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Quando o certo é errado e o errado é certo: reinações e peripécias de exu no Brasil (página 5)


Partes: 1, 2, 3, 4, 5

TRINDADE, Diamantino F. "Umbanda e sua história". São Paulo: Ícone, 1991.

VERGER, Pierre. "Orixás". São Paulo: Corrupio, 1981.

VOGEL, Arno, MELO, Marco Antonio da Silva & BARROS, José Flávio Pessoa de . A Galinha D"Angola. Iniciação e Identidade na Cultura Afro-Brasileira: Pallas, Rio de Janeiro, 1993. pp 191-204.

WATCH, Joachim. "Sociology of religion", România: POLIROM, 1944

SITES:

http://www.orkut.com Diversas comunidades.

http://RBU.ning.com atual: www.rbu.com.br fórum: Pesquisa sobre exu Umbanda

http://reuca-europa.ning.com fórum: Pesquisa para monografia sobre Exú

http://redeafrobrasileira.com.br IN: http://redeafrobrasileira.com.br/forum/topics/pesquisa-sobre-exu-pode

http://www.terreirotioantonio.com.br

www.surveymonkey.com

Glossário

Axé - elemento ou força vital emanada pelas divindades e entidades. Mana.

Babalorixá - demoninação dada aos sacerdotes masculinos nos cultos afro

Baianos - Falange de trabalhadores espirituais onde militam os espíritos de antigos sacerdotes do culto afro.

Caboclos - denominação genérica do conjunto de guias espirituais cuja roupagem perispiritual é indígena. Dividem-se em caboclos de pena (indígenas puros) e caboclos ( incluindo boiadeiros, bugres)

Egum-gum- Espíritos dos antepassados que têm culto próprio. – Culto aos Egum-guns.

Eguns (candomblé tradicional – keto/jeje)- Espíritos dos mortos não classificados como antepassados divinizados. Aquele que morreu. Considera com eguns as entidades de Umbanda, salvo em alguns candomblés onde os caboclos podem ser considerados como encantados e antepassados originais da terra brasileira.

Eguns (Umbanda) espíritos dos mortos , não classificados como entidades ou orixás.

Èsù/Exu – Orixá africano.

Iyalorixá – demoninação dada as sacerdotisas dentro dos cultos de origem afro

Marinheiros – falange composta de espíritos cuja roupagem perispiritual é de pessoas ligadas ao mar ( marinheiros de carreira, pescadores, jangadeiros, etc.).

Mawu-Lissá - Divindade criadora e suprema dos daometanos (ewe-fon)

Nkisse - nome generalizado utilizado para referir-se aos deuses de origem Angolana ou congolesa de língua banto. Antepassado mítico divinizado ( nacional ou estrangeiro), antepassado recente cultuado, ou ser espiritual que mantém o domínio de elemento da Natureza.

Olodunmaré/Olorun – Divindade criadora e suprema dos iorubas

Orixá - nome generalizado utilizado para referir-se aos deuses iorubanos. Antepassado mítico divinizado ou ser espiritual que mantém o domínio sobre elemento da Natureza .

Povo de Rua - Grupo de entidades consideradas "de esquerda" - em oposição ao caboclos, crianças e pretos-velhos considerados como "da direita" - que inclui: Exus, Pombagiras, Mirins, Malandros e Ciganos-exus. Ver texto principal.

Preto-velho - denominação genérica dada ao conjunto de espíritos cuja roupagem perispiritual remete à aparência de antigos escravos negros .

Anexos

ANEXO A – Questionários ( Q1 E Q2)

Questionário –Pesquisa para monografia sobre exu. Q1

Nome:

Idade:

Cidade:

Profissão :

Graduação :

Templo:

Tempo de Umbanda:

Grau Religioso: ( ) consulente ( )médium iniciante ( )médium trabalhador

( ) sub-sacerdote ( ) sacerdote ( )ogãn/ekedi ( )cambono .

  • 1- Quem é exu?

  • 2- Quais são suas atribuições?

  • 3- Quais são suas características?

  • 4- Exu é comumente sincretizado com o diabo cristão. Exu é o diabo?

  • 5-  Exu "faz o bem, faz o mal". Exu é mau?

  • 6- Fale sobre exu na umbanda.

  • 7- Pode-se doutrinar exu? Torná-lo "bonzinho"?

  • 8- Sua casa/terreiro trabalha com exu?

  • 9- Se sim , de que forma se dá o trabalho? ( somente cuida-se, culto interno sem gira, gira interna restrita aos médiuns, gira pública, etc.)

  • 10- Se não, explique o por quê.

  • 11- Se há gira pública , qual a periodicidade?

  • 12- Você acredita que exista um movimento por parte dos adeptos para desdemonizar a figura de exu? Se sim diga como. Se não, o que pensa que deveria ser feito?

Questionário –Pesquisa para monografia sobre exu. Q 2

Nome:

Idade:

Cidade:

Profissão :

Graduação :

Templo:

Tempo de Umbanda:

Grau Religioso: ( ) consulente ( )médium iniciante ( )médium trabalhador

( ) sub-sacerdote ( ) sacerdote ( )ogãn/ekedi ( )cambono .

  • 1. Como é a gira de exus na sua casa/templo?

  • 2. Há uma gira só para exus? Qual a periodicidade?

  • 3. Os exus e pomba giras trabalham sozinhos (têm autonomia) Ou são tutelados por um caboclo ou preto velho que permaneça em terra para controlá-los?

  • 4. Que tipo de roupas são utilizadas? Brancas, coloridas ou ambas?

  • 5. Exus e pomba giras podem beber e fumar? Podem utilizar palavras chulas?

  • 6. Há restrições quanto aos pontos cantados para essas entidades? Alguns são proibidos ou alterados tendo suas letras modificadas?

  • 7. Em sua casa/templo os exus são assentados?

  • 8. Você acredita que um mesmo exu possa apresentar comportamentos diferenciados conforme o médium e o terreiro em que esteja trabalhando?

  • 9. Até que ponto as doutrinas dadas pelas casas/templos, pode alterar o comportamento dos exus fora dela?

ANEXO B - Resultados indicativos dos índices sócio-econômico-culturais, hierárquicos e de tempo na religião

Monografias.com

Monografias.com

ANEXO C - Relação de comunidades pesquisadas no ORKUT

A Umbanda como ela é! (4104)

UMBANDA não é macumba (19656)

CABOCLO SETE MONTANHAS (1979)

Estudos Espiritismo e Umbanda (9690)

Exu Não é o Diabo!!! (6262)

Amigos, Umbanda e Espiritismo (23796)

Iniciantes de Umbanda (4579)

Reino do Exu Capa Preta (1771)

Exu da Meia Noite (1619)

Umbanda * Reino de Oxalá * (23949)

Umbanda por Amor (13595)

Candomblé (10409)

Terreiro de Candomblé (5254)

Religiões Afro-Brasileiras (17096)

MEDIUNIDADE NA UMBANDA (2672)

Exu Morcego (2028)

Eu Amo A Umbanda (11692)

Quimbanda e povo das ruas. (1225)

EU NÃO VIVO SEM.........? (8368)

Exu mirim (4378)

Umbanda é Paz e Amor (47483)

Terreiros de Umbanda (1377)

Umbanda - Preto Velho (1194)

Candomblé não é Umbanda! (2363)

Umbanda de Jovem pra Jovem® (1597)

Ofensa à Umbanda - Não! (5202)

Exu Veludo (3093)

Exú Marabô (2725)

EXU TIRIRI (5257)

ESTUDOS DE UMBANDA (4941)

Umbanda Esotérica (702)

Minha religião é a Umbanda!!! (3875)

Exú Orísá (10685)

Raízes de Umbanda (3439)

Exu capa preta da encruzilhada (2027)

Signo de Escorpião - PROMOVA!! (9684)

EU AMO MEU EXU! (1992)

CIGANOS- Andarilhos da Umbanda (1815)

ESPIRITISMO-UMBANDA-EVOLUÇÃO (1216)

Caboclos da Umbanda (3617)

Umbanda - Fé, Caridade e Amor (12981)

Espiritismo e Umbanda (5923)

Espiritismo, Umbanda e Mestres (3036)

Nova Quimbanda (314)

Exu Tatá Caveira (2091)

Umbanda - Fé e Amor (1403)

JUS-Jornal de Umbanda Sagrada (2513)

Umbanda (496)

Nossa Linda Umbanda (2757)

Cambone A Essência da Umbanda! (807)

UMBANDA-BRASIL (635)

Umbanda Luz de Aruanda (1617)

??• UMBANDA RENOVADA ??• (1840)

