uma terra bela e esplendorosa. Não cremos numa terra original sem forma e vazia. "Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado foram preparados" (Ezequiel 28.12,13).
A TERRA COSMICA.
Em Gênesis 1.2, vamos encontrar uma terra totalmente diferente da que foi originalmente criada. Alguma coisa aconteceu que provocou essa mudança brusca sobre a terra.
Em Isaías 45.18, diz que Deus não criou a terra em vão. No original hebraico, é usada a mesma expressão que traduz Gênesis 1.2. ""sem forma e vazia" (Tohu e Bohu).
Façamos uma comparação com a terra de Ezequiel 28.12-16, e verá o maravilhoso que era a terra original de Gênesis 1.1.
Aí aparece a figura de Lúcifer, como um querubim ungido, como um guardião da terra original.
O texto de Ezequiel 28.12.13, nos fala de uma terra original bem diferente do que vemos em Gênesis 1.2, Nos fala sobre uma terra linda com pedras preciosas, esmeraldas, etc. Sabemos que antes da rebelião de Lúcifer, não existia o pecado, assim que, se Adão, sendo, segundo a Escritura, o primeiro homem da terra, veio a conhecer o pecado, se entende claramente que a rebelião de Lúcifer (o pai do pecado) só pode ter acontecido entre os versículos 1.1 e 1.2 de Gênesis. Como conseqüência dessa rebelião de Lúcifer que foi lançado sobre a terra, sobreveio o estado caótico ou sem forma e vazia da terra (Gênesis 1.2), conhecido como terra cósmica.
O Profeta Isaias nos apresenta o relato de como foi a caída de Lúcifer, logo depois de haver se rebelado contra a autoridade de Deus.
"Como caíste do céu, ó Estela da manhã, filha da alva! Como fostes lançado por terra, tu que debilitava as nações! E dizia no eu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías 14.12-15).
Neste estudo de dispensações, tudo tem seu começo em Gênesis 1.1. Mas existe muitas coisas que precederam a esse principio criativo divino, ou seja, que aconteceram antes de Gênesis 1.1, que chamamos "Extra dispensacionalismo".
Tudo o que a cronologia diz, começa em Gênesis 1.1, porem somos levados pela curiosidade para dar uma olhada no que há antes de Gênesis 1.1, sem sair dos parâmetros bíblicos.
O QUE HAVIA ANTES DE GÊNESIS 1.1?
Neste passado cheio de mistérios, havia a unidade e a eterna comunhão do Verbo de Deus, o qual mais tarde se encarnou. "O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas...ainda Ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem sequer o princípio do pó do mundo" (Provérbios 8.22,26).
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus" (João 1.1,2).
A evidência da existência destes fatos antes de Gênesis 1.1, é reforçada com a revelação da relação amorosa entre o Pai e o Filho : " ...Porque tu me hás amada antes da criação do mundo" ( João 17.24b).
" E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17.5).
Por Sua Onisciência, Deus já havia determinado, antes da criação do mundo, um conselho para a salvação do homem. Também nos havia prometido vida eterna, "antes do princípio dos séculos. Assim que desde o ponto de vista de Deus, que transcende o tempo, todas as bênçãos nos foram dadas em Jesus, antes dos tempos eternos.
Esse Conselho preparou um reino para os Seus. Essa declaração será dada pelo Rei, quando Ele levantar seu trono sobre a terra. "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25.34).
"Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós" ( I Pedro 1.19,20).
Na sua oração sacerdotal (João 17) Cristo declara o plano eterno de Deus, concebido
antes de Gênesis 1.1, a favor dos seus.
OS SETE PRIMEIRO DIAS DA HISTORIA.
Segundo a Geologia, a vida precedeu à luz, desenvolvendo-se nas
profundezas dos mares. "E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" A geologia também diz que primeiro houve uma luz química, não uma luz solar. " Disse Deus. Seja a luz, e foi a luz". Deus disse isso no primeiro dia, e o sol só apareceu no quarto dia. Assim a ciência confirma a Palavra de Deus.
