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A Metodologia Recreação e Cidadania numa abordagem interdisciplinar (página 2)

Lisete Maria Massulini Pigatto

A educação do novo milênio aponta a escola, como uma instituição voltada para o desenvolvimento da cidadania desde a infância. Na qual, não se questiona apenas a inteligência, os conteúdos e o currículo, mas a formação da pessoa humana no contexto. O desenvolvimento dos sonhos daquele que compartilha do nosso cotidiano. A descoberta dos saberes, dos temas universais, como a vida, o amor, a união, o perigo e tantos outros. Os métodos, as técnicas e a sua aplicabilidade como uma estratégia para se chegar à essência do ser. A rapidez, o excesso de informações atinge a civilização contemporânea e a infância com vulnerabilidade. Provocam a desvinculação do afetivo pela fusão entre espaço, tempo e velocidade, pela ruptura das relações intersubjetivas. Assim, se faz necessário fortalecer os vínculos pessoais, sociais e oferecer-lhe a possibilidade de sonhar com um mundo melhor.

A OEA, Organização dos Estados Americanos declarou a "Década das Américas: pelos direitos e pela dignidade das pessoas com deficiências" para o período de 2006-2016, elegeu como tema: igualdade, dignidade e participação. A declaração visa alcançar o reconhecimento, o pleno exercício dos direitos, da dignidade das pessoas.

A oportunidade de participar de fato e não apenas de direito da vida econômica, social, cultural e política. Do desenvolvimento da sociedade, em situação de igualdade. A isso se chama de Inclusão social, pois na realidade todos nos, de uma forma ou de outra, encontramo-nos incluídos em função das nossas carências, dificuldades ou potencialidades. As quais nem sempre se manifestam na aparência externa, mas na subjetividade pelos nossos hábitos e atitudes, de acordo com o comportamento. Nessa dimensão está a grandiosidade do projeto de inclusão social, instigar os acordos e as parceiras numa para a humanização entre os seres.

De acordo com a Organização dos Estados Americanos, OEA, cerca de 90 milhões de pessoas com deficiência vivem nos países da região, e, destas, 82% sobrevivem abaixo da linha da pobreza, sendo que a maioria delas são crianças. As pessoas com deficiência estão em todos os lugares, mas, freqüentemente encontram-se excluídas de suas comunidades por barreiras físicas, políticas, culturais, sociais, econômicas e de atitude, entre outras. Com o advento da Convenção dos Direitos das Pessoas com deficiência, aprovada pela Organização das Nações Unidas, ONU, a deficiência e os cidadãos com deficiência passaram a ser formalmente considerados uma questão de Direitos Humanos. No "ciclo da invisibilidade", as pessoas com deficiência encontram-se excluídas, inclusive, das políticas públicas voltadas para os mais pobres, porque, com freqüência, os governos, as empresas e as organizações de cooperação internacional, buscam soluções para a pobreza e só depois para a deficiência.

No Manual sobre desenvolvimento inclusivo, RJ, Brasil: WVA Editora, 2005. O ciclo da invisibilidade obedece a seguinte lógica: as pessoas com deficiência não conseguem sair de casa e, portanto, não são vistas pela comunidade; Por não ser vista deixa de ser reconhecida como parte dela; Por não ser reconhecida como parte dela, os direitos e serviços, não é considerado um problema para a comunidade enfrentar e resolver; desta forma, sem acesso a serviços, não há como serem incluídas na sociedade; Uma vez não incluídas na sociedade, continuam sem identidade, alvo de freqüentes discriminações e maldades.

Além de todo o contexto, enfrenta-se no país uma crise de natureza estrutural. Uma crise nas finanças públicas, no modelo de gestão e no padrão de desenvolvimento. As crises produzem graves conseqüências na prestação de serviços públicos sociais, na infra-estrutura, na competitividade, na economia e no desempenho dos indicadores de qualidade Por outro lado o contexto socioeconômico, a situação política em que se encontra o país e a polarização ideológica cede lugar a um clima de discussão. Independente disso há um consenso social de que o momento é propicio para promover um pacto de todas as forças políticas e sociais em torno de uma agenda mínima de medidas convergentes que possam promover as mudanças necessárias, desenvolvendo no país um grande projeto de inclusão social.

Fundamentados no princípio de que o vínculo pobreza-deficiência é inquestionável, o enfoque do desenvolvimento inclusivo torna-se um instrumento valioso para elaboração e a implementação de políticas públicas de combate simultâneo à pobreza e à discriminação.