Umbanda Sagrada - Teologia (2574)

Quimbanda (435)

Luzes do Africanismo (3206)

EXU (1265)

ORACULOS E MAGIAS (1012)

Exu Pinga Fogo (1575)

Umbanda - Registros históricos (1346)

Pérolas da Umbanda (826)

Baianos na Umbanda/Candomblé (1676)

CANDOMBLÉ E UMBANDA ( PAZ ) (1107)

Salve a Umbanda (6654)

Exu Tranca Rua das Almas (2063)

Exú Omulu (1214)

Vó Maria Conga (900)

UMBANDA - ALMAS E ANGOLA (1027)

Umbanda tem fundamento ... (1409)

SEMAV (93)

Orixas na Umbanda e Candomblé (926)

EXU SEU TRANCA RUA DAS ALMAS (989)

MP3 Candomblé e Umbanda (1365)

Sou um EXU (259)

Curimbeiros de Umbanda (939)

Exu tranca Tese!!! (2197)

A Força dos Orixás na UMBANDA (939)

Iemanjá, Mãe de UMBANDA (1808)

Umbanda Verdade (882)

ORIXÁS, A FORÇA DA UMBANDA! (1680)

Umbanda Religião Universal (1691)

Sou da Umbanda (578)

**.UMBANDA É VIDA. ** (698)

UMBANDA EM NÓS (481)

Cigano Ramon (240)

Apometria & Umbanda (781)

Umbanda e Fé (1291)

Seu Zé Pilintra na Umbanda (1396)

Centro de UMBANDA - Eu Vou! (944)

Umbanda Branca (2617)

Exú & Pombogira (3574)

Nação, Umbanda e Quibanda (1100)

Exu Tiriri (3580)

UMBANDA... CANTO DE AMOR E PAZ (4225)

Sagrada Umbanda (545)

Falando de Umbanda (979)

UMBANDA ESCOLA DA VIDA (774)

Rumo ao Centenário da Umbanda (605)

Umbanda no Rio de Janeiro (596)

Ogum Guerreiro de UMBANDA (1384)

Umbanda merece respeito!!! (1228)

A UMBANDA É LINDA! (1067)

PT Part contra Trabalhadores (1)

UMBANDA SAGRADA (1156)

E. Curimba Umbanda e Ecologia (538)

Eu amo o GREOO !!!!!!!!! (71)

Músicas de umbanda e candomblé (804)

Umbanda e Quimbanda (73)

Candomblé - Pesquisas (1)

Umbanda - Pesquisas (1)

ÊI POMBA GIRA! (2759)

QUIMBANDA (69)

http://www.orkut.com.br/Main#Communities?tab=3&na=1&npn=1&nid=

http://www.orkut.com.br/Main#Communities?tab=3&na=3&npn=7&nid=22300364

ANEXO D - Gráficos das enquetes sobre entidades preferidas dos umbandistas.

Monografias.com

Monografias.com

Monografias.com

Monografias.com

Dedicatória

Aos meus avós,

Prof. Antônio Affonso Alves (in memoriam), avô, mestre, amigo, exemplo. Obrigada por me ensinar das primeiras letras aos valores mais profundos. Obrigada, por sendo ateu convicto ter sido aquele em que mais vi a presença da Divindade atuando. Por me ensinar a importância do conhecimento e as maravilhas existentes no mundo dos livros. Por exemplificar cotidiana e continuamente: respeito a si mesmo e ao outro, alteridade, compromisso com a educação, amor à família, honestidade, lisura, honra, decência, patriotismo, lealdade, cidadania.

Sebastiana Pacheco Alves (in memoriam), avó-mãe, doce colo, firme condução. Agradeço profundamente por tantas vezes que me obrigava a ler e copiar, criando o hábito, disciplinando minha mente. Obrigada pelas vezes que "passou a mão na minha cabeça", educando e corrigindo com amor e cumplicidade. Por ter me mostrado a sabedoria do amor incondicional, a capacidade de olhar o mundo com justiça e isenção.

Nilson Zecchinelli ( Deixa dilso seu Nilso!) Avô- bonachão, operário de mãos inquietas sempre pronto a nova invenção. Exemplo de vida e alegria de viver. Príncipe noventão, companheiro de seus descendentes, sempre disposto a um novo aprendizado, uma nova viagem, um novo sorriso. Exemplo prático e vivo de que a idade e a alegria de viver estão no espírito.

Silta Soares Zecchinelli (in memoriam). À grande mãe que residia em você.

Aos meus pais Nalsta e Mário,

Exemplos de vida, amor, trabalho, dignidade, união. Elos que nos unem, braços que nos acolhem, mãos que se estendem sempre para nos amparar, levantar e proteger .

Mãe, teu sorriso nos guia, teu amor nos une, tua alegria nos contagia, sua presença nos fortalece.

Pai, teu amor à família e ao trabalho digno, tua persistência, empreendedorismo, e determinação nos dão exemplo e força para seguir superando as vicissitudes da vida.

Aos meus filhos Paolla e Ivan,

Graças a mim concedidas pela Divindade Suprema. Razão e emoção em minha vida. Aqueles com quem mais aprendo.

À

Giovanna Zecchinelli Bartolomei, minha neta

Esperando que herde o melhor cada um de nós.

Agradecimentos

À Divindade Suprema e aos espíritos por Ela delegados para nos orientar e proteger: Mestres de Luz, Orixás, Voduns, Nkisses, Guias, Protetores, Anjos, Santos, etc., Em especial ao Exus Orixás e às Entidades do "Povo de Rua".

Aos Mestres das escolas e da vida. Sem sua sábia presença a vida seria um tédio. Aos pesquisadores, acadêmicos ou não, que saem em busca do conhecimento e o compartilham.

Aos fiéis e adeptos das religiões afro-brasileiras que generosamente cederam seu tempo respondendo questionários, fazendo comentários, trocando ideias, compartilhando informações, produzindo conhecimento em forma de livros, jornais , revistas, colégios , faculdades, cursos presenciais e EAD, palestras, seminários , congressos, e vivência nos terreiros, etc.

Àqueles que mais diretamente estiveram envolvidos nessa busca agradecendo pelo ombro e o ouvido amigo, pela troca de ideias e materiais, pelos conselhos, (nem sempre bem aproveitados) em especial: Pai Etienne Sales de Oliveira (Ciências da Religião), Me. José Henrique Motta de Oliveira ( jornalista, historiador, Mestre da Ordem de Umbanda do Cruzeiro do Sul ) , Profª Christiane Amorim de Amorim (Historiadora), Prof. Rodrigo Queiróz (Teologia de Umbanda), Prof.ª Dra. Bárbara Lisboa Pinto, por incentivar minhas pretensões monográficas e acadêmicas.

Aos pais e mães de santo, zeladores, dirigentes, filhos de santo, adeptos dos Templos de Candomblé e Umbanda. Mais especialmente à Neide Paulinha ( Mãe Paulinha de Oxum), Maria Claudia (ekedi de Oxóssi ), demais membros do GREOO e à Egrégora do Templo, por me sustentarem emocional e espiritualmente.

À Prof.ª Ana Paula Alves Ferreira, prima, comadre, amiga e companheira de todas as horas. A maior questionadora das coisas da espiritualidade, cujas perguntas me fazem buscar mais e mais conhecimento. Igualmente à Maria Lúcia Alves Ferreira por sua sabedoria , compreensão e paciência.

Aos mestres : Prof.ª. Dra. Denise Rollemberg , para quem ensinar realmente importa. Prof. Dr. Luiz Carlos Soares e Prof. Dr. Mario Branco, pelos debates, trocas de ideias, pelo incentivo para ir adiante, pela confiança depositada em minha capacidade, pelas orientações práticas.

Ao meu orientador Prof. Dr. Manuel Rolph de Viveiros Cabeceiras, que aceitou o desafio de me orientar nessa jornada. Grata por compartilhar seu tempo, conhecimento e erudição. Pela mão firme, a palavra amiga e a orientação segura. Grata por sua amizade cujo valor é impossível mensurar.

Obrigada!

Deus e todos os orixás os abençoem!

 

Autor:

Ana Cristina Zecchinelli Alves

cristinazecchinelli[arroba]gmail.com

UFF -UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ICHF -INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Trabalho de conclusão de curso de bacharelado e licenciatura plena em história apresentada ao Departamento de Graduação em História da Universidade Federal Fluminense

Orientador: Manuel Rolph de Viveiros Cabeceiras

Profª. Drª. Martha Abreu

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense

Niterói

2012


[1] 1 VERGER,Pierre Fatumbi. Orixás. Deuses Iorubás na Africa e no Novo Mundo (Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega) . Corrupio, 1981. Edição digitalizada disponível no site: UUCAB - pp. 42-43 ©Copyright MBJ Desenvolvimento

[2] 2 BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência, p. 16. Apud LAGES, Sônia Regina Corrêa. Exu - Lux e Sombras. Uma análise psico-junguiana da linha de Exu na Umbanda. Juiz de Fora: Clio Edições Eletrônicas, 2003, 80p.