O PRIMEIRO DIA – Gen. 1.3
O SEGUNDO DIA – Gen. 1.6
O TERCEIRO DIA – Gen. 1.11
O QUARTO DIA – Gen. 1.14
O QUINTO DIA - Gen. L.20
O SEXTO DIA – Gen. 1.24-27.
1- PRIMEIRO DIA (Gênesis 1.3)
"E disse Deus. Haja luz. E houve luz".
A luz é criação de Deus, totalmente oposta às trevas.
2- SEGUNDO DIA (Gênesis 1.6)
"E disse Deus:Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas". Aqui, a palavra hebraica "rakia", significa simplesmente "expansão" ou "espaço". Assim que se refere a esse espaço ou expansão que separa as nuvens que estão nas regiões mais altas dos mares e tudo o que está embaixo. A isto o chamamos "atmosfera".
3- TERCEIRO DIA (Gênesis 11)
"E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi".
Aqui neste versículo, podemos considerar a origem da vida em sua forma mais baixa.
São especificadas três classes de vida vegetal:
a. A erva,
b. A erva que dá semente
c. A árvore que dá fruto.
A primeira é um organismo mais simples; a segunda já é mais complexa, tendo um ramo, e se propaga através de suas sementes; a terceira é mais complexa, pois tem ramos de madeira, e por isso pode elevar-se do chão, e dar fruto que contém a semente para sua propagação.
4- QUARTO DIA (Gênesis 1.14)
"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos".
Notamos que no primeiro versículo de Gênesis, temos uma declaração que estabelece a criação dos céus e terra. Portanto, aqui não se refere a criação dos corpos celestes, porque não se emprega a palavra "criar", mas indica seus ofícios de utilidades para a terra.
5- QUINTO DIA (Gênesis 1.20)
"E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a faze da expansão dos céus".
Sabemos que a maioria das vidas está nos mares e rios. A fecundidade dos peixes é algo grandioso que o homem não pode nem imaginar. É o fiel cumprimento da Palavra de Deus.
6- SEXTO DIA (Gênesis 1.24-27)
"E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie, e répteis, e bestas feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi...".
A CRIAÇÃO DO HOMEM.
Gênesis 1.26: "E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra".
No sexto dia da criação, depois de concluir sua ação criadora, Deus sentiu a necessidade de algo mais pessoal, algo inteligente e que pudesse ter comunicação direta com Ele.
Numa época completamente remota, num passado desconhecido, a Divindade propôs a criação de um ser que pudesse desfrutar de comunhão com Deus e, para ser seu representante aqui na terra. Esse ser foi o HOMEM. Foi criado à IMAGEM e SEMELHANÇA de Deus.
IMAGEM, do hebraico "tselem", significa a expressão da realidade. O homem possui uma natureza trina, pois é constituído de Espírito, alma e Corpo. "E o mesmo Deus de Paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (I Tessalonicenses 5.23). Possui uma natureza espiritual que o coloca em contacto com Deus "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus" ( I coríntios 2.11).
. A imagem é a substância espiritual e inseparável da alma e não pode ser separada do homem vivente.
A Palavra "SEMELHANCA", corresponde ao caráter moral, que pode separar-se da substancia ou essência e que foi perdida na queda do homem através do pecado original. Ele continuou tendo a alma, mas sem o caráter moral divino (I João 3.2; Salmo 17.15).
IMAGEM e SEMELHANCA, não são termos para compreender-se materialmente, mas espiritualmente.
O sacrifício de Cristo na cruz foi para restaurar a semelhança através do novo nascimento (regeneração). "Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus", (João 3.3). "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também em si todas as coisas". (Filipenses 3.20,21).
O homem foi criado para ser perfeito, puro e maravilhoso. "Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções" (Eclesiastes 29).
Deus deu ao homem todo poder sobre as coisas criadas (céu, terra e mar). Através da ciência, a tecnologia, podemos ver o poder dominante do homem. O homem com esse poder e sabedoria, deu nome a todos os seres viventes da terra. Era um conhecimento intuitivo. O homem era perfeito em todos os aspectos: físico, moral e espiritual.
