Consumo consciente: o caso dos alunos do curso de administração da Universidade Federal de Campina Grande (página 3)

COMPUTADOR	N	%
0	1	0,85
1	37	31,36
2 OU MAIS	80	67,79
TOTAL	118	100%
MÁQ. LAVAR	N	%
0	26	22,03
1	92	77,97
2 OU MAIS	0	0
TOTAL	118	100%
MÁQ. LAVAR LOUÇA	N	%
0	114	96,61
1	4	3,39
2 OU MAIS	0	0
TOTAL	118	100%
REFRIGERADOR	N	%
0	3	2,54
1	103	87,29
2 OU MAIS	12	10,17
TOTAL	118	100%
FREEZER	N	%
0	86	72,88
1	28	23,73
2 OU MAIS	4	3,39
TOTAL	118	100%
AR CONDICIONADO	N	%
0	95	80,51
1	15	12,71
2 OU MAIS	8	6,78
TOTAL	118	100%
TV	N	%
0	0	0
1	23	19,49
2 OU MAIS	95	80,51
TOTAL	118	100%
DVD	N	%
0	4	3,39
1	62	52,54
2 OU MAIS	52	44,07
TOTAL	118	100%
HOME THEATHER	N	%
0	83	70,34
1	30	25,42
2 OU MAIS	5	4,24
TOTAL	118	100%

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

Conforme a Tabela 8 apresentada acima, em relação à quantidade de eletrodomésticos por residência, verifica-se que:

• Dos consumidores entrevistados, 33,90% não possuem ducha de água quente; 27,12% possuem apenas 1 ducha de água quente e 38,98% dos entrevistados possuem 2 ou mais duchas de água quente.

• Não possuem nenhum micro-ondas 22,88% dos consumidores; 77,12% dos consumidores possuem apenas 1 micro-ondas, representando a maioria, e nenhum entrevistado apresentou 2 ou mais micro-ondas.

• Apenas 0,85% da amostra não possui computador; 31,36% possui apenas 1 computador, e 67,79% dos pesquisados possuem 2 computadores ou mais.

• Dos alunos pesquisados, 22,03% não possuem máquina de lavar; enquanto 77,97% possuem apenas 1 máquina de lavar, representando a maioria, e nenhum dos entrevistados possui 2 ou mais desse eletrodoméstico.

• Em relação à máquina de lavar louça, a maioria, 96,61% não possui esse eletrodoméstico, apenas 3,39% possuem 1 máquina de lavar louça, e não foi verificado consumidor com 2 ou mais desse eletrodoméstico.

• Apenas 2,54% não possuem refrigerador; 87,29% dos consumidores possuem apenas 1 refrigerador, enquanto 10,17% possuem 2 ou mais refrigeradores.

• Quanto ao freezer, 72,88% não possuem o mesmo; 23,73% possuem apenas 1 freezer, enquanto apenas 3,39% possuem 2 ou mais freezers em sua residência.

• A maioria dos consumidores, representando 80,51% não possui ar condicionado; 12,71% possuem apenas 1 ar condicionado, enquanto apenas 6,78% possuem 2 ou mais desse eletrodoméstico.

• Todos os entrevistados possuem televisão, 19,49% possuem uma única TV, enquanto a maioria, 80,51% possuem 2 ou mais televisores.

• Apenas 3,39% dos entrevistados não possuem aparelho de DVD; 52,54% dos entrevistados possuem apenas 1 aparelho de DVD, enquanto 44,07% possuem 2 ou mais aparelhos de DVD.

• Dos entrevistados, 70,34% não possuem aparelho de home theather, representando a maioria da amostra; 25,42% dos consumidores possuem apenas 1 home theather, enquanto apenas 4,24% possuem 2 ou mais aparelhos de home theather.

O que se pode verificar é que cada residência possui a quantidade de eletrodomésticos nivelada de acordo com o padrão de vida de cada família, aqueles que possuem maior renda familiar têm tendência a possuir mais eletrodomésticos e a consumir mais, residir em casas maiores e possuir mais conforto. Os que possuem menor renda têm tendência a residir em casas menores, consumir menos e possuir a quantidade de eletrodomésticos essencial. O consumo de energia está atrelado ao poder de aquisição de cada família e, nas residências em que for maior o número de eletrodomésticos, será maior a quantidade do consumo de energia e, consequentemente, maior o gasto relativo à energia elétrica.

4.2 Perfil de Consumo Consciente

Na segunda parte do questionário foram analisados os comportamentos de consumo dos alunos investigados no que se refere às práticas de consumo verificadas que possuem relação com as questões ambientais. As variáveis foram analisadas dentro das quatro dimensões propostas pelo modelo da Escala Original de Consumo Sustentável, proposta por Ribeiro e Veiga (2011): consciência ecológica, economia de recursos, reciclagem e frugalidade. Os resultados são apresentados a seguir.

4.2.1 Dimensão 1: Consciência Ecológica

A primeira dimensão analisada é denominada como "Consciência Ecológica" e se refere à fase em que os consumidores tendem a adquirir produtos e serviços que possuem características ecologicamente corretas. Esta dimensão possui sete variáveis que são elencadas na Tabela 9, junto com os resultados alcançados na pesquisa.