[3] VERGER, Pierre. "Orixás". São Paulo: Corrupio, 1981 - Digitalizado em : www.uucab.com.br em : 25/02/2008. Verger utiliza o termo arquétipo para remeter aos padrões gerais que qualificam os orixás. E nesse sentido "vergeriano" é que o termo arquétipo será utilizado neste trabalho. Segundo Verger: "Admitindo o papel de deus supremo atribuído a Olódúmaré e se pairarmos acima das sutilezas locais, evitando fazer alusão ás incoerências que resultam da pluralidade dos orixás, todos igualmente poderosos, parece que poderemos elaborar um sistema em que cada orixá torna-se um arquétipo de atividade, de profissão, de função, complementar uns aos outros, e que representam o conjunto das forças que regem o mundo." (pp.12) . Jung considera como arquétipos alguns padrões arcaicos e universais presentes no inconsciente coletivo. Segundo Jung: "Os arquétipos são determinados apenas quanto á forma e não quanto ao conteúdo(...) O arquétipo é um elemento vazio e formal em si, nada mais sendo do que uma facultas praeformandi, uma possibilidade dada a priori da forma da sua representação. O que é herdado não são as idéias, mas as formas, as quais sob esse aspecto particular correspondem aos instintos igualmente determinados por sua forma." - Ver em: JUNG , Carl Gustav, 1875-1961.Os arquétipos e o inconsciente coletivo / CG. Jung ; [tradução Maria Luíza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. - Perrópolis, RJ : Vozes, 2000. pp.85

[4] BAIRRÃO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do Mal e Sublimação da Crueldade: Criança, Sagrado e Rua, - IN:Psicologia: reflexão e Crítica, 2004, 17(1), pp61-73 - USP "A não codificação do culto e o seu distanciamento de formas mais "puras" e tradicionais de religião, que poderiam de um ponto de vista valorizador da (imutabilidade da) tradição serem entendidas como defeito, para efeito deste tipo de pesquisa são virtudes, por indicadoras de maior adaptabilidade ao murmúrio social."pp.62

[5] Idem , pp.61

[6] SILVA, Cácio. FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO - Compreendendo as idéias religiosas apartir das suas manifestações . PDF. IN:

[7] CARLOS . CEIA (ed. e org.) E_Dicionário de Termos Literários (acessado em 09\12\2010: http:www.fcsh.unl.pt/invest/edit/verbetes/E/epoche.htm ).

[8] SILVA JÚNIOR, Reinaldo da. Fragmentos husserlianos: elementos de uma fundamentação filosófica para a fenomenologia da religião. IN: AGORA FILOSÓFICA Ano 2 • n. 1 • jan./jun. 2008 - 1 pp.3.

[9] BAIRRÃO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do Mal e Sublimação da Crueldade: Criança, Sagrado e Rua, - IN :Psicologia: reflexão e Crítica, 2004, 17(1), pp61-73 - USP pp.64.

[10] Para conceitos e variedades de arquétipos, ver: JUNG , Carl Gustav, 1875-1961.Os arquétipos e o inconsciente coletivo / CG. Jung ; [tradução Maria Luíza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva]. - Petrópolis, RJ : Vozes, 2000. Em especial o capítulo IX ,pp238-245.

[11] Referimo-nos aos estereótipos quando tratarmos das entidades umbandistas, mormente aqueles abrangidas pelo termo "povo de rua", visto que para além do arquétipo do referido orixá que lhes empresta o nome, são também representações de tipos nacionais e marginais da sociedade brasileira. Segundo O Dicionário Online de Português http://www.dicio.com.br/estereotipo/ "Significado de Estereótipo , s.m. (...) Padrão estabelecido pelo senso comum de um pensamento compartilhado e baseado na ausência de conhecimento sobre o assunto em questão. - Concepcão baseada em ideias preconcebidas de algo ou alguém, sem seu conhecimento real, geralmente de cunho preconceituoso e repleta de afirmações gerais construídas sobre inverdades. - Algo desprovido de originalidade e repleto de clichês. (Etm. estereo + tipo) "ou em http://www.significados.com.br/estereotipo/ "Estereótipo são generalizações que as pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros, e é um termo de origem grega. Estereótipo significa impressão sólida, e pode sobre a aparência, roupas, comportamento, cultura e etc. Estereótipo são pressupostos sobre determinadas pessoas, muitas vezes eles acontecem sem ter conhecimento sobre grupos sociais ou características de indivíduos, como a aparência, condições financeiro, comportamento, sexualidade e etc., e é bastante confundido com preconceito, uma vez que estereótipo acabam tornando-se rótulos, muitas vezes, pejorativos e causando impacto negativo nos outros. Estereótipo é geralmente um conceito infundado sobre algo, e é geralmente depreciativa, que as pessoas se baseiam em opiniões alheias e as tornam como verdadeiras. O Estereótipo também faz parte do racismo, xenofobia e intolerância religiosa.

[12] ELIADE, Mircea, 1907 1986. "O sagrado e o profano " Mircea Eliade ; [tradução Rogério Fernandes]. - São Paulo: Martins Fontes, 1992. - (Tópicos) pp.12-13

[13] Inclusos no termo Exu/Ã^sú, todos os orixás/voduns/nkisses que são vulgarmente enquadrados em tal categoria arquetípica.

[14] Para saber mais sobre o Islamismo na Africa ver: História Geral da Africa, III: Africa do século VII ao XI / editado por Mohammed El Fasi. - Brasília : UNESCO, 2010. pp. 49, 70, Referindo-se ás relações do islã com as sociedades africanas: 138- 139. Observações sobre a escravidão e o Islamismo: 1 - No início do Islamismo : "Os escravos que abraçavam a fé muçulmana eram alforriados, tornando se, então, mawali (clientes) do Profeta ou de outros muçulmanos notáveis." P. 832 2- "(...) Os muçulmanos estavam mais preocupados em submeter os nãomuçulmanos Ao Estado islâmico - realização última, aos seus olhos, de um plano divino para a humanidade - que a convertelos no campo de batalha. Desejável do ponto de vista religioso, a conversão não o era necessariamente do ponto de vista político. (...) Os povos conquistados dificilmente podiam ignorar as vantagens da adesão a fé do vencedor e, portanto, muito dentre eles se converteram ao islã." 70 3-"Com efeito, é proibido reduzir a escravatura um muçulmano livre."163

[15] Antes da chegada dos islâmicos e cristãos, que transformaram a escravidão em um negócio rendoso para os poderosos.

[16] A questão de ter direito ou não a uma alma é relativa á qualidade de "humanidade" da mesma. Os negros deveriam ter uma alma humana, pois a Igreja pretendia catequizá-los e convertê-los, no entanto, essa alma ficava bastante relativizada, ou antes, esquecida, quando eram tratados como "coisas" ou pouco mais que "animais de carga". Em tais circunstâncias deixa-se em aberto o debate sobre o assunto: Eram considerados os negros como portadores de uma alma humana, de uma alma animal ou como seres sem direito a uma alma? Ou também esses conceitos variavam no tempo , no espaço ou de pessoa a pessoa?

[17] Sob o nome genérico Exu foram abrigados diversos orixás, voduns e nkices cujo arquétipo se enquadra minimamente no de Ã^sú Orixá.

[18] VERGER, Pierre. "Orixás". São Paulo: Corrupio, 1981 - Digitalizado em : www.uucab.com.br em : 25/02/2008.

[19] Segundo tabu africano e preceito do Candomblé brasileiro, quem usa ecodidé não pode colocar carregar nada sobre a cabeça, por um tempo maior ou menor, ou para sempre caso seja Ewó do Santo - EWÓ: São cuidados com o que o filho-de-santo come e faz, afim de não agredir ao Orixá (é o mesmo que quizila). Quem desobedece pode ter as mais variadas reações, tais como: enjôos, problemas materiais, espirituais, etc- QUIZILA - Interdito ritual; o mesmo que ééwó. Na liturgia dos candomblés há um ciclo cerimonial, onde se realiza o rompimento dos tabus que circundam o noviço durante a iniciação, conhecido como quebra-de-quizila. ... IN: Apostila de Introdução ao Candomblé . Ilê Asé Oxóssi e Oxalá julho de 1994.