Nesta proposta de desenvolvimento inclusivo, as políticas públicas devem ser elaboradas de maneira transversal, sempre levando em consideração as pessoas e as suas peculiaridades. No intuito de que se minimize a distancia entre a teoria e a prática para consolidá-la. Nessa perspectiva, a inclusão social pode ser entendida como uma política, uma filosofia, uma ideologia que vem desenvolvendo-se no mundo em prol da melhoria da qualidade de vida de todos os seres humanos no planeta. Tem como objetivo favorecer o desenvolvimento da pessoa humana, independente das suas potencialidades ou dificuldades com acessibilidade na diversidade. A qual busca promover a integração das pessoas por meio da ação dinâmica da escola e da sociedade para que ocorra a transformação social.

O movimento mundial para incluir instiga todas as pessoas a olhar para há escola como uma instituição capaz de favorecer o desenvolvimento do processo inclusivo com eficácia. Dessa forma, reforça a idéia de que o exercício dos direitos das pessoas passa pela ampliação, pela adaptação dos tempos e dos espaços sociais. Pela possibilidade das pessoas falarem e agir por si mesmas, com independência e autonomia. Defender a sua opinião, aprender a escutar, a conhecer, a fazer, a conviver com o outro com respeito e compreensão. Sendo que este trabalho realizado de forma interdisciplinar e multidimensional pode ser percebido como uma mobilização pela humanização. Como uma sugestão para a inclusão de todos ao sistema, como um exercício democrático pela superação e pela emancipação do ser.

Constantemente, temos nos manifestado a favor da inclusão social, no intuito de mobilizar, sensibilizar e conscientizar a sociedade. Aos governos sobre os direitos fundamentais para garantir a cidadania plena, salientando os princípios que norteiam a inclusão social. O projeto é fruto dessas inquietações, pois tem como objetivo desenvolver a aprendizagem e a cidadania pró-ativa nos alunos. Utiliza a metodologia Recreação e Cidadania numa sucessão de temas ações e atividades educativas, conjuntamente com a Educação Fiscal numa proposta de educação emancipadora. Justifica-se pela ousadia, pela busca constante de informações e conhecimentos que são trabalhados por meio do diálogo e da problematização. Devido aos resultados significativos que apresenta com relação a aprendizagem, aos estímulos, a motivação e as oportunidades frente aos desafios enfrentados e principalmente por acreditar nas potencialidades dos seus alunos e os professores.

Em virtude disso, nessa pequena amostra de trabalho, percebe-se a importância do professor como um elemento mediador, fundamental no processo de ensino aprendizagem numa perspectiva inclusiva, pois o professor é capaz de instigar a aprendizagem e desmistificar muitas hipóteses levantadas. A grande maioria dos educadores concorda que a construção do conhecimento se dá de forma dinâmica e progressiva, ampliada a partir das experiências de vida e dos desafios intelectuais do aluno, mas é pela dinâmica do professor que este desenvolve habilidades, competências e leva a pessoa a sua integralidade como cidadão.

Nos meios educacionais a busca por novas metodologias e modos de avaliação é uma constante em função do processo inclusivo. A qual não se modificará por meio de leis e decretos, mas a partir da realidade social que se enfrenta e da ousadia do professor.

O processo de ensino aprendizagem representa o compromisso do professor em favorecer o desenvolvimento do aluno. Acompanhar o processo de aprendizagem, intervir, dialogar, problematizar a realidade com desafios, explicações e encaminhamentos pedagógicos. O processo avaliativo visa formar e emancipar o aluno para a cidadania pró-ativa. Manifesta-se de forma preventiva no sentido de que seja feita, uma atuação constante às potencialidades e dificuldades apresentadas pelos alunos. De forma que consiga conviver, adaptar-se ao meio e organizar a sua vida futura. Contempla a qualidade e a quantidade, favorecendo uma analise global do seu desenvolvimento.

1. O Projeto Recreação e Cidadania

O presente trabalho é uma experiência educativa que investiga as "Contribuições da Metodologia Recreação e Cidadania no processo de ensino aprendizagem" na Sala de Aula, nos Ambientes de Recreação e nas Oficinas de Sensibilização. A qual utiliza a Educação Fiscal como estratégia para chegar à integralidade do ser. Desenvolve-se com os (as) alunos (as) da 1ª a 9ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Edy Maia Bertoia, em Santa Maria, RS, numa Linha de Pesquisa em Políticas Públicas Educacionais.