Tabela 9- Variáveis - Dimensão 1: Consciência Ecológica

VARIÁVEIS - DIMENSAO 1: CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA		MÉDIA	DP	CV
1-Costumo ler o rótulo dos produtos para ver se existem informações sobre os cuidados com o meio ambiente.		2,33	1,08	46,28%
2-Na compra de produtos, prefiro os que usam embalagens que podem ser recicladas.		2,06	1,28	62,30%
3-Nas eleições para cargos públicos, prefiro votar em candidatos que têm posições firmes em defesa do meio ambiente.		2,83	1,13	40,08%
4-Procuro influenciar as pessoas para que sejam cuidadosas em relação ao meio ambiente.		3,31	1,11	33,41%
5-Interesso-me por notícias relativas ao meio ambiente.		3,29	1,17	35,59%
6-Paro de comprar de uma empresa que mostra desrespeito pelo meio ambiente.		3,39	1,23	36,19%
7-Mudo de marca para comprar de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente.		3,75	1,10	29,45%
MÉDIA GERAL		2,99	1,16	40,47%

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

A primeira variável analisada foi sobre a leitura dos rótulos para ver se existem informações sobre os cuidados com o meio ambiente. A média dos respondentes foi de 2,33, que de acordo com a escala de Likert utilizada significa que os alunos "raramente" têm este tipo de atitude, demonstrando que os respondentes não se preocupam quanto ao conteúdo oferecido pelos produtos na hora da compra, a fim de observar se a empresa mantém cuidados relativos ao meio ambiente. O coeficiente de variação foi de 46,28%, representando um nível médio de dispersão das respostas em relação à média obtida, demonstrando que não há homogeneidade nos dados coletados.

A segunda variável analisada foi sobre a preferência do uso de embalagens que podem ser recicladas na hora da compra. A média das respostas foi de 2,06, demonstrando de acordo com a escala utilizada que os consumidores "raramente" têm esta atitude, o que mostra a falta de atitude do consumidor para reciclar embalagens usadas, para que não sejam descartadas no meio ambiente. O coeficiente de variação foi 62,30%, representando um alto nível de dispersão das respostas em relação à média, mostrando que não há homogeneidade quanto a este tipo de prática entre os alunos investigados.

A terceira variável verificada foi em relação à preferência da votação em candidatos que têm posições firmes em defesa do meio ambiente, nas eleições para cargos públicos. A média encontrada foi de 2,83 e de acordo com a escala de Likert, os respondentes se mostraram com tendência a indiferente em relação a esta prática, ou seja, os próprios consumidores não têm um posicionamento definitivo com relação aos candidatos que elegem, pois se mantêm neutros. O coeficiente de variação encontrado foi de 40,08%, o qual se apresenta como nível médio de dispersão e demonstra certa homogeneidade das respostas quanto a esta atitude. Os respondentes não atribuem importância às questões ambientais, mostrando-se "indecisos" ou "indiferentes" quanto à utilização deste critério na hora de escolher em quem vão votar.

A quarta variável verificada foi quanto à tendência a influenciar outras pessoas a serem cuidadosas para com o meio ambiente. A média das respostas encontrada de acordo com a escala de Likert foi de 3,31, o que mostra que as pessoas pesquisadas são "indiferentes" em relação a exercer influência para melhoria do meio ambiente, se mantendo neutras na hora de influenciar outras pessoas para que preservem a natureza. O coeficiente de variação foi de 33,41%, se apresentando como baixo nível de dispersão, caracterizando homogeneidade das respostas dos alunos em relação a esta variável.

A quinta variável analisada foi quanto ao interesse sobre as notícias relativas ao meio ambiente. A média obtida dos respondentes de acordo com a escala proposta foi de 3,29, demonstrando novamente a "indiferença" dos respondentes em relação à busca por conhecimento e notícias relativas ao meio ambiente, demonstrando que os alunos precisam melhorar o seu conhecimento acerca de assuntos emergentes que causam impactos ambientais, a fim de buscar solucioná-los. O coeficiente de variação foi de 35,59%, o que demonstra baixo nível de dispersão e, caracteriza que há homogeneidade das atitudes dos respondentes em relação a esta variável.

A sexta variável analisada foi quanto à interrupção da compra de uma empresa que mostra desrespeito pelo meio ambiente. A média encontrada a partir da escala de Likert foi de 3,39, o que também caracteriza a "indiferença" dos alunos investigados em parar de comprar de empresas que não respeitam o meio ambiente, o que causa preocupação, visto que tais empresas deveriam ser evitadas pelos consumidores, e que as mesmas fossem responsabilizadas por seus atos e impactos negativos à natureza. O coeficiente de variação foi de 36,19%, apresentando um nível de dispersão baixo.

A sétima variável verificada é em relação à mudança de marca para comprar de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente. A média obtida a partir da escala de Likert foi de 3,75, caracterizando uma tendência para uma atitude "constantemente" dos pesquisados em mudar de marca de empresas que atuam com desrespeito ao meio ambiente, mostrando que os consumidores investigam as marcas que utilizam e se preocupam quanto aos benefícios que elas trazem ao meio ambiente. O coeficiente de variação foi de 29,45%, demonstrando um baixo nível de dispersão das respostas.

A única variável na dimensão de consciência ecológica que apresentou uma atitude positiva dos alunos investigados em relação às questões ambientais foi quanto à mudança de marca para comprar de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente. A consciência ecológica é um objetivo a ser difundido constantemente pela sociedade e pelos governos, e exige a intervenção de novos valores e atitudes para modificar a realidade a partir do racionamento dos benefícios ambientais, do acesso à informação e do exercício do desenvolvimento sustentável, de forma que garanta a preservação do meio ambiente e a manutenção de adequados padrões de vida.