Para todas as coisas criadas, foi empregado uma simples palavra, porém quando chegou a hora de criar o homem, Deus mudou seu método de povoar o universo. Ele colocou Suas próprias mãos em ação, para imprimir um contacto pessoal no novo ser que estava criando. Assim que o homem leva em si, a marca de Deus, a impressão digital de Deus.
Deus coroou a sua obra criadora, com a criação do HOMEM. Assim que o homem foi como a coroa da criação de Deus.
Esta é a primeira dispensação. Foi precedida pela criação. Gênesis 1.2, diz que a terra estava sem forma e vazia. Não sabemos quantos anos havia entre o versículo 1 y o versículo 3. Isso deixa lugar para muitos argumentos. Alguns estudiosos da Bíblia dizem que haviam milhões de anos , enquanto outros dizem que não havia um tempo definido. Os ossos de animais extintos e as formações estranhas como os poços de petróleo, de sal, e de carvão de pedra da lugar a aceitar a primeira teoria, mas também pode ser que o dilúvio tenha causado tudo isso. Parece que Deus tem segredos profundos nas Escrituras. Deus criou o primeiro homem y a primeira mulher e lhes provou na primeira dispensação.
Surge o Tentador, Satanás. Seu nome não aparece no texto de Gênesis. Satanás oferece a Eva algo que foi terminantemente proibido por Deus.
Em I João 2.16, temos a lição que toda tentação do mundo consiste em três pontos:
Na tentação da mulher, o tentador empregou todas as formas de tentação.
A mulher caiu sob a tentação, levando seu marido, Adão a uma condição lamentável.
Assim , Adão que foi constituído como chefe da criação, se sujeitou a Satanás, passando sua lealdade de Deus ao Diabo. Naquele momento, ele, Adão entregou o mundo nas mãos do maligno. Desde então o diabo se constituiu como, príncipe deste mundo (João 14.30); deus deste século ( II Coríntios 4.4).
Os resultados da caída já eram conhecidos pelo homem. A "morte" foi o pior castigo que veio em conseqüência da desobediência do homem.
O castigo pode ser dividido em três diferentes manifestações:
a. Expulso do jardim do Éden
b. Sobre a serpente – arrastando--se sobre o pó.
c. Sobre a mulher – dor ao conceber filhos e submissão ao seu marido.
Esta dispensação termina com um saldo negativo por parte do homem, e
com um desejo de Deus em reatar sua relação com o homem. Isso se pode ver na promessa de Gênesis 3.15.
Ao terminar essa dispensação, Deus faz seu segundo pacto com o homem. O Pacto Adâmico, feito com Adão depois da desobediência (Gen. 3.14-19).
Por sua experiência na dispensação da Inocência o homem aprendeu a diferença entre o bem e o mal, que a desobediência a Deus era mal e que a obediência era boa.
Agora, com sua consciência feita à semelhança de Deus ele foi deixado em liberdade para obedece-lo.
Com estas circunstancias favoráveis o principio da dispensação da Consciência foi tão perfeita como a da Inocência.
Pelo pecado na primeira dispensação o homem perdeu a "Consciência de Deus" e ganhou a "consciência de si mesmo". Isso quer dizer que em vez da conhecer e ver os atos, estado e caráter de Deus, que ele começou a prestar conta a seus próprios atos, estado e caráter, quer fossem justos ou injustos.
VERDADES DISPENSACIONAIS.
Destas, a consciência Convicta e a Consciência Cauterizada são as mais importantes.
IV. O PRIMEIRO FILHO DE ADAO Y EVA
Com o nascimento de seu primeiro filho, é provável que o casal esperasse o cumprimento da promessa feita por Deus, que mandaria "um" para ferir a cabeça da serpente. Isso se pode ver no nome dado ao seu filho "CAIM": "alcancei um varão". Porém com o tempo eles viram que esse não era o filho da promessa.
V.O FRACASSO.
B. Caím fracassou , primeiro por nãao trazer uma oferta de sangue al alter de Deus (Gênesis 4.3-7).
A redenção prevista por Deus foi a arca de Noé. Enoque escapou por ser arrebatado por Deus.