Apresenta como eixo temático a Escola, o Estado e a Cidadania. Para realizar a pesquisa organizou-se um Programa de quatro anos abordando o saber e o saber ensinável, na área das Ciências Humanas, que prevê a Educação do Indivíduo e a sua Inclusão Social. No ano de 2004, trabalhou as questões referentes à Cidadania na perspectiva do Sistema e da Ordem. No ano de 2005 organizou um passeio pela Cidadania e pela Democracia acompanhadas pela Educação Fiscal e no ano de 2006 desenvolveu as questões relativas à Prefeitura, ao Banco, ao Empreendedor, salientando o relacionamento humano. No ano de 2007, abordou-se o cidadão no exercício efetivo de suas atribuições numa perspectiva inclusiva. Assim, além de resgatar a teoria e a prática das atividades anteriores, trabalhou-se com as primeiras noções sobre a redação oficial, as empresas e o projeto de vida.

O trabalho com a Recreação como metodologia para construir Cidadania, já se desenvolve na escola há quatro anos e justifica-se pelos estímulos, pelos motivadores e pelas oportunidades de ensino aprendizagem que proporcionou aos alunos e aos professores. O objetivo deste trabalho foi de despertar no aluno a Cidadania e o Programa da Educação Fiscal trouxe com ele o vínculo que faltava. O objeto do desejo, o foco da atenção e da concentração, "a moeda" e a oportunidade de aprender a lidar com o sistema. A partir deste programa se organizou um Planejamento Educativo para o desenvolvimento da cidadania e a Inclusão Social. De forma recreativa, associada ao calendário escolar e aos conteúdos concomitantemente. Provocou uma mudança de atitude na linguagem e no comportamento pelas dinâmicas promovidas independente das suas dificuldades de aprendizagem e adaptação social, pois cada um produziu de acordo com as suas potencialidades.

A Metodologia da Recreação e Cidadania requer um planejamento com a visão comprometida na educação integral do aluno. Que tenha metas e objetivos definidos de forma flexível. Organizado na forma de temas, ações e atividades educativas que contemplam um resultado esperado. Onde o aprender, o conhecer, o fazer e o conviver integram-se aos saberes que formam e emancipam o aluno. Contribuem para o exercício da cidadania pró-ativa, consciente, para a prática dos valores éticos, induzem a reflexão, a analise e a problematização de forma crítica. Nesse trabalho o professor atua como um mediador, instigando o aluno a iniciar-se no trabalho científico de forma recreativa.

A descobrir o problema, elaborar hipóteses, construir objetivos, buscar uma fundamentação teórica e criar alternativas para resolvê-los. A proposta pedagógica da escola onde se desenvolve o "Projeto Recreação e Cidadania" alicerça-se em 5 competências que favorecem o desenvolvimento integral da pessoa humana, que são: aprender a conhecer, a fazer, a conviver, a ser e a comunicar-se. A sua missão é trabalhar pela qualidade no processo de ensino aprendizagem e tem como visão a educação integral do aluno. Busca a satisfação da comunidade escolar com criatividade, liberdade e co-responsabilidade social no intuito de promover a aprendizagem e a inclusão social.

Aprender de forma recreativa provoca um desbloqueio emocional e ajuda a desenvolver as habilidades e as competências nos alunos, estimulando o desenvolvimento da sociabilidade. Recrear de forma sistematizada oportuniza ao aluno dialogar, elaborar e resolver os problemas. Vivenciar a experiência e a organizar-se, projetar e exercitar a sua vida futura, com mais tranqüilidade e segurança. Desta forma melhora consideravelmente o raciocínio lógico, instiga a pensar antes de agir, motiva os acordos e as parcerias, a tomar atitudes coerentes, de acordo com os objetivos propostos.

  1. A experiência: O que tem por trás do bolo?

No mês de junho realizou-se na escola uma Oficina de Sensibilização com os filmes: "A Cidadania e Documentos Fiscais" e o "Orçamento e a Aplicação de Recursos" com o objetivo de trabalhar o tema: "O Bolo". Após a escuta e a reflexão sobre os filmes se descobriu que tudo existe em função do ser humano, pois somos partes desse universo, dessa diversidade, que se encontra num processo de desenvolvimento e aprimoramento.

A educação contemporânea é percebida como um processo horizontal, que se dá ao longo de toda a vida. Dessa forma procura desenvolver as habilidades, no intuito de formar as competências e assim sucessivamente, para que os alunos possam exercitar a cidadania.

Assim, o desafio foi lançado com a seguinte pergunta:

- O que tem por trás do bolo?

- Impostos! Viu que eu sei Tia. Argumentou o menino. Feliz da vida, por conseguir elaborar a resposta, recebendo os cumprimentos dos colegas.

- Muito bem! Respondi, mas não é só isso.

  • O que tem a mais, por trás do bolo? Logo os elementos que compõem o bolo começaram a surgir. Dessa forma começou a nossa pesquisa e as grandes descobertas. Na aula seguinte, conforme o combinado se fez um bolo de caixinha no Ambiente de Recreação ou diga-se, na cozinha da escola.

