As consequências do uso de bebidas alcoólicas e o papel da família, escola e sociedade



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Valores consumistas x valores éticos e morais
  4. Considerações finais
  5. Referências

RESUMO

O presente artigo, elaborado a partir de uma pesquisa de revisão bibliográfica, tem por objetivo informar os efeitos negativos que as bebidas alcoólicas acarretam no organismo do ser humano, a partir das seguintes questões norteadoras: Como é considerada pela medicina a dependência do álcool? Como esta dependência influencia no organismo das pessoas usuárias de álcool? O alcoolismo tem cura? Qual o papel da família, da escola e da sociedade com relação ao adolescente, ao jovem e ao adulto usuário do álcool? Acredita-se que as bebidas alcoólicas causam sérios danos para o organismo da pessoa que a ingere, prejudicando-lhe fisicamente, psicologicamente e socialmente. Acredita-se também que o papel de toda sociedade é disponibilizar e oferecer o apoio e assistência tanto para a família quanto para os dependentes de álcool no sentido de desenvolver-lhes a capacidade de evitar comportamentos associados ao consumo do álcool. Para responder as questões norteadoras e fundamentar a discussão, foram feitas leituras que relacionassem o tema proposto com a teoria, constatando-se que a família representa o elemento fundamental para a recuperação do dependente em tratamento.

Palavras-chave: Álcool, Família, Escola e Sociedade.

1. INTRODUÇAO

O presente artigo informa os efeitos negativos que as bebidas alcoólicas acarretam no organismo do ser humano, segundo as teorias de especialistas da área da saúde, mostrando que o alcoolismo é considerado como uma doença crônica e que não tem cura tal como o diabetes e hipertensão. Porém, existem vários tipos de tratamento que órgãos da secretaria da saúde e Grupos de Mútua-ajuda, tais como as Organizações Não Governamentais - ONGs, Alcoólicos Anônimos – AA, Narcóticos Anônimos - NA e Comunidades Terapêuticas disponibilizam para os dependentes de álcool.

O objetivo principal deste estudo é informar os efeitos negativos que as bebidas alcoólicas acarretam no organismo humano, prejudicando-lhe fisicamente, psicologicamente e socialmente e que o alcoolismo pode levar ao óbito. A cura do alcoolismo não existe, porém apresentam-se os principais tipos de tratamento destinados para os dependentes do uso do álcool.

A pesquisa bibliográfica aqui apresentada parte das seguintes questões: Como é considerada pela medicina a dependência do álcool? Como esta dependência influencia no organismo das pessoas usuárias de álcool? O alcoolismo tem cura? Qual o papel da família, da escola e da sociedade com relação ao adolescente, ao jovem e ao adulto usuário do álcool?

Para fundamentar as questões, dentro desta proposta, buscou-se fundamentação teórica em artigos de revistas e livros, cujos autores são doutores e especialistas na área da saúde, cita-se em especial, Içami Tiba e Marcos da Costa Leite. Estes autores consideram a dependência do alcoolismo como uma síndrome e o diagnóstico é realizado por intermédio de diversos sintomas que o indivíduo consumidor experimental, ocasional, habitual ou dependente apresenta.

Partindo deste propósito percebe-se a necessidade de discutir sobre certos valores e princípios que afetam o comportamento humano, na tentativa de propor uma metodologia de ensino que possibilite a criança, ao jovem e ao adulto o desenvolvimento de suas capacidades de percepção com relação aos diversos problemas sociais que afetam a vida do cidadão, os quais exigem um posicionamento crítico da realidade.

Utilizando-se da observação, da orientação e do diálogo, os pais, a escola e a sociedade possibilitam a criança, ao jovem e ao adulto dependente do álcool reconstruir seu modo de ser, fazer e viver a vida em sua plenitude, pois seu modo de se (re) descobrir e participar se faz de maneira mais confiante em si próprio, isto é, em suas capacidades.

2. VALORES CONSUMISTAS X VALORES ÉTICOS E MORAIS

Percebe-se que, no mundo atual, o sistema capitalista impõe ao homem valores consumistas, tornando-o individualista, materialista, voltado apenas para o seu "eu". Esta postura gera competição e um certo egocentrismo, levando o ser humano a isolar-se, ficando os valores éticos e morais em segundo plano.

Além disso, existem vários fatores que influenciam no comportamento dos seres humanos, entre eles pode-se destacar a má distribuição de renda, falta de moradia, miséria, fome, desemprego, desestruturação familiar, gerando cada vez mais injustiça social, que se conhece e se vivencia diariamente e que, sabe-se muito bem que são conseqüências da racionalidade burguesa, calculista e classificatória.

Também não poderia deixar de mencionar o poder da mídia, que vem a cada dia, ditando para milhares de cidadãos as regras do ter, do ser e do próprio fazer, visando manter o "status quo" das classes privilegiadas, controladora do poder econômico, político, social e cultural.


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