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Aproveitando estas características muitos locais constituem como centros que atraem numerosos utilizadores que procuram solução para problemas respiratórios, gástricos, cutâneos entre outros, apenas um repouso.
Os rios constituem uma das fontes de obtenção da água doce. O abastecimento deste precioso líquido as populações, muitos lugares da terra, depende dos rios, quer através de captações directas, quer pela construção de barragens que permitem armazenar nas suas albufeiras formando reservatórios de água em grandes volumes. A irregularidade regime dos rios – variação média do caudal ao longo do ano, torna muitas vezes importante a construção de barragens para que este líquido não se esgote nas épocas mais secas do ano.
Além do abastecimento as populações, as águas dos rios e lagos são também para a irrigação das culturas, para a produção da energia hidroeléctrica e como vias de comunicação. Servem também grandemente como suporte a ecossistemas ricos, tanto na fauna como na flora, constituem um património natural que exige cuidados especiais no seu aproveitamento bem como na gestão das suas bacias hidrográficas.
As margens dos rios constituem, desde há muito, um dos focos mais atractivos para o povoamento humano, particularmente nas regiões com vastas planícies onde abunda terrenos férteis, água, solos e facilidade de comunicações.
As disponibilidades hidrográficas de um determinado local dependem em grande parte das quedas pluviométricas que se registam nas diversas regiões do planeta o que permite de certo modo o reforço do lenços da água na terra e um caudal regular ou permanente em certos rios, lagos e lagoas.
O balanço hídrico corresponde a diferença entre a precipitação e a evapotrasnpiração potencial. A quantidade máxima possível do vapor de água EP que seria libertado para a atmosfera se houvesse abastecimento ilimitado de água e que depende da temperatura, do vento, da natureza do solo ou da cobertura vegetal. Quando a precipitação ultrapassa a EP, a água infiltra-se no solo até este se saturar; quando o solo estiver saturado a precipitação excede o nível da EP vai sofrer escorrência e alimenta os cursos da água.
Diversas partes do planeta são notáveis diferentes características físicas dos rios. Quando o leito do rio é bastante inclinado e perigoso, podem surgir rápido curso do rio onde este corre, há maior velocidade da água entre blocos de rochas. Também em alguns troços do leito do rio pode apresentar desníveis abruptos e nesse caso a água desempenha-se em pequenas e grandes quedas da água o que se designa por cascatas e cataratas.
Algumas características porém, no curso médio o rio encontra-se na fase de maturidade a sua acção de desgaste é mais reduzida, predominando a acção de transporte dos materiais. As margens são menos abruptas do que na fase de juventude e os vales são em forma de V aberto. A parte final do curso do rio é caracterizada por um alargamento do leito e uma redução da velocidade das águas. Na fase de velhice predomina a acção de acumulação que origina a formação de planícies e aluviões (areias, argilas, lodos, limos e outros matérias depositados pelos rios). Vemos no entanto que estas características em muitos os casos favorecem nas condições da prática da agricultura tudo porque quando ocorre as cheias as águas espalham levando consigo diversos resíduos que fertilizam os solos.
Os recursos hídricos são renováveis. No entanto a sua disponibilidade encontra-se ameaçada em muitos locais da terra devido a contaminação da água resultante das quantidades físico-químicas ou biológicas da água devido a processos naturais ou a acção do homem.
No caso do uso doméstico as águas provenientes das habitações são estão carregadas de matérias orgânicas, produtos químicos e outras substâncias nocivas. Se estes chegarem aos cursos da água sem qualquer tratamento, a contaminação alastra nos rios, lagos e mares. Outra ameaça aos recursos hídricos está relacionada com o uso industrial. Os fluentes industriais têm de sofrer tratamentos ainda mais rigorosos, pois são piores que os materiais do uso doméstico.
Hoje em dia a água constitui um dos principais temas que preocupa a humanidade. Qualquer que seja a escala considerada, local, regional, nacional, continental ou mundial, a gestão dos recursos hídricos é um problema complexo, onde intervêm por um lado, factores como a qualidade de vida das populações e as actividades económicas que necessitam a água e, por outro a crescente escassez da água provoca tanto por razões humanas como associadas as alterações climáticas.