4.2.2 Dimensão 2: Economia de Recursos

A dimensão "Economia de Recursos" é descrita como a fase de utilização no processo de consumo, enfatizando aspectos relacionados ao consumo de água e energia elétrica, sendo caracterizada como uma das bases para se alcançar a sustentabilidade. Os dados obtidos são apresentados na Tabela 10, apresentados por cada variável inserida nesta dimensão, bem como a respectiva média de cada, desvio padrão e coeficiente de variação.

Tabela 10- Variáveis - Dimensão 2: Economia de Recursos

VARIÁVEIS - DIMENSAO 2: ECONOMIA DE RECURSOS		MÉDIA	DP	CV
1-Deixo aparelhos como televisão e computador ligados mesmo quando não os estou utilizando.		3,42	1,18	34,52%
2-Evito o consumo de embalagens desnecessárias (por exemplo, sacolas plásticas).		2,36	1,27	53,96%
3-Fecho as torneiras da pia ou do chuveiro quando estou ensaboando os objetos, o corpo ou as mãos.		3,26	1,18	36,16%
4-Deixo luzes acesas sem necessidade.		2,38	1,01	42,50%
5-Utilizo marcas de eletrodomésticos e equipamentos que consomem menos energia.		2,94	0,98	33,36%
MÉDIA GERAL		2,87	1,12	40,10%

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

A primeira variável desta dimensão foi quanto a deixar aparelhos como televisão e computador ligados mesmo quando não se está os utilizando. A média das respostas encontradas de acordo com a escala de Likert foi 3,42, caracterizando a "indiferença" dos consumidores quanto a esta atitude de economia, contribuindo para o aumento do desperdício de energia elétrica e extração das reservas ecológicas. O coeficiente de variação encontrado foi de 34,52%, o que mostra o baixo nível de dispersão das respostas.

A segunda variável identificada foi quanto à procura de se evitar o consumo de embalagens desnecessárias (por exemplo, sacolas plásticas). A média encontrada foi de 2,36, e conforme a escala de Likert utilizada, isto demonstra que os respondentes "raramente" se preocupam com o consumo de sacolas plásticas em excesso, o que contribui para o aumento dos impactos sobre o meio ambiente, visto que sacolas e objetos plásticos demoram cerca de cem a quatrocentos e cinquenta anos para se decompor na natureza. O coeficiente de variação encontrado correspondeu a 53,96%, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas.

A terceira variável analisada desta dimensão é quanto ao fechamento das torneiras da pia ou do chuveiro quando se está ensaboando os objetos, o corpo ou as mãos. A média dos respondentes encontrada foi de 3,26, de acordo com a escala de Likert, mostrando que os consumidores pesquisados são "indiferentes" a este tipo de atitude, não demonstram muita preocupação, causando desperdício de água potável devido à demanda de consumo excessivo deste recurso natural, o qual muitas pessoas não têm acesso por falta de estrutura e saneamento básico. O coeficiente de variação encontrado foi de 36,16%, caracterizando um baixo nível de dispersão das respostas.

A quarta variável trata sobre o consumidor deixar luzes acesas sem necessidade. A média encontrada foi de 2,38, de acordo com a escala de Likert proposta, mostrando que os consumidores "raramente" têm este tipo de atitude, o que torna o resultado favorável, pois as pessoas mantêm a preocupação com a economia de energia e em não deixar luzes acesas sem a devida utilização, contribuindo para a redução do desperdício, o que também pode estar ligado ao fato de esta atitude reduzir a conta de energia elétrica do consumidor, reduzindo seus gastos. O coeficiente de variação foi de 42,50%, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas em torno da média.

A quinta variável se refere à utilização marcas de eletrodomésticos e equipamentos que consomem menos energia. A média verificada de acordo com as respostas foi de 2,94, de acordo com a escala de Likert utilizada, revelando que os consumidores são "indiferentes" a utilização de eletrodomésticos que não consomem tanta energia, mostrando a indecisão dos consumidores quanto à escolha de tais equipamentos, provavelmente devido à falta de atenção e informação quanto ao selo de qualidade dos produtos que informa os que consomem menos energia, a fim de facilitar a escolha dos compradores. O coeficiente de variação encontrado foi de 33,36%, caracterizando um baixo nível de dispersão das respostas em relação à média obtida.

Nesta dimensão, a única variável avaliada positivamente foi sobre o consumidor deixar luzes acesas sem necessidade. Entretanto, pode-se considerar que esta atitude, apesar de contribuir para a redução do desperdício de energia elétrica e ter um impacto nas questões ambientais, pode ser motivada por aspectos econômicos, devido ao fato de reduzir os gastos com as contas de energia elétrica do consumidor. Com o avanço da tecnologia nos últimos tempos, a intervenção humana no meio ambiente se tornou maior, alterando o equilíbrio dos recursos naturais, a fim de satisfazer necessidades. Dessa forma, é necessário adotar uma gestão sustentável dos recursos que a natureza nos oferece, preservando o que ainda resta e garantindo uma vida saudável e produtiva com o sistema ambiental.

4.2.3 Dimensão 3: Reciclagem

A dimensão "Reciclagem" é apresentada como a fase de descarte adequado dos produtos no seu ciclo de vida final, utilizando práticas de cuidado com o meio ambiente para se buscar a sustentabilidade. A reciclagem possui importância primordial, pois com a sua utilização se pode reutilizar objetos a fim de não descartá-los inadequadamente no meio ambiente e não provocar a sua degradação. Abaixo segue Tabela 11 demonstrando cada variável inserida nesta dimensão, bem como seus respectivos dados referentes à média, desvio padrão e coeficiente de variação.