[20] RIBEIRO, Ronilda Iyakemi. Alma Africana no Brasil Os iorubas São Paulo :EDITORA ODUDUWA,1996.pp.:60

[21] PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás, São Paulo: Companhia das Letras, 2001.pp.:20-21

[22] PRATES, Admilson Eustáquio. A Permanência Da Força Criativa Da Linguagem Ritual Na Pós modernidade: "Exu Agodô... O Sangue Eu Ti Dei... Mas A Carne Eu Não Dou". p.1 IN: http://pt.scribd.com/doc/45869056/Prates-Admilson-Eustaquio - agosto/2012 .

[23] IANGA, Adriano(OFM). Questões Cristãs á Religião Tradicional Africana ( Moçambique). Braga: Editorial Franciscana, 1992. 2ªed. pp.22

[24] Idem . Op. Cit. pp. 22

[25] Idem . Op. Cit. pp. 23-24

[26] Para saber mais sobre o cotidiano dos cultos africanos na atualidade, ver : Ianga (1992), Ribeiro(1996) e Olinto (1980).

[27] CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira: 1978 pp.27 e 70

[28] LODY Raul. Tem Dendê Tem Axé: Etnografia do Dendezeiro. Rio de Janeiro: Pallas, 1992. Pp.11

[29] PRETES, Míriam de Oxalá. O Exu Desvendado. :MLopes, Rio de Janeiro, edição eletrônica, 2001.pp.:15. Ebook disponível na Biblioteca Virtual mLopes eBooks - http://www.ebooks.byhost.com.br

[30] Espíritos\deuses infantis. Chamados Ibejis ou Ibejada na Umbanda.

[31] SILVA, Vagner Gonçalves da "O Antropólogo e sua Magia - Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras". São Paulo: EDUSP, 2006. Pp.:47

[32] SILVA, Vagner Gonçalves da. Concepções Religiosas Afro-Brasileiras E Neopentecostais: Uma Análise Simbólica. REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 47, setembro/novembro 2005. pp. 150-175.

[33] FERRETTI, Sérgio. Voduns da Casa das Minas. 2004 pp.:4 IN: http://www.ufma.br/canais/gpmina/Textos/8.htm]

[34] LODY, Raul. Tem Dendê Tem Axé: Etnografia do Dendezeiro. Rio de Janeiro: Pallas, 1992. Pp.11

[35] FERRETTI Mundicarmo "A Mina Maranhense, Seu Desenvolvimento e Suas Relações com Outras Tradições afro-Brasileiras" - Publicado em MAUéS, R. e VILLACORTA, G. Pajelança e religiões afro-brasileiras. Belém: EDUFPA, 2008. *Nota de rodapé da autora: "O candomblé, que é sem dúvida alguma a denominação afro-brasileira de maior prestígio, tem exercido grande influência em todo o país, em terreiros de diversas denominações, e provocado em muitos dos seus membros um desejo de mudança, que tem alimentado o comércio de produtos religiosos brasileiros e africanos e um fluxo de pessoas em direção a Salvador (BA) ou a especialistas religiosos baianos, em busca de maior "fundamento" e legitimação no campo religioso afro-brasileiro."

[36] OLIVEIRA, Etiene Sales de . Umbanda de Preto Velho. A tradição popular de uma religião. Rio de Janeiro: All Print Editora, 2008. E OLIVEIRA, Etiene Sales de . Umbanda de Preto Velho. A tradição popular de uma religião. Dissertação do curso de pós-graduação de Ciências da Religião da Unilasalle, Niterói , 2005 pp.:30-31.

[37] CUNHA Sergio Estrellita da. Umbanda: "A Manifestação do Espírito para a Caridade".(O Advento do Caboclo na Construção da Identidade Umbandista-1908 á 1939). Monografia Bacharelado em História - Departamento de História / IFCS / CFCH Rio de Janeiro, 2007 pp.14. Texto gentilmente cedido pelo autor.

[38] RAMOS apud CUNHA) pp.14-15 . Ramos, Arthur. "As Culturas Bantus no Brasil" in "As Culturas Negras". Rio de Janeiro: Editora da Casa do Estudante do Brasil. Volume II ( Introdução á Antropologia Brasileira). p.188.

[39] Nota do autor: nº 67 -" Não são os antepassados de linhagem africana que intervém numa sessão de "macumba" ou de Umbanda, mas os antepassados de uma raça negra escravizada, como a figura de um preto-velho (Pai João, Vovó Maria Conga, Pai Joaquim de Angola), ao lado de espíritos de indígenas: os caboclo."(OLIVEIRA - 2008)

[40] OLIVEIRA, José Henrique Motta. Das Macumbas á Umbanda: A análise histórica da construção de uma Religião Brasileira. Rio de Janeiro: Garamond, 2008 pp.:33.

[41] PRANDI, Reginaldo. A Dança dos Caboclos. Uma síntese do Brasil segundo os terreiros afro-brasileiros. USP pp.:8.

[42] CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira (1947) - 1978. pp16. 6ª Edição

[43] CARNEIRO, Edson. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Ed. Ouro. 1961.

[44] QUEIROZ, Marcos Alexandre de Souza. Os Exus em Casa de Catiço: etnografia, representação, magia. Dissertação de mestrado em antropologia social- UFRGN- universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.pp.22.

[45] CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira (1947) - 1978. Pp27. 6ª Edição

[46] Lenda de Exu: "Elegbara devora a própria mãe". Ver PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo : Cia das Letras, 2001. pp.73

[47] BARROS, Sulivan Charles. Possessão, Gênero e Sexualidade Transgressora: Análise Biográfica de uma Pomba-gira da Umbanda. Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008.pp.1. www.fazendogenero.ufsc.br 30/01/2012.

[48] BIRMAN, Patrícia. O Que é Umbanda - Coleção Primeiros Passos - São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense, 1985.

[49] SULIVAN, Charles Barros Possessão, Gênero e Sexualidade Transgressora: Análise biográfica de uma pomba-gira da Umbanda. - Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder: UFSC - Florianópolis, 2008. pp.6. IN: www.fazendogenero.ufsc.br 30/01/2012.

[50] BAIRRAO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do mal e sublimação da crueldade: criança, sagrado e rua. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2004, vol.17, n.1, pp. 62-63. I - in : www.scielo.br

[51] Sacerdote, pesquisador e escritor umbandista.

[52] OMOLUBA. "Fundamentos de Umbanda: Revelação Religiosa". São Paulo: Cristális Editora e Livraria, 2004 pp. 108.

[53] BARROS, Sulivan Charles. Possessão, Gênero e Sexualidade Transgressora: Análise biográfica de uma pomba-gira da Umbanda. - Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder: UFSC - Florianópolis, 2008. www.fazendogenero.ufsc.br 30/01/2012

[54] "Olha que menina linda/Olha que menina bela/ é Pomba-Gira Menina/ Me chamando da janela". Ponto encontrado em: NASCIMENTO, Adriano Roberto Afonso do , SOUZA, Lídio de & TRINDADE, Zeidi Araújo . "Exus e pombas-giras: o masculino e o feminino nos pontos cantados da umbanda". In: Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 2, p. 107-113, jul./dez. 2001.www.scielo.com.br . Acessado em 19/04/2010.

[55] Exu- mirim

[56] Exu- mirim

[57] Exu mirim feminina - Pombagira mirim ainda não nominada

[58] Exu- mirim

[59] BAIRRAO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do mal e sublimação da crueldade: criança, sagrado e rua. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2004, vol.17, n.1, pp. 61-73. I - in : www.scielo.br

[60] PRANDI, Reginaldo. "Coração de Pombagira" IN: FOLHA DE S. PAULO - Caderno Mais São Paulo, domingo, 30 de março de 2008

[61] Ver em: http://www.espiritualidades.com.br/NOT/Not_2008/2008_04_01_umbanda.htm http://www.espiritualidades.com.br/NOT/Not_2008/2008_06_14_reginaldo_prandi_resposta.htm

[62] BARROS, Sulivan Charles, Os Exus Mirins Da Umbanda. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano II, n. 6, Fev. 2010 - ISSN 1983-2850 http://www.dhi.uem.br/gtreligiao - Artigos

[63] Passagem - expressão utilizada por espíritas e umbandistas para designar o momento da morte, no sentido de ser esta não o fim, mas uma mudança de estado do espírito de encarnado para desencarnado.

[64] BAIRRAO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do mal e sublimação da crueldade: criança, sagrado e rua. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2004, vol.17, n.1, pp. 61-73. I - in : www.scielo.br

[65] Idem.