A dispensação da consciência terminou em fracasso porque a humanidade não obedeceu às determinações de sua consciência. Por desobedece-la durante um longo período sua consciência se enfermou a tal ponto que não podia distinguir o bem do mal. Vimos que a raça humana, em virtude de suA maldade e desobediência, foi destruída pelo Dilúvio. Depois do Dilúvio Deus deu uma nova oportunidade à humanidade, através de Noé e sua família.
(Adão não tinha permissão para fazê-lo. Ainda que se crer que alguns pecadores no seu tempo o fizeram).
III. A PROVA.
Noé viveu 950 anos.
Ao contemplar o fim da dispensação do Governo Humano, se chega a pensar que não ficou ninguém que fosse considerado fiel em cumprir e obedecer as provas de Deus.
Elias clamou a Deus que tirara sua vida porque céu que só ele havia ficado fiel o Senhor, porém Deus lhe disse que havia 7.000 fiéis em Israel que não haviam sobrado seus joelhos a Baal. Assim também foi no tempo de Ninrod, pelo menos, uma família, a do pai de Abraão vivia fiel a Deus porque Abraão esta bem perto de Deus para ouvir sua voz.
II. CIRCUNSTANCIAS FAVORAVEIS.
III.A PROVA. As pessoas.
Cada filho era menos espiritual que seu pai. Todos confiaram na promessa, especialmente Abraão. Gálatas 3.3; Hebreus 11.8-9.
V. O CASTIGO OU JUIZO.
A. Êxodo 12-14. Todas as jornadas no deserto mostram redenção.
Quando Deus viu que a nação escolhida não pode vencer por uma fé numa coisa prometida porém que não era visível, Ele lhe deu outra oportunidade com uma religião visível.
A quinta dispensação se chama da "Lei" porque Deus deu leis através de Moisés. Eram completas. Êxodo 13.1; Lucas 16.16.
Ao receber as leis de Deus, os Israelitas se comprometeram em cumprir com tudo que Deus havia determinado. Eles selaram um pacto novo ao oferecer sacrifícios de sangue de animais. Isto significava que pagariam com a vida se desobedecessem. ( Ezequiel 18.4).
É importante observar que nesta dispensação a prova estava apenas sobre a nação judaica, os outros povos não eram julgados pelas normas da lei mosaica. Essa divisão foi feita pelo próprio Deus quando dirigiu sua palavra a Israel e à casa de Jacó. Êxodo 19.3.
Assim que pela aliança "incondicional" feito com Abraão a posição de Israel diante de Deus permaneceu firme; porém pela aliança "condicional", feita através de Moisés, Israel poderia perder as bênçãos de Deus se fosse desobediente.
Ha uma lista de fracassos. Mencionamos alguns:
A Lei não foi dada com a finalidade de transformá-los em homens bons,
mas para tirar qualquer duvida sobre o pecado, a fim de mostrar o nível do pecado dos homens, para descobrir o pecador e trazê-los a juízo sem desculpas. Além disso, pela Lei, o homem podia recorrer aos sacrifícios, e pela fé, refugiar-se no Salvador prometido. Pois a Lei foi feita para os injustos. (I Timoteo 1.9.10).
No fim da dispensação da Lei, os sacerdotes e dirigentes judeus estavam totalmente metidos no legalismo e ritualismo, tornando-se cegos e insensíveis às profecias do redentor prometido; e recusando ao seu Rei quando este veio ao mundo.
A dispensação da Lei fracassou porque o homem foi muito débil para guardar todas as leis justas de Deus.
A Palavra diz que era possível obedecer todas as leis, pois Cristo fez o que nenhum outro conseguiu fazer. Mesmo que fosse possível, parece que Deus não esperava que alguém as obedecesse, exceto Seu Filho porque em Gálatas 3.24 diz que a lei tinha como propósito, convencer ou ensinar ao homem sua necessidade de um Salvador como Jesus Cristo. Ao começar essa dispensação da Graça, podemos dizer que, " A lei foi boa, porém a Graça é melhor".