Tabela 11- Variáveis - Dimensão 3: Reciclagem

VARIÁVEIS - DIMENSAO 3: RECICLAGEM		MÉDIA	DP	CV
1-Separo objetos de metal (latas de alumínio, óleo, extrato de tomate etc.) para reciclagem.		3,75	1,20	32,10%
2-Separo vidros (garrafas de cerveja, refrigerante, frascos de perfume, etc.) para reciclagem.		2,53	1,35	53,29%
3-Separo papéis (jornais, revistas, livros, cadernos, etc.) para reciclagem.		3,19	1,28	39,24%
4-Separo embalagens de plástico (sacolas, garrafas PET, copos descartáveis, etc.) para reciclagem.		2,04	1,27	62,20%
MÉDIA GERAL		2,88	1,28	46,71%

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

A primeira variável desta dimensão foi quanto à separação de objetos de metal (latas de alumínio, óleo, extrato de tomate etc.) para reciclagem. A média das respostas encontradas foi de 3,75, de acordo com a escala de Likert, mostrando tendência dos consumidores pesquisados de "constantemente" adotar postura de separação de objetos de metal, demonstrando que há preocupação dos alunos em reciclar objetos de metal, pois estes objetos demoram cerca de quatrocentos e cinquenta anos para se decompor, e sua destinação correta beneficia o meio ambiente. O coeficiente de variação verificado foi de 32,10%, caracterizando um nível baixo de dispersão das respostas, mostrando que os pesquisados realmente realizam esta atividade.

A segunda variável foi quanto à separação de vidros (garrafas de cerveja, refrigerante, frascos de perfume, etc.) para reciclagem. A média encontrada dos respondentes conforme a escala de Likert foi de 2,53, demonstrando que os consumidores "raramente" fazem a separação de objetos de vidro, o que se torna preocupante, pois os objetos de vidro têm o tempo de decomposição indeterminado devido a sua resistência, provocando impactos negativos a natureza. O coeficiente de variação encontrado foi de 53,29%, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas.

A terceira variável apresentada é em relação à separação de papéis (jornais, revistas, livros, cadernos, etc.) para reciclagem. A média dos alunos pesquisados foi de 3,19, de acordo com a escala de Likert utilizada, mostrando a "indiferença" dos mesmos para a atitude de separação de papéis para reciclagem, o que se torna desfavorável, pois o papel contribui para o aumento de lixo e demora cerca de seis meses para se decompor na natureza. O coeficiente de variação encontrado foi de 39,24%, o que demonstra a neutralidade dos consumidores a esta atitude de reciclagem, bem como um baixo nível de dispersão das respostas.

A quarta variável verificada foi quanto à separação de embalagens de plástico (sacolas, garrafas PET, copos descartáveis, etc.) para reciclagem. A média das respostas encontradas, de acordo com a escala de Likert, foi de 2,04, mostrando a "raridade" dos consumidores pesquisados em utilizar a separação de embalagens de plástico no dia a dia, e como já foi dito, o consumo de sacolas plásticas em excesso contribui para o aumento do desperdício e poluição da natureza, visto que sacolas e objetos plásticos demoram cerca de cem a quatrocentos e cinquenta anos para finalizar seu processo de decomposição na natureza. O coeficiente de variação obtido foi de 62,20%, um alto nível de dispersão das respostas, o que pode significar que alguns consumidores tem este tipo de comportamento, enquanto outros raramente ou nunca separam objetos de plástico para reciclagem.

Nesta dimensão, a única variável avaliada positivamente foi sobre o consumidor realizar a separação de objetos de metal (latas de alumínio, óleo, extrato de tomate etc.) para reciclagem. Os dados obtidos nesta dimensão podem estar atrelados à falta de estrutura para coleta seletiva de resíduos sólidos na cidade de Campina Grande, o que dificulta atitudes pró-ativas dos consumidores. A reciclagem, além de preservar o meio ambiente também é fonte de renda, pois várias empresas já aderiram a esta prática, contribuindo para o aumento de empregos na área e garantindo o sustento de famílias mais necessitadas, além de contribuir para a diminuição da poluição do solo, da água e do ar. Muitas organizações não governamentais têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades que é cada vez maior, pois o aumento da população tem contribuído para dificuldades de se conseguir lugares próprios para instalarem os depósitos de lixo. Dessa forma, a reciclagem mostra-se como uma solução competente economicamente, além de ser ambientalmente correta.

4.2.4 Dimensão 4: Frugalidade

A dimensão "Frugalidade" demonstra a preferência pela compra de produtos usados e a reutilização dos produtos com maior frequência, demonstrando uma tendência para hábitos de vida mais simples. Abaixo segue Tabela 12 demonstrando cada variável inserida nesta dimensão, bem como a respectiva média, desvio padrão e coeficiente de variação.

Tabela 12- Variáveis - Dimensão 4: Frugalidade

VARIÁVEIS - DIMENSAO 4: FRUGALIDADE		MÉDIA	DP	CV
1-Busco maneiras de reutilizar os objetos.		2,08	1,10	52,74%
2-Tento consertar as coisas em vez de jogá-las fora.		4,12	1,20	29,12%
3-Compro produtos usados.		1,99	1,14	57,42%
4-Compro refil de produtos para utilizar recipientes que já possuo.		2,52	1,22	48,38%
5-Uso uma bolsa reutilizável para fazer compras.		3,85	1,09	28,36%
MÉDIA GERAL		2,91	1,15	43,20%

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

A primeira variável desta dimensão foi quanto aos consumidores buscarem maneiras de reutilizar os objetos. A média encontrada de acordo com as respostas obtidas foi de 2,08, o que mostra a "raridade" dos consumidores em reutilizar os produtos adquiridos após determinado tempo de uso, o que dificulta a manutenção de atitudes menos consumistas, a fim de evitar gastos e diminuir o consumo desnecessário. O coeficiente de variação foi de 52,74%, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas.