Deste modo, os países tentam estabelecer planos de gestão dos seus recursos hídricos, tal como foi assinada na cidade Iraniana de Ramsar, em 1971, a conversão sobre zonas húmidas ou a conservação e o uso adequado das zonas húmidas e dos seus recursos. Actualmente aderiram a esta convenção 150 países o que corresponde a 1675 sítios classificados como zonas húmidas.
Face a escassez do recurso água os países procuram avaliar as necessidades para os diferentes usos e as disponibilidades hídricas existentes.
Águas salgadas
São localizadas em oceanos e mares é aí onde abunda grandes quantidades e variedades espécies de pescados que muito serve para o consumo humano e outros fins. Os oceanos desde as civilizações antigas, contribuíram na navegação, permitindo assim o contacto de diversos povos dos diferentes continentes para as trocas comerciais, culturais, etc.
Exploração dos recursos marinhos – a pesca
Entre os recursos oceânicos o alimento propiciado pela pesca é um dos mais valiosos por aquilo que contribui para a nossa alimentação.
A abundância de peixe nos oceanos é muito variável e depende de uma série de factores, entre os quais se destacam, a temperatura, a salinidade, a radiação solar recebida e a riqueza em oxigénio. Estas características, por sua vez, estão relacionadas com a acção das correntes marítimas e com a maior ou menor extensão das plataformas continentais.
"Geografia dos continentes Alves da Cunha, Murillo, geografia Geral e do Brasil 2, Francisco Alves editora Rio de Janeiro.
Tipos de pesca
A pesca é uma actividade económica muita antiga e inesgotável. Até meados do século XX, a pesca era nitidamente uma actividade de características tradicionais, com capturas limitadas e sem provocar grandes desequilíbrios nas reservas piscícolas mundiais. Praticada com técnicas artesanais e com numerosas mão-de-obra era especialmente importante para as populações do litoral das zonas mais ricas em peixe.
O desenvolvimento tecnológico aplicado no sector e a crescente procura de peixe no mercado mundial introduziram factores de desequilíbrios que levaram a uma grande redução de stocks em muitas zonas oceânicas. A pesca passou a ser uma actividade de características industriais, com muitos navios a operar como autenticas fábricas, ao mesmo tempo que capturam o pescado, utilizam meios modernos de detecção.
A chegada aos oceanos da carga poluente tão elevada proveniente dos rios, tem efeitos nocivos sobre os ecossistemas litorais e marinhos.
As áreas litorais, particularmente as mais densamente povoadas e industrializadas situadas junto a foz dos rios altamente poluídos, são as mais afectadas. Muitas zonas húmidas na parte terminal de planície bem como os mangais – formações vegetais típicas das regiões litorais inter-tropicais e que se distribuem pelas zonas entre marés constituem do ponto de vista ecológico a áreas em grande risco, dada a crescente concentração de poluentes nas águas dos mares e dos rios.
Todos estes problemas de poluição vão igualmente afectar os recursos piscícolas, não só em termos de quantidades mais também de qualidade do pescado, pois os poluentes entram nas respectivas cadeias alimentares.
Medidas de combate a degradação ambiental dos oceanos
Não é possível obter bons resultados se apenas uns países tiverem leis de protecção muito rigorosas, enquanto outros nem as têm, nem as cumpre. Por esse motivo as Nações Unidas aprovaram a convenção sobre a lei do mar, com objectivo de estabelecer um conjunto de regras que vão desde a delimitação das águas territoriais e zonas económicas exclusivas até as responsabilidades ambientais dos países na presença dos oceanos.
No entanto, as medidas de protecção dos oceanos não se podem restringir aos próprios oceanos pois, as suas maiores ameaças provêm dos continentes. Por este motivo as medidas de protecção devem incluir uma redução e controlo mais eficaz das cargas poluentes lançadas no mar, diminuindo pelo menos a sua peirigosidade para os ecossistemas marinhos.
Alves da Cunha, Murillo, geografia Geral e do Brasil 2, Francisco Alves editora Rio de Janeiro.
Antunes, João Geografia 9, Plátano editora. Lisboa, 1997.
COLE, John e COLE, Francis, A Geography of the European Union, 2ª Edição, Routledje, Londres, 1997.
MOTA, Raquel e ATANÁSIO, João, Geo Sete, Geografia 7º Ano, Plátano Editora. Lisboa, 1998.
Geografia de los Continentes. Editora Pueblo y Educacion. Playa, Ciudad de Hebana, 1989.
Autor:
Faustino Correia
faustinocorreia[arroba]yahoo.com.br
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