I. A sexta dispensação se chama da . " GRAÇA" porque foi o principio do
" favor imerecido de Deus ao homem".
II. CIRCUNSTNCIAS FAVORAVEIS.
III. A PROVA
A prova desta dispensação é a mesma da dispensação da Promessa.
A Salvação é para todos, porem ele abençoará unicamente aos que crêem e recebam a Cristo como um Salvador pessoas. (Marcos 16.15-17; João 1.12; Atos. 2.38-39; Romanos 10.10).
IV. O PROPOSISTO DESTA DISPENSACAO
O propósito desta dispensação não é a conversão do todo o mundo como alguns crêen (porque nem todos crerão) porém o " chamar" de fora ou tomar deles a um povo para Seu nome ( Atos 15.13-18). A palavra grega "eklesia" traduzida
" igreja" realmente quer dizer " assembléia" ou " congregação" do povo chamado de fora. A maioria do povo ou massas, não será salva durante esta dispensação . Apocalipses 9.20-21; 16.9,11. Porque a humanidade entrará numa apostasia e em pecado no fim do século, como nunca se viu antes na historia do mundo. ( II Tessalonicenses 2.l0-12; Mateus 24.15-26; Apocalipses 13.l-8, l0).
O meio de alcançar este propósito será a pregação do evangelho, " que é poder de Deus para salvação de todo aquele que crer..."
Na dispensação da Inocência, o homem tinha que obedecer o mandamento de Deus; na da Consciência ele tinha que obedecer as determinações de sua própria consciência, o oferecer sacrifícios com fé no Salvador vindouro; na da Promessa ele tinha que aceitar as promessas de Deus por fé e também oferecer sacrifícios com a fé colocada no Salvador vindouro; y na da Lei ele tinha que obedecer a lei que incluía oferecer sacrifícios com fé no Salvador vindouro; porém na dispensação da Graça tem que crer e receber ao próprio Salvador que ja veio, apenas isso.
V. O FRACASSO
O fim desta dispensação será o juízo de Deus sobre todos os incrédulos e nações durante a Grande Tribulação e o reino do anticristo.
A segunda vinda de Cristo à terra com Seus santos concluirá o período da Grande Tribulação e dará começo à dispensação do Reino ou do Milenial.
A Dispensação da Graça se caracteriza por duas coisas importantes: A manifestação do Espírito Santo, e o inicio do ministério da IGREJA.
A IGREJA
I . A IGREJA É UM MISTERIO.
Cristo falou dela a seus discípulos Mat.16.13-19; porém o mistério foi primeiro revelado ao Apóstolo Paulo. Efésios 3.3-6,9; Romanos 16.25,26.
II. A IGREJA É UM ORGANISMO (tem vida).
Não é apenas uma organização ou denominação. É o Corpo de Cristo (Efésios 5.23-32).
l. Cristo é a cabeça da Igreja. Efésios 1.22,23; Colossenses 1.18.
2. A igreja está comparada com uma casa ( I Timóteo 3.15)
3. A igreja esta comparada com um templo (Efésios 2.21-22)
4.A Igreja esta comparada com um corpo. ( I Coríntios 12.27-31)
5. O Espírito Santo faz com que todos os membros sejam um só corpo
Efésios 4.4-6; I Coríntios 12.27; Romanos 12.5.
III.A IGREJA É A NOIVA DE CRISTO.
l. Atualmente ela está comprometida com Cristo como uma virgem ( II Corintios 11.2).
2.A igreja está aperfeiçoando para Ele. Efésios 4.11-13.
NOTA: Há duas noivas nas Escrituras: 1) No Velho Testamento Israel é a esposa infiel de Jeová. Isaías 54.5. Por sua infidelidade (ídolos) foi colocado de lado, porém ao arrepender-se será restaurada ao favor divino. Ezequiel 16; Oseías 2.1-23. 2) No Novo Testamento a Igreja é a Noiva de Cristo, sempre fiel, ela morará na Jerusalém celestial depois do milênio, enquanto que Israel morará na terra renovada.