A segunda variável verificada foi quanto à tentativa de consertar as coisas em vez de jogá-las fora. A média encontrada de acordo com a escala de Likert foi de 4,11, o que mostra a disposição dos consumidores em "constantemente" tentar consertar objetos danificados de alguma forma, o que torna esta variável positiva, pois reduz os gastos desnecessários com novas compras que podem ser evitadas, evitando o consumo exacerbado. O coeficiente de variação obtido foi de 29,12%, sendo favorável ao enunciado, significando que os consumidores realmente tentam consertar os objetos, caracterizando um baixo nível de dispersão das respostas.

A terceira variável identificada foi quanto à compra de produtos usados. A média das repostas encontradas, de acordo com a escala de Likert, foi de 1,99, demonstrando que a maioria da amostra pesquisada "raramente" compra produtos usados, sendo desfavorável ao enunciado, pois muitos produtos usados possuem qualidade e poderiam ser valorizados, como forma de reduzir o consumo dispensável. O coeficiente de variação encontrado foi de 57,42%, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas em torno da média.

A quarta variável apresentada foi quanto à compra de refil de produtos para utilizar em recipientes que já se possui. A média dos consumidores pesquisados de acordo com a escala de Likert foi de 2,52, demonstrando a "raridade" dos respondentes em obter refil de produtos para usá-los em outros novamente, mostrando uma tendência para a neutralidade, sendo desfavorável ao enunciado, pois os refis são uma forma de contribuir para redução do desperdício de recursos naturais, além de possuir a vantagem de garantir economia, bem como evitar maiores consumos desnecessários. O coeficiente de variação verificado foi de 48,38% em relação à média obtida, caracterizando um nível médio de dispersão das respostas.

A quinta variável analisada foi quanto ao uso de bolsa reutilizável para fazer compras. A média encontrada de acordo com os respondentes, conforme a escala de Likert foi de 3,85, o que mostra que os consumidores são tendenciosos a "constantemente" adotar esta atitude sustentável, pois com a utilização de sacola retornável se diminui os impactos causados ao meio ambiente, pelo fato de se reduzir a utilização de sacolas plásticas que causam desperdício e aumentam a poluição e, consequentemente, pelo fato destas sacolas plásticas estarem sendo vendidas em alguns supermercados, provocando gastos maiores. O coeficiente de variação obtido foi de 28,36% em relação à média obtida, caracterizando um baixo nível de dispersão das respostas.

Nesta dimensão, as variáveis identificadas como positivas foram quanto à disposição de consertar as coisas em vez de jogá-las fora e o uso de bolsa reutilizável nas compras. Estas atitudes podem estar ligadas a aspectos econômicos, pois o conserto de objetos evita gastos maiores e desnecessários e, a utilização de bolsas reutilizáveis evita gastos com sacolas plásticas a cada vez que se realiza alguma compra. A frugalidade propõe um estilo de vida menos consumista e a diminuição dos impactos ao meio ambiente, pois o aumento desenfreado do consumo estimula o desperdício e a grande abundância de lixo no ambiente. Então, dessa forma, é necessário adquirir apenas produtos e serviços que realmente são necessários ao nosso sustento, dispensando bens supérfluos.

4.2.5 Análise Geral das Dimensões

Obtém-se a Tabela 13 contendo as respectivas médias de cada uma das quatro dimensões e uma média geral para todas as dimensões expostas neste trabalho.

Tabela 13- Média Geral das Dimensões

DIMENSAO	MÉDIAS
1-Consciência Ecológica	2,99
2-Economia de Recursos	2,87
3-Reciclagem	2,88
4-Frugalidade	2,91
MÉDIA GERAL	2,91

Fonte: Pesquisa de Campo (2012)

Durante a análise das médias individuais, podemos perceber que a maioria dos comportamentos dos alunos do curso de Administração da Universidade Federal de Campina Grande se encontra classificada como consumidores que têm atitudes "raras" ou "indiferentes" em relação a comportamentos que busquem a melhoria do meio ambiente.

A média geral da dimensão Consciência Ecológica foi de 2,99; a dimensão Economia de Recursos apresentou média de 2,87; a dimensão Reciclagem apresentou média de 2,88; já a dimensão Frugalidade ofereceu média de 2,91. A média geral de cada dimensão demonstrou que os alunos de administração da UFCG ainda precisam melhorar sua forma de lidar com as questões ambientais, pois raramente adotam comportamentos favoráveis para a melhoria e o bem estar do meio ambiente, bem como para o alcance da sustentabilidade. A média geral de todas as dimensões também foi classificada como um tipo de comportamento indiferente nas questões apresentadas, visto que apresentou resultado de 2,91.

Algumas variáveis que se apresentaram como positivas possuem, talvez, como fator motivacional o aspecto econômico, em que os alunos investigados preferem não deixar luzes acesas sem necessidade para economizar na conta de energia elétrica; separar os objetos de metal, que podem servir como fonte de renda; consertar as coisas em vez de jogá-las fora e o uso de bolsa reutilizável nas compras, a fim de garantir economia.

Para que se mantenha a qualidade de vida dos seres humanos e de todas as espécies, é necessário que haja uma maior disposição de todos em busca de um ambiente saudável, através de atitudes conscientes que propiciem a conservação da natureza de forma sustentável. A utilização dos recursos naturais de forma inteligente é um dos fatores que pode auxiliar na preservação do meio ambiente, pois de acordo com os resultados apresentados, os alunos do curso de Administração ainda têm muitos aspectos a melhorar no seu tratamento com o meio ambiente, e o quanto antes estas atitudes positivas forem praticadas, mais benefícios trará para a natureza.

