Aquecimento Global: Fatos e Previsões



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Desenvolvimento
  4. Conclusões
  5. Bibliografia

Artigo elaborado como trabalho final da disciplina Ciência do Ambiente (BE 310) no primeiro semestre de 2007 para obtenção de créditos

Resumo

O aquecimento global, um fenômeno natural muito importante para se criar as condições de prosperidade para vida neste planeta, devido a ações do próprio homem, pode ter conseqüências desastrosas em muitos setores num futuro próximo, como será explicado no corpo do artigo. Inicialmente, porém, na introdução, explica-se a física do efeito estufa e alusões a fatos históricos relacionados são feitas. A introdução termina com a previsão do mapa do mundo do futuro, caso caminhemos neste mesmo caminho que temos caminhado, conforme mostram dados estatísticos. Explicam-se, em seguida, os ciclos do carbono e do oxigênio na natureza, mostrando que, catalisada pela energia solar, a fotossíntese converte o gás carbônico (cujo reservatório é a atmosfera) em açúcar para sua sobrevivência e libera oxigênio molecular de volta à atmosfera. Os seres aeróbicos convertem-no em gás carbônico novamente em sua respiração. Este ciclo, que garante a permanência de espécies (inclusive o Homo Sapiens), vem sendo perturbado todos os dias de várias formas diferentes, podendo acarretar em calamidades naturais.

Na parte final do trabalho, sugerem-se certas providências para que usemos de forma mais sustentável os recursos naturais para preservá-los para as futuras gerações.

Palavras-Chave: Aquecimento Global, Ciclo do Carbono e do Oxigênio, Fotossíntese, Perturbações, Calamidades naturais.

Introdução

A partir de 1850, quando registros sistemáticos baseados em termômetros começaram a ser utilizados, mostrou-se que tanto na atmosfera como nos oceanos, houve uma flutuação na média da temperatura através dos vários períodos de tempo causada pelo efeito estufa. Muito embora seja visto normalmente hoje em dia como algo nocivo, o efeito estufa é de extrema importância para a manutenção da temperatura da Terra, bem como da vida como conhecemos.

Façamos uma comparação com a atmosfera de Marte, sendo esta composta basicamente de dióxido de carbono, além de pequenas quantidades de nitrogênio e argônio, observa-se que em áreas quentes da superfície a temperatura é -3 °C, enquanto nas frias, -133 °C. Em contraste, Vênus que possui uma atmosfera bastante densa e rica em gás carbônico tem temperaturas superficiais de aproximadamente 400 °C. Ainda que se possa atribuir naturalmente uma maior temperatura à superfície de Vênus devido à sua menor distância do Sol, esta diferença bastante significativa se deve em grande parte ao efeito estufa. [01]

O efeito estufa consiste na absorção de energia por partículas de gás na atmosfera, como o gás carbônico, metano, vapor de água, óxido nitroso, que absorvem a radiação e começam a vibrar, emitindo a radiação de volta.

Este ciclo de absorção – emissão – absorção mantém a superfície do planeta aquecida e, efetivamente, isola a Terra do espaço frio, como mostrado na figura 1 na página a seguir. [01]

O primeiro cientista a formalizar uma teoria sobre o efeito estufa no ano de 1827, quando comparou o efeito de aquecimento do ar dentro de estufas de vidro para manter em clima frio algumas plantas mais adaptadas ao calor. Anos mais tarde, o britânico John Tyndall mediu a absorção do calor pelo gás carbônico e pelo vapor de água.

Também formulou teorias sobre grandes variações de temperatura no planeta, prevendo a existência de épocas extremamente frias, assim como outras muito quentes, que estavam ligadas às variações da quantidade de gás carbônico na atmosfera. [02]

Figura 1: Camada de gases que isola a Terra do espaço [03]

Uma das tendências econômicas mais sensíveis a altas temperaturas é a da agricultura. Culturas em muitos países crescem sob condições de temperatura ótimas. Qualquer aumento, ainda que pequeno (dT = 1 ou 2 °C), durante sua estação de crescimento vegetal pode diminuir a colheita nas maiores regiões produtoras de alimentos. As altas temperaturas podem também reduzir ou cessar a fotossíntese, diminuir consideravelmente a polinização por insetos, uma etapa consideravelmente importante para sua reprodução, alterando a harmonia natural existente na agricultura, além de conduzir à desidratação da cultura. [02]


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