IV. A ORIGEM DA IGREJA
Nos pensamentos de Deus a Igreja foi escolhida desde os tempos eternos. Efésios 1.4,5. Quando Cristo olhou para a cruz, Ele revelou a seus discípulos o propósito de fundar a Igreja. Mateus 16.13-20. O ensino da igreja Católica romana que a igreja foi fundada sobre Pedro e que os papas são seus sucessores não se encontra na Bíblia.
A Igreja nasceu no dia de Pentecostal quando o Espírito Santo veio e deu vida à Igreja.
V. MISSAO DA IGREJA.
A Igreja não é um "clube social", nem uma logia, nem uma associação de reforma, nem um lugar de venda de privilégios pecaminosos nesta vida ou na vida futura, mas:
A verdadeira Igreja está composta de santos ( nascidos de novo) de todas as denominações. Mas sempre é bom ressaltar que em todas as denominações deve haver membros que são membros da verdadeira Igreja, e que em todas as denominações deve haver membros que não são da verdadeira Igreja. Isso quer dizer que, o fato de ser congregado não significa ter o nome no livro da vida. É necessário ser convertidos, nascido de novo. Não existe denominação com privilegio especial.
VI. RAPTO OU ARREBATAMENTO DA IGREJA.
O Rapto ou Arrebatamento da Igreja é a grande e gloriosa experiência vindoura da verdadeira Igreja. I Tessalonicenses 4.13-17; I Corintios 15.51-57. a Igreja será tirada ou arrebatada quando Cristo se manifeste nas nuvens e subirá para reunir-se com Ele.
Quando será o arrebatamento da Igreja?
A Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. Existe alguns que crêem que a Igreja passará pela Tribulação. Contra isso, temos alguns pontos a considerar.
I Tes. 5.8-9; Rom. 5.9; 2 Tes. 1.9-10.
respeito especialmente a Israel ( Jer. 3.7; Dan. 12.1).
VII. TRIBUNAL DE CRISTO
Entre os diversos juízos das Escrituras, encontramos um dos mais importantes que e o juízo do Tribunal de Cristo, onde se julga e se recompensa a Igreja. Não devemos confundir o Tribunal de Cristo com o Juízo Final. No Tribunal de Cristo, que se seguirá depois do arrebatamento da Igreja, só os salvos comparecerão. Será para prestar contas de nossa mordomia (Rom. 14.10; II Cor. 5.10; Ef. 6.8).
Isto acontecerá nas regiões celestiais. Apoc 12.5-12; 19.4-9; 21.2-11. Será a grande festa esperada pela Igreja de Cristo, será quando se selará o casamento do Noivo (Cristo) com a Noiva ( a Igreja), e estarão juntos por toda a eternidade.
Enquanto que a Igreja está nos ares com o Senhor Jesus, aqui na terra começara o período mais terrível da historia humana: A GRANDE TRIBULACAO.
A GRANDE TRUBULACAO.
A Grande Tribulação será um período de sete anos que se seguirá à Dispensação da Graça. Serão os sete anos mais terríveis da historia do mundo, quando Deus castigará ao mundo. No capitulo 9 de seu livro, Daniel nos fala de 70 semanas de anos (490 anos). 69 semanas de anos (483 anos) já se cumpriram com a primeira vinda de Cristo, deixando uma semana de anos (7 anos) para ser cumprido. Estes 7 anos corresponde ao período da Grande Tribulação. De Apocalipse 6.1 até 19.21 será o período da G. Tribulação.
Haverá uma divisão de dois períodos: A primeira parte de 3 anos e meio será menos drástica. A segunda parte inclui Apoc. 12-19. Na primeira parte o Anticristo protegerá aos judeus, porém quando eles o recusarem começará a grande perseguição. Alguns textos que se referem a estas duas partes: Mat. 24.21-22; Apoc. 11.1-2; Daniel 12.1; Apoc. 12.14-17; 13.5-7; Jer. 30.4-11.