[66] SARACENI, Rubens. Orixá Exu Mirim - Fundamentação do Mistério na Umbanda" São Paulo: Madras, 2008. - Texto: Exu Mirim na Umbanda -Pai Rubens Saraceni.

[67] BAIRRAO, José Francisco Miguel Henriques. Sublimidade do mal e sublimação da crueldade: criança, sagrado e rua. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2004, vol.17, n.1, pp. 61-73. I - in : www.scielo.br

[68] ASSUNÇÃO, Luís - os Mestres da Jurema - Em: - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp,182-215

[69] SHAPANAN, Francelino de . Entre Caboclos e Encantados - Em: - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp,318 -330

[70] Ao lado de Zé Pelintra - o mais famoso entre os malandros - outras figuras surgiram: Zé Navalha, Malandrinho, Sete Facadas, etc. A este grupo inicialmente apenas masculino vem se juntando as malandras: Maria Navalha, Malandra da Beira do Cais, damas de cabarés, etc... Se antes vinham junto ás pombagiras, já há terreiros em que juntamente com os malandros têm um espaço - tempo para si dentro do culto, com direito a dia especial para a gira da malandragem, festas, etc.

[71] OLIVEIRA, Etiene Sales de . Umbanda de Preto Velho. A tradição popular de uma religião. Dissertação do curso de pós-graduação de Ciências da Religião da Unilasalle, Niterói , 2005. P.31 e OLIVEIRA, Etiene Sales de . Umbanda de Preto Velho. A tradição popular de uma religião. Rio de Janeiro: All Print Editora, 2008.

[72] SA JUNIOR, Mario Teixeira de. Do Kimbanda á Quimbanda:encontros e desencontros. Revista Cantareira - Revista Eletrônica de HistóriaVolume 1, Número 3, Ano 2, Ago. 2004 p.4 Disponível em: http://www.historia.uff.br/Cantareira

[73] "O termo criado pelo sociólogo José Bittencourt Filho (2003). A Matriz Religiosa é parte da Matriz Cultural brasileira, fruto do processo de colonização. No processo de formação da nacionalidade brasileira, o que em demografia representa a miscigenação, se traduz no campo religiosocomo sincretismo" . IN: REFKALEFSKY, Eduardo. Comunicação e Posicionamento da Igreja Universal do Reino de Deus: um estudo de caso do Marketing Religioso.I N: Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - UnB - 6 a 9 de setembro de 2006 . p.3e4.

[74] BITTENCOURT FILHO, José. Matriz Religiosa Brasileira: religiosidade e mudança social. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Koinonia, 2003. apud REFKALEFSKY -2006. P.4

[75] Do Kimbundo: Ki-mbanda: feiticeiro, curador, médico entre os bantos.

[76] OMOTOBÀTALA Bábá Osvaldo Exu na lei da kimbanda. 2001- http://geocities.yahoo.com.br/olisasa20001/o_culto.htm (2 of 3) [2/5/2003 22:05:25]

[77] Idem p. 5

[78] Idem p.5.

[79] SA JUNIOR, Mario Teixeira de. Do Kimbanda á Quimbanda: encontros e desencontros Revista Cantareira - Revista Eletrônica de História Volume 1, Número 3, Ano 2, Ago. 2004 Disponível em: hhttp://www.historia.uff.br/Cantareira p.1

[80] Para o que pretende esta pesquisa dar-se-á ênfase á Quimbanda usando-se a palavra com grafada com QU para referir ao culto dos Exus e Pombagiras na Umbanda ( quando for o caso) ou á Quimbanda como indicada por Matta e Silva e Alva. E grafar-se-á Kimbanda com K quando fizer referência a Religião de Kimbanda como entendida por Osvaldo Omotobátálá, ou seja como uma religião independente. No entanto, quando citados os textos dos diversos autores serão mantidas as grafias originais.

[81] OMOTOBÀTALA Bábá Osvaldo Apostila de Kimbanda extraído do Site: "Reino de Kimbanda" 2001-2005

[82] OMOTOBÀTALA Bábá Osvaldo Exu na lei da kimbanda. 2001- p.5 http://geocities.yahoo.com.br/olisasa20001/o_culto.htm

[83] Umbanda negra é outra forma de referir-se a Quimbanda pejorativamente, indicando-a como praticante de magia negra, do mal.

[84] LIMA, Bennto de. "Malungo: Decodificação da Umbanda". Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. Edição revista, ampliada e reestruturada. 1ª Ed.1979.pp.115

[85] LIMA, Bennto de. "Malungo: Decodificação da Umbanda". Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. Edição revista, ampliada e reestruturada. 1ª Ed.1979.pp.117.

[86] BRAGA, Lourenço. Umbanda e Quimbanda. Rio de Janeiro : EDC, pós 1941. 13ªed.pp15

[87] SA JUNIOR, Mario Teixeira de. Do Kimbanda á Quimbanda: encontros e desencontros Revista Cantareira - Revista Eletrônica de História Volume 1, Número 3, Ano 2, Ago. 2004 Disponível em: hhttp://www.historia.uff.br/Cantareira p.2

[88] SOBRINHO, J. Dias. Fôrças Ocultas, luz e Caridade. Rio de Janeiro:? , 1950.

[89] BRAGA, Lourenço. Umbanda (Magia Branca) Quimbanda( Magia Negra).Rio de Janeiro :EDC , ( ano: Não Consta - pós 1941) 13ª ed. - O livro surge a partir do trabalho apresentado pelo autor no I Congresso de Espiritismo, denominado Lei de Umbanda datado 18 a 26 de outubro de 1941.

[90] BRAGA, Lourenço. Umbanda (Magia Branca)e Quimbanda( Magia Negra).Rio de Janeiro :EDC , ( ano: Não Consta - pós 1941) 13ª ed. pp.15-18 - O livro surge a partir do trabalho apresentado pelo autor no I Congresso de Espiritismo, denominado Lei de Umbanda datado 18 a 26 de outubro de 1941. apud SOBRINHO, J. Dias , 1950 . pp.159-160. Idem NR 3 - PP. 15-18

[91] Idem 38. pp.15

[92] SOUZA, Leal de . O Espiritismo , a Magia e as Sete Linhas de Umbanda. Rio de Janeiro, 1933. A edição digital utilizada não informa a editora de origem. Pp.53

[93] Ver a teoria de Omotobatalá no subtítulo 2.2

[94] Segundo a definição de Berger "por legitimação se entende o " saber" socialmente objetivado que serve para explicar e justificar a ordem social. Em outras palavras, as legitimações são as respostas a quaisquer perguntas sobre o "porquê" dos dispositivos institucionais. "(BERGER, 1985 apud SAVALLI)

[95] ALVES, Laís Mól. Religião e História: A permanência de uma religião a partir da oralidade. Pp.3. - Artigo-(Sd)- Graduanda em História UNEC. Baixado da Internet.

[96] PRANDI, Reginaldo. As Religiões Negras do Brasil. Para uma sociologia dos cultos afro-brasileiros. REVISTA USP, São Paulo ( 28): 64-83, dezembro / fevereiro 95/ 96.

[97] BAIRRÃO, José Francisco Miguel Henriques . Sublimidade do Mal e Sublimação da Crueldade: Criança, Sagrado e Rua. IN: Psicologia: Reflexão e Crítica, 2004, 17(1). Pp.61-73: Universidade de São Paulo - In: www.scielo.com.br

[98] BIRMAN, Patrícia.. O Que é Umbanda - Coleção Primeiros Passos - São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense, 1985.pp.30.

[99] Alguns autores a denominam como Umbanda Tradicional. Discordando desse entendimento, por crer mais tradicionais as Umbandas surgidas ou convertidas a partir das Macumbas, preferiu-se denominá-la como Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

[100] Os umbandistas consideram que o CDSE ( Caboclo das Sete Encruzilhadas) foi em vida anterior o Padre Gabriel Malagrida (1689-1761), jesuíta de origem italiana, que viveu e trabalho no Nordeste do Brasil(1721-1750/ 1751-1754). Voltando a Portugal em 1754 a pedido de Dona Mariana de Austria, rainha de Portugal, da qual se tornou confessor. O poder e a influência atribuídos a tal cargo renderam-lhe a ira e inveja de muitos, inclusive de Pombal. Discordando do folheto distribuído pelo governo que atribuía o grande terremoto que arrasou Lisboa em 1755 fosse resultante de causas naturais, escreveu uma pequena obra chamada "Juízo da verdadeira causa do terramoto (1756) ". Nesse folheto Malagrida afirmava que a razão era o castigo divino." Tendo Irritado Pombal, este deu um jeito de denunciá-lo á Inquisição sob a acusação de falso profeta, impostor e herege. Malagrida foi preso, processado e condenado como herege pela Inquisição Portuguesa. Malagrida sofreu pena de garrote, foi queimado e as suas cinzas espalhadas ao vento, em 21 de Setembro de 1761. Fica em aberto para futuras pesquisas saber até que ponto Zélio de Morais conhecia a história de Malagrida.