Capítulo V

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a crescente degradação do meio ambiente ao longo dos anos, ocorre o aumento da preocupação em relação à preservação ambiental do que ainda resta ao planeta. O aumento excessivo nas formas de consumo, em termos de padrões e níveis, tem provocado sérios danos à natureza muitas vezes irreversíveis. Isto demonstra que a prevenção é uma maneira inteligente de proteger o meio ambiente. Nesse sentido, investigar o comportamento dos consumidores é primordial para se buscar mecanismos que propiciem atitudes sustentáveis em benefício da coletividade. Diante disto, o objetivo geral deste estudo foi analisar o comportamento de consumo consciente dos alunos do curso de Administração da Universidade Federal de Campina Grande.

Este estudo verificou de acordo com o perfil sócio-demográfico que a maioria dos respondentes é composta pelo sexo feminino, que a idade do público pesquisado ocorre com maior frequência de 18 a 24 anos. Dentre os consumidores, verificou-se que a maioria reside em casas com quatro pessoas no total, e que as residências possuem na maior parte de três a seis cômodos em geral. A maioria dos alunos pesquisados não possui automóvel próprio para se locomover, enquanto os que possuem afirmaram que em suas residências há na maioria um veículo apenas. A renda familiar dos consumidores foi identificada em sua maioria, de quatro a sete salários mínimos, caracterizando a população da amostra como classe média, capaz de suprir as necessidades básicas.

A análise dos dados em relação aos eletrodomésticos identificou que a maioria dos respondentes possui os eletrodomésticos essenciais para a utilização no dia a dia, podendo possuir de um a mais de um, como: ducha de água quente, micro-ondas, computador, máquina de lavar, refrigerador, televisão e aparelho de DVD. Já os eletrodomésticos que os consumidores não possuem ou a minoria possui como máquina de lavar louça, freezer, ar condicionado e home theather, não são considerados tão indispensáveis como os outros.

Quanto à análise do perfil de consumo, constatou-se na dimensão Consciência ecológica que os consumidores raramente costumam ler o rótulo dos produtos; na hora da compra raramente preferem produtos que possuem embalagens recicláveis. Nas eleições são indiferentes a preferir candidatos que defendem o meio ambiente; os consumidores são indiferentes a exercer influência positiva sobre outras pessoas, a notícias sobre o meio ambiente e a parar de comprar de empresas que desrespeitam o meio ambiente, bem como a mudar de marca para deixar de comprar das mesmas.

Na dimensão Economia de Recursos, os consumidores são indiferentes a deixar aparelhos como televisão e computador ligados mesmo quando não os estão utilizando; bem como fechar as torneiras da pia ou do chuveiro quando estão ensaboando os objetos, o corpo ou as mãos, demonstrando que os mesmos apresentam atitudes desfavoráveis ao meio ambiente, contribuindo para o desperdício de água e energia elétrica e provocando aumento de gastos. Os respondentes raramente evitam o consumo de embalagens desnecessárias, bem como raramente utilizam marcas de eletrodomésticos que consomem menos energia, o que pode causar aumento de lixo no meio ambiente e aumento no consumo de energia, devido à utilização de aparelhos que consomem mais energia elétrica; raramente deixam luzes acesas sem necessidade, caracterizando uma atitude favorável ao racionamento de energia elétrica e aumento da economia.

Na dimensão de Reciclagem, os consumidores raramente separam objetos de vidro e plástico, constantemente separam objetos de metal e são indiferentes quanto à separação de papéis. O problema nesta dimensão pode estar direcionado à ausência de coleta seletiva de lixo na cidade, o que dificulta ações concretas da população para efetivar estas atitudes de separação do lixo.

Na dimensão Frugalidade, os consumidores raramente buscam maneiras de reutilizar os objetos e raramente compram refil de produtos com a finalidade de reutilização em outros recipientes. Foi identificado que os respondentes constantemente tentam consertar objetos ao invés de jogá-los fora e que nunca compram produtos usados; e constantemente utilizam bolsa reutilizável para realizar compras.

O que se pode constatar é que os alunos pesquisados não mantêm atitudes tão positivas quanto às dimensões analisadas. A maioria dos comportamentos identificados nas variáveis destas dimensões foi considerada desfavorável e, a única variável na dimensão de Consciência Ecológica que apresentou uma atitude positiva dos alunos investigados em relação às questões ambientais foi quanto à mudança de marca para comprar de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente. A dimensão Economia de Recursos apresentou uma única variável positiva, onde os consumidores raramente deixam luzes acesas sem necessidade; a dimensão Frugalidade também apresentou duas variáveis positivas, que diz que os respondentes constantemente consertam objetos a fim de reaproveitar, e utilizam bolsa reutilizável nas compras. Na dimensão Reciclagem, a única variável avaliada positivamente foi sobre o consumidor realizar a separação de objetos de metal (latas de alumínio, óleo, extrato de tomate etc.) para reciclagem. Na dimensão Frugalidade, as variáveis identificadas como positivas foram quanto à disposição de consertar as coisas em vez de jogá-las fora e o uso de bolsa reutilizável nas compras. Não foi encontrado nenhum resultado que demonstrasse a uma tendência de comportamento classificado como "sempre".