Desta forma inter, transdiciplinar e multidimensional trabalhou-se a importância da leitura, da escrita e da reflexão para a ação e a transformação. A importância das receitas no seu contexto histórico. Os seus componentes, a composição química, para que serve e o modo de como fazer. As quais foram desenvolvidas posteriormente com maiores detalhes, de acordo com o interesse dos alunos na Sala de Aula pelos professores.

Na Matemática abordaram-se as medidas, as quantidades, as frações e as porcentagens aplicadas nas taxas dos impostos. A evolução do bolo foi levantada nas disciplinas de História e Geografia. O compartilhar nas aulas de Religião, os componentes químicos nas aulas de Ciências. A interação dos elementos nas atividades recreativas nas aulas de Educação Física. A tradução e a versão das receitas nas aulas de Inglês. A arte final, bem como as embalagens nas aulas de artes e informática educacional.

A análise do processo foi realizada nas aulas de Português, na qual fizeram muitas descobertas sobre o bolo. Na operacionalização da receita os ingredientes foram substituídos e o bolo se partiu. As hipóteses foram levantadas e argumentadas. O leite foi substituído pelo suco da laranja, ao invés de três ovos foram colocados apenas dois, o que resultou na falta de liga e houve um excesso de gordura de acordo com a receita. Em decorrência disso aprenderam a fazer uma Carta Comercial para comunicar-se com o fabricante e as demais pessoas sobre as devidas conclusões e sugestões. Tiveram acesso ao Código de Defesa do Consumidor, reconhecendo os seus direitos e exercitando a sua cidadania pró-ativa.

As Séries iniciais trabalham nessa mesma perspectiva de acordo com o potencial do aluno, com algumas palavras, frases, receitas e problemas. Descobriram que com apenas dois reais é possível fazer um bolo. Contribuir com os impostos e receber em troca benefícios sociais. Perceberam que se faz parte de um sistema, o qual pode ser melhorado de acordo com a nossa participação. A seqüência do trabalho foi acompanhada com jogos e brincadeiras no Ambiente de Recreação Informatizado e nas Oficinas de Sensibilização, destacando a importância da leitura, da escrita, da reflexão, do cálculo e da problematização para internalizar valores, descobrir o outro, a vocação profissional e dar início ao Projeto de Vida.

O sucesso deste trabalho confirma a relevância da Metodologia Recreação e Cidadania no processo de ensino aprendizagem. A necessidade de favorecer o desenvolvimento da cidadania pró-ativa, a importância da gestão do professor na sala de aula, na forma de estabelecer acordos e parcerias com os alunos por meio do exercício da Educação Fiscal.

Para desenvolver este trabalho foi preciso planejamento, muito esforço, dedicação e disciplina. Estímulos, motivação e um trabalho de equipe, sincronizando todos os envolvidos na busca de um resultado significativo, desmistificando muitas teorias. A dinâmica desenvolvida esteve fundamentada numa relação de afeto, cognição e prazer comprovando que é possível desenvolver a humanização com acessibilidade na diversidade numa perspectiva inclusiva.

O projeto apresentou uma proposta de educação emancipadora, integrando teoria e prática concomitantemente, associada aos seus interesses dos alunos. No entanto, a Escola cabe vislumbrar uma Cultura voltada ao exercício da Cidadania pró-ativa. Instigar o desenvolvimento de lideranças capazes de estimular, motivar e participar com espírito democrático, pois o aluno de hoje é o Gestor (a) do Estado do amanhã.

Era o que Paulo Freire (1971) queria pelo diálogo a busca da autonomia pelo conhecimento científico, técnico ou pelo experencial. Ao problematizar o conhecimento os alunos redescobriram a importância da escola e resgataram a confiança no professor. Puderam constatar que a aprendizagem na escola reflete a vida exige lá fora. A pesquisa revelou também que as dificuldades de aprendizagem e adaptação social não se encontravam apenas no aluno, mas no contexto. Os resultados foram surpreendentes, pois além de trazer a família de volta para a escola, nos descobrimos como seres humanos, capazes de nos emancipar.

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Lisete Maria Massulini Pigatto

lisetepigattoaid[arroba]yahoo.com.br

Lisete Maria Massulini Pigatto atua como Educadora Especial na Rede Estadual com Deficientes Visuais. Na Rede Municipal trabalha com apoio escolar. Psicanalista em Formação Humanista e Doutoranda em Ciências da Educação pela UTIC, Universidade Tecnológica Intercontinental, Paraguai, Pelo Acordo do Mercosul.

Agosto de 2007



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