[101] Atualmente o Presidente pela EUEB é o Sr. Pedro Miranda, que igualmente preside e dirige a Tenda Espírita São Jorge.

[102] TEIXEIRA, Sérgio Navarro. O Legado de Benjamim Figueiredo. Barra Mansa- RJ, 2008. IN: http://fraternidadeumbandistaluzdearuanda.blogspot.com/2008/03/o-legado-de-benjamin-figueiredo.html

[103] Pai Juruá

[104] Entrevista de Rivas Neto ao Jornal Esotera. Contribuição gentilmente enviada por e-mail pelo Sr. José Henrique Motta de Oliveira em 24/01/2007. Pode ser encontrada em: http://oicd-umbanda.blogspot.com/2010/044esclarecimentos.html - em : 30/11/2011.

[105] Documentos e fotos do "Rito de Exu, O Guardião da Era Dourada" podem ser encontrados na internet no site da FTU.

[106] PINTO & FREITAS, Tancredo da Silva & Byron Tôrres de. Umbanda - Guia e Ritual Para Organização de Terreiro de Umbanda. Rio de Janeiro: Eco, 1972. 8ª ed.- pp. 36, 50-51

[107] OMOLUBA. "Fundamentos de Umbanda: Revelação Religiosa". São Paulo: Cristális Editora e Livraria, 2004. pp. 107-109 - a 1ª edição é de 1978.

[108] PAI JURUA . "O Ritual do Rosário das Santas Almas Benditas - A presença da Irmandade dos Semirombas e dos Sakáangás na Umbanda / Pai Juruá" . São Caetano do Sul, 2011 IN: www.umbanda.com.br em: fev/2012

[109] FERAUDY, Roger. Umbanda, Essa Desconhacida. Umbanda esotérica e cerimonial. Obra mediúnica orientada pelo espírito de Babajiananda (Pai Tomé); [psicografado por] Roger Feraudy - 5ª ed. - ver. e ampl,- Limeira, São Paulo: Editora do Conhecimento , 2006.( 1ª ed. 1986) pp. 177, 184-185.

[110]

[111] Referência á IURD - Igreja Universal do Reiino de Deus , fundada pelo Bispo Macedo.

[112] Proveniente da Africa

[113] J.Dias Sobrinho baseia seu pensar sobre a "Umbanda e a Quimbanda" em obra do mesmo nome de autoria de Lourenço Braga, da qual , se não faz uma cópia exata, apenas refaz o texto com mínimas modificações.

[114] Apometria é uma técnica desenvolvida a partir da hipnometria pelo médico brasileiro Dr. José Lacerda de Azevedo : A técnica consistia em desdobrar no astral qualquer pessoa (sem que fosse necessário ela ser médium) através de contagens progressivas. O objetivo era direcioná-los para hospitais na espiritualidade onde pudessem ser tratados. é uma ferramenta de auxílio á terapêutica espiritual que têm como fundamento principal a indução para estados de desdobramento dos sensitivos. Técnica anímica. Não é religião, doutrina, seita, filosofia ou culto. Aplicação universal. é utilizada em alguns centros espíritas kardecistas e umbandistas. Fonte: GUIMARÃES, Maria Teodora Ribeiro - Palestra sobre a história da apometria realizada pela Dra. Maria Teodora Ribeiro Guimarães (Presidente da Sociedade Brasileira de TVP -Diretora espiritual da Fraternidade do Grande Coração - Aumbandhã ) Encontrada em Apostila do II WORKSHOP DE APOMETRIA DA FGC Realizado em 11 e 12 de dezembro de 2004 - Campinas - SP

[115] MASSELLI, Elisa. A Vida é Feita de Escolhas. Alfenas: Mensagem de luz, 2004. 3ª ed. 4ª reimpressão pp96-97.

[116] Dupla religiosidade: 1- prática de ambas; 2 - uso do kardecismo como base teórico-doutrinária para a prática da umbanda; 3- para enriquecimento espiritual pessoal independentemente de prática religiosa.

[117] Essa denominação pode soar ou não como depreciativa a depender do contexto no qual é utilizada, e não é somente utilizada pelos adeptos das religiões afro-brasileiras, como de outras religiões. No senso comum, utiliza-se de tal expressão, no geral de forma depreciativa, indicando, na prática a discriminação bastante visível a que estão sujeitos os neopentecostais, mormente, por sua visibilidade, os da IURD.

[118] MARIANO, Ricardo. Neopentecostais sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil. São Paulo:Loyola, 1999, p. 129 apud SILVA- 2005).

[119] SILVA, Vagner Gonçalves da. Concepções Religiosas Afro-Brasileiras E Neopentecostais: Uma Análise Simbólica. REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 150-175, setembro/novembro 2005

[120] ALMEIDA, Ronaldo. "A Guerra de Possessões"- Artigo baixado da internet. sd

[121] REFKALEFSKY, Eduardo. Comunicação e Posicionamento da Igreja Universal do Reino de Deus: um estudo de caso do Marketing Religioso.I N: Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - UnB - 6 a 9 de setembro de 2006

[122] MACEDO, Edir ORIXAS, CABOCLOS E GUIAS: Deuses ou Demônios? (VERSÃO NÃO OFICIAL Baixada do site: http://www.geocities.com/escrituraspt/orixas.htm pp.43. nesta versão. OU ( MACEDO,1996- pp.74)

[123] Fundador e Líder da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus. Fundada em 1977

[124] SILVA, Vagner Gonçalves da. Concepções Religiosas Afro-Brasileiras E Neopentecostais: Uma Análise Simbólica. REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 150-175, setembro/novembro 2005

[125] Silva Vagner Gonçalves da. Prefácio ou Notícias de uma Guerra Nada Particular: Os Ataques Neopentecostais ás Religiões Afro-brasileiras e aos Símbolos da Herança Africana no Brasil. IN: miolo into.indd 5/7/2007ª 09:27:56 - pp 9 a 28

[126] GUARESCHI, Pedrinho. "Sem dinheiro não há salvação": ancorando o bem e o mal entre os neopentecostais. In: Textos em representações sociais. GUARESCHI, Pedrinho; JOVCHELOVITCH, Sandra (org.). Rio de Janeiro: Vozes, 1998- p.219 Apud CACERES, Pedro Antonio Chagas. As Representações do Diabo no Imaginário dos Fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus .Dissertação Em Ciências da Religião - Universidade Católica de Goiás Goiânia, 2006.

[127] Apostila do templo Umbandista Luz do Oriente Almeida, Paulo Newton de umbanda, a caminho da luz/Paulo Newton de Almeida 1ª Ed. - Rio de Janeiro: Pallas, 2006 - Citação encontrada em : Apostila 3 - Exus E Pomba-Giras. F. U. Cavaleiros De Aruanda Tenda Do Caboclo Tupinambá - Salvador-BA

[128] http://www.orkut.com Diversas comunidades ( ver relação no anexo B).

[129] http://RBU.ning.com atual: www.rbu.com.br fórum: Pesquisa sobre exu Umbanda

[130] http://reuca-europa.ning.com fórum: Pesquisa para monografia sobre Exú

[131] http://redeafrobrasileira.com.br IN: http://redeafrobrasileira.com.br/forum/topics/pesquisa-sobre-exu-pode

[132] http//: www.surveymonkey.com

[133] OMOLUBA. "Fundamentos de Umbanda: Revelação Religiosa". São Paulo: Cristáli Editora e Livraria, 2004.pp.108

[134] Entrevista concedida a ACZA pela Sra. Maria Aparecida Martuche Silva - 75 anos, há 50 anos na Umbanda. Em Nova Iguaçu, 2010. Note-se que a entrevista realizou-se em linguagem informal, por não planejada. Agradecemos a Sra. Vera Abdelquader pela apresentação e auxílio para que tal entrevista se tornasse possível.

[135] Idem.

[136] Voltaremos ao assunto das Giras e Exu, mais adiante.

[137] Rodrigo Queiróz, sacerdote, teólogo e filósofo, em vídeo do mesmo nome no site: www.youtube.com A frase remete ao Evangelho de Mateus: " (...) não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita"(Mt 6:3).