Apesar dos problemas ambientais verificados, os alunos entrevistados ainda não possuem a mente voltada para a preservação dos recursos naturais, bem como para a utilização de consciência ecológica. Eles tendem a não observarem a qualidade das empresas das quais advém os produtos que consomem, bem como sobre a qualidade dos candidatos que elegem, pois ambos podem ser meio de difusão de ideias relativas ao meio ambiente. Os alunos pesquisados não estão preocupados em reutilizar objetos e economizar água e energia elétrica, atitudes que causam degradação ao meio ambiente. A reciclagem é um ponto importante para a conscientização desses alunos, mas não é utilizada com prioridade, pois a maioria é indiferente a este tipo de atitude ou nunca a pratica.

Uma limitação encontrada neste trabalho foi quanto à pesquisa ter sido realizada apenas com os alunos do curso de Administração da UFCG, mas a mesma poderia ser realizada com públicos maiores, como forma de ampliar a visão da sociedade em geral e servir de comparação sobre a temática da Sustentabilidade e do Consumo Consciente. Outra limitação encontrada foi devido à pesquisa ser classificada como descritiva, o que não permite maiores aprofundamentos sobre os resultados, pois a descrição apenas expõe os fatos sem exercer influência alguma sobre o resultado final.

Este estudo poderá servir de iniciativa para execução de trabalhos futuros, pois é recomendada a ampliação de estudos na área da Sustentabilidade e do Consumo Consciente, visto que são temas emergentes e que necessitam de especial atenção, através de projetos e pesquisas que possibilitem avaliar as ações dos consumidores e empresas em relação ao meio ambiente, adotando as medidas necessárias para promover projetos sociais que tenham como objetivo resolver os problemas ambientais.

REFERÊNCIAS

ANTAS JUNIOR, Ricardo Mendes. (organizador). Desafios do Consumo. Coleção Horizontes da Globalização. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

BARBOSA, Erivaldo Moreira. Introdução ao direito ambiental. Campina Grande: EDUFCG, 2007. 192 p.

BARBOSA, Livia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W.; ENGEL, J. F. Comportamento do consumidor. Tradução Eduardo Teixeira Ayrosa. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio+20. Brasília, DF: 2011. Disponível em: http://www.rio20.gov.br. Acesso em: 20 de março, 2012.

CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira. (organizadores). A questão ambiental: diferentes abordagens. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 250 p.

Documento Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=575>. Acesso em: 22 de março, 2012.

FILETO, Adriana. Cuide do Seu Bolso e do Planeta Já! Cartilha Didática. Editora Rede Três – Educação e Consultoria para a Sustentabilidade. Belo Horizonte: 2009. 2ª edição, 26 páginas. Disponível em: < http:www.redetres.com>. Acesso em: 12 de março, 2012.

GIACOMINI FILHO, Gino. Meio Ambiente & Consumismo. São Paulo: Senac São Paulo, 2008.

GIANSANTI, Roberto. O desafio do Desenvolvimento Sustentável. 6. ed. São Paulo: Atual, 1998.

GIGLIO, Ernesto Michelangelo. O comportamento do consumidor. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

GOMES, Daniela Vasconcellos. Educação para o consumo ético e sustentável. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Volume 16, Janeiro a junho de 2006.

INSTITUTO AKATU. Pesquisa nº. 3: descobrindo o consumidor consciente. Disponível em: < http://www.akatu.org.br>. Acesso em: 28 de março, 2012.

JACOBI, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. n. 118. Março de 2003.

KILBOURNE, William; PICKETT, Gregory. How materialism affects environmental beliefs, concern, and environmentally responsible behavior. Journal of Business Research. United States: Elsevier, 2007. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com>

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Tradução Laura Bocco. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 720 p.

MCCRACKEN, Grant. Cultura e consumo: uma explicação teórica da estrutura e do movimento do significado cultural dos bens de consumo. Rae, Rio de Janeiro, 2007.

MORETTO, Cleide Fátima; GIACCHINI, Jussara. Do surgimento da teoria do desenvolvimento à concepção de sustentabilidade: velhos e novos enfoques rumo ao Desenvolvimento Sustentável. Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Trabalho – GIEST. Rio Grande do Sul: 2006.

RIBEIRO, Juliana de Almeida; VEIGA, Ricardo Teixeira. Proposição de uma escala de consumo sustentável. v. 46. n. 1.,R. Adm., São Paulo: 2011.

ROCHA, Angela da; ROCHA, Everardo. Paradigma interpretativo nos estudos de consumo: retrospectiva, reflexões e uma agenda de pesquisas para o Brasil. Rae, Rio de Janeiro, 2007.

ROOK, Dennis W. Dimensão ritual de comportamento de consumo. Rae, Rio de Janeiro, 2007.

SCHIFFMAN, Leon G.; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do consumidor. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão Ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2007.

APÊNDICES

Este questionário é parte complementar e essencial de uma pesquisa realizada com a finalidade de auxiliar em um Trabalho de Conclusão do Curso de Administração da UFCG, e tem por objetivo identificar qual o comportamento do consumidor frente às decisões de consumo em relação à sustentabilidade. Portanto, solicitamos aos entrevistados do curso de Administração da UFCG que assinalem em uma das alternativas para cada questão abaixo de acordo com o seu perfil social, econômico e de consumo.

Destacamos que é confiável o sigilo das respostas, não necessitando, desse modo, de qualquer identificação, resguardando a intimidade de cada um.

Obrigada.

PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO

1-Gênero: 

( )  Masculino                         (   ) Feminino

2-Faixa Etária:

(   ) até 17 anos    (    ) 18 a 24 anos     (   )25 a 50 anos        (   ) Acima de 50 anos

3-Turno Matriculado:

( ) Diurno ( ) Noturno

4-Nível de Instrução: 

(   ) Graduação   (   ) Mestrado    ( ) Pós- Graduação (   ) Especialização    

5-Período da Graduação: _________________

6-Quantas pessoas moram em sua residência:

(   ) moro sozinho    (   ) 2    (    ) 3     (    ) 4    (   ) 5 ou mais

7-Número de cômodos em sua residência:

(   ) 3-6 (   )7-9     (   )10 ou mais

8-Possui automóvel:     

(    )  Sim                    (   ) Não  

9-Renda familiar (por salário mínimo):

(   ) Até 3 salários mínimo   (   ) De 4 a  7    (   ) De 8 a 10         (   ) Superior a 10

10-Eletrodomésticos na sua residência:

(   ) Ducha de água quente               Quantidade: ____

( ) Micro-ondas Quantidade: ____

(   ) Computador                 Quantidade: ____

(   ) Máquina de lavar               Quantidade: ____

(   ) Máquina de lavar louça      Quantidade: ____

(   ) Refrigerador                       Quantidade: ____

(   ) Freezer                              Quantidade: ____

(   ) Ar condicionado                Quantidade: ____

(   ) TV                                   Quantidade: ____

(   ) DVD                                   Quantidade: ____

(   ) Home Theather                    Quantidade: ____

PERFIL DE CONSUMO CONSCIENTE

Responda o questionário marcando um X nas suas respostas, considerando:

Questões

1

2

3

4

5

01. Costumo ler o rótulo dos produtos para ver se existem informações sobre os cuidados com o meio ambiente.

02. Separo objetos de metal (latas de alumínio, óleo, extrato de tomate etc.) para reciclagem.

03. Na compra de produtos, prefiro os que usam embalagens que podem ser recicladas.

04. Nas eleições para cargos públicos, prefiro votar em candidatos que têm posições firmes em defesa do meio ambiente.

05. Busco maneiras de reutilizar os objetos.

06. Procuro influenciar as pessoas para que sejam cuidadosas em relação ao meio ambiente.

07. Interesso-me por notícias relativas ao meio ambiente.

08. Tento consertar as coisas em vez de jogá-las fora.

09. Separo vidro (garrafas de cerveja, refrigerante, frascos de perfumes etc.) para reciclagem.

10. Paro de comprar de uma empresa que mostra desrespeito pelo meio ambiente.

11. Compro produtos usados.

12. Mudo de marca para comprar de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente.

13. Compro refil de produtos para utilizar recipientes que já possuo.

14. Deixo aparelhos como televisão e computador ligados mesmo quando não os estou utilizando.

15. Evito o consumo de embalagens desnecessárias (por exemplo, sacolas plásticas).

16. Uso uma bolsa reutilizável para fazer compras.

17. Separo papeis (jornais, revistas, livros, cadernos, etc.) para reciclagem.

18. Fecho as torneiras da pia ou do chuveiro quando estou ensaboando os objetos, o corpo ou as mãos.

19. Deixo luzes acesas sem necessidade.

20. Separo embalagens de plástico (sacolas, garrafas PET, copos descartáveis etc.) para reciclagem.

21. Utilizo marcas de eletrodomésticos e equipamentos que consomem menos energia.

1- NUNCA 2- RARAMENTE 3- INDIFERENTE 4- CONSTANTEMENTE 5- SEMPRE

DEDICATÓRIA

Dedico a Deus por seu imenso amor para comigo, pois Ele me deu o dom da vida e me proporcionou força nesta caminhada. "Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas Deus determina os seus passos". (Provérbios 16:09)

Dedico aos meus pais e toda minha família, a quem devo todo o apoio e todos os ensinamentos apreendidos ao longo da vida e nesta jornada.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me dar sabedoria, por me proporcionar perseverança e fé em tudo que faço. "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará." (Salmos 37:4-5)

À minha família por todo amor, auxílio e apoio, pela base fundamentada incondicionalmente ao longo do tempo, me proporcionando força e coragem, servindo como apoio para a solidificação do meu caráter. A todos aqueles que me incentivaram com pequenas palavras de conforto e motivação.

Aos meus amigos e colegas de curso por todos os momentos que vivemos juntos, pois se formaram amizades especiais durante esse tempo e que durarão por toda vida. Aos meus professores e todos os funcionários da Universidade Federal de Campina Grande que contribuíram de alguma forma com a minha conclusão de curso.

À minha mãe, Ermilda, a pessoa que mais me incentivou, me ensinando a nunca desistir dos meus sonhos e objetivos, que está sempre ao meu lado em todos os momentos.

À minha querida orientadora Verônica Macário de Oliveira, por ter desde o início me oferecido importante e primordial contribuição, empenho e apoio para o desenvolvimento e concretização do meu Relatório de Estágio Supervisionado.

SANTOS, Michelly Raianne Ferreira dos. CONSUMO CONSCIENTE: o caso dos alunos do curso de Administração da Universidade Federal de Campina Grande. 74 p. Relatório de Estágio Supervisionado (Bacharelado em Administração) – Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, 2012.

 

Autor:

Michelly Raianne Ferreira Dos Santos

michelly_raianne16[arroba]hotmail.com

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE HUMANIDADES

UNIDADE ACADÊMICA DE ADMINISTRAÇAO E CONTABILIDADE

COORDENAÇAO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Orientadora: Profª. Verônica Macário de Oliveira, Mestre.

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao curso de Bacharelado em Administração de Empresas da Universidade Federal de Campina Grande, em cumprimento parcial às exigências para obtenção do título de Bacharel em Administração.

CAMPINA GRANDE – PB

OUTUBRO DE 2012