O sistema da economicidade sob a ótica do neopatrimonialismo

Enviado por Werno Herckert


  1. Economicidade e liquidez
  2. Economicidade e resultabilidade
  3. O fenômeno ambiental endógeno e a economicidade
  4. Fenômeno ambiental exógeno e a economicidade
  5. Balanço social e a economicidade
  6. Bibliografia

A célula social quando é constituída é para se perpetuar no tempo e prosperar. Isto é o normal. Ela nasce para viver e sobreviver como as espécies na Biologia. O normal da espécie é sobreviver com o passar dos anos. Assim, também, o normal na célula social é a sobrevivência na temporalidade. Assim deveria ocorrer com a riqueza da célula social, mas, não é isso que se verifica na maioria das empresas.

Se formos fazer uma pesquisa vamos encontrar dados assustadores e decepcionantes, pois, 80% das microempresas morrem no primeiro ano de existência. As empresas chamadas familiares chegam na segunda ou terceira geração e desaparecem. As de porte maior fundem-se com outras organizações. São poucas as que sobrevivem e tem vida longa. Para que isso ocorra é necessário que tenha vitalidade patrimonial.

ECONOMICIDADE E LIQUIDEZ

A economicidade é o sistema da vitalidade da riqueza e que garante a sobrevivência do patrimônio enquanto que liquidez é o sistema do pagamento eficaz dos compromissos da riqueza célula social com terceiros.

Há uma interação constante entre estes dois sistemas com os demais.

Quando há liquidez eficaz, onde os pagamentos são feitos em dia, se exerce a economicidade. Esse deve ser o objetivo de toda célula social seja ela lucrativa ou não. A economicidade será comprometida quando há disfunção do sistema da liquidez. Por disfunção entendemos desvio de dinheiro para assuntos particulares ou investimentos que comprometem a liquidez.

ECONOMICIDADE E RESULTABILIDADE

A economicidade depende da eficácia da liquidez e, também, depende do exercício, eficaz, do sistema da resultabilidade. Há uma interação constante entre ambos.

Quando a dinâmica patrimonial apresenta rédito positivo se exerce a economicidade.

Há casos em que se vendem meios patrimoniais com prejuízo para atrair o cliente para que leve outras mercadorias e para aumentar a clientela. Este prejuízo será compensado com venda de outros meios patrimoniais. É o caso das promoções principalmente em supermercados. Neste caso o rédito negativo de um ou mais meios patrimoniais não afetará a economicidade da célula social por maior giro de outras mercadorias e aumento de clientela. Nos ensina Sá (2000), o paradoxo de perda eficaz é, portanto, dependente da ocorrência de resultado futuro, ou seja a perda só se comprovará eficaz se e somente se resultar em elemento futuro que venha a representar um acréscimo de valor na empresa e que possa, não só anular a redução momentânea, mas, superá-la.

A perda momentânea com aumento de clientela se compensará no futuro com prosperidade. A clientela é um bem imaterial que não se registra contabilmente, no momento, mas é um valor patrimonial.

Na dinâmica do meio patrimonial o natural é que o mesmo apresente resultado, por pequeno que seja, para a sanidade da riqueza. A saúde do patrimônio deve ser um dos objetivos básicos da atividade da liderança e do pessoal.


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