[138] José Henrique Motta de Oliveira, Jornalista ,Escritor, Mestre em História Comparada. Templo: Cabana de Pai Pescador das Almas - Grão Mestre da Ordem de Umbanda do Cruzeiro do Sul-OUCS - (discípulos da Escola de Umbanda Esotérica de Matta e Silva -Raiz de Santé).

[139] Pai de Santo

[140] O entrevistado refere-se ao engano quanto a estar fazendo o bem.

[141] O trecho foi riscado pelo entrevistado. A resposta foi reproduzida na Integra com dois propósitos: 1- demonstrar a dúvida do entrevistado ; 2 - demonstrar como as respostas podem ser manipuladas entre aquilo que realmente se pensa e aquilo que é considerado o "mais correto" seja em relação ao que se pensa ser a resposta adequada ou na intenção de preservar a imagem da religião.

[142] A parte fálica de Exu foi absolutamente "abafada", senão desconsiderada na umbanda. Os assentamentos dessas entidades não fazem referência direta a sexualidade ou a função fecundadora/fertilizadora de Exu. Embora as Pombagiras representem o desejo e o despudor e os malandros carreguem em seu arquétipo a imagem de sedutores de mocinhas, desencaminhadores de mulheres e gigolôs, em seus assentamentos os símbolos diretos referentes á sexualidade não estão presentes.

[143] Falar de sexo é tabu, praticá-lo parece ser bem mais fácil.

[144] Depoimento dado em www.redeafrobrasileira.com.br por Melquisedec Oba Wale C Rocha , em 03/05/2010. http://redeafrobrasileira.com.br/forum/topic/listForContributor?user=11td45n3qfh4v

[145] Texto enviado por Ottoni Luiz Ferreira através da rede social REUCA- em 28/01/2010

[146] Texto enviado por Baba Alafandejó - Huelva, España.-23/02/ 2010 -via REUCA . O sacerdote e Historiador indica: (ver livro: Os Mensageiros, André Luiz, psicografia de Chico Xavier).

[147] PERY, Ianssan Ayporê. "Tentando Explicar o Trabalho Dos Exus na Umbanda". IN: http://www.tuva.com.br -jun/2012.

[148] A antiga ideia de mediunidade inconsciente vem caindo por terra, em favor da ideia da consciência ou semiconsciência mediúnica da maioria em relação ao todo. Poucos e raríssimos são os médiuns considerados totalmente inconscientes. Durante muito tempo a "inconsciência" foi utilizada pelos médiuns como argumento tanto para não ter que explicar determinadas atitudes da "entidade" quanto para dar aos consulentes a ideia de privacidade segredo da consulta. Da mesma forma, a inconsciência foi utilizada por muitos como forma de não se responsabilizar por nada dito ou feito durante a incorporação.

[149] é á falta dessa moral que Zélio de Morais se referia ao explicar porque em sua casa não se trabalhava com Exu por qualquer motivo, pois, "qualquer um pode "receber" e trabalhar com um Exu, inclusive maus médiuns."

[150] Orkut: Comunidade Iniciantes da Umbanda: Enquete: Você é médium consciente ou inconsciente?(...) Sou inconsciente - 12% - 23 votos. Sou parcialmente consciente - 50% - 97 votos. Sou totalmente consciente - 38% - 73 votos. 193 votos. 05/04/2010

[151] A respeito da fascinação diz Kardec no Livro dos Médiuns: "é incontestável que, submetendo ao cadinho da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil será descobrir-se o absurdo e o erro. Pode um médium ser fascinado, como pode um grupo ser mistificado. Mas, a verificação severa dos outros grupos, o conhecimento adquirido e a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações dos principais médiuns, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, farão justiça rapidamente a esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos enganadores e malignos. Erasto (discípulo de São Paulo)." Grifo nosso. (...)"Os falsos profetas não se encontram apenas entre os encarnados; há-os, igualmente, e em número muito maior, entre os Espíritos orgulhosos que, sob falsas aparências de amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando-lhe de través sistemas absurdos, que fazem sejam aceitos pelos seus médiuns. E, para melhor fascinarem os que eles hajam escolhido para serem enganados, a fim de darem maior peso ás teorias, não escrupulizam em se utilizarem de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam: os de santos com razão venerados, os de Jesus, de Maria, mesmo o de Deus." P. 475 A situação pode ser aplicada ao caso dos médiuns e das entidades de umbanda.

[152] SARACENI, Rubens. Livro de Exu - O Mistério Revelado. São Paulo: Madras Editora, 2010. 5ª edição.

[153] PERY, Ianssan Ayporê. "Tentando Explicar o Trabalho Dos Exus na Umbanda". IN: http://www.tuva.com.br -jun/2012.

[154] Contribuição para a pesquisa do (a) membro da REUCA cujo nick é  Luz e caridade em 27 de Novembro de 2009.

[155] Ver anexo C Gráficos referentes ás enquetes acima

[156] LIMA, Bennto de. "Malungo: Decodificação da Umbanda". Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. Edição revista, ampliada e reestruturada. 1ª Ed.1979.pp157

[157] (SARACENI-2010) (PERY-2012)

[158] "Animismo - O Espiritismo expõe o fenômeno anímico como a manifestação da alma do médium. A alma do médium pode manifestar-se como qualquer outro Espírito, desde que goze de certo grau de liberdade, pois recobra os seus atributos de Espírito e fala como tal e não como encarnado. Para que se possa distinguir, se é o Espírito do médium ou outro que se comunica, é necessário observar a natureza das comunicações, através das circunstâncias e da linguagem. André Luís conceitua Animismo como: "conjunto de fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação"(...) "André Luís descreve ainda uma espécie de manifestação anímica que mostra, muitas vezes, o que se assemelha a um transe mediúnico, nada mais é do que o médium desajustado revivendo cenas e acontecimentos no seu mundo subconsciencial, fenômeno esse motivado pelo contato magnético, pela aproximação de entidades que partilharam as remotas experiências. Nessa hora, o médium se comporta e se expressa como se ali estivesse realmente um Espírito a se comunicar." In: Apostila - SEMAV Sociedade Espiritualista Mata Virgem - Curso Básico de Doutrina Espírita - Aula 20 "ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO"

[159] "Mistificação - Pode ser de dois Tipos: Direta e Indireta Direta: O Médium é quem mente, fingindo estar incorporado. Indireta: O Espírito é quem mente, se fazendo passar por outro. O Médium neste caso realmente se encontra incorporado." In: Apostila - SEMAV Sociedade Espiritualista Mata Virgem - Curso Básico de Doutrina Espírita - Aula 20 "ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO"

[160] SARACENI, Rubens. Livro de Exu. O Mistério Revelado. SãoPaulo : Madras, 2010 - 5ª ed.

[161] Ponto riscado: desenho de signos diversos que é uma espécie de assinatura das entidades. Também há pontos que são riscados para finalidades magísticas específicas e não como "assinatura".

[162] "Em terra", incorporado.

[163] OLIVEIRA, Etiene Sales de . Umbanda de Preto Velho. A tradição popular de uma religião. Rio de Janeiro: All Print Editora, 2008. Pp113-118.

[164] BRAGA, Lourenço. Umbanda (magia branca) e Quimbanda (magia negra) .Rio de Janeiro: EDC. (sem data) 13ª Edição. Texto apresentado no 1º Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda ocorrido no RJ, entre 18 e 26 de outubro de 1941.

[165] autores mais conhecidos, divulgados e debatidos - para o bem ou para o mal- entre os umbandistas na atualidade.

[166] O fato de ser liberado o uso de PBC, não significa que e estas palavras sejam utilizadas com liberalidade. Pode também significar que não há necessidade de uma limitação de uso em função da doutrinação de médiuns e entidades. Em templos onde os médiuns são muito doutrinados e disciplinados, ou mais próximos aos conceitos kardecistas, em geral as entidades do "Povo de Rua" são menos "desbocadas", pelo menos em público.

[167] A questão do fumo como elemento ritual é tão importante para os umbandistas, que em São Paulo, ao ser aprovada uma lei que proibia o fumo em locais fechados, os umbandistas se mobilizaram rapidamente e conseguiram junto ao poder público que a lei fosse revista.

[168] Basta lembrar as antigas propagandas de cigarros e bebidas e as atuais propagandas de cerveja.

[169] Figura de Exu entidade inicialmente aceita pelos Candomblés de Caboclo, embora diferenciada do Exu Orixá. Não é aceita pelos candomblés mais tradicionais. Pode ocorrer, no entanto, em candomblés onde segundo Peixoto, os zeladores tiveram passagem anterior pela Umbanda, carregando com eles ao mudarem de religião, as entidades umbandistas com as quais trabalhavam. PEIXOTO, Francisco Allison, Os Segredos da Umbanda. Baixado da Internet em 23/08/2012. Discorda-se dessa argumentação. Esse Exu catiço está mais próximo á antiga Macumba do que á Umbanda.