II. O PROPOSITO DA GRANDE TRIBULACAO
O propósito divino da Grande Tribulação é de purificar a Israel e trazê-los outra vez a um lugar onde deus possa cumprir seu convenio eterno, feito com seus pais.
II.CARACTER DA GRANDE TRIBULACAO
Haverá toda classe de maldade em grau superlativo. Porque será dessa maldade que Deus lançará sua ira e castigo sobre os gentios. Apo. 6.1-19,21.
No inicio da Grande Tribulação se manifestará um grande homem com poderes extraordinários. O mundo o receberá para salvá-lo das muitas dificuldades que existirão nesse período. (principalmente problemas civis e econômicos a nível universal). Será recebido como um cristo ou salvador e muitos crerão que ele é o Cristo. Com o arrebatamento da Igreja e sem a forte atuação do Espírito Santo, ele poderá atuar com toda liberdade através do poder do Diabo. 2 Tes.2-3-12; Mat. 5-13.
No inicio da grande Tribulação haverá um pacto entre o Anticristo e os judeus, porém depois de 3 anos e meio romperá seu pacto com eles e os perseguirá ferozmente.
A segunda vinda do Senhor Jesus, será depois da Grande Tribulação e antes do inicio do Milênio.
Na ultima parte da Grande Tribulação o Anticristo juntará todos os exércitos do mundo para lutar contra os judeus e apoderar-se de Jerusalém. Assim se dará o que a Bíblia chama de " Batalha do Armagedom" Sal. 2.1-9; 21.8-12; 46.1-4; 76.7,8; 110.1-7; Isaías 2.19-21; 31.4,5; 34.2,3; 41.11,12; 49.25; 59.l7-19; 66.15,16; Jer. 25.30-33; 30.16; Zac. 12.7-9; 14.3,4, 13-15; Miq. 7.16,17; Luc. 19.27.
No momento final, quando o Anticristo começar a comemorar a vitória sobre os judeus, Cristo aparecerá nos céus contado sobre um cavalo branco, acompanhado por todos seus santos que formarão parte do seu grande exército. Cristo destruirá o exercito do Anticristo, e lançará o anticristo e o Falso Profeta no lago de fogo para sempre. Os judeus olharão a Cristo e o reconhecerão como o Jesus crucificado, seu Messias e Libertador. Logo depois Satanás será aprisionado por mil anos, no mesmo lugar onde já estarão o Anticristo e o Falso Profeta. Depois cristo julgará as nações vivas, para seguidamente dar inicio al período milenial. Zac. 14.1-18; Ez. 39; II Tes. 2.8; Apoc. 16.13-16; 19.11-21; Is. 66.5,6; Zac. 13.
Esta é a sétima e ultima Dispensação, é a que precede o novo céu e a nova terra. Neste período de 1000 anos Cristo porá Seus inimigos sob seus pés. Ef. 1.10, 21; I cor. 15.24-28; Ap. 20.1-6.
I. Se chamará do reino divino porque Cristo reinará..
II. CIRCUNSTANCIAS FAVORAVEIS.
A prova da dispensação será:
Como nos períodos anteriores esta dispensação terminará em fracasso. Quando Satanás for solto, muita gente que aparentemente obedecia as leis divinas, se unirá ao Diabo para o ultimo esforço para vencer a Cristo.
O juízo será que eles ( os rebeldes ) serão destruídos no corpo e irão ao Grande Trono Branco para serem lançados no lago de fogo para sempre. O Diabo também será lançado no lago de fogo. Ap. 20-10-15.
A segunda ressurreição acontecerá no fim do período milenial e antes do Juízo Final. Ai estarão todos os mortos desde Adão até o fim do milênio, que morreram sem salvação. Ap. 20.4-6; 11-15; Jo. 5.28-29; Atos 24.15; Daniel 12.2. Todos estes ressuscitados comparecerão diante do Grande Trono Branco para receberem a condenação final.
Depois do Juízo diante do Grande Trono Branco e da destruição do primeiro céu e d primeira terra, João escreve em Apocalipses 21.1 sobre essa grande realidade da última mudança que Deus fará no universo.
Em Apoc. 21.2, João escreve sobre a nova Jerusalém. E na visão do apostolo essa cidade aparentemente já existia durante o período prévio ao milênio. Não se sabe onde estava situada, mas a visão diz que desceu do céu de Deus.
Com o fim do milênio e depois do Grande Trono }Branco, começará uma era sem fim, a ETERNIDADE. Ap. 21.2-22-1. Será um período especial:
Sabemos que esse tema é muito extenso e profundo, e o mesmo será ampliado durante a exposição do Estudo Bíblico. Esta Apostilha é apenas um resumo do tema apresentado.
Pastor Adaylton de Almeida Conceição
Matéria: DISPENSAÇÕES ( Períodos Bíblicos)
Professor: Adaylton de Almeida Conceição
QUESTIONARIO 1.1
QUESTIONARIO
Matéria: DISPENSAÇÕES ( Períodos Bíblicos)
Professor: Adaylton de Almeida Conceição
QUESTIONARIO 1.2
QUSTIONARIO
Matéria: Dispensações ( Períodos Bíblicos)
Professor: Adaylton de Almeida Conceição
QUESTIONARIO 1.3
Qual foi o propósito que levou a Deus a dar a lei ao seu povo?
1- ALLISON Haroldo B. – A Doutrina das Ultimas Coisas
Imprensa Batista Regular – 1981 – Brasil
2- CLARK Adam – Comentário de la Santa Bíblia – tomo II
Casa Nazarena de Publicaciones – 1974.
3- CONCEIÇÃO Adaylton de Almeida – Introducción a la Escatologia Bíblica.
Ediciciones Manantiales – Buenos Aires – 1992.
4- CHAFER Lewis Sperry – Major Bible Themes
Dallas T. Seminary – 1926.
5- Jamieson, Fauset y Brown – Comentario Exegetico y Explicativo de la Bíblia.
CBP – Texas 1965.
SOBRE O AUTOR
Adaylton de Almeida Conceição, começou seus estudos teológicos na Faculdade Evangélica de Teologia do Rio de Janeiro, onde se graduou como Bacharel em Teologia , em 1977 fez o Mestrado em Teologia pelo Instituto Latino-americano de Buenos Aires, Argentina. Também possui estudos nas áreas de Psicologia, Psicanálise Clínica, Sexologia, Pós Graduação em Ciências Políticas e vários cursos na Escola Superior de Guerra. Também possui formação em Prevenção de Drogas pelo Departamento de Drogas dos Estados Unidos da América (Drug E. Administration - DEA).
Exerceu atividades como Missionário no Amazonas em 1975, e no ano de 1976 foi enviado como Missionário para a Republica Argentina. Tem viajado por vários países dando conferencias pastorais e estudos bíblicos em congressos e seminários sobre temas gerais.
Como professor, no Brasil, desenvolveu atividades no Instituto Bíblico Pentecostal do RJ, no Instituto Bíblico Apocalipses, e no Instituto Bíblico Ebenézer, foi professor de Exegese na Faculdade de Teologia (Batista RJ), na Sociedade Universitária Evangélica (Seminário Unido) e na Faculdade Ágape. Na Argentina foi professor de Filosofia e Teologia no Instituto Bíblico Rio de La Plata, de Hermenêutica e Homilética no Instituto Bíblico Esdras, de Dispensações e Apologética no Instituto Latino-americano Interdenominacional.
Fundou na Argentina o Instituto Bíblico Rosário, e o Seminário Teológico Evangélico Manantial, com extensões em vários Estados, do qual é seu Diretor Geral.
Publicou vários títulos, entre os quais: "Introdução ao Estudo da Exegese" (Editora CPAD), Introdução à Escatologia, Introdução à Sociologia, Introdução à Psicologia, Dispensações, Ética Cristã, Dons e Ministérios, etc.
Participou, juntamente com Manuel Bonilla da equipe de coordenação de Cruzadas de Benny Hinn para América Latina.
Prof. Adaylton Almeida
Conceição (L. T.; M.T.)
Director Geral
Seminario Teológico Evangélico Manancil
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