[170] Em determinados templos umbandistas, antes das Giras de Exu, faz-se uma preleção ao público e aos médiuns com explicações positivas sobre as entidades e solicitações referentes aos cuidados com o que se pensa e faz, de forma a não atrair espíritos trevosos ou quiumbas.

[171] No Rio de Janeiro, alguns terreiros consideram Santo Antônio como o " guardador da porta do Inferno", por isso a invocação ao Santo Católico. Nos candomblés baianos Santo Antônio é sincretizado com Ogum, que no Rio de Janeiro e nas umbandas é sincretizado com São Jorge.

[172] Assentamento: "artefato individual, representativo do Órisá, constituído de diversos elementos do mundo mineral, animal e vegetal." (PORTUGAL-FILHO,2004,P.135 apud ALVARENGA -2006 P.17) ALVARENGA, Lenny Francis Campos de. As Ressignificações de Exu Dentro da Umbanda. Goiânia, 2006. Dissertação de Mestrado Departamento de Filosofia e Teologia. UCG. Universidade Católica de Goiás. PORTUGAL-FILHO, Fernandez. Magias e Oferendas Afro-Brasileiras. São Paulo: Madras, 2004. Pode ser feito também para as entidades de Umbanda conforme o entendimento da necessidade ou não de sua realização pela direção de cada templo.

[173] Quartinha. Pote de barro com tampa, de diversos tamanhos com ou sem asas, utilizado para diversos fazeres dentro dos cultos afro-brasileiros. Em algumas umbandas, após o ritual de sacralização, pode ser considerada como uma espécie de "assentamento simplificado".

[174] Ferros. São objetos de ferro forjados com desenhos e símbolos que indicam a identidade da entidade. Esses objetos são colocados em alguidares ou panelas de barro juntamente com outros materiais, sendo sacralizados e formando um entre vários tipos de assentamento.

[175] Tabatinga. Espécie de argila utilizada juntamente com ervas e outros componentes para formar um "busto" representativo de Exu que, em geral, é colocado em um alguidar de barro, acompanhado ou não pelos outros itens citados. é muito utilizado por umbandistas para assentar "malandros".

[176] O debate é antigo entre umbandistas e não será desenvolvido neste texto.

[177] A inconsciência mediúnica já foi comentada anteriormente. Quanto á questão da possessão total do médium pela entidade, é considerada por muitos como possível .

[178] Há que se fazer um parêntese para uma anotação referente aos teólogos e intelectuais umbandistas, os termos: revelação, revelado, e equivalentes foram encontrados repetidamente em livros doutrinários. Observe-se que a umbanda não é considerada uma religião revelada. A pergunta que fica pendente diz respeito ás intenções por detrás do uso de tais termos.

[179] A disputa entre as correntes umbandistas ocorrem desde sempre. Já houve diversas tentativas de unificar teologias, doutrinas e ritos de umbanda e ainda continua havendo, no entanto até o persente momento todas redundaram em nada.

[180] O poder aqui é vário e vai desde o muito humano desejo de ser "o dono da verdade", ás questões como o controle do "outro", e as de fundo financeiro.

[181] Obs.: no que tange ao item sete, a probabilidade de giras mais cheias e extensas renderem mais financeiramente é bastante real, já que um maior número de pessoas pressupõe maior número de vendas de lanches, rifas, além de ampliar o número de pessoas atingidas pela propaganda dos eventos e pedidos de doação. Sendo a gira de Exus, em geral, a de maior público, tem lógica que se tente desdemonizá-los, pois se demonizados eles enchem terreiros e igrejas. Desdemonizados encherão mais os terreiros e menos as igrejas.

[182] SILVA, Vagner Gonçalves da. O Antropólogo e sua Magia - Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras". São Paulo: EDUSP, 2006. pp.50

[183] Q1 -

[184] Idem . pp.54-56

[185] Idem. pp 55-56

[186] BACH, Richard. Ilusões. As aventuras de um messias indeciso. : Record. Edição digital - IN : http://www.portaldetonando.com.br

[187] "EXU" é orixá, vodun, nkisse de várias sub-denominações que no geral, como no caso dos outros deuses africanos , tratam de seus momentos históricos ou de determinadas façanhas que lhes rendem nomes cuja função é caracterizar a ação e o momento, qualificando-os a partir das memórias do ocorrido. Segundo Alex de Oxalá no texto "EXU NA UMBANDA" : "Ã^sú é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo,Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igélú, Yangí, Ónan, Lállú, Tiriri, Ijélú,. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos." Para outras informações sobre qualidades de "EXU" ver: http://vodunabeyemanja.blogspot.com.br http://acervoayom.blogspot.com

[188] Houve em diversas épocas aqueles que voltaram á Africa em busca de suas raízes étnicas e religiosas, em busca de fundamentação e legitimação de seus modus operandi religiosos. Ainda em dias atuais é comum que essa busca por raízes ocorra. Dela decorre também um acréscimo de visibilidade e a valorização do status religioso ante seus pares.

[189] Não deixaram de ser considerados os usos do Catolicismo e mais tarde do Espiritismo Kardecista como escudos contra a intolerância religiosa inicialmente Católica e em dias atuais, Neopentecostal, nem as perseguições do Estado através da Polícia e dos órgãos ligados á saúde pública. No entanto trata-se de "olhar de dentro para fora" observando a capacidade de uso da dupla religiosidade pelos seguidores das religiões afro-brasileiras. Ver em Nina Rodrigues e Sérgio Ferretti.

[190] Sobre a questão do purismo nagô ver as obras de Nina Rodrigues.

[191] Em um dos terreiros visitados, um terreiro de Keto, a Pombagira da Mãe de santo informou que é um Orixá, deu um nome em ioruba, mas fala o português durante todo o tempo e sua postura e atitudes estão mais próximas ás dos "compadres" que ás de um Orixá de origem iorubana. As demais entidades presentes todas poderiam ser classificadas como "compadres e comadres"

[192] Ver: (ORTIZ - 1984 ) (OLIVEIRA - 2009).

[193] Ver: (CUNHA - 2007).

[194] HOLANDA, Chico Buarque de. Cantando no Toró.

[195] SARACENI< Rubens Orixá Pombagira - Fundamentação do Mistério Exu na Umbanda . São Paulo: Madras Editora, 2009.

[196] Idem.

[197] "A Resposta"- Folha de São Paulo - Sobre a matéria de Reginaldo Prandi - "Coração de Pomba Gira" 14/06/2008 http://www.espiritualidades.com.br/NOT/Not_2008/2008_06_14_reginaldo_prandi_resposta.htm

[198] SENNA, Ronaldo Salles. "Jarê, a Religião da Chapada Diamantina" - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp, 74-119

[199] FERRETTI, Mundicarmo. Terecô, a Linha de Codó. Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp, 59-73.

[200] Ver em : PRANDI, VALLADO & SOUZA, Reginaldo, Armando & André Ricardo de - Candomblé de caboclo em São Paulo - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp,120-145 e, CAROSO& RODRIGUES, Carlos & Núbia . Exus no candomblé de caboclo . Em ; - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp. 331-362

[201] BRANDÃO & RIOS, Maria do Carmo e Luís Felipe - O Catimbó-Jurema do Recife - Em: - Encantaria Brasileira,- O Livro dos Mestres, caboclos e Encantados - Prandi Reginaldo (org) : Pallas, 2004- Rio de Janeiro. pp,160-181

[202] Manoel Lopes é incentivador e divulgador da Umbanda. Além do Site e da Lista de Discussões supracitados, fundou a RBU- Rede Brasileira de Umbanda http://www.rbu.com.br primeira rede social de umbandistas do país, e a TV Saravá Umbanda - HTTP://www.tvsu.com.br, ambas em 2006. Além disso, é fundador da Biblioteca Virtual mLopes eBooks - http://www.ebooks.byhost.com.br

[203] Revelar. [Do latim Revelatore] 1- Tirar o véu, descobrir, desvelar.(...) 5- Fazer conhecer sobrenaturalmente. Deus revelou os dez Mandamentos.(...) 7, - Fazer conhecer descobrir. 8- Fazer conhecer sobrenaturalmente. Deus revelou aos profetas sua doutrina. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, (sd) 1ª edição. 15ª reimpressão.

[204] Neste livro o autor romanceia a vida de Paulo e pretende que Jesus não teria tido a divulgação e a expressão que alcançou e que perdura até os dias atuais sem o auxílio "marqueteiro" de Paulo.

Partes: 1, 2, 3, 4